Nossa vida tem dois tempos. O primeiro dura o tempo dos nossos dias sobre a terra. Não sabemos quando esse tempo terminará. Para uns, esses 45 minutos (como num jogo de futebol) pode significar poucos anos; para outros, muitos. De qualquer modo, mesmo quem vive muito vive pouco. O que são 90 anos comparados à eternidade? O segundo tempo é a eternidade, um tempo que não tem fim; é para sempre. Estamos, pois, no primeiro tempo, um tempo passageiro. O apóstolo Pedro nos lembra que é um tempo em que devemos levar Deus a sério, atentos aos mandamentos dele para uma vida íntegra e firmes nas nossas orações (1Pedro 1.17). Essa percepção da brevidade da vida nos leva a ter uma atitude humilde diante das pessoas. Somos todos iguais porque todos morreremos. Por que iríamos nos portar de maneira arrogante? A brevidade da vida nos conclama a fazer benfeito o que temos para fazer, sem deixar para amanhã. A brevidade da vida nos estimula a firmar bons relacionamentos, desfrutando os momentos de alegria uns com os outros. A brevidade da vida nos ensina a como olhar para o dinheiro. Quando morrermos ele ficará. Talvez fique para os nossos herdeiros, alguns que sequer saberão como o ganhamos. A brevidade da vida nos deve levar desejar a vida futura, no tempo em que Deus assim decidir, vida futura na plena presença dele. Jesus Cristo veio para nos garantir agora a certeza dessa vida no futuro (João 14.2). AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia