

Ao longo de 2023, a esperança pós-pandêmica cedeu espaço para novas preocupações, com o surgimento de conflitos armados e o agravamento de eventos climáticos extremos associados ao aquecimento global, como ondas de calor e tempestades. Está claro que trabalhar para transformar o futuro é uma urgência. Mas como manter o otimismo neste cenário complexo? Um dos caminho é buscar inspiração nos empreendedores sociais brasileiros, que podem nos oferecer perspectivas valiosas sobre como enfrentar desafios de forma assertiva e resiliente. Por exemplo: a desigualdade no brasil é uma das maiores do mundo. Mas esta realidade, que poderia ser desanimadora, é vista pelos empreendedores sociais como uma oportunidade para resolver problemas reais da população. O otimismo do terceiro setor passa também por mudanças profundas que as próprias ongs e negócios sociais estão vivendo. O assistencialismo e filantropia continuam, mas a busca por soluções estruturais para os problemas da sociedade começa a entrar no centro das ações. Pra isso, a necessidade de enfrentar os desafios com determinação e buscar constantemente oportunidades de mudança são essenciais. Nessa jornada, o otimismo deixa de ser um sentimento passivo e se torna uma ferramenta para a ação. E é pra aprender sobre isso que nesse episódio Túlio Custódio, conversa com três expoentes do empreendedorismo social brasileiro: Ana Fontes, empreendedora social, fundadora da rede Mulher Empreendedora; Guilhermina Abreu, empreendedora social, CEO e cofundadora da organização Embaixadores da Educação e Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões. Juntos, investigam tendências, inovações e projetos que podem ajudar a vislumbrar um mundo melhor. E sermos mais otimistas. Na prática. Bora lá?


O cinema já reinou absoluto como opção de entretenimento audiovisual. Mas a relação do público moderno com esse tipo de conteúdo é mais complexa e fragmentada. Hoje, temos uma competição acirrada entre filmes, séries, novelas, realitys shows, programas de entrevistas e outras formas de entretenimento, como as redes sociais e o videogame. E também entre as diversas plataformas em que tudo isso pode ser consumido e acessado. Muitas dessas mudanças foram aceleradas pela pandemia de covid-19, que causou o fechamento dos cinema em todo o mundo e provocou transformações nos hábitos de consumo. Nesses anos, o streaming ganhou força, tornando-se peça central da vida moderna, no entanto, o cinema ainda desempenha um papel vital, proporcionando uma experiência única e imersiva. E, dentro deste contexto, surge a pergunta: e o cinema brasileiro? Onde fica no meio de tudo isso? Uma pesquisa recente da Globo Filmes traz alguns insights sobre isso. Por exemplo: há uma visão que o cinema nacional se divide entre produções realistas e comédias pastelão, e que falta variedade de opções. A pesquisa também mostra a importância que o público dá para efeitos especiais e estratégias de promoção na hora de decidir trocar a telinha pela telona. Além disso, somados a esses cenário em constante mudança, obstáculos como o custo da experiência no cinema, a falta de salas em áreas distantes e o acesso limitado ainda persistem. Túlio Custódio investiga o cenário atual do cinema feito no brasil, as perspectivas de futuro e também o que significa ver um filme na tela grande no século 21. E quem nos ajuda nessa análise é a Simone Oliveira, Head da Globo Filmes.


Existem uma variedade de formas, tamanhos, cores, idades, habilidades e identidades de gênero entre os seres humanos. É o que chamamos de diversidade de corpos. Reconhecer e celebrar essa diversidade é crucial para promover a inclusão, a igualdade e o respeito por todas as pessoas, independentemente de como elas se apresentam fisicamente. Pessoas gordas, ou com corpos maiores, muitas vezes enfrentam estigmatização e discriminação devido ao seu tamanho, um reflexo de normas de saúde estreitas e padrões inatingíveis de magreza. Pessoas com deficiência também fazem parte dessa diversidade: ter um corpo que funciona de forma diferente não as torna menos dignas de respeito e consideração. Além disso, muitas pessoas não se identificam estritamente como homem ou mulher. E essa diversidade de identidades é um aspecto importante da nossa sociedade: pessoas transgênero, não binárias e de gênero fluido têm corpos que podem não se conformar às expectativas tradicionais de masculino ou feminino. Promover a diversidade de corpos não significa apenas reconhecer a existência dessas diferenças, mas também combater o preconceito e a discriminação que muitas vezes afetam as pessoas com base em seus corpos. Para isso, é precisamos entender a importância da aceitação e do respeito, bem como defender políticas e práticas que promovam a igualdade. É importante lembrar que a diversidade de corpos não é uma questão de aparência, mas sim uma questão de dignidade e direitos humanos. Afinal, celebrar uma variedade de aparências e identidades ajuda a quebrar estereótipos e a criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e aceitos. Ju Wallauer reuniu pessoas incríveis para conversar sobre representatividade, combate à discriminação, autoestima e saúde mental. A conversa conta com Nana Datto, Líder do grupo de afinidade de pessoas com deficiência da Globo, palestrante corporativa e autora do ebook ”Descomplicando a inclusão”; Bielo Pereira, influenciadora digital e apresentadora intersexo. Se identifica como bigênero, negra e pessoa gorda e Flávia Durante, Comunicadora e idealizadora do Pop Plus, maior feira de moda plus size do mundo.


Segundo dados do Censo de 2022, 56% dos brasileiros se autodeclaram pretos ou pardos. Mas, embora sejam a maioria da população, foi só nos últimos anos que muitas marcas direcionaram seus esforços de pesquisa e desenvolvimento para atender necessidades específicas das pessoas negras. É verdade que isso resultou em avanços na representatividade. Ao mesmo tempo, o consumidor negro é diverso e multifacetado, abrangendo uma ampla gama de identidades e experiências. Quer dizer: a simples criação de produtos e serviços não é suficiente para abordar todas as nuances desse mercado. Para dar conta de todas as camadas, dimensões e complexidades do consumo da população negra brasileira, é precisa considerar não apenas a oferta de produtos, mas também a criação de ambientes que reconheçam a riqueza da cultura afro e promovam o crescimento de empreendedores negros. Essa ideia foi um dos pontos de partida de um estudo realizado pelo Sintonia com a Sociedade, da Globo, em colaboração com pesquisadores negros. Intitulada "O que falta para reinar? As Dimensões do Consumo Afro-Brasileiro", a pesquisa mostrou, entre outras coisas, como a discriminação racial tem levado a mudanças nos hábitos de consumo das pessoas negras. A comunicação de marca autêntica, a promoção do afro-empreendedorismo e o reconhecimento das diversas camadas desse mercado são passos importantes para criar um ambiente mais inclusivo e equitativo, promovendo um progresso sustentável rumo à igualdade racial. Ju Wallauer reuniu três mulheres incríveis que pensam a negritude, o empreendedorismo e a publicidade em uma conversa sobre a potência do consumo para e pela população negra: Nalui Mahim, analista de pesquisa de mercado na Globo, integrante do Sintonia com a Sociedade, e professora de comunicação na UFF; Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e do PretaHub, empreendedora social e especialista em economia criativa e Anna Cristiana Almeida, gerente de marca na Globo, especialista em marketing e diversidade, também é escritora e doutoranda em história.


Vivemos uma época de grandes transformações. Novas tecnologias surgem a cada minuto, os movimentos sociais mudam o panorama cultural da sociedade e as preferências dos consumidores evoluem constantemente. Por isso, no epicentro dessa revolução, a publicidade e o marketing precisam se reinventar em um ritmo frenético. Antes, a atenção do público estava concentrada principalmente na tv, mas agora se dispersa por um sem-fim de plataformas digitais. E o novo vem para somar, não substituir. O Brasil é, ao mesmo tempo, um dos maiores consumidores de redes sociais e um dos maiores consumidores de televisão aberta do mundo. Nesse contexto, surge a Master Globo, uma inovadora plataforma gratuita de educação e certificação desenvolvida pela Globo Seu propósito vai além de fornecer conhecimento. Ela representa a resposta a uma demanda urgente por atualização constante e acesso a informações relevantes, sempre alinhadas com as últimas tendências e práticas do mercado publicitário e de marketing. Este é o ponto de partida para uma jornada de aprendizado contínuo em busca de compreender um público em constante evolução e como atendê-lo de maneira eficaz. Tulio Custódio conversa com Larissa Medialdéa, Gerente do Hub de educação para negócios da Globo, para investigar essa jornada.


A masculinidade moderna está em constante evolução, refletindo as mudanças sociais e culturais que ocorreram nas últimas décadas. À medida que as sociedades avançam na desconstrução dos estereótipos de gênero, os homens estão navegando por novas fronteiras em busca de uma identidade que seja autêntica e alinhada com os valores contemporâneos. Uma das áreas em que essas mudanças são mais evidentes é no lar. Muitos homens estão assumindo papéis mais ativos na vida doméstica, quebrando a antiga ideia de que este é um trabalho feminino. Para essas famílias, a equidade na divisão de tarefas tornou-se um objetivo compartilhado e os homens estão se tornando parceiros igualitários em suas relações. A paternidade é outro aspecto notável da nova masculinidade. A ideia de que "ser homem" significa apenas ser o provedor financeiro está sendo gradualmente substituída por uma visão mais ampla da paternidade, onde os homens são incentivados a se envolver, nutrir e guiar seus filhos, fortalecendo os laços familiares e preparando as gerações futuras. Claro, essas mudanças ainda acontecem lentamente. O Brasil segue uma sociedade muito marcada pelo machismo e a misoginia. Também por isso o desenvolvimento de iniciativas que valorizam paternidades ativas e novas formas de masculinidades são mais do que bem-vindas. Juliana Wallauer conversa sobre como a masculinidade moderna precisa estar cada vez mais baseada na igualdade, no respeito e na autenticidade, um passo positivo em direção a uma sociedade mais justa. Nesse bate-papo estão Franciso Bosco, filósofo e ensaísta, escreveu um livro sobre paternidade no século 21 e é parte do elenco fixo do Papo de Segunda, do GNT; Josimar Silveira (Jones), influenciador e pai de dois filhos, mantém com a mulher o perfil Família Quilombo, no Instagram; Tiago Koch, Idealizador do projeto Homem Paterno, sobre parto e puerpério, e coordenador do projeto "Meninos: sonhando os homens do futuro" e Fábio Simões, publicitário, atual Head of Branding do NuBank, também foi diretor criativo em agências como FCB Brasil e Saatchi & Saatchi L.A


Sim, é quase um clichê dizer que as crianças são o nosso futuro. Dizer que das novas gerações depende um amanhã cheio de possibilidades. Mas de qual futuro estamos falando quando fazemos essas afirmações? E o que é preciso fazer hoje? Afinal, por trás da esperança de que as crianças de agora possam criar um mundo melhor amanhã, está a necessidade de que elas sejam preparadas para isso. Você já parou para pensar em como as crianças estão sendo preparadas para o futuro? E em qual é o impacto da educação e do entretenimento nesse processo? Se sim, talvez já tenha ficado claro para você a necessidade de garantir que as crianças de hoje desenvolvam habilidade além daquelas que foram ofertadas para as gerações anteriores. É fundamental, por exemplo, que elas aprendam a enfrentar desafios desconhecidos, a se adaptar a novas tecnologias e a contribuir para a construção de uma sociedade cada vez mais complexa. Mas também é fundamental que façam isso sem perder a imaginação e a curiosidade, recursos valiosos para a inovação. Túlio Custódio vai investigar o impacto do futuro no presente e para isso conversa com Carolina Sanches, jornalista, pedagoga e especialista em edutainment; e com Mariana Correia, Analista de Conteúdo Original Infantil Produtos Digitais e Canais Pagos Globo.


2023 tem sido um ano importante para os povos indígenas no Brasil. É a primeira vez que o país tem um Ministério dos Povos Indígenas. É a primeira vez que a presidente da Funai é uma mulher indígena. Em abril, pela primeira vez, celebramos oficialmente o Dia dos Povos Indígenas, e não o Dia do Índio. Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram que a população indígena no país cresceu 89% nos últimos 12 anos, totalizando 1,7 milhão de pessoas. Esse salto estatístico é explicado por mudanças na forma como o IBGE conduziu as pesquisas. Mas os números populacionais também refletem outras transformações que estão acontecendo no país. Nas eleições de 2022, por exemplo, tivemos um número recorde de candidatos autodeclarados indígenas e de deputados federais eleitos. Tanto nas artes plásticas quanto na música, vemos uma crescente onda de artistas indígenas ganhando destaque e reconhecimento nacional e internacional. Além disso, o avanço da tecnologia criou novos espaços para a discussão sobre os povos indígenas e a necessidade urgente de compreender sua riqueza cultural e diversidade. A internet é a principal ferramenta para isso, com o aparecimento de vários influenciadores indígenas que questionam a hegemonia das narrativas de sua história e desfazem estereótipos centenários. Mas as vozes indígenas encontram novos espaços também em mídias mais tradicionais. Por exemplo, a novela "Terra e Paixão", da Globo, marca a primeira vez que uma trama do horário nobre da emissora tem um núcleo indígena, trazendo para a tela da televisão essa representatividade tão necessária. Nesse episódio Ju Wallauer recebe Daniel Munduruku, Renata Tupinambá e Katú Mirim pra uma conversa sobre a pluralidade e os novos caminhos e temas das vozes indígenas.


O NEGÓCIO DOS FESTIVAIS DE MÚSICA FOI UMA DAS ÁREAS MAIS IMPACTADAS PELA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS. MAS, COMO DIZEM, A MÚSICA NUNCA PARA DE TOCAR, E EM 2022, ELA RESSURGIU COM FORÇA, MARCANDO O RETORNO TRIUNFANTE DOS FESTIVAIS, GRANDES OU PEQUENOS, EM TODO O PLANETA. NO BRASIL NÃO FOI DIFERENTE, E SEGUE ASSIM: EM 2023 VIMOS UMA EXPLOSÃO DE NOVOS FESTIVAIS EM TODO O PAÍS, E A CONSOLIDAÇÃO DE SÃO PAULO COMO UM DESTINO PARA MEGA-EVENTOS. UMA DESSAS NOVIDADES FOI O THE TOWN, QUE OCUPOU DE FORMA INOVADORA O AUTÓDROMO DE INTERLAGOS. ALÉM DE UM LINE-UP AFINADO, COM ESTRELAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, O THE TOWN SE DESTACOU POR POSSUIR UM PLANO COMPLETO DE ACESSIBILIDADE E METAS OUSADAS DE SUSTENTABILIDADE. ISSO MOSTRA UMA DAS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS QUE OS FESTIVAIS PRECISAM PENSAR PARA O FUTURO, ALÉM DO USO DE TECNOLOGIAS. O MUNDO MUDOU, E COM ELE AS PERSPECTIVAS E PREOCUPAÇÕES DAS PESSOAS: HOJE, MAIS DO QUE NUNCA, HÁ UM CHAMADO POR DIVERSIDADE, INCLUSÃO E SUSTENTABILIDADE NOS PALCOS DOS FESTIVAIS, NAS EQUIPES DE PRODUÇÃO E NAS AÇÕES DOS PATROCINADORES. O QUE NOS AGUARDA NO FUTURO DESSE UNIVERSO TÃO ESPECIAL? COMO A MÚSICA, A CULTURA E A SOCIEDADE CONTINUARÃO A SE ENTRELAÇAR NOS PALCOS E NOS BASTIDORES DOS FESTIVAIS? NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ ESTEJA, MUITO PROVAVELMENTE LÁ EXISTE ALGUM EVENTO DO TIPO, QUE ATRAI FÃS DE TODAS AS IDADES E ORIGENS PARA UM ENCONTRO DE EXPERIÊNCIAS E AFETOS. OS ENTREVISTADOS DE HOJE CONHECEM BOA PARTE DELES, DOS MEGAEVENTOS CULTURAIS AOS MICRO-FESTIVAIS INDEPENDENTES. OS DOIS FUNDARAM JUNTOS A OCLB, QUE É UM CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM PLANEJAMENTO E CURADORIA DE EXPERIÊNCIA. DESDE 2015 ELES FAZEM PESQUISAS EM FESTIVAIS NO BRASIL E NO MUNDO, ALÉM DE SEREM PESSOAS APAIXONADAS POR ESTE TIPO DE EVENTO. TÚLIO CUSTÓDIO RECEBE FRANKLIN COSTA E CAROL SOARES.


A Copa do Mundo Feminina acaba de terminar. Mas conversas sobre o torneio não vão parar tão cedo. Quais são as novas craques do futebol feminino? Quais estrelas do esporte não vão jogar o próximo Mundial? O que o Brasil pode fazer para melhorar sua performance para a Copa de 2027? Desde a sua criação, em 1991, a importância da Copa do Mundo Feminina no cenário esportivo só cresce. No começo, o torneio buscava espaço e reconhecimento, mas agora já se transformou em um poderoso agente de mudança, impulsionando a visibilidade do futebol feminino em todo o globo. O Mundial deste ano quebrou recordes de audiência no mundo inteiro e consolidou um grande aumento de popularidade do futebol feminino, algo que já havia ficado claro na edição de 2019 da competição. Mais do que uma competição esportiva, o torneio carrega consigo uma missão: fortalecer o futebol feminino como um movimento de transformação social, promovendo a equidade de gênero e o empoderamento feminino. Mas o sonho da Seleção de conquistar sua primeira vitória no Mundial durou pouco este ano. A equipe brasileira foi eliminada ainda na primeira fase do torneio, depois de um empate em zero a zero com a Jamaica. Ainda no gramado, Marta afirmou que essa foi sua última Copa do Mundo. O tom era de tristeza, claro, mas a mensagem era de otimismo também. O próximo ciclo do Brasil deve ser de renovação, com uma nova geração de jogadoras comandando a troca de passes dentro do campo e a expectativa de talvez sediar a próxima edição da Copa. Mas antes disso, vamos fazer um balanço de como foi a edição de 2023 da Copa do Mundo, do gramado ao patrocínio, e o impacto que do crescimento deste grande evento no futebol feminino como um todo. Juliana Wallauer reuniu um time da pesada pra bater uma bola sobre como essa paixão crescente está impulsionando mudanças e inspirando milhões de corações em um caminho rumo à igualdade e reconhecimento pleno no esporte e na sociedade. O papo de hoje é com Katiuscia Fernandes, lateral-direita do Corinthians, e cinco vezes campeã do Brasileirão; Sarah Tonon Reis, marketing esportivo do banco BMG, onde é responsável por projetos de patrocínio ao futebol feminino; Renata Mendonça, Colunista da Folha de S. Paulo, comentarista do Grupo Globo e co-fundadora do Dibradoras; e Ana Thais, jornalista e comentarista esportiva.


