

Entre as coisas boas que pode o cristão pedir a Deus em primeira linha a conversão e a libertação do pecado...


É Deus que nos chama à santidade. Mas, se não nos abrirmos a esse chamamento, não darão fruto as graças que diariamente recebemos de Deus com essa finalidade. E não nos pode tornar santos.


Aquilo que nos enche o coração e que nós testemunhamos é a verdade de Jesus, ou são os nossos interesses e os nossos critérios egoístas? O Evangelho dá-nos os critérios para discernir o verdadeiro do falso “mestre”: o verdadeiro “mestre” é aquele que apenas apresenta a proposta de Jesus gerando, com o seu testemunho, comunhão, união, fraternidade, amor; o falso “mestre”, ao contrário, é aquele que manifesta intolerância, hipocrisia, autoritarismo e cujo testemunho gera divisões e confusões: o seu anúncio não tem nada a ver com o de Jesus. A primeira leitura, na mesma linha, dá um conselho muito prático, mas muito útil: não julguemos as pessoas pela primeira impressão ou por atitudes mais ou menos teatrais: deixemo-las falar, pois as palavras revelam a verdade ou a mentira que há em cada coração. A segunda leitura não tem, aparentemente, muito a ver com esta temática: é a conclusão da catequese de Paulo aos coríntios sobre a ressurreição. No entanto, podemos dizer que viver e testemunhar com verdade, sinceridade e coerência a proposta de Jesus é o caminho necessário para essa vida plena que Deus nos reserva. Do nosso anúncio sincero de Jesus, nasce essa comunidade de Homens Novos que é anúncio do tempo escatológico e da vida que nos espera. (Retido do site dos Dehonianos de Portugal)


Homilia - Padre Leandro Couto (14/02/2022)


A Mensagem de Nossa Senhora em Lourdes e atual. E precisamos retomar os seus pedidos. Você conhece o Devocionário a Nossa Senhora de Lourdes da Editora Canção Nova?


Os deuses que, hoje, nos podem seduzir, talvez se chamem sucesso, poder, fama, ambição, dinheiro, sensualidade, paixões amorosas... Mas Deus não admite divisões e quer ser amado com todo o nosso coração: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 5).


O valor do homem não está em "ter" muito, mas no "ser", e o "ser" do homem é tanto mais perfeito quanto mais experimenta que «só Deus basta» e vive na sua intimidade: "Procurai primeiro o Reino dos Céus e tudo o resto vos será dado por acréscimo" (Mt 6, 33).


Precisamos confiar em Deus... Pois ele conhece nossas intenções...


É importante também lembrar que as seis talhas de pedra ressaltadas no texto estão vazias. Ainda não chegou até elas a água para as purificações. Notemos que a água, nossa bebida mais comum, ganha pela ação de Cristo um novo caráter: torna-se vinho, portanto uma bebida, de certa forma, mais valiosa. O sentido deste símbolo, da água e do vinho, encontra a sua expressão na Santa Missa. Durante o Ofertório, unindo um pouco de água ao vinho, pedimos a Deus através de Cristo participar da sua vida no Sacrifício Eucarístico.


O homem redimido pelo poder de Deus torna-se capaz de viver de acordo com a sua nova condição. O evangelho alerta-nos para o poder da palavra eficaz de Deus, que ultrapassa os limites do poder humano em que, tantas vezes, pomos a nossa confiança: perdoar os pecados é muito mais do que a cura de uma paralisia.


Não se pode viver na infidelidade e esperar uma intervenção milagrosa de Deus, quando surge um problema. É preciso viver em comunhão permanente com Ele, buscando e realizando a sua vontade, servindo-O generosamente...


Homilia - É preciso conhecer nossas obrigações de batizado! Padre Leandro Couto - 09/01/2022


Homilia - É preciso confiar em Deus - Padre Leandro Couto (08/01/2022)


amor e o ódio são incompatível - Homilia - Padre Leandro Couto (06/01/2022)


Homilia Padre Leandro Couto dia 04 de Janeiro de 2022


Homilia Padre Leandro Couto Segunda Feira dia 03 de Janeiro de 2022


A liturgia deste domingo leva-nos à manifestação de Jesus como “a luz” que atrai a Si todos os povos da terra. Essa “luz” incarnou na nossa história, a fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação/libertação.


