

Após 73 capítulos e 1,5 milhão de plays, o “Politiquês” conclui sua primeira temporada com este episódio, numa conversa sobre soberania nacional com Guilherme Casarões, cientista político e professor da FGV-SP. Nesta edição final, a trilha sonora traz começos de músicas, várias delas, de artistas nacionais e internacionais.


É comum a imprensa ser denominada “quarto poder”, em referência aos três poderes da República: o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. A sua relação com esse último é o enfoque desta edição. Para entender os fatores que determinam o trato entre a Presidência e a mídia, a relevância das redes sociais nessa relação e o que ela diz sobre o perfil de um governante, o “Politiquês” entrevistou o Carlos Eduardo Lins da Silva, professor do curso de pós-graduação em jornalismo do Insper. A dica de livro é da jornalista Isabelle Moreira Lima. E a trilha sonora é da cantora e compositora Ana Frango Elétrico (álbum "Mormaço Queima", de 2018).


Nos dicionários, decoro tem o seguinte significado: recato no comportamento, decência, acatamento das normas morais, dignidade, seriedade nas maneiras, compostura. É um conceito subjetivo, que consta na legislação brasileira de diferentes formas para parlamentares e chefes do Executivo. Quebrar o decoro pode levar até à cassação. Para aprofundar tema, o “Politiquês” conversou com a Eneida Desiree Salgado, professora de direito constitucional e direito eleitoral da UFPR. A dica de livro ficou com o jornalista e escritor Wagner Barreira. E a trilha sonora é do cantor e compositor Ronei Jorge (álbum "Entrevista", de 2018).


Um hino nacional é uma música com função cívica criada para glorificar uma nação. Mas também é um símbolo nacional que gera controvérsia. Para entender a história dos hinos e sua importância ao longo dos séculos, o “Politiquês” entrevistou a Verônica Calsoni Lima, doutoranda em história social na USP e pesquisadora visitante da Universidade de Londres, e o Tiago Berg, doutor em geografia pela Unesp e autor do livro “Hinos de Todos os Países do Mundo”. A dica de livro é da podcaster Juliana Wallauer e a trilha sonora é da banda Viratempo (álbum "Cura", de 2018).


A primeira lei sobre a organização sindical surgiu no século 19, na Inglaterra. Desse início até o século 21, o sindicalismo se complexificou, teve auge e crise e, hoje, atua de diferentes formas ao redor do mundo. Para compreender esse tema, o “Politiquês” entrevistou a professora do Departamento de Ciência Política da Unicamp Andréia Galvão. A dica de livro é do jornalista Leonardo Cruz e a trilha sonora é do cantor e compositor Caio Prado (álbuns "Incendeia", de 2018, e "Variável Eloquente", de 2014).


As comissões permanentes do Congresso – ou comissões temáticas – são peça-chave no processo legislativo. A sua importância vai desde seus poderes em si, com a possibilidade de aprovar projetos em determinadas situações sem que eles precisem passar pelo plenário, até o fato de ser um dos principais fóruns de discussão dentro de um parlamento. Para entender essa dinâmica, o “Politiquês” entrevistou a Graziella Guiotti Testa, doutora em ciência política. A dica de livro é da jornalista Marcella Franco e a trilha sonora é da cantora e compositora Luê (álbum "Ponto de Mira", de 2017).


Foi durante a Revolução Francesa que a palavra nacionalismo foi usada pela primeira vez, diz Daniel Gomes de Carvalho, doutor em história social. Tentava-se criar ali uma unidade que não mais dependesse da monarquia ou da religião. A partir de então esse sentimento, ou ideologia, passou a aparecer com intensidade nos discursos políticos. Neste início de século 21, está em alta. Esse é o tema desta edição do “Politiquês”. A dica de livro é da jornalista Mariana Barbosa. E a trilha sonora é do rapper Hiran (álbum "Tem Mana no Rap", de 2018, e "Ser", do Quebrada Queer, de 2018).


Dos 513 deputados que tomaram posse em 1º de fevereiro de 2019, 172 têm familiares políticos. Mas esta não é uma característica das eleições de 2018: a presença de clãs na política é um fenômeno comum. Para entender o peso desses vínculos familiares na política brasileira e na democracia, o “Politiquês” entrevistou o Luis Felipe Miguel, cientista político e professor da UnB (Universidade Federal de Brasília). A dica de livro da semana é da jornalista Adriana Del Ré e a trilha sonora é da Juliana Perdigão (álbum "Folhuda", de 2019).


Parte do objetivo do “Politiquês” é trazer um novo repertório musical brasileiro a cada edição – geralmente cantores, cantoras e bandas novos e com produções recentes. Nesta edição, membros da redação do Nexo que fizeram indicações de música ao longo do ano justificaram suas escolhas e relembraram um pouco do que tocou em 2018 no podcast.


A cada edição, um convidado dá uma dica de livro de política. Essa dica não necessariamente está relacionada ao tema da vez – porque a ideia é sempre ampliar o repertório na área. O “Politiquês” relembrou algumas indicações recebidas em 2018 e, no site do Nexo, listou as 48 dicas de livro do ano. A trilha sonora da semana é da Laura Lavieri (álbum "Desastre Solar", de 2018).


Marxismo é um conceito criado no século 19 que foi compreendido e aplicado no século 20. Para entendê-lo, e também tratar do seu uso indevido no debate atual da política nacional, o “Politiquês” conversou com o Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford e colunista do jornal Folha de S.Paulo, e com o Eduardo Wolf, doutor em filosofia pela USP e editor do blog Estado da Arte no jornal O Estado de S. Paulo. A dica de livro é da jornalista Priscila Pacheco e a trilha sonora é da banda Trupe Chá de Boldo. (álbuns "Verso", de 2017, e "Nave Manha", de 2012).


Estelionato é crime. Estelionato eleitoral, não. Mas tem suas consequências. Para entender o conceito e relembrar exemplos concretos no Brasil e na América do Sul, o “Politiquês” entrevistou a Daniela Campello, professora de Política da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV. A dica de livro é do jornalista Roberto Lameirinhas. E a trilha sonora da semana é do cantor e compositor Qinho (álbum "Qinho Canta Marina", de 2018).


É comum ver referências a crenças religiosas em repartições públicas e também na política, como mostrou a oração pré-pronunciamento feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em ocasião de sua vitória nas eleições. Para entender como fica a questão da laicidade do Estado nesse contexto, o ‘‘Politiquês’’ conversou com a Roseli Fischmann, professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da USP. A dica de livro é da jornalista Rita Lisauskas. E a trilha sonora da semana é da cantora Illy (álbum "Voo longe", de 2018).


"Elite" ou "elites" são termos que aparecem com frequência em discursos políticos. Mas que também estão presentes em outras esferas, como a econômica, a social e a intelectual, entre outras. Para entender esse conceito e qual o seu papel na democracia, o "Politiquês" entrevistou o Adriano Codato, professor do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná e coordenador do Observatório de Elites Políticas e Sociais, e a Elisa Klüger, doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo e pesquisadora de pós-doutorado no Cebrap e na Universidade de Princeton. A trilha é da banda Bazar Pamplona (álbum "Todo Futuro é Fabuloso", de 2012) e a dica de livro é da Olivia Fraga, editora executiva do Nexo.


A burocracia está presente de diversas maneiras na máquina estatal e nem sempre está relacionada ao mesmo conceito. Para entender suas diferenças, por que o termo adquiriu uma conotação pejorativa ao longo do tempo e qual seu papel na economia e na democracia, conversamos com a Gabriela Lotta – professora e pesquisadora de Administração Pública e Governo da FGV e coordenadora do NEB (Núcleo de Estudos da Burocracia). A dica de livro é da jornalista, blogueira e pesquisadora de direitos das mulheres Nana Soares e a trilha é do Mestre Anderson Miguel (álbum "Sonorosa", de 2018). ESTAVA ERRADO: A primeira versão do texto de abertura deste podcast dizia que a sigla para o Núcleo de Estudos da Burocracia é NEP, quando na verdade é NEB. A informação foi corrigida às 13h12 de 12 de novembro de 2018.


Os ministros são responsáveis por colocar em prática as políticas públicas da Presidência da República em diferentes áreas. O presidente eleito Jair Bolsonaro pretende reduzir essas áreas para 15 ou 16 – e já começou a formar a equipe que atuará em cada uma delas a partir de janeiro de 2019. Neste "Politiquês", conversamos com o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná Renato Perissinotto para entender sobre a lógica das pastas ministeriais no Poder Executivo e o que esperar dos superministérios. A dica de livro foi da Eliane Scardovelli, jornalista do programa Profissão Repórter, e a trilha foi da banda Abacaxepa (álbum "Abacaxepa", de 2018).


A partir de 2019, haverá um novo Executivo – composto por Jair Bolsonaro e seus ministros de Estado – e um novo Legislativo, mas um mesmo Judiciário. Nos últimos anos e também durante as eleições de 2018, os pesos que cada um dos três poderes deve ter sobre decisões importantes para o país estiveram em evidência. Para saber sobre a história da separação de poderes no Brasil e entender quais são os contrapesos para evitar excessos, conversamos com a doutora em História pela USP e professora da Unifesp Andréa Slemian e com o professor de Direito Constitucional da FGV-Rio Diego Werneck Arguelhes. A dica de leitura foi da jornalista Anna Virginia Balloussier e a trilha ficou com o Giovani Cidreira (álbum "Japanese Food", de 2017). ESTAVA ERRADO: O nome de Diego Werneck Arguelhes foi grafado incorretamente na primeira versão deste texto. A correção foi feita às 14h29 do dia 30 de outubro de 2018.


O sistema republicano começou no Brasil em 1889 e atravessou diversas fases. Mas em que esse sistema está ancorado e de onde ele vem? E qual é a relação da república com a democracia? Sobre isso conversamos com Alberto Barros, professor de ética e filosofia da USP. Quem dá a dica de livro é a jornalista Laura Diniz, e a trilha é da cantora e compositora Duda Beat.


O Congresso eleito em 2014 conseguiu avançar pautas conservadoras, mas que não foram aprovadas ainda – como projetos que envolvem restrições ao aborto legal, o Escola sem Partido, a flexibilização do estatuto do desarmamento e a redução da maioridade penal. Para entender como essas matérias podem ser encaradas pelo Congresso eleito em 2018, conversamos com a Daniela Rezende, doutora em ciência política e professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa; com o Fabiano Santos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, coordenador do NECON (Núcleo de Estudos sobre o Congresso) e também do Observatório do Legislativo Brasileiro; e com o Manoel Santos, professor do Departamento de Ciência Política da UFMG. A dica de livro ficou com o José Orenstein, editor executivo do Nexo, e a trilha é da Sofia Freire (álbum "Romã", de 2017).


O novo Congresso acaba de ser eleito. A partir de 2019, os 513 deputados e 54 senadores (dois terços) iniciam seus mandatos. Neste “Politiquês”, partimos da configuração atual do Legislativo para analisar o que vem por aí, a partir do forte crescimento do PSL de Jair Bolsonaro e da resiliência do PT de Fernando Haddad. Conversamos sobre o tema com Danilo Medeiros Buscatto, cientista político, pesquisador da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, e do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). A dica de livro é fotógrafo e editor Daigo Oliva. E a trilha sonora é da rapper Preta Rara (álbum "Audácia", de 2015). ESTAVA ERRADO: A primeira versão deste podcast dizia que Gleisi Hoffmann, senadora do PT, é alvo da Lava Jato, quando na verdade ela foi absolvida pelo Supremo. A informação foi corrigida, a partir da substituição do arquivo de áudio, às 19h35 de 9 de outubro de 2018.


A mentira está presente na vida em sociedade – seja na vida pública, seja na privada. Intimamente ligada à política, já foi alvo de reflexões de filósofos, sociólogos e historiadores. Mas tem ganhado novos ares no mundo da pós-verdade, quando crenças e convicções têm se sobreposto a fatos comprováveis. Para entender o espaço ocupado pela mentira na política hoje, conversamos com a Cristina Tardáguila e com o Chico Otávio, jornalistas e autores de "Você foi enganado: Mentiras, exageros e contradições dos últimos presidentes do Brasil". Marina Menezes, editora executiva do "Nexo", traz a dica de livro da semana. E a trilha ficou com a Betina (álbum Hotel Vülcânia, 2018).


A busca por consolidar e aperfeiçoar a democracia é constante. Basicamente: sempre tentar incluir cada vez mais gente na conversa e nos direitos públicos. Mas há alertas de que ela está em risco. Na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e também no Brasil. Para entender a questão, as origens históricas do conceito e sua importância, ouvimos a historiadora e doutora em ciência política Heloisa Starling, professora da Universidade Federal de Minas Gerais. A trilha deste programa é de Edgar (álbum "Ultrassom", de 2018). E a dica de livro é do jornalista Xico Sá.


Assim como nas eleições para presidente, governadores e prefeitos, os partidos firmam alianças nas eleições proporcionais – para deputados e vereadores. A partir de 2020, porém, essas alianças serão proibidas. Neste "Politiquês", falamos com o Carlos Machado, professor do Instituto de Ciência Política da UnB e pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades, para entender melhor essa ferramenta – que ainda vale em 2018 – e entender o que o seu fim representará para a política brasileira. A dica de livro é da Juliana Moura Bueno, cientista política, ativista de direitos humanos e por igualdade de gênero. E a trilha desta semana ficou com o Tagua Tagua.


Como fazer política no dia a dia, sem se associar necessariamente a uma estrutura partidária? Quais são as formas de ação, os primeiros passos e as iniciativas inovadoras na área? Esse é o tema deste “Politiquês”, a partir de sugestões dos assinantes do “Nexo” Kati Dias, jornalista e estudante de Ciências Políticas de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, João Bosco, bacharel em Direito e servidor público do Distrito Federal. As entrevistas são com Fernando Schüler, cientista político do Insper, e Beatriz Pedreira, cientista social e cofundadora do Instituto Update. A dica de livro é de Guilherme Varella, advogado e gestor cultural. A trilha fica por conta de Gui Amabis, com músicas dos discos “Trabalhos Carnívoros” (2012) e “Ruivo em Sangue” (2015).


Hoje, o Brasil tem 35 partidos e quase 30 com representação no Congresso. Nas eleições de 2018, passa a valer a cláusula de barreira, criada para tentar reduzir essa hiper-fragmentação partidária. Neste "Politiquês", conversamos com o Luiz Domingos Costa, pesquisador do observatório de elites políticas e sociais da Universidade Federal do Paraná, para entender o por quê temos tantos partidos no Brasil e os pontos positivos e negativos de mudar esse cenário. A sugestão de pauta foi do Henrique Rennó Zanata, assinante do Nexo de Mossoró, Rio Grande do Norte. A trilha sonora é da Lila e a dica de livro é do jornalista Sérgio Ludtke.


A política externa tem papel central em qualquer governo, mas tende a ser negligenciada nos debates sobre os rumos de um país. Nesta edição, o “Politiquês” trata dos conceitos envolvendo o tema e relembra dos caminhos mais recentes percorridos por diferentes presidentes da República. As entrevistas são com Miriam Saraiva, professora de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e com Matias Spektor, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas. A trilha sonora é da banda Aláfia (álbuns "Aláfia", de 2013, e "Corpura", de 2015) e a dica de livro é do jornalista João Paulo Charleaux.


O debate eleitoral é um evento que mobiliza marqueteiros, assessores políticos e deixa muitos candidatos à flor da pele. Neste "Politiquês", contamos um pouco da história dos debates no Brasil e no mundo, e buscamos entender qual o seu papel estratégico hoje. Conversamos com a Sandra Avi dos Santos, doutora e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná, e com o Fábio Vasconcellos, cientista político e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A trilha é da banda Pietá e a dica de livro é do jornalista Rodrigo Vizeu.


Nesta edição, o “Politiquês” conta a história dos jingles eleitorais no Brasil, relembra alguns clássicos do gênero e discute seu papel nos novos tempos, a partir de entrevistas com Luciana Panke, professora de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná, Viktor Chagas, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, e Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos. A trilha sonora é da cantora e compositora Josyara. A dica de livro é da dupla Camilo Rocha e Guilherme Falcão, apresentadores do “Escuta”, o podcast de música aqui do Nexo.


O “Politiquês” volta à Primeira República – e ao que aconteceu antes e depois dela – para entender o coronelismo. E abordar suas versões atuais, em entrevistas com Andréa Casa Nova Maia, professora de História do Brasil Republicano da UFRJ; Renato Lessa, professor de filosofia política da PUC-Rio; e Suzy dos Santos, professora do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ. A trilha é da banda Boogarins ( álbuns "Manual", de 2015, e "Lá Vem a Morte", de 2017. A dica de livro é do jornalista Marcos Nogueira.


Pesquisas são um instrumento importante na tomada de decisões de candidatos, doadores de campanha e do eleitor. Nesta edição, o “Politiquês” conta a história delas no Brasil, mostra como lê-las de forma adequada e relembra discrepâncias entre os índices de véspera de votação e o resultado das urnas. A entrevista é com a socióloga Fátima Pacheco Jordão. O som é do guitarrista Lucas Estrela (discos "Sal ou Moscou", de 2016, e "Farol", de 2017) e a dica de livro é do jornalista Leopoldo Rosa.