Nesta semana, a insustentável leveza de quem é eleito por exclusão. Falamos sobre Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, a partir da famosa perspectiva da expectativa versus realidade.
Os números não mentem, Eduardo leite foi eleito por eleitores da esquerda. No primeiro turno, Onyx Lorenzoni (PL) foi o mais votado e a diferença de Leite (PSDB), o segundo colocado, para Edegar Pretto (PT), que ficou em terceiro lugar, foi de 2.441 votos. Ao vencer as eleições no segundo turno, Leite fez quase 2 milhões de votos a mais. A vantagem do tucano superou os 385,7 mil votos que Lorenzoni tinha de sobra.
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Ou seja, Eduardo Leite precisava dos votos de Edegar Pretto e levou os votos do petista
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Ele foi eleito com o voto de confiança, mas também foi eleito pelo voto de exclusão. Mas por que estamos falando disso agora? Nos últimos tempos, algumas decisões de Eduardo Leite vão na direção contrária do que os eleitores da esquerda esperariam. Venda da Corsan, alterações no Ipergs e, agora, mais recentemente, a decisão de manter as 18 escolas cívico-militares do Estado são bons exemplos disso.
Leite está traindo quem o elegeu? Ele deve lealdade aos eleitores da esquerda? Ou não, eles conheciam o terreno em que estavam pisando? Ideologia importa?
Apresentação de Geórgia Santos e participação de Igor Natusch e Marcelo Nepomuceno – e Flávia Cunha na Palavra da Salvação.
Foto: Reprodução / Twitter RBSTV