Quando o povo ainda no deserto pecou, Moisés providenciou um atalho para o perdão. Os feridos deviam olhar para Neustã (Números 21.4-9), uma escultura em forma de serpente. Quem a contemplasse ficaria curado. Foi só um meio de comunicação. No entanto, o povo se apegou à escultura. Durante os séculos seguintes, o povo a reverenciou, queimando-lhe incenso, até que Ezequias a destruísse completamente. A presença de Neustã entre o povo demonstra a capacidade de as pessoas crerem em qualquer coisa, até mesmo numa haste de bronze. A presença de Neustã entre o povo demonstra como as pessoas são capazes de transformar experiências boas em experiências definitivas. Foi bom olhar para a escultura no passado. Deve ser bom olhar ainda hoje e por isso se tornaram escravos da idolatria. Como os israelitas, podemos também crer em qualquer coisa que nos digam, a menos que estejamos firmados na Palavra de Deus. Como os israelitas, podemos também viver do passado, achando que nossas experiências de ontem podem nos alimentar hoje. Como os israelitas, podemos também tentar domesticar Deus, para que ele aja da maneira que nós queremos ou determinamos. Gostamos de deuses quando podemos adorar somente ao único Deus. Qualquer coisa, experiência ou pessoa que faça olhar para ela e não para Deus, é Neustã. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia