S4 E68 - Ensaio sobre ano novo, vida nova
JAN 05, 2022
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Em algum momento, todos nós questionamos a realidade, não? Ou até acreditamos que precisamos e podemos mudá-la.

Qual a diferença entre o amanhecer de todos os dias e o amanhecer de primeiro de janeiro?

Muitas respostas são possíveis para isso e provavelmente várias delas são a sua resposta e, indubitavelmente, a mais assertiva, seria depende. Depende de onde você vai colocar o seu ponto de referência, na religião, na cultura familiar, cultura do seu país ou no que isso significa?

E independente de qualquer coisa, é o início de um novo ciclo que estabelecemos que começa quando completamos mais um giro completo ao redor do sol. E acontece no momento em que vemos aquela estrela naquela determinada posição e ângulo, acompanhada da bússula que indica o norte.

O Norte que tanto miramos. o Norte de ser melhor, de ser mais, de ter mais paz, harmonia, equilíbrio, tranquilidade, de poder olhar para o céu das estrelas sintéticas dos fogos de artifícios. De ter o tempo tão raro de abraçar o ente querido, de olhar nos olhos e se permitir naquele momento, se conectar e desejar coisas boas. Momento de esquecer as diferenças e perdoar, ao menos por este ínfimo instante em que a Terra gira e nos deixa de cara com o bom e velho começo, futuro de mais 365 dias à nossa frente. Momento em que nos permitimos sonhar que muita coisa será diferente. Momento em que nos damos conta de nossa conexão com toda a grandiosidade do tempo, da esperança e dos bons ventos que sopram dentro de nós.

Isso é chamada de cultura, a passagem não genética e não genômica de comportamento para as gerações. E não podemos falar sobre comportamento se não entendermos a biologia do nosso melhor e nosso pior. E o mais incrível disso é que sem a cultura não poderíamos discutir a biologia da própria cultura…

O conhecimento de que a Terra gira em torno do Sol em uma velocidade constante de aproximadamente 108 mil km/h para cumprir os 940 milhões de km por ano. Mas não para por aí, porque se a terra não girasse em torno de si mesma com a velocidade de 1.7milkm/hora na região do equador, diminuindo a medida em que vamos chegando na periferia da esfera planetária, não existira o dia e a noite, provavelmente não haveria vida no Planeta. Então, o que comemoramos a meia noite de 31 de Dezembro é que o planeta percorreu 940 milhões de km e voltou a estar no ponto zero para iniciar mais uma jornada de 940 milhões de km, isso significa 2.57 milhões de km/dia.

Não é à toa que a vida passa em um piscar de olhos. Deve ser por isso que a vida passa em um piscar de olhos… Olha isso, você acabou de completar 940 km pelo Universo, o que você conheceu, focou?

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