

Flávia Oliveira destaca que, nos últimos cinco carnavais, três títulos foram para escolas de fora da capital: Viradouro e Grande Rio. São agremiações que, ao lado da Imperatriz, passaram por crises agudas, mas conseguiram se reestruturar e voltar ao destaque. 'Isso mostra um empenho e uma dedicação em transformar essa experiência do rebaixamento numa reorganização, que também envolve dinheiro', comenta.


Flávia Oliveira destaca as apresentações que trouxeram um forte tom político, com recados importantes para a sociedade. Elas retrataram a situação dos indígenas (Salgueiro), das mães (Portela) e dos negros (Tuiuti) e emocionaram o público.


Flávia Oliveira mostra que movimento no aeroporto internacional do Rio nesse Carnaval é 78% maior do que o visto na festa de 2023. Nos últimos meses, autoridades do governo federal e do Rio adotaram medidas para retomar o protagonismo do terminal. No entanto, comentarista pontua que ainda há muito a ser feito.


Campanhas da Prefeitura do Rio e de outras entidades buscam conscientizar a população para denunciar a exploração sexual de crianças e adolescentes e o trabalho infantil. O Carnaval se torna um período de mais riscos devido à presença de turistas na cidade e à movimentação econômica mais pujante dos mais variados setores. Além disso, as aglomerações aumentam a preocupação de desaparecimento dos menores de idade.


Flávia Oliveira comenta caso do jovem Matheus Henrique, atleta de remo do Vasco, apreendido injustamente junto com outros menores no ônibus 472 e apontado como suspeito de furtar um celular. A comentarista aponta para o racismo embutido nas averiguações preventivas: 'Todos os adolescentes com cabelos loiros foram levados. Mas não loiros com a pele clara. Eles tinham cabelos pintado de loiro', ironiza.


Flávia Oliveira destaca o rápido e efetivo papel da sociedade civil no suporte a quem enfrenta perdas por causa das enchentes. Um cenário oposto às falhas do setor público, que muitas vezes se mostra insensível às demandas urgentes. O papo conta com a participação de Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades.


Flávia Oliveira comenta a extorsão de bandidos contra empreiteira responsável pelas obras do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio, e pontua que o problema é muito mais amplo. 'A extorsão chegou às obras públicas, mas o pedágio sobre atividades produtivas é antigo', afirma. A comentarista se refere ao achaque empreendido há anos por milicianos, e mais recentemente também por traficantes de drogas, aos pequenos comerciantes de favelas.


Espaço cultural reformado, no Centro do Rio, recebe o nome da grande atriz Léa Garcia, que morreu no ano passado. Como primeiro espetáculo desse retorno, a partir de quinta (11), está a aclamada peça 'Macacos' - com texto, direção e atuação do vencedor do Prêmio Shell, Clayton Nascimento.


Flávia Oliveira presta homenagem ao Quinho do Salgueiro, ícone do carnaval carioca, que morreu na noite desta quarta-feira. Ele enfrentava um câncer de próstata. A comentarista também fala do início dos ensaios técnicos das escolas de samba no Sambódromo.


Reajuste do táxi, volta do imposto sobre o diesel e o gás, IPVA, IPTU, material escolar... é importante o carioca se planejar para não começar o ano com o orçamento apertado. Ou pior: endividado.


Flávia Oliveira traz um recorte para o Rio dos dados do IPCA-15 - a prévia da inflação oficial - divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. No ano, o aumento de preços no estado foi um pouco menor do visto no país. Mas vários alimentos encareceram nesta reta final de 2023, como o arroz, o feijão e as hortaliças. Por outro lado, a carne ficou mais em conta.


Flávia Oliveira critica episódios de agressões cometidas por moradores de Copacabana que, diante do aumento da violência no bairro, se sentiram motivados a agir por conta própria contra a criminalidade. 'Coação e domínios territoriais são a gênese de grupos milicianos, e isso tem que ser abortado na origem', afirma. A comentarista também traz dados que mostram que a insegurança não se restringe ao bairro da Zona Sul.


Flávia Oliveira fala sobre o lançamento do projeto Mirante, fruto de parceria entre a Defensoria Pública e o grupo Geni, da Uff. A intenção é contribuir com a busca por justiça em casos impunes - entre eles, o das primas Emily e Rebecca, mortas em Duque de Caxias há três anos.


Flávia Oliveira detalha eventos que celebram o gênero musical que é a marca do Rio de Janeiro. Entre eles, o já tradicional Trem do Samba. Como nota triste, a despedida a uma personalidade da Mangueira, Serginho do Pandeiro, que morreu nesta quinta-feira.


Para Flávia Oliveira, governador Cláudio Castro 'em alguma medida, se rende às opiniões de muita gente especializada que entende de segurança pública'. A comentarista destaca também a importância do papel da corregedoria para valorizar profissionais decentes. No entanto, ela pontua a motivação política que está por trás do 'timing' da medida: uma aproximação do governador com a família Bolsonaro.


Flávia Oliveira analisa discurso do prefeito do Rio, que foi às redes sociais nesta semana para defender a internação involuntária de dependentes químicos: 'Ele adota expressão da moral conservadora, com intenção de varrer das vistas públicas a população em situação de rua', critica. Outro assunto da coluna foi a revitalização do Cais do Valongo - que foi o principal local de desembarque de pessoas escravizadas na cidade.


Flávia Oliveira apresenta dados de um levantamento da prefeitura com o comparativo entre os anos de 2023 e 2022. A comentarista, no entanto, faz uma ressalva: a situação dos negros no mercado de trabalho está longe de ser confortável. Eles foram os mais afetados durante a pandemia, ainda representam a maioria dos desempregados e possuem salários mais baixos.