Nosso país é marcado por uma grande diversidade cultural, regional e social. E isso tudo espalhado em um território imenso. Então, não é de se espantar que o consumidor brasileiro também se mostre um ser multifacetado, com vários comportamentos, preferências e necessidades que não podem ser resumidas em um perfil único. Esse mosaico que influencia o consumo do brasileiro é ainda mais importante para o mercado nas datas especiais para vendas, como a Black Friday. Falando em Black Friday, 2023 é um ano de recuperação para o evento: em 2022, o número de vendas online caiu pela primeira vez. Um dos caminhos para o varejo superar seus desafios é tentar entender quem são os consumidores brasileiros. O que sabemos sobre eles? Quais são suas particularidades? O que os une? E o que os separam? Tulio Custódio explora essas questões, junto a Suzana Pamplona, Diretora de Pesquisa e Conhecimento da Globo, e Glauber Prado, Analista de Insights e Varejo na Globo.


O Brasil está preocupado com o futuro do planeta. Mais de 70% dos brasileiros declaram que as mudanças climáticas e aquecimento global são um problema sério. Questões globais como a pobreza e a perda de espécies de animais e plantas têm mais importância aqui do que em outros países. Mesmo assim, as desigualdades da crise climática ainda não estão claras para todos nós. Essas preocupações estão ligadas ao conceito de "justiça climática". Mas o termo ainda é pouco conhecido. Segundo um levantamento da Globo, quase 65% dos entrevistados nunca ouviram falar do conceito. Então, o que é "justiça climática"? As mudanças climáticas são uma realidade para todos no planeta Terra, mas suas consequências impactam as populações de formas desiguais. Povos indígenas, comunidades de baixa renda, mulheres e países em desenvolvimento são mais afetados pelos efeitos devastadores do aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e escassez de recursos naturais. Não por acaso, falar de "justiça climática" também é falar de racismo ambiental, de pobreza energética, de refugiados climáticos, de insegurança alimentar… Por isso, reconhecer e abordar as conexões entre a crise climática, a pobreza, o racismo, o sexismo e outras formas de opressão é fundamental para combatermos esse problema de forma justa. De um jeito que resolva, ou minimize os impactos, para todas as comunidades. Ju Wallauer conversa com um time de especialistas para tratar desse desafio: Iara Poppe, especialista de pesquisa no Sintonia com a Sociedade, na Globo, Flavia Bellaguarda, advogada e mestre em justiça climática, cofundadora da rede de juristas LACLIMA e do Youth Climate Leaders e Marcelo Rocha, fundador e diretor executivo do Instituto Ayíka a ativista em negritude, educação e mudanças climáticas.


Do caso Evandro aos crimes de João de Deus, histórias baseadas em crimes reais vêm fascinando milhões de brasileiros nos últimos anos. Tudo isso por conta do sucesso de podcasts e séries do gênero conhecido como True Crime. Mas apesar de parecer um fenômeno recente, o True Crime faz parte da tradição do audiovisual brasileiro. Basta lembrar de filmes como o clássico “O Bandido da Luz Vermelha" ou de programas de televisão como o Linha Direta, que voltou à programação da Globo em 2023. Claro, não dá pra negar que o gênero ganhou fôlego novo com algumas das produções mais recentes. Por exemplo, a audiência das séries documentais cresceu 63% entre janeiro de 2018 e março de 2021 e o True Crime é o maior subgênero da categoria. True Crime é também o sub-gênero que cresce mais rápido. No Globoplay, as produções de crimes reais vêm acumulando sucessos de público e crítica, como as séries documentais “O Caso Evandro”, “Em nome de Deus” e as mais recentes “Flordelis: questiona ou adora” e “Boate Kiss - a tragédia de Santa Maria”. Mas afinal, por que o True Crime faz tanto sucesso? E quais os dilemas que os criadores enfrentam, ao lidar com histórias reais? Para investigar essas questões, Tulio Custódio conversou com Guga Valente, Gerente de Estratégia de Conteúdo do Globoplay e Especialista em Conteúdo Audiovisual.


A menopausa é um tema negligenciado. Isso é irônico porque, na prática, ela faz parte da vida de milhões de mulheres ao redor do mundo. Segundo dados do IBGE, só no Brasil são 29 milhões de mulheres estão entre o climatério e a menopausa. Mesmo assim, como costuma acontecer com temas relativos ao corpo e à sexualidade feminina, a menopausa é um tabu. E essa falta de conhecimento afeta de maneira significativa a saúde mental e física das mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada pela femtech brasileira Plenapausa, 81% das mulheres afirmaram ter experimentado ansiedade e depressão durante a menopausa. Além disso, 58% delas relataram que se sentem menos produtivas no trabalho. Os números destacam a importância da gente abordar abertamente a menopausa, dividindo informações claras e confiáveis para todas as pessoas: mulheres adultas e jovens, e também suas famílias, companheiros e colegas. A menopausa é um momento natural na vida de uma mulher, cercada por sintomas físicos e emocionais que podem impactar profundamente no dia a dia. Mas ela não precisa ser um período de silêncio ou desconhecimento. É preciso quebrar os tabus e abrir caminho para uma nova compreensão dessa fase, que inclui valorizar a vida de mulheres adultas e combater o preconceito de idade. É por isso que o papo de hoje é uma conversa franca e aberta sobre o tema, sem rodeios, a fim de compartilhar informações relevantes, histórias inspiradoras e dicas práticas. Queremos que cada mulher possa viver a menopausa com confiança e sentir-se inteira em todas as fases da vida. Junte-se a nós nessa jornada de empoderamento e transformação! Juliana Wallauer recebe Lilia Cabral, atriz, Beatriz Tupinambá, ginecologista e obstetra, criadora de conteúdo sobre climatério e menopausa, e Sâmara Irumé, psicóloga, autora do site Diário da Menopausa.


Muitas conversas honestas e bem intencionadas sobre os problemas do Brasil terminam com a mesma conclusão: "a solução é educação". Sim, todos concordamos que investir em educação é primordial para o bom funcionamento de uma sociedade. Mas, apesar de ser um tema tão importante, a "educação" raramente está na pauta do dia para além dessas conversas. Vivemos em uma era em que somos constantemente bombardeados por super-heróis, celebridades e influenciadores que ocupam grande parte do espaço de comunicação. Onde está a educação nessa equação? Como trazer esse assunto essencial para o centro das nossas conversas? Está claro que comunicar educação em um ambiente de entretenimento, com conteúdos cada vez mais curtos e superficiais, não é tarefa fácil. Para ganhar a atenção do público, é preciso encontrar maneiras criativas de transmitir conhecimento sem abrir mão da relevância, e nem da diversão. Por outro lado, as novas tecnologias oferecem ferramentas capazes de reinventar a forma como falamos sobre educação. Do YouTube ao Chat GPT, a tecnologia nos permite explorar formatos interativos e envolventes, capazes de alcançar públicos amplos e diversificados. Por isso, na conversa de hoje, vamos explorar como a educação pode ser comunicada de forma impactante, qual o papel da tecnologia nesse processo e como podemos fazer do entretenimento uma porta de entrada para o conhecimento. Julianna Wallauer conversa com Martha Gabriel, futurista, palestrante e autora best-seller especializada em negócios e inovação, com expertise em transformação digital e educação; Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social no Grupo Globo, e uma das responsáveis pela iniciativa "Movimento LED - Luz na Educação"; e Iberê Thenório, criador e apresentador do canal de YouTube "Manual do Mundo", que populariza a ciência de forma acessível e divertida.


Inteligência Artificial: como essa tecnologia está revolucionando o mercado da propaganda? quais são os benefícios e desafios que ela traz? Está claro que Inteligência Artificial não é mais um termo de ficção científica ou de especulação sobre os próximos anos. É um assunto real, do agora, que já impacta a vida de muitas pessoas e tem causado grandes mudanças na publicidade e em várias outras indústrias ao redor do mundo. Na indústria de Tecnologia, por exemplo, a substituição de trabalhadores por máquinas já começou: no começo de maio, a gigante da informática IBM anunciou que não vai mais contratar pessoas para trabalhos que uma IA possa fazer. Cerca de 7.800 vagas podem ser fechadas. À medida que a Inteligência Artificial se torna mais comum, muitos temem que isso aconteça também na indústria da Publicidade. E de fato, algo já está acontecendo: uma marca de cerveja inglesa fez sucessos nas redes em abril com um vídeo publicitário em que todas as imagens haviam sido criadas por uma IA. No Brasil, também, grandes empresas já começaram a usar imagens geradas por essas ferramentas em suas campanhas e textos escritos por robôs enchem as postagens de marcas nas redes sociais. Além de questões complexas sobre o futuro do emprego e do conteúdo, a Inteligência Artificial também traz consigo desafios em relação à privacidade dos consumidores. Para decifrar o impacto da inteligência artificial na publicidade, Tulio Custódio conversa com dois humanos: Cris Dias, pioneiro da internet brasileira e sócio-fundador da empresa de áudio criativo Ampére, e Ana Freitas, cofundadora e diretora da Quid.


Dados mostram que a pandemia da Covid-19 prejudicou mais o crescimento dos empreendedores negros do que brancos. Segundo o recorte nacional do relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o faturamento dos empreendedores negros sofreu uma redução de 62% – seis pontos percentuais a mais do que o dos brancos, que caiu 56% no mesmo intervalo. Outras estatísticas da mesma pesquisa apontam para uma maior dificuldade em manter os negócios abertos depois da emergência sanitária, além de empecilhos para conseguir crédito. Todas esses desafios que surgem para os negros e negras que resolvem emrpeender no Brasil estão relacionadas com problemas históricos enfrentados pelos afro-descendentes no país. Para mergulhar nesse assunto, Tulio Custódio recebe Alan Soares, um dos fundadores do movimento Black Money que é também empreendedor social e especialista em negócios, e Nalui Mahin, analista de pesquisa e integrante da equipe do Sintonia com a Sociedade, da Globo.


A indústria do entretenimento tem passado por grandes transformações. Parte por conta do avanço da tecnologia. Parte pela crescente demanda por conteúdo diverso e representativo. E as mulheres são parte ativa e crítica neste cenário. No Brasil, o público feminino é o principal consumidor de entretenimento, desde as tradicionais novelas até as mais recentes plataformas de streaming. Em um estudo global, as brasileiras ficaram em segundo lugar como as mulheres que mais consomem streaming no mundo. A experiência das mulheres, porém, é frequentemente afetada pela falta de representatividade e a perpetuação de estereótipos de gênero. Não à toa, elas vem exigindo mais protagonismo e representatividade em filmes, programas de TV, jogos, músicas e livros. A forma como as mulheres acessam o conteúdo é moldada por suas vivências e realidades sociais. É o que mostra a pesquisa "Como as brasileiras consomem entretenimento?", feita pelo GNT. Realizada em 2022 com mulheres entre 30 e 45 anos, a pesquisa mostra, por exemplo, que 84% das mulheres são interrompidas em suas experiências com conteúdos de vídeo – o que explica uma preferência por narrativas curtas. De que outras formas as vivências femininas interferem no consumo de entretenimento? E qual o papel do conteúdo na diminuição das desigualdades de gênero? Juliana Wallauer conversa com Renata Martins, diretora e roteirista, criadora da série Histórias (Im)Possíveis, que reúne tramas ficcionais de suspense protagonizadas por mulheres, Míriam Castro, conhecida como Mikannn, é jornalista e youtuber especializada em cultura pop, jogos e séries, com mais de 500 mil inscritos em seu canal e Leonardo Moura, Gerente Sênior de Produto de Canais Pagos na Globo, à frente da programação de lifestyle, entretenimento, infantil e notícias. Vem com a gente pra uma conversa sobre tendências, desafios e oportunidades para o consumo de entretenimento por mulheres no Brasil.


