Nos últimos meses, o Governador Eduardo Leite pontuou a intenção de iniciar o processo de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). Desde então tem se discutido de forma mais intensa quais seriam as vantagens e desvantagens. O governador durante a campanha, em 2018, afirmou que não privatizaria a Corsan, assim como outras estatais.
Neste episódio do BOCA Jornalismo, Paula e Letícia conversam com Rogério Ferraz, Secretário de Divulgação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIÁGUA), que trouxe as consequências da privatização.
Atualmente a Corsan atende 317 municípios do estado. São cerca de 6 milhões de pessoas abastecidas pela companhia. O abastecimento e tratamento da água acontece de forma igualitária, ou seja, municípios maiores conseguem assegurar que as pequenas cidades também sejam atendidas sem que haja alteração nas tarifas.
O programa debateu questões sobre a importância do saneamento básico, principalmente no contexto da pandemia. Também foi abordado o fato do saneamento básico estar previsto na Constituição Federal e ser um direito de todo cidadão, além de ser um serviço vinculado ao Sistema Único de Saúde, o SUS.