Homilia Padre Leandro Couto Quarta-feira dia 29 de Dezembro de 2019


Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira em torno da definição da missão de Jesus: propor um projeto de salvação e de libertação que leve os homens à descobrirem a verdadeira felicidade.


O evangelho de hoje mostra-nos a realização da profecia de Jeremias: «farei brotar de David um rebento justo - diz o Senhor - ». José, filho de David recebe o anúncio desse nascimento próximo, também anunciado por Isaías: «Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho». Ao mesmo tempo, verificamos que o cumprimento desta promessa, tão longamente preparado, não se realiza sem um drama pessoal e muito doloroso. José pensava ter de renunciar a Maria, ter de renunciar a casar com Ela. Os grandes dons de Deus são geralmente precedidos de grandes sofrimentos. Deus quer alargar-nos o coração, demasiado pequeno para receber os seus dons. Uma vocação não se realiza sem drama e sofrimento: seja a vocação matrimonial, sejam as diversas vocações de consagração e de serviço na Igreja. Não ter em conta, ou esquecer essa realidade explica provavelmente muitos fracassos na fidelidade à própria vocação.


O Advento é tempo de esperança e de crescer na confiança, porque Deus prometeu e vem efectivamente salvar-nos.


Daniel, apesar da proibição do rei, continua a rezando três vezes ao dia, como todo piedoso israelita...


Para o autor do Quarto Evangelho, a "verdade" é a realidade de Deus. Essa "verdade" manifesta-se nos gestos de Jesus, nas suas palavras, nas suas atitudes e, de forma especial, no seu amor vivido até ao extremo do dom da vida. A "verdade" (isto é, a realidade de Deus) é o amor incondicional e sem medida que Deus derrama sobre o homem, a fim de o fazer chegar à vida verdadeira e definitiva. Essa "verdade" opõe-se à "mentira", que é o egoísmo, o pecado, a opressão, a injustiça, tudo aquilo que desfigura a vida do homem e o impede de alcançar a vida plena.


vivemos em meio a uma realidade de muita confusão.precisamos entender que a confusão não vem de Deus e si do demônio..


A escuta da Palavra de Deus provoca, em primeiro lugar, a conversão, que se torna caridade, atenção aos mais necessitados, impulso de partilha e de fraternidade: «Reparti com aqueles que nada têm preparado». O encontro salvífico com Deus, e a caridade para com o próximo, provocados pela escuta livre e acolhedora da Palavra, produzem em nós a verdadeira alegria, que jamais acabará...


O verdadeiro crente é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta.


O cristã e chamado a escolher a sabedoria de Deus. Ao escolhermos a "sabedoria de Deus" provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a "sabedoria de Deus": a perseguição é a consequência natural da sua coerência de vida.


O que é que significa "tomar a cruz" de Jesus e segui-l'O? A cruz é a expressão de um amor total, radical, que se dá até à morte. Significa a entrega da própria vida por amor. "Tomar a cruz" é ser capaz de gastar a vida - de forma total e completa - por amor a Deus e para que os irmãos sejam mais felizes.


(Caridade) Paulo, e o próprio Jesus, dizem-nos que essa generosidade tem a sua fonte no coração de Deus, é participação na misericórdia de Deus, é deixar que Deus revele em nós a sua misericórdia: "Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso" (Lc 6, 36); "Como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos, pois, de sentimentos de misericórdia" (v. 12). O fundamento da nossa caridade deve ser exatamente a consciência de termos sido eleitos por Deus, amados por Deus.


No caso do cristão, é necessário que o seu coração esteja crucificado com Cristo para com ele ressuscitar. Para viver na verdade de Deus é importante que adaptemos nossa vida à sua verdade, posto que o contrário não acontece: Deus não pode mudar a sua verdade, que é ele mesmo, por causa da nossa mentira. Deus não se engana nem nos engana!