Se você tivesse que descrever a alimentação dos brasileiros, como faria? Você pensou em arroz, feijão e bife, né? Para muita gente, “comer” é isso mesmo. No máximo, a gente dá uma ousada com uma batatinha frita. E os mais saudáveis, com uma salada. Tudo regado a um suquinho ou refrigerante, claro. No domingo, é de lei: uma macarronada caprichada, ou qualquer outro prato tradicional daquela família, que consiga reunir a todos num grande almoço comunitário. Com toda a nossa diversidade, pluralidade e mistura, a alimentação é o nosso porto seguro. A mesa é o espaço onde o nosso tradicionalismo se mantém vivo. A gente pode discordar na religião, política e futebol... Mas o cardápio da gente é sagrado. Mas, será que você consegue se lembrar do cardápio das suas refeições nos últimos 7 dias? Ou me dizer, pelo menos, quando você comeu marmita, quando pediu um delivery, quando jantou fora, ou até mesmo quando "pulou" uma refeição? Pois é, parece que o ditado "eu não lembro nem o que eu comi no café da manhã" não é tão metafórico assim, não é? Nosso cardápio é bem mais variado do que a gente imagina. Resta saber, nesse furacão de comidas, quais são parte ou não de nossos hábitos alimentares. E, afinal, o que são e qual a importância de olharmos para esses hábitos. Especialmente em tempos onde nossa rotina alimentar é cada vez menos rígida e homogênea. O Gente Investiga de hoje, quer saber: o que a comida diz sobre os brasileiros? Túlio Custódio recebe Paula Pinto e Silva, antropóloga, cientista social e sócia-diretora na Tekô Antropologia para tentar descobrir. Vem com a gente!


Fim de ano chegando e aquele clima geral de bota-fora de 2022 impera em todos os lugares. Entra ano, sai ano, o ritual não muda. E, claro, fazer aquela lista de metas, projetos e sonhos para o ano que vem não pode faltar. Tem gente que faz listinha mental, tem quem faça promessa, tem quem se jogue na planilha e tente planejar cada detalhe do novo ciclo. Mais do que um ritual, a mudança de ano é um momento propício pra gente avaliar para onde estamos indo, e como chegar onde queremos. Mas, se fazer esse planejamento no nível pessoal já é uma trabalheira, quando a gente fala de negócios e sociedade então… Se prever o futuro ainda é impossível, um certo nível de certeza sobre o que deve acontecer é crucial para a maioria das empresas. E tem muita gente que se debruça em números, pesquisas e índices, para se dedicar à arte de predizer o imprevisível. Por isso, nossa conversa de hoje está de olhos bem abertos para o futuro. Especialistas em tendências nos mostram o que podemos esperar para 2023. Como devemos nos comportar após pandemia, eleições, guerra, crise econômica, copa do mundo… E tantos fatos históricos nos atropelando de uma vez. Será que estamos preparados para um novo ciclo? Será que viveremos, de fato, um novo ciclo? E mais do que isso: como ler e interpretar as tendências para o próximo ano? Juliana Wallauer conversa com Paula Rizzo, Head de Inovação em Marca e Comunicação da Globo, Iara Poppe, Especialista em Pesquisa da Globo e Túlio Custódio, escritor, filósofo e sócio-curador da Inesplorato, empresa de tendências.


Quem nunca sonhou, pelo menos um pouquinho, em ter um negócio próprio? A promessa de uma vida com mais liberdade, criatividade, e onde você possa fazer as coisas do seu jeito, soa atraente para a maioria das pessoas. Mas, se o “sonho do negócio próprio” é bonito no papel, na prática, a realidade é um pouco mais dura. Afinal, um olhar mais atento a esse grupo, que já representa 29% do nosso PIB, nos revela muito mais sobre a nossa economia, sociedade e até sobre as contradições e desafios que fazem dessa área, uma das mais estratégicas para o país. É verdade que o empreendedorismo vem disparando como nunca nos últimos anos. Só durante a pandemia, foram abertas mais de 4 milhões de empresas em todo o Brasil. Por outro lado, o sonho pode acabar virando pesadelo bem rápido: 49% - ou seja, quase metade - das empresas que são abertas no Brasil, fecham suas portas em até 3 anos. E claro, que um período de pandemia, crise econômica e isolamento social, não ajudou boa parte desses novos negócios a se estabelecerem. Ainda assim, aquelas empresas que estão sobrevivendo ao fim da pandemia, apresentam ideias, formas criativas de fazer e uma capacidade de reinvenção inspiradoras para todos, até para os grandes. Túlio Custódio conversa com Laura Lazari, analista de inteligência de mercado no time de Telecom e plataformas e serviços na Globo, para investigar como aumentar a potência dos pequenos e médios empreendedores, para recuperar a economia. Vem com a gente!


Você pode até ter a impressão de que as séries só se tornaram um tema "da moda" nos últimos anos. Mas, a verdade é que esse formato já está em voga desde o comecinho do século passado. Sim, desde que a TV é a TV, as séries estavam lá, em preto e branco mesmo. E você, provavelmente, viu. Só talvez não tenha reparado. Mas, no começo do século XXI, as séries ganharam mais musculatura e começaram a pipocar por todas as partes, iniciando uma corrida de canais de TV de todo mundo pelos direitos de transmissão. Enquanto isso, a internet ia jogando seus tentáculos por várias áreas de nossas vidas. Por meio dela, as séries encontraram um espaço confortável entre memes, trending topics e plataformas de vídeo. O streaming entrou em nossas casas, computadores e celulares, sem nunca precisarmos desligar a TV. E de repente, o país das novelas começou a apostar alto em produtos nacionais desse gênero, que leva o nome pela divisão em temporadas (ou então, divisão "seriada") de alguns capítulos. O verbo "maratonar" se tornou linguagem corrente nas casas brasileiras - principalmente depois de uma pandemia, que nos trancou em casa por tantos meses. E os temidos "spoilers" passaram a ser combatidos por todas as partes. Subitamente, parece que ficou impossível participar de conversas, grupos e referências, sem consumir, pelo menos, uma boa dose de conteúdo sobre séries. O formato furou uma bolha virtual, atingindo público de todas as idades e localidades. Se democratizou, diversificou e passou a abrigar uma quantidade quase infinita de histórias, formatos e narrativas. Está cada vez mais difícil definir, exatamente, o que é uma série. E ficou impossível negar sua importância na briga pelo entretenimento em todo o mundo. Para nos ajudar com essa questão, Juliana Wallauer conversa com Vinicius Mayer, coordenador de Marketing da NBCUniversal, Raphael Perez, analista de conteúdo na NBCUniversal e Thiago Guimarães, influenciador e criador de conteúdo sobre cultura pop e entretenimento.


Por que você ouve música? As pessoas ouvem música a todo momento: pra ficar feliz, pra encarar tristezas, pra se divertir e até mesmo, pra se distrair. Tem gente que não imagina a vida, sem essa companhia sonora. Tem gente que ouve música e nem mesmo se dá conta. E, aqui no Brasil, nossa voz ecoa mais alto: somos o país que mais consome música na América Latina. Por isso, no programa de hoje, vamos falar sobre música. E mais do que isso. Afinal, música não é só som, acordes, ritmos ou cifras. Música também é emoção, experiência e identidade. Que rima com diversidade: o coletivo de muitas identidades, vivendo em conjunto. O nosso desafio aqui é entender, afinal, como, onde e porque ouvimos música. E o que os sons que consumimos, compartilhamos e produzimos, de todos os cantos do país, contam sobre quem somos, o que queremos e o que podemos ser, enquanto sociedade. Será que as músicas produzidas por aqui, refletem a diversidade do povo brasileiro? Será que singles, clipes e artistas, podem ajudar a sensibilizar as pessoas para a diversidade social? E será que grandes espaços musicais, como as premiações, podem impulsionar a presença de mais representatividade na música e promover mais inclusão no país? Claro, nenhuma dessas perguntas tem resposta fácil. Por isso, Tulio Custodio trouxe para a conversa dois especialistas no assunto: Juliana Costantini, que trabalha na Globo como gerente de conteúdo musical, e Gabriel Volfson, gerente de inteligência de negócios da Globo.


Há alguns anos, a publicidade vem tentando se equilibrar numa corda que parece bem bamba: a escolha entre o investimento nos formatos tradicionais - grandes anúncios, comerciais e campanhas nacionais, versus os novos formatos digitais: mídia programática, com espaços comprados diretamente com os veículos, controlada por algoritmos e inteligências artificiais. Por muito tempo, parecia que a resposta estava na divisão dos meios de acordo com a estratégia: grandes campanhas atingem boa parte da população, enquanto campanhas digitais fazem comunicação segmentada, personalizada pelo próprio comportamento dos consumidores. Se o ambiente digital prometia dar fim à era do "broadcast", onde um só canal fala com várias pessoas ao mesmo tempo, veículos tradicionais se mostraram mais resistentes do que muitos pensavam. E agora, pode vir desses grandes espaços a solução para essa dicotomia entre comunicação massiva e anúncios personalizados: o caminho do meio. Finalmente, a tecnologia e as possibilidades de conexão abrem caminhos para que a segmentação e os formatos dinâmicos deixem de ser termos exclusivos da internet e passem para o streaming, para a TV e para outros grandes formatos de mídia. A personalização parece a obsessão das marcas - e os dados e a tecnologia, são o caminho para atingirmos esses objetivos. Para entender mais sobre como a tecnologia impacta o futuro e o presente da publicidade, vamos conversar com Renata Fernandes, diretora de Produtos Publicitários Digitais da Globo, Yuri Valdevite, gerente sênior de Brand Marketing da Deezer e Marcel Santos, diretor de Mídia, na agência VMLY&R.


“Hoje em dia, as crianças nascem na frente de uma tela. É como se tivessem um chip implantado”. Quem nunca ouviu, ou até mesmo repetiu, essa ideia cada vez mais difundida na sociedade? Para quem é mais velho, é um pouco chocante observar a desenvoltura das crianças com as máquinas. Muitas delas, se adaptam a controles, funções e conexões, antes mesmo de dominar funções básicas de fala, coordenação motora, ou outras habilidades manuais. A Era da Hiperconexão atingiu em cheio a criançada. E tem sido cada vez mais difícil afastar os pequenos do universo virtual. Até porque, dentre os muitos atrativos da tecnologia, há um ramo com especial apelo entre as crianças: os games digitais. On-line ou desconectado. Pelo computador ou pelo tablet e celular. Nunca foi tão fácil acessar as mais recentes criações de uma das indústrias mais tecnologicamente desenvolvidas, e mais promissoras, do mercado digital. O que torna os games tão irresistíveis, especialmente para os pequenos? E quanto das preocupações dos adultos com crianças e jogos, são pertinentes? Será que os games virtuais estão criando uma geração de viciados em telas, com dificuldades de socialização e interação com o “mundo real”? Aliás, será que essa distinção entre “real” e “virtual” ainda é válida? Mas será que não estamos vendo o copo meio vazio demais, deixando de ver as vantagens que o mundo dos games traz para as crianças? E se pudermos falar que os games não precisam ser apenas vilões. Que podem se tornar, inclusive, aliados no desenvolvimento de habilidades como comunicação e socialização? Para entender melhor esse cenário, Tulio Custódio conversa com Lucas Oliveira, que trabalha na equipe de canais digitais do Gloob e com Heloisa Padilha, líder pedagógica da FazGame. Vem com a gente!


