

A Think Olga é uma ONG voltada para a sensibilização da sociedade para as questões de gênero e intersecções. Com um trabalho extenso desde 2013, a ONG já esteve nos holofotes de debates importantes sobre questões que afetam mulheres. No Pautas Femininas de hoje conversamos com Jules de Faria, co-fundadora da ONG.


A Defensoria Pública da União (DPU) criou o Observatório sobre Violência Contra as Mulheres. O Observatório irá definir estratégias para aperfeiçoar a atuação da DPU em relação a todos os tipos de violência, bem como promover os direitos humanos. Um alarmante dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que em 2023, 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. Nesta semana conversamos com Rafaella Mikos Passos, defensora pública federal e coordenadora do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres da Defensoria Pública da União.


Os implantes hormonais são dispositivos que liberam hormônios no corpo com substâncias que caem na corrente sanguínea e passam a regular a quantidade de hormônios no organismo feminino. Apesar das inúmeras vantagens oferecidas à saúde da mulher, os implantes devem ser prescritos sob orientação médica, e não podem ser associados à benefícios estéticos, como erroneamente muitas pessoas acreditam. Para conversar a respeito, o Pautas Femininas recebeu o Dr. Ricardo Barone, ginecologista, pós-graduado em medicina integrativa e longevidade e também especialista em terapia com implantes hormonais.


O Senado homenageou, na quinta-feira (6), em sessão solene, cinco mulheres com a entrega do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, um reconhecimento a mulheres que se destacaram na defesa dos direitos e das questões de gênero no Brasil. As agraciadas este ano foram a ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio, a promotora de Justiça Dulcerita Alves, a delegada Eugênia Villa e as professoras Gina Vieira e Mary Ferreira.


Joana Viana, autora do livro Em paz com os ciclos, é professora de ciências da prefeitura do Rio de Janeiro. Na obra, Joana fala sobre o autocuidado feminino. Você vai acompanhar agora um pouco dessa conversa no Pautas Femininas.


A primeira mulher a dirigir uma penitenciária federal no país é Amanda Teixeira, servidora de carreira que assumiu em 2023 essa missão tão desafiadora - as penitenciárias federais abrigam os presos mais perigosos do país, como os que apresentam riscos para os Estados, os que já organizaram rebeliões, e os que são líderes de facções criminosas. A entrevista foi feita pela jornalista da Rádio Senado, Paula Groba.


As pessoas estão vivendo cada vez mais. Em 1950 a expectativa de vida era de 48 anos. De acordo com o IBGE, uma pessoa nascida em 2022 tem uma expectativa de viver até os 75 anos e meio. E o cálculo revela uma informação importante: as mulheres vivem em média 7 anos e meio a mais do que os homens. A professora da UNB, Enfermeira, e também Coordenadora do Grupo de Trabalho Envelhecimento Saudável e participativo Leides Moura conversou com a jornalista da TV Senado Roberta Cruz sobre envelhecimento e discriminação, e você vai acompanhar um pouco dessa conversa neste Pautas Femininas.


2023 foi um ano importante no combate à violência contra a mulher no Brasil. Houve uma pequena redução nos feminicídios, mas o número ainda é assustador: quatro mulheres morrem por dia vítimas deste tipo de crime. Somente no mês de janeiro de 2024, quatro mulheres já foram vítimas de feminicídio no Distrito Federal. As estatísticas assustam. Em 2023, a Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal, recebeu quase 75 mil denúncias de violência pelo 180. O Pautas Femininas conversou com a advogada, deputada Distrital e Procuradora Especial da Mulher da Câmara Legislativa do DF Jane Klébia (MDB-DF).


O programa “Antes que Aconteça” foi lançado no início do mês de dezembro. De autoria da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), o programa tem como objetivo instituir uma rede de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa pretende criar dispositivos diversos que visam a proteção da mulher. Dentre essas medidas está a criação de salas especializadas para recebimento de mulheres vítimas de agressão doméstica em delegacias e cursos de defesa pessoal.


As cirurgias ginecológicas minimamente invasivas podem ser uma alternativa para diversos procedimentos que no passado eram motivo de medo para mulheres, como a retirada de útero, por exemplo. Por não envolver cortes profundos ou situações de alto risco como um longo tempo de sedação, essa técnica é apontada como uma das mais seguras para as pacientes Para falar sobre o assunto, o Pautas Femininas convidou o Professor Doutor em ginecologia Walter Pace.


Maria Teresa Prado, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência (OVM) do Senado Federal, fala sobre as atividades da instituição em 2023 e sobre o lançamento do Mapa Nacional da Violência de Gênero. Ela destacou os avanços tecnológicos da plataforma que abriga dos dados e da coleta de informações vindas de fontes de informações oficiais da Segurança Pública, do Poder Judiciário e do Sistema Único de Saúde (SUS). O OMV, em parceria com o DataSenado, é responsável por uma das pesquisas mais longas e completas sobre violência doméstica conduzidas no Brasil, uma base importante para o trabalho de diversos agentes como a imprensa, gestores públicos, pesquisadores acadêmicos e as próprias mulheres brasileiras.


No Brasil, a mortalidade materna é maior entre mulheres negras. Além disso, elas também têm menos acesso ao pré-natal. Esses aspectos somados geram o fenômeno do racismo obstétrico, que vitima mães negras, indígenas e amarelas. Esse tipo de violência é caracterizado por ser direcionado a um grupo especifico da sociedade. Neste Pauta Femininas conversamos com a advogada e mestre em direitos humanos pela Universidade de Brasília Ilka Teodoro sobre o tema do racismo e suas consequências para mães negras.


A idealização da maternidade pode representar um perigoso cenário para mães de primeira viagem. O Pautas Femininas conversou com a jornalista Paola Guaraná sobre o assunto tratado em seu livro "Eu era uma mãe perfeita...até me tornar uma: diário de uma maternidade real" lançado pela editora Labrador.


Em estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que a depressão pós-parto acomete mais de 25% das mães no Brasil. As pesquisas sobre o assunto citam efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência. O Pautas Femininas de hoje traz a discussão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado sobre a depressão pós-parto, proposta pela senadora Leila Barros (PDT-DF).


Distantes das delegacias e dos serviços de saúde e assistência social e com poucos recursos financeiros, as mulheres vítimas de violência doméstica nas áreas rurais e de floresta no interior do Brasil enfrentam muitos obstáculos para conseguir escapar desse ciclo. A pesquisadora Marta Cocco da Costa constatou em suas pesquisas que a mulher rural é vista sob a ótica da subordinação, da obediência, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, tendo ela mesma pouca importância como ser humano/mulher. No Pautas Femininas de hoje você vai acompanhar um pouco da conversa da pesquisadora com a jornalista Roberta Cruz, da TV Senado.


Dados do censo das prefeitas brasileiras do Instituto Alziras mostram que cidades comandadas por mulheres desenvolvem melhores políticas sociais com a construção de mais creches, escolas e postos de saúde. Nesta edição do Pautas Femininas, a jornalista Antônia Márcia Vale conversou sobre o assunto com Francinete Carvalho, prefeita de Abaetetuba, no Pará, e a coordenadora do Instituto Alziras, Marina Barros.


Outubro é o mês de conscientização e prevenção sobre do câncer de mama. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e no Brasil, infelizmente, as taxas ainda são altas pela ausência de diagnóstico rápido. A campanha Outubro Rosa de 2023 tem como objetivo divulgar informações sobre prevenção, rastreamento e tratamento precoce. A jornalista Carla Benevides conversou com a senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que também é Procuradora da Mulher no Senado.


O Senado comemorou em 17 de outubro os 10 anos de criação da Procuradoria Especial da Mulher. Ao longo dessa década a Procuradoria ajudou a aprovar mais de 80 propostas em defesa das mulheres. A sessão contou com a presença de autoridades dos Três Poderes e ao final as senadoras e convidadas receberam um diploma da ProMul e inauguraram a Galeria de Procuradoras Especiais da Mulher.


Foi sancionada recentemente a lei que determina igualdade salarial entre homens e mulheres ( Lei 14.611/2023 ). A nova legislação prevê salários de homens e mulheres equiparados, maior transparência e mais fiscalização. Foi sobre isso que o Pautas Femininas conversou com Cris Zanata, pesquisadora sobre inovação social e equidade de gênero


O Pautas Femininas conversou com a Professora, Mestra e Doutoranda Márcia Agostinho sobre relacionamentos, mais especificamente, “Por que casamos?”. Ainda hoje permanece uma velha discussão: natureza ou cultura, qual delas é a responsável pelo comportamento humano? Por que escolhemos quem escolhemos? Por que “optamos” (ou, talvez, nos conformamos) em ficar sozinhos? É possível ser monogâmico?


A união estável é reconhecida legalmente em muitos países como uma forma de união duradoura entre duas pessoas, com o objetivo de constituir uma família, e implica em uma série de direitos e deveres para os parceiros, semelhantes aos de um casamento civil. No entanto, a falta de entendimento e clareza sobre essas questões legais pode gerar conflitos e incertezas no relacionamento. Sobre esse tema, o Pautas Femininas conversou com a Dra. Franciele Barbosa Santos, advogada especialista em Direito Penal e Processo Penal Econômico.


Nos últimos tempos, a sociedade, por estar vivendo mais, está deparando com um novo tipo de preconceito, o etarismo, que leva à intolerância e à discriminação contra pessoas com idade mais avançada. Sobre esse tema, o Pautas Femininas conversou com a especialista em diversidade etária, a psicóloga e professora Fran Winandy, que escreveu o livro: “Etarismo: um novo nome para um velho preconceito”. Na entrevista, ela fala um pouco sobre as origens e consequências da discriminação motivada pela idade.


O empreendedorismo feminino pode ser entendido como negócios idealizados ou administrados por mulheres. Isso envolve tanto os empreendimentos fundados por elas, como também a liderança feminina nas empresas, quando as mulheres ocupam cargos mais altos nas organizações. O Pautas Femininas conversou sobre isso com a empresária Izaura Cardoso, que comanda uma empresa com dois mil funcionários e dá dicas sobre como empreender e ser bem sucedido.


Projeto que cria auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência aguarda sanção. Auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência pode atenuar a dependência financeira que muitas mulheres têm do agressor, segundo a relatora da proposta ( PL 4875/2020 ), senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). O texto, já aprovado pelo Senado e enviado à sanção, prevê o pagamento do benefício por até seis meses para mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica e que precisam ser afastadas do lar. Em entrevista concedida à jornalista Carla Benevides, a Senadora explica um pouco mais sobre o projeto.


As doenças hormonais podem afetar significativamente a autoestima de uma pessoa, uma vez que os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções corporais e emocionais. Desordens hormonais podem causar flutuações de humor, fadiga, mudanças na aparência física, ganho de peso, entre outros sintomas, que podem influenciar negativamente a percepção que alguém tem de si mesmo. Esse é o tema do Pautas Femininas desta quinta-feira (31), que conversa com a Ginecologista e Obstetra, Consuelo Callizo Genes.


A psicopedagoga e Neurocientista Fátima Bana se dedica a estudar a memória e suas dificuldades. Vida moderna, dispositivos eletrônicos, estresse, ansiedade... tudo isso afeta a capacidade de assimilar e reter informações. Mas existem formas de vencer essas dificuldades. Com a correria do dia-a-dia está cada vez mais comum ter esses repentes de memória, mas, felizmente, a neurociência oferece várias técnicas para estimular o cérebro e não passar mais por esses tipos de situações. Confira.


O Senado promoveu, no último dia 15 de agosto, sessão especial para homenagear a 7ª. Marcha das Margaridas, cujo tema deste ano é “Pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver”. O movimento, que surgiu no ano 2000, reúne mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta em busca de visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.


Com expressiva participação de deputadas e senadoras, o Congresso Nacional realizou a cerimônia de abertura da campanha do Agosto Lilás, no dia 8 de agosto, para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de enfrentamento das diversas formas de violência contra a mulher. O evento também foi uma homenagem aos 17 anos da Lei Maria da Penha, completados no último 07 de agosto. Neste programa você vai ouvir a Senadora Zenaide Maia discorrer sobre a história da Lei Maria da Penha, a Senadora Daniela Ribeiro e a Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.


De acordo com a Fiocruz, 72 % dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas com o sono, entre elas a insônia. Com essa alta incidência, é comum que os adultos busquem alternativas diversas para conseguir superar esses problemas. Uma novidade que está se popularizando entre os casais é o “divórcio do sono”. Esse é o nome do fenômeno que está ficando cada vez mais comum, que é a decisão de um casal dormir em quartos separados para garantir a qualidade do sono de um ou dos dois parceiros. Pesquisas divulgadas recentemente nos Estados Unidos apontam que um em cada 5 casais dorme em quartos separados. Mais da metade dos entrevistados disse que a nova prática trouxe melhorias na qualidade do sono. A psicóloga Ana Streit falou sobre os efeitos sobre a intimidade e convivência dos casais que adotam o “divórcio do sono”. Ela ainda pondera sobre em quais condições a prática pode ser positiva ou negativa para cada parceiro.


A menopausa é um período associado a múltiplas transformações físicas e mentais na mulher. É neste momento que a menstruação é interrompida e os ovários passam por uma queda abrupta na produção dos hormônios – este fenômeno recebe o nome de falência ovariana. Essa mudança repentina pode ocasionar problemas à saúde e à qualidade de vida da mulher, além de desencadear problemas sérios, como a depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 2030 teremos 1 bilhão de pessoas com sintomas da menopausa. Atualmente, no Brasil, são cerca de 18 milhões de mulheres nessa condição. A menopausa é uma fase que requer acompanhamento médico individualizado a fim de se evitar possíveis doenças e transtornos emocionais.