No mundo moderno, a atualização é veloz e não dá para perder tempo cuidando de machucadinhos adquiridos no caminho. Não dá, para ser muito mimimi…
Caiu? Levanta, sacode a poeira e segue o jogo. Esse negócio do cuidado, da pausa e do tempo de todas as coisas não cai bem em um mundo virtual, completamente desconectado dos ritmos da natureza.
Perdemos o contato com quem produz o que consumimos e com isso o sentido fica perdido, recheado de significados o consumo passa ser o desejo de preencher o vazio da desconexão, o autoempoderamento, o conforto, o privilégio.
Assim emerge o mundo líquido, no qual tudo é passageiro, mutável e impermanente, mas não porque realmente é impermanente, mas pela fome de consumo, da velocidade, do mais e mais para cobrir a gigantesca fragmentação entre sentido e significado.
No desespero e afogamento da adaptação, afinal adaptação é um processo, nos agarramos a frases motivacionais e empurrões para seguirmos mesmo bugados.
O erro desta frase está na dedução de que este é um sinal para ir de qualquer jeito. Muitas vezes, é difícil entender como pudemos nos fazer tão do avesso assim, que caldo cultural nos fez enxergar as coisas tão cheias de significados e vazias de sentido.
O vai com bug mesmo não é ir bugado, mas antes poder atravessar os desafios ainda que com desconforto, com limitações, mas sem perder o contato consigo mesmo. Não é de qualquer jeito, é com atenção.
Mas como? Ora praticando…
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