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Segundo a Ipsos, entre 2013 e 2019, 44% das novas habilitações para dirigir foram obtidas por mulheres. Ainda assim, na hora da manutenção, as oficinas são pouco inclusivas a esse público. Seja por falta de treinamento ou pela bagagem masculina que esses ambientes carregam, é comum que o público feminino não se sinta acolhido nesses espaços. Bárbara Brier se deu conta desse gargalo em 2016 e fundou a Oficina Amiga da Mulher. A empresa nasceu para treinar elas em mecânica e evitar, assim, que fossem enganadas para pagar mais caro na manutenção do carro. Em pouco tempo, no entanto, a fundadora percebeu que o trabalho precisaria passar por oferecer o treinamento e promover mudança cultural das oficinas. “Não adiantava apenas ensinar mecânica para mulheres. Eu precisava ensinar as oficinas a atender mulheres”, resume a empreendedora, que é a primeira entrevistada desta temporada do Lideranças Diversas, podcast que destaca o ponto de vista feminino, de profissionais LGBTI+, pessoas negras, entre outros perfis ainda subrepresentados no setor automotivo. Na oficina mecânica por acidente Apesar da paixão pela carreira que segue, Bárbara foi parar no universo da mecânica meio sem querer. Passou em um curso técnico ainda adolescente e, apesar de ser minoria na sala tão aula masculina, se envolveu pelo assunto. “A mecânica me escolheu”, brinca. Mais tarde, concluiu a formação como tecnóloga em gestão da produção industrial em paralelo com o início da carreira na fábrica da Stellantis, em Betim (MG). “Apoiava a parte de assistência técnica, com a engenharia reversa quando surgia um problema, apoiando a área comercial e a rede de concessionárias”, conta. Com o tempo, ela diz ter ficado claro que existiam desafios no pós-venda e na manutenção dos carros em relação à inclusão feminina e decidiu largar a certeza do emprego fixo para empreender com a Oficina Amiga da Mulher. Nesta entrevista, Bárbara fala dessa jornada, dos desafios, sonhos e do que ainda pretende realizar.
A onda de investimentos vista no primeiro trimestre do ano alcançou seu ápice com o anúncio da Stellantis: R$ 30 bilhões até 2030 para financiar a transição da sua oferta para a era do powertrain eletrificado. Nesta edição do Radar Podcast, a equipe da Automotive Business analisa não apenas esse que foi o maior investimento de uma montadora no país em cifras, mas também o contexto em que ele, e os anunciados pelas demais fabricantes, estão inseridos. "Todas as montadoras que estão anunciando novos ciclos de investimentos estão preocupadas com essa onda da eletrificação. Elas têm que estar preparadas para isso", comentou a estreante na bancada do podcast da AB, a repórter Ana Paula Machado. Um dos questionamentos feitos nesta edição é sobre o tamanho dos investimentos anunciados frente ao faturamento das montadoras. Nesse sentido, é possível que os aportes sigam no mesmo patamar, em torno de 5%. De qualquer forma, o momento é visto como algo a se comemorar. A Anfavea, que é a associação que representa as montadoras no país, estima que neste ano serão anunciados R$ 100 bilhões em investimentos para ciclos até 2030. __________________________________________________ Link para matérias citadas: Governo cria programa Mover, segundo ciclo do Rota 2030 https://automotivebusiness.com.br/pt/posts/setor-automotivo/regime-automotivo-mover-segundo-ciclo-do-rota-2030/ Primeiro veículo híbrido da Stellantis será um modelo de volume, diz CEO https://automotivebusiness.com.br/pt/posts/setor-automotivo/primeiro-veiculo-hibrido-da-stellantis-sera-um-modelo-de-volume-diz-ceo/ ___________________________________________________ #stellantis #investimentos http://www.automotivebusiness.com.br
A quarta edição da pesquisa Diversidade no Setor Automotivo, estudo pioneiro da Automotive Business, revelou que o tema ainda se mostra como um grande desafio para a indústria e toda a sua cadeia. O mais novo episódio do Radar Podcast debruça sobre os dados, um tanto quanto decepcionantes, deste levantamento. No programa, a editora executiva da AB, Giovanna Riato, o editor de soluções de conteúdo Fernando Miragaya e o repórter multiplataforma Vitor Matsubara debatem porque a diversidade ainda caminha de forma lenta no setor automotivo. A maioria dos indicadores da pesquisa apontou crescimento tímido, lento ou mesmo declínio em alguns tópicos, como políticas para inclusão de mulheres ou participação de negros em cargos de liderança. Isso em uma época em que a pauta ESG é sempre enaltecida por fabricantes e grandes fornecedores da cadeia automotiva. Desta forma, o episódio do Radar também destaca os desafios e os caminhos que as empresas têm para serem mais diversas. E os frutos que que podem colher no futuro com políticas inclusivas.
