

Como podemos repensar o trabalho híbrido de forma a manifestar o melhor nos trabalhadores presenciais e distribuídos? A especialista em liderança Tsedal Neeley compartilha as mudanças que precisamos fazer a fim de criar ambientes de trabalho que realmente funcionam - não importa onde você esteja situado.


"Toda coisa ótima e difícil exigiu um forte senso de otimismo", diz o editor e autor Kevin Kelly, quem acredita que nós temos uma obrigação moral de sermos otimistas. Traçando o progresso da humanidade pela história, ele observou que um olhar positivo nos ajuda a resolver problemas e nos impulsiona a continuar. Nessa palestra, ele fala sobre três razões para sermos otimistas em momentos desafiadores, explicando como isso pode ajudar a sermos bons ancestrais, e para podermos criar o mundo que queremos ver tanto para nós mesmos, quanto para as futuras gerações.


"É tempo de uma reparação de gênero, começando com nós homens confrontando verdadeiramente nosso eu interior e o do próximo", diz o escritor e ativista da justiça interseccional, Jimmie Briggs. Neste apelo à ação pela igualdade de gênero, ele revela como noções tradicionais de masculinidade ameaçam a sociedade e oferece três formas que os homens podem ajudar a promover a segurança pessoal, dignidade e empoderamento a todos.


Se você está se perguntando por que o "blackface" - imitação de pessoas de descendência africana por meio de estereótipos e pele escurecida por maquiagem - é um grande problema, então talvez uma breve lição de história possa ajudar a desmistificar o clamor. Dwan Reece, curadora do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, explica como essa prática permeia a psique e a cultura norte-americanas (no teatro, na música, nos livros, entre outros), e por que não é simplesmente uma diversão inofensiva, mas um legado de opressão.


Alguns dias é difícil ser otimista. Mas o cinismo - a ideia de que as pessoas são naturalmente egoístas, gananciosas e desonestas - está tornando a humanidade mais solitária e mais dividida, diz o psicólogo Jamil Zaki. Mostrando pesquisas fascinantes sobre cooperação, empatia e confiança, Zaki defende cientificamente o otimismo e nos mostra como escapar da armadilha do cinismo.


Nemonte Nenquimo speaks at Countdown Summit


O racismo se transforma, se espalhando e se escondendo por trás de inúmeras meias-verdades e falsidades completas sobre onde vive e quem o personifica. Nesta palestra prática, a cientista política Candis Watts Smith desmascara três mitos amplamente aceitos sobre o racismo nos Estados Unidos e exige uma definição sutil e mais ampla para apoiar esta nova era de ação antirracista.


O estresse que você pode sentir por ser considerado diferente ou estereotipado pode ter um impacto significativo em sua saúde e bem-estar. Nesta conversa ponderada, a psicóloga social Valerie Purdie-Greenaway revela a verdadeira fonte dessa ansiedade (dica: não é o indivíduo) e compartilha estratégias na construção de sistemas resilientes de suporte para nós e para os outros, para que possamos construir um mundo inclusivo, empático e justo. (Esta conversa, apresentada pela curadora do TED Cloe Shasha Brooks, é parte da série "How to Deal with Difficult Feelings" do TED.)


Zahra Al-Mahdi, uma TED Fellow, foi criada por telas -- "máquinas de contar histórias", como a TV e a internet, que moldaram seu "eu" e seu senso de realidade. Agora, como artista multimídia e cineasta, ela questiona narrativas históricas conhecidas e traz uma multiplicidade de perspectivas à tona. Nesta palestra dinâmica, Al-Mahdi traça seu desenvolvimento como contadora de histórias, usando sátira, humor negro e técnicas de colagem táteis para expandir o que pensamos saber sobre nós mesmos.


A sociedade tem um conjunto de histórias que conta a si mesma sobre quem são os refugiados e como eles são, diz o documentarista e bolsista do TED Feras Fayyad. Com seus filmes, ele tem a missão de separar os fatos sobre refugiados da ficção, como forma de resistência, para ele, sua filha e milhões de outros refugiados sírios em todo o mundo. Um relato angustiante, uma busca para acabar com a injustiça e um testemunho do poder de contar histórias.


Os micro-ônibus do Quênia, conhecidos por "matatus", oferecem uma forma conveniente, barata e colorida para as pessoas circularem. Mas eles também oferecem riscos e problemas de acessibilidade para muitos passageiros, especialmente as mulheres. Trazendo uma perspectiva feminista, a ativista e TED Fellow Naomi Mwaura defende uma revolução no transporte público ao promover a transparência das rotas, proteger as passageiras de assédio e abrir caminho para que as mulheres sigam uma carreira profissional nesse ramo.


Como você redescobre um eu mais feliz, mais voltado para o propósito (e menos obcecado pela produtividade) durante a pandemia? Faça um teste junto com o futurista do trabalho Dominic Price enquanto ele apresenta um simples porém intuitivo guia de quatro partes para avaliar a sua vida de maneiras que podem ajudar a se reconectar com o que realmente importa.


Com franqueza e habilidade, a historiadora de sexo, Kate Lister, narra a curiosa jornada de uma palavra antiga e honesta de origens inocentes e uma conotação agora escandalosa nesta carta de amor efusiva à etimologia, às rainhas, às vacas e a todas as coisas "xanas". (Esta palestra contém linguagem adulta).


Dicionários e "regras" gramaticais não têm a palavra final sobre a linguagem. Essa crença pode prejudicar mais do que ajudar, principalmente para a comunidade trans. O sociolinguista Archie Crowley desconstrói três mitos comuns sobre a linguagem, demonstrando como ela é um sistema fluido que evolui naturalmente rumo à inclusão.


Quando comunicamos uma emergência nos EUA, policiais, bombeiros ou paramédicos atendem às chamadas. E se profissionais de saúde mental também atendessem a elas? Leslie Herod, representante do estado do Colorado, compartilha uma abordagem simples, com respaldo em pesquisas, que leva humanidade ao sistema de justiça criminal, em vez de multas e prisões desnecessárias, e impede que crises terminem em situações traumáticas ou até mesmo fatais.


Imagine o seu lugar favorito na natureza. Como você se sentiria se ele desaparecesse amanhã? Nessa carta de amor ao planeta, o assistente social e ativista ambiental Knut Ivar Bjørlykhaug nos convida a confrontar emoções profundas e difíceis - amor, pesar e até raiva - que nascem da perda ecológica causada pelas mudanças climáticas, a fim de agir em prol do nosso lar coletivo.


No grande panorama da História, a realidade moderna é uma exceção bizarra quando comparada aos mundos das civilizações antigas, pré-coloniais e indígenas, nas quais as mitologias eram regra e os deuses andavam pela terra, segundo o historiador Greg Anderson. Então por que os ocidentais atuais acham que estão certos em relação à realidade e todos os outros estão errados? Anderson rasga o véu da realidade objetiva e revela os muitos universos que estão além dele, e nos encoraja a imaginar de forma saudável outros meios possíveis de sermos humanos.


Como você faz com que o meio ambiente esteja na topo da lista de prioridades de todos? Você não consegue, diz a defensora do clima Angela Francis - mas você consegue fazer com que se empenhem em melhorar suas vidas. Nesta conversa pragmática, ela compartilha seu manual para ajudar até mesmo os mais céticos a verem os benefícios de uma economia mais verde para nossa saúde, riqueza e bem-estar.


Quando vivenciamos a perda, o luto nos acompanha em qualquer lugar - até no trabalho. O que as empresas podem fazer para apoiar seus colaboradores em luto? Compartilhando sua própria história de inimaginável coração partido, Tilak Mandadi sugere 3 maneiras para que organizações possam cultivar uma cultura de ambiente de trabalho empático, criando um meio que encoraje a comunidade, produtividade e alegria. (Essa conversa contém conteúdo adulto).


Com o respaldo de pesquisas e casos pessoais, a professora de espanhol Anna Babel revela a complexa relação entre língua e cultura, mostrando como categorias sociais e preconceitos básicos influenciam nossa maneira de ouvir, considerar e, por fim, julgar uns aos outros. Esta palestra nos fará questionar nossas suposições sobre o real significado de se falar uma língua.


Do palco para o cotidiano, o professor de teatro Jo Michel Rezes estuda as identidades homossexuais e o espectro das apresentações artísticas gênero, no seu sucesso e fracasso. Auxiliado por uma introdução com um charme cativante, Rezes explora o potencial libertador de brincar com gêneros para melhor entender eles mesmos, uns aos outros e os espaços que habitamos.


“Se queremos consertar nossa política, temos que fazer algo contra a desigualdade”, diz o psicólogo social Keith Payne. Mostrando como a desigualdade econômica muda a maneira como as pessoas veem e se comportam umas com as outras, Payne ajuda a explicar o aumento da polarização política que está dividindo a sociedade, e nos desafia a pensar duas vezes na próxima vez que desconsiderarmos alguém por causa da política.


Um mundo mais igualitário começa com você. Citando um momento formativo de sua própria vida, a defensora da igualdade Nita Mosby Tyler destaca por que se apresentar e lutar por outras pessoas que enfrentam injustiças além da sua própria experiência leva a um futuro mais justo e equitativo para todos.


O coronavírus parou grande parte do mundo, reduzindo as emissões de carbono em 5%. Al Gore diz que manter essas taxas baixas agora depende de nós. Nesta conversa esclarecedora, ele discute como o custo cada vez menor da energia eólica e solar transformará a manufatura, o transporte e a agricultura, oferecerá uma alternativa mais barata aos combustíveis fósseis e à energia nuclear e criará milhões de novos empregos. Fique atento a um animado debate sobre geoengenharia e escute os pensamentos de Gore sobre como a humanidade pode criar um futuro limpo e próspero através de um esforço global concentrado e de uma geração de jovens comprometidos com a mudança. (Essa conversa virtual, organizada pelo curador do TED Chris Anderson, foi gravada em 23 de junho de 2020.)


O colonialismo continua a ser uma mancha inescapável no presente, persistindo nas mitologias e nos esterótipos tóxicos internalizados que sobrevivem aos regimes que os criaram, diz o historiados Farish Ahmad-Noor. Ao examinar por que esses preconceitos e narrativas persistem e, às vezes, prosperam, ele sugere uma abordagem multidisciplinar para rejeitar obsessões culturais com uma história romantizada e para prevenir que esta nostalgia maligna perpetue opressões passadas.


Nosso cérebro cria categorias para dar sentido ao mundo, reconhecer padrões e tomar decisões rapidamente. Mas essa habilidade organizacional cobra um preço muito alto de nós, na forma do racismo estrutural. Nesta palestra contundente, a psicóloga Jennifer L. Eberhardt explora como nossos preconceitos recaem injustamente sobre pessoas pretas em todos os níveis da sociedade — desde escolas e redes sociais até policiamento e justiça criminal — e discute como a criação de pontos de resistência pode nos ajudar a ativamente interromper e enfrentar esse problema perturbador.


Todo mundo passa por perdas, mas como lidar com os momentos difíceis que as sucedem? A pesquisadora em resiliência Lucy Hone compartilha três estratégias concebidas com muita dificuldade que visam desenvolver a capacidade de desafiar as adversidades, superar lutas e encarar o que quer que aconteça com graça e coragem.


Após a devastadora invasão rebelde de Freetown em 1999 e a epidemia de Ebola em 2014, Yvonne Aki-Sawyerr, prefeita da cidade, se recusou a ficar paralisada pela sua frustração com o status quo. Em vez disso, ela usou sua raiva como catalisadora para ações. Nessa palestra inspiradora, ela compartilha como ela transformou sua cidade, correndo os riscos necessários para gerar uma mudança drástica - e mostra como você pode encontrar poder em sua insatisfação.


Não tem isso de ser "não racista", diz o escritor e historiador Ibram X. Kendi. Nesta conversa essencial, ele define o conceito transformador do antirracismo, nos ajudando a ter mais clareza para reconhecer, assumir responsabilidade e rejeitar o preconceito em nossas políticas públicas, locais de trabalho e crenças pessoais. Aprenda como você pode usar ativamente essa consciência para erradicar a injustiça e a desigualdade no mundo -- e substituí-las por amor. (Esta entrevista virtual, apresentada pela curadora de assuntos atuais do TED, Whitney Pennington Rodgers, e pela curadora de desenvolvimento de palestrantes, Cloe Shasha, foi gravada em 9 de junho de 2020.)


Bandeiras são uma das peças de design mais simples e, ao mesmo tempo, mais poderosas já concebidas. Elas podem nos fazer sentir cheios de orgulho ou arder com muita raiva e podem, até mesmo, inspirar pessoas a morrer ou matar em seu nome, diz o vexilólogo Michael Green. Vamos fazer um passeio pela História enquanto Green explora o fervor simbólico por trás das bandeiras que unificam e dividem, convidando-nos a imaginar um futuro no qual possamos nos unir sob uma identidade coletiva única: a humanidade.