Flávia Oliveira comenta estudo da Rede de Observatórios da Segurança que aponta que uma pessoa negra foi morta por intervenção policial a cada 4 horas, em oito estados. Nesta edição, a comentarista também discute os impactos positivos dos shows da cantora Taylor Swift na economia do Rio e as repercussões da polêmica mudança do feriado da Consciência Negra em Seropédica.


O prefeito da cidade fluminense, professor Lucas, antecipou o feriado do dia 20 (segunda) para o dia 16 (quinta), além de decretar ponto facultativo no dia 17. 'Não se trata de um feriado banal que pode ser movido a bel-prazer', critica Flávia Oliveira. A comentarista explica a importância histórica do 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares. 'É data de celebração, exaltação e reflexão sobre a luta do povo preto pela liberdade e por direitos'.


Flávia Oliveira comenta pesquisa da Casa Fluminense que mostra que grande parte das cidades da Região Metropolitana do Rio não está preparada - e sequer estão se preparando - para as mudanças climáticas. Pior ainda: os debates focam a ocorrência de chuvas e enchentes, mas esquecem do impacto do aumento das temperaturas na rotina da população.


Estudantes tiveram que dissertar sobre os 'desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher'. Flávia Oliveira salienta que estado do Rio tem população formada majoritariamente por mulheres e por um grande contingente de idosos, o que faz com que essa discussão tenha uma especial relevância: 'mulheres adultas estão herdando, além das atribuições com os filhos, os cuidados com as pessoas idosas'. A comentarista explica os impactos que isso gera na inserção das mulheres no mercado de trabalho e os impactos no bem-estar.


Flávia Oliveira joga luz sobre o Dossiê Mulher, do Instituto de Segurança Pública (ISP). Os dados mostram que, a cada hora, 14 mulheres são vítimas de algum tipo de violência no Rio. O feminicídio atinge, em grande medida, mulheres negras: 'Isso tem a ver com falta de ações contra violência de gênero nas periferias', explica a comentarista. Flávia também destaca a vulnerabilidade das mulheres idosas; o papel danoso do discurso de ódio na incidência desse tipo de crime; e a importância de políticas públicas para combater o problema.


Flávia Oliveira analisa a ida do governador do Rio a Brasília, onde sugeriu mudanças legislativas, no âmbito do Congresso Nacional, para asfixiar milícias. Entre elas, estão o fim da progressão de pena para crimes ligados à atuação paramilitar e a adoção de tarifas sociais em serviços públicos. Para a comentarista, falta o governo colocar em prática medidas ao seu alcance: o combate ao uso de internet dentro das cadeias e o fortalecimento das corregedorias policiais, por exemplo.


Flávia Oliveira critica a resposta 'desconexa' das autoridades diante dos ataques criminosos da milícia na Zona Oeste do Rio. 'As entrevistas do governador são de um diagnóstico de dissonância cognitiva', afirma. A comentarista chama atenção para o claro poder de mobilização do grupo criminoso, que executou ações simultâneas em uma abrangente extensão territorial.


Flávia Oliveira comenta troca na Secretaria de Polícia Civil do Rio. Para a comentarista, aprovação recorde de um projeto na Alerj que abre caminho para a posse de um delegado sem os requisitos necessários fragiliza Cláudio Castro e indica a 'volta de uma casa' na política de Segurança, na medida em que assume alguém com posições retrógadas. Flávia também comenta os impactos das seguidas operações na Maré na área da Educação.


A peça 'Traga-me a cabeça de Lima Barreto', estrelada por Hilton Cobra, terá duas sessões nesta terça-feira para marcar os 100 anos da morte do autor. Os ingressos - vendidos a preço popular - estão esgotados, mas haverá lista de espera para redistribuição de sobras. Flávia Oliveira e Carlos Andreazza conversam sobre a importância de Barreto para a literatura brasileira e para o Rio.


Flávia Oliveira comenta a postura do governo do Rio durante megaoperação realizada neste início da semana em comunidades do Rio. Em falas à imprensa, os secretários da área de Segurança autopromoveram o uso de inteligência e das câmeras nas fardas dos agentes - um discurso, lembra Flávia, bem diferente ao adotado nos últimos anos. No entanto, a comentarista critica a falta de ênfase no combate à corrupção policial.


A exemplo de outros 30 circuitos de patrimônio cultural que já existem na cidade, a ideia - sugerida por Pedro Rajão, da NegroMundo - é identificar endereços que abrigaram pessoas negras notáveis. Neste sábado, haverá o lançamento da primeira placa na casa em que viveu a intelectual e ativista Lélia Gonzalez (1935-1994), em Santa Teresa. Flávia Oliveira também atualiza o assunto tratado na edição anterior: a casa Afonso Arinos, em Botafogo, permanecerá nas mãos do poder público e se tornará centro cultural.


Prefeitura do Rio marcou para o mês que vem o leilão do casarão histórico que fica na Rua Dona Mariana. Mas a venda é criticada por moradores da região, pela a família do jurista, político e acadêmico Afonso Arinos e pela Casa de Rui Barbosa, que tem um projeto para transformar o espaço em um centro cultural. Para Flávia Oliveira, o imbróglio deve nos fazer refletir sobre 'o uso público ou privado e sobre a valorização do patrimônio histórico cultural e literário brasileiro'.


Flávia Oliveira comenta projeto da prefeitura de tornar a icônica Rua da Carioca, no Centro do Rio, em um polo cervejeiro. A intenção, muito bem-vinda na visão dela, é revitalizar a região que sofreu com o abandono e o fechamento de lojas históricas. Mas a comentarista coloca as coisas no lugar: a decadência veio bem antes da pandemia, com a especulação imobiliária empreendida no início da década passada, que expulsou lojistas: 'o que a Rua da Carioca foi, ela não mais será'.