No mundo do entretenimento, cada mergulho é um flash. Todos os dias, milhões de horas de conteúdo são despejadas e consumidas nas mais diversas plataformas. E o tempo que duram as tendências, fica cada vez menor. Mas algumas coisas insistem em não mudar. E após mais de 70 anos, as novelas continuam uma fervorosa paixão nacional. Tão significativas para nós quanto o futebol, o carnaval, e outras tradições. Claro, todo mundo ama uma boa e bem contada história. E todos lembram de pelo menos um personagem marcante. Mas engana-se quem pensa que o segredo do sucesso, está na repetição da fórmula. Como as novelas conseguiram se reinventar, mantendo-se as mesmas? Como conciliam públicos tão diversos, há tanto tempo? E como equilibram a sede de uma boa história, com um bom espaço para anúncios? Para falar sobre isso, Juliana Wallauer recebe Paulo Silvestrine, diretor artístico da Globo, Viviane Ribeiro, Gerente de Negócios Internos de Publicidade da Globo e Juliana Covino, Gerente de Comunicação na Vivo.


Na divisão dos grupos geracionais, a Geração Z corresponderia aos nascidos entre 1995 e 2010. Pessoas entre os 12 e os 27 anos. Desde quem está entrando agora na adolescência, até quem está iniciando a vida adulta. Este é um momento de autoconhecimento e descoberta, de crescimento e transformação física e mental. Quem já passou por essa fase, certamente se lembra. Claro que tem angústia, dor, sofrimento, tristeza, quebra de expectativa. Mas, quando todas essas sensações se repetem, se intensificam e se tornam perenes, a coisa fica grave. No caso da Geração Z, essa preocupação se torna alarmante: um estudo divulgado pela McKinsey e publicado no Guia do Estudante, apontou que 25% dos jovens entre 16 e 24 anos declararam sofrer de sofrimento emocional. Será que perdemos uma geração, para os transtornos mentais? Quais adultos estamos criando? E o que essas pessoas nos revelam sobre o mundo e a sociedade que estamos construindo? Juliana Wallauer aprofunda a conversa sobre o que vem afetando a saúde mental da Geração Z com Daniel Becker, pediatra, escritor, palestrante, Kaique Brito, criador da geração Z e Babi Dewet, romancista brasileira. Vem com a gente nessa conversa de hoje!


O puerpério é a fase que sucede o parto e que já teve muitos significados na nossa cultura. Foi simples quarentena sexual, na época em que as famílias eram numerosas. Também foi um termo puramente médico, usado para falar da biologia do corpo. Ocorre que o puerpério é muito mais do que isso. É um período extremamente importante para a criança e absolutamente desafiador para as mães, já que a intensidade das emoções e sentimentos é tão grande, que muitas mulheres se sentem desorientadas. Por isso, precisamos conhecer melhor o puerpério e ir além da definição oficial, que não dá conta das dores e dos amores vividos. Acolher quem está nele é urgente e, muitas vezes, difícil. O melhor que as marcas e a sociedade podem fazer então é ouvir as mães. Afinal, são elas que abrem a fronteira do desconhecimento e mostram, com a própria experiência, como o puerpério pode ser particular. E para entender melhor este universo Túlio Custódio conversa com Marise Ikeda, analista de pesquisa de mercado sênior, e Juliana Tranjan, coordenadora de marketing insights na MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital. Vem com a gente!


Muitas coisas foram afetadas pelos dois primeiros anos da pandemia do novo coronavírus. Uma delas foi a comunicação. O isolamento social acelerou tendências de transformação tecnológica e consolidou a força do digital como uma grande ferramenta de comunicação de massa. Ao mesmo tempo, também vivemos como nunca um cansaço do digital, uma fadiga das telas, e a saúde mental se concretiza como uma das principais preocupações do agora. Talvez por isso, na reabertura pós-pandêmica, as pessoas busquem experiências físicas, buscam reencontrar amigos, reencontrar lugares. Mas ainda há muitas incertezas sobre o futuro. E a busca por segurança convive com o desejo de conexão real. Neste novo cenário, as marcas estão se transformando e mudando a maneira como se comunicam com seu público. A preocupação em ter propósito, ser sustentável e em inovar - por exemplo - cresce a cada ano. E deve continuar cada vez mais forte. E para investigar todas essas mudanças, Túlio Custódio recebe Paula Rizzo, Head de inovação em comunicação de marcas da Globo. Vem com a gente!


Dá para falar em consumo quando a conta do brasileiro apertou? Na lenta retomada do pós-pandemia, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde em 2022, assim como a inadimplência. O cenário econômico é desafiador, conforme indica a pesquisa “Black Friday 2022: termômetro de consumo” realizada pela área de Inteligência de Mercado da Globo. E a percepção dos consumidores sobre a capacidade de comprar não é discrepante nos diferentes níveis socioeconômicos. Para as pessoas que tiveram de repensar alguns gastos, a maioria optou por cortar o lazer fora de casa, como turismo e bares, além moda, delivery e itens domésticos. Mas, se por um lado o momento atual traz obstáculos, por outro, o olhar para o futuro vem com perspectivas otimistas. E para falar dos desafios e das oportunidades do mercado e de consumo que atravessam uma das datas mais importantes do comércio, a Black Friday, Juliana Wallauer conversa com quatro especialistas no tema. Estão à mesa: Camila Viol, responsável pela pesquisa em Inteligência de Mercado da Globo; Fernanda Celidonio, Head de Retail Insights na Globo; Mario Sousa, Diretor Sênior de Marketing de Mobile Experience na Samsung; e Tatiana Souza, Diretora de Negócios na Globo. Vem com a gente! Na plataforma você acessa esta pesquisa na íntegra em gente.com.br