É certo que um dos aspectos mais desafiadores quando falamos do perdão reside na disposição de conceder a alguém o perdão unilateral.
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Isto acontece quando somos instados a perdoar aquele que rompeu conosco, deixando em nosso caminho marcas de sofrimento, desprezo e dor. Por inúmeras razões já não mais existe contato ou qualquer possibilidade de diálogo. Os canais de aproximação foram completamente fechados.
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É neste cenário que podemos e devemos praticar o perdão, ainda que o outro, quem sabe, jamais tome conhecimento de nossa decisão. Até mesmo a despeito do reconhecimento dos erros que foram praticados contra nós, somos impulsionados pela misericórdia e pelo amor.
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E assim, experimentamos alívio permanente e disposição para seguir adiante. De certo modo, liberamos o outro e a nós mesmos de um fardo doloroso de carregar.
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