O contexto desta passagem discorre a partir da indignação dos judeus e de autoridades que não concordam com a cura que Jesus operou no cego de nascença no sábado. Devido a religiosidade,  eles não conseguiam enxergar em Jesus o próprio Deus, mas Jesus relata de diversas formas a evidência de que Ele é o verdadeiro Pastor das ovelhas,  o Senhor dos senhores, encarnado, o Messias que os judeus aguardavam, conforme a profecia de Moisés. 

Jesus se encontrava ali na Festa da Dedicação, em Jerusalém,  quando os judeus celebravam a recuperação e purificação do templo. Aqueles judeus interrogavam Jesus, mas não o identificavam como Cristo porque não criam Nele. Ainda que Ele mostrasse seus sinais em forma de vários milagres, os judeus não acreditavam que Ele era Deus. Jesus então diz que o fato de eles não creem Nele mostra que eles não são as ovelhas Dele, pois se fossem, creriam Nele apenas ao ouvirem Sua voz.

Por onde andava, Jesus falava quem Ele era e seus atos na prática confirmava seus discursos, porém aquele povo era cego espiritualmente e não conseguiam entender quem Ele era. O discurso de Jesus era o mesmo, mas uns o julgavam como endemoninhado,  outros como louco, mas alguns criam Nele.

Os judeus pegaram pedras para atirar em Jesus, o julgavam como pecador por cometer blasfêmias,  o julgavam por sua aparência simples, mas Jesus os responde com a própria Palavra, remetendo ao Salmos 82.6, tentando fazê-los entender que Ele era vindo do Deus Altíssimo. Ainda assim, tentaram prendê-lo, então Jesus saiu do meio Deles. 

No ambiente do templo, diante das autoridades da lei, Jesus não foi bem recebido, mas Jesus indo para o outro lado do Jordão,  muitas pessoas se lembravam das palavras de João a respeito de Jesus e viam que era tudo verdade, e naquele local criam em Jesus e O aceitavam como salvador.