

As palavras de Capicua no canto dela, num disco que une duas metades e que reforça a liberdade de tantas mulheres. Um disco de opostos e de tantas coisas novas que não cabiam no fado... até agora.


50 Cravos é o nome da sua nova exposição, no Museu do Aljube. Generoso, otimista, magnético e com um humor particular, é designer de formação, ilustrador e, em 2019, ilustrou o seu primeiro livro, a que somou já outros 12.


É jornalista de formação, tendo passado pelo Blitz ou pela Time Out, por exemplo. É também guionista e autora, mas ultimamente ouvimo-la mais como radialista, função que até lhe proporcionou a experiência de pisar um palco.


Fundou vários jornais, dirigiu a RTP, o Instituto Português de Cinema e foi administrador da EGEAC. Hoje, sonha com a edição de um livro de fotografias suas e é com cultura e boas conversas que passa os seus melhores dias.


Muitos anos de rádio, outros tantos de televisão. A fazer 60 anos, o apresentador diz estar num momento feliz, otimista com a vida. Culto, sensível e com um humor único, é o amigo com quem se pode contar.


É diretora criativa da agência de publicidade que colocou na rua a campanha que mais deu que falar nos últimos tempos. Adora o seu trabalho e entende que todas as mulheres que o queiram devem ter a possibilidade de alcançar lugares preponderantes nas agências. É também presidente do Clube da Criatividade de Portugal e defende que a criatividade vai muito para além das ideias, é um trabalho de equipa que deve ser valorizado em todas as etapas.


Aos 13 anos, venceu a Grande Noite do Fado. Amália é a sua referência maior. Só canta as palavras em que acredita. Orgulha-se do seu bairro, Chelas, e tem o fado na voz, que hoje espalha pelo mundo.


É cantora - não fadista. "Mãe", o seu álbum mais recente, reúne nomes maiores da poesia e tem-na levado pelo mundo para espalhar as palavras que tantos não entendem, mas sentem. Porque é na música que gosta de viver.


A sua história confunde-se com a natureza. Gosta de viajar para longe das cidades. A sua paixão são os animais. É uma cientista numa família de artistas. Ensina entomologia. E traz-nos as suas expedições.


Radialista convicto e apaixonado, é movido pela curiosidade e pela disponibilidade para ser surpreendido. O seu posto de observação privilegiado é o banco de jardim, onde capta a linguagem poética do mundo para depois o transmitir, através da voz.


Foi jornalista, quis ser documentarista e hoje é a cara d'A Vida Portuguesa. Lamenta a gentrificação de Lisboa, o desaparecimento de lugares icónicos e da tradição que faz do país o que ele é.


Aos 11 anos, quis ser poeta. Hoje, é jornalista. Escreve também poemas, contos, argumentos, peças de teatro. Há sempre humor e ironia na sua escrita. Viveu alguns anos em Londres e diz que foi lá que aprendeu a amar melhor.


Aos 25 anos, descobria a paixão pelo futebol. Viria a trocar a vertigem do jornalismo pela adrenalina do desporto, quando se tornou treinadora. Natural de S. Miguel, a leitura e a natureza são os seus lugares de eleição.


A rádio é-lhe desde sempre natural, porque foi lá que cresceu a ver o pai trabalhar. É radialista, curador e DJ. Fundou a rádio online Futura e a música faz parte da sua missão: descobre bandas e divulga-as.


Dirige a Fundação Saramago e vem ao Fala com Ela lembrar a vida com o escritor, os dias em Lanzarote, a decisão de ficar em Lisboa.


Psiquiatra e escritor, traz consigo Luísa e João, o casal do seu novo livro, "Para tão curtos amores, tão longa vida". A infidelidade, o casamento e as relações monogâmicas, que podiam ser as de cada um de nós.


É ator, encenador e alguns até o consideram comediante, por convocar sem esforço o riso nos outros. Descobriu um hobby recente: os catos, a que dedica muito do seu tempo fora do trabalho. E diz que isso o tornou uma pessoa mais aberta e disponível para os outros.


Uma punk em tailleur, uma conservadora em cabedal. Com António Sérgio, juntava as palavras à música, com alguma rebeldia, mudando a forma como se ouvia rádio. E, entre ambos, amor e rock 'n roll como pano de fundo, sempre.


Descobriu que o seu futuro seria a música ainda na adolescência, quando fundou os The Gift. Compõe obsessivamente, num processo altruísta e solitário. Mas tem um lado de humor apurado, presente nos encontros de amigos.


"Piano para Piano" é o novo álbum do músico, em diálogo com a sua filha Rosa. Uma reunião de família e de amigos em formato musical, que descobrimos nesta conversa onde também recordamos o seu percurso.


Mudou inúmeras vidas através da música. Foi um piano que mudou a sua. De espírito livre, mas recatado, fez parte de várias bandas e produz o trabalho de tantos outros músicos. Edita agora Vitral Submerso, o seu novo álbum a solo.


É o novo diretor do Teatro S. Luiz, em Lisboa, também ator e encenador. Gosta da mesa farta de ideias, de conversa e de riso, mas sobretudo de amigos. E sublinha que o humor é essencial à vida.


Dedica a sua vida ao som e ao silêncio, explora-os. É investigadora, curadora e realizadora. Também fundadora e diretora do Festival Lisboa Soa. Mas que lugar ocupam eles, o som e o silêncio, e como influenciam as nossas vidas?


Diplomata, discreta e reservada, é economista e atualmente Coordenadora do Bloco de Esquerda. Uma mulher sem hesitações, atenta aos problemas do país, é sobretudo combativa. Mariana Mortágua, esta semana, no Fala Com Ela.


Esta semana, recebemos a cantora moçambicana, cuja vida mudou em 2010, quando trocou engenharia pela música. Mãe de quatro filhas, mulher de fé e de família, uma força da natureza, é na música que encontra a comunhão entre a paixão e combate pelas suas lutas, o racismo ou a discriminação, por exemplo, através das palavras.


Esteve anos anos em cena, em Lisboa, a dar-nos coisas e momentos maravilhosos. Agora, vai em digressão pelo país para uma última temporada. Mas há novos projetos a caminho, que o levam inclusive até o seu sonho de criança: cantar.


Diretora e gestora de comunicação no meio musical, divide-se entre a família, vida pessoal e profissional. Confessa que o prazer que a música lhe dá a fez muitas vezes misturar os dois mundos. E terão hoje as mulheres uma voz mais audível neste meio?


"A Arte é o veículo que nos transporta na descoberta de lugares que por vezes nem sabemos que temos dentro de nós" palavras do Pensador, Filosofo, Ensaísta e Curador. Comissário do Plano Nacional das Artes desde fev. 2019.


Muitas mulheres portuguesas vivem em Ana: mãe, amante, cuidadora incansável, personagem do filme Légua, Ana é Carla Maciel, nascida no Porto. Actriz aos 20 anos e quase outros 20 continua entre o cinema, a televisão e o teatro.


Estarão as cidades a ser esvaziadas de rotinas e rostos, cedendo ao ócio (e ao negócio) do turismo, afastando o trabalho e os locais? Como é que a arquitetura serve hoje esses lugares que perdem o cariz social e humano?