A Volkswagen vai investir R$ 9 bilhões na sua operação local até 2028, e este aporte, para além das cifras, representa a aposta concreta da empresa nas tecnologias locais de descarbonização enquanto, no mundo, sua estratégia aponta para a eletrificação pura dos seus veículos. Nesta edição do Radar Podcats, a equipe da Automotive Business analisa as ideias presentes nas entrelinhas do investimento anunciado pela companhia. Dentre eles, a oportunidade de brigar mais forte no segmento de picapes e, também, de chegar em pé de igualdade com outras montadoras no segmento de híbridos. O anúncio da montadora foi um dos mais representativos de um ano que acaba de começar. Envolto em grande expectativa em torno dos valores, ele acabou acontecendo na história fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e contou com a presença do presidente Lula, que circulou pela fábrica em uma versão singular do sedã Virtus. "O Brasil voltou a ser levado em conta. Se tiver uma inauguração de uma fábrica de palito de dentes, eu estarei lá. É preciso passar otimismo de que as coisas estão acontecendo e vão acontecer”, disse o presidente na oportunidade.
STF pode mudar o futuro das concessionárias de veículos no país? by Automotive Business
No penúltimo dia de 2023 o governo federal publicou o Mover – Mobilidade Verde e Inovação, regime automotivo que dá sequência ao Rota 2030. O programa traz direcionamento importante para a evolução futura do segmento - a tal da previsibilidade tão pedida pelas empresas. Por outro lado, há algumas preocupações. Neste episódio do Radar, podcast de Automotive Business que analisa os principais movimentos do setor automotivo e da mobilidade, o repórter Bruno de Oliveira e a editora-chefe Giovanna Riato comentam os principais aspectos do programa. Entre os tópicos da discussão está a criação do IPI Verde, desconto no Imposto sobre Produto Industrializado com base na eficiência energética dos veículos, reciclabilidade e oferta de itens de segurança. Outro tema de debate é o novo cálculo para aferir a eficiência energética dos carros, do poço à roda, que leva em conta a pegada de carbono desde a produção do combustível ou energia elétrica até as emissões do escapamento. Os incentivos fiscais definidos pelo programa, que somarão R$ 19 bilhões até 2027, é outro tema de debate. Por um lado, o montante é capaz de estimular o investimento local das empresas, fomentar engenharia, pesquisa e desenvolvimento localmente e, com tudo isso, garantir a evolução tecnológica dos veículos brasileiros e a geração de empregos. Há, no entanto, a preocupação de que os incentivos sejam grandes demais para o potencial de benefício social que podem gerar. Com tanto avanço tecnológico, os carros vendidos no Brasil tendem a ficar mais caros, elevando o risco de que o volume de vendas estacione. Se isso acontecer, mesmo com tanto estímulo governamental, o ganho para a sociedade será restrito, já que as empresas seguiriam com operações mais contidas. Em uma série de outros países, a legislação automotiva vem acompanhada não de incentivos, mas de penalidades: o governo impõe metas e, caso as empresas não cumpram, simplesmente são multadas, sem tantas oportunidades de incentivo. Vale lembrar que o Mover ainda será regulamentado ao longo dos próximos meses e, portanto, deve render uma série de debates sobre como fazer com que suas regras sejam mais justas e eficazes para as empresas e a sociedade. Enquanto isso, acompanhe nesta edição do Radