Em meio às celebrações do Dia da Consciência Negra, a jornalista Mona Dorf discute os desafios da diversidade e inclusão no Brasil, com lideranças da área.
Entre os convidados reunidos em um painel no evento Febraban Tech, estavam algumas celebridades na promoção da agenda ESG. Entre eles, Preto Zezé, da Central Única das Favelas (CUFA), para quem o mercado ainda não percebeu o potencial econômico das comunidades excluídas. “Nesses ambientes se produz mais de R$ 200 bilhões em poder de consumo, comparável ao PIB do Paraguai e Bolívia”, reforça.
Edu Lyra, da ONG Gerando Falcões, destaca o número crescente de favelas, que chegou a 14 mil pelo país. “Se fosse uma franquia, seria maior do que Burguer King, Correio e McDonald juntas”, argumenta o ativista.
Segundo Glaucimar Peticov, uma das pioneiras da agenda ESG no mundo corporativo, cabe às empresas trazer, para a economia e sociedade, esse pessoal que está à margem. “Não se trata de assistencialismo, mas de sobrevivência dos negócios”, conclui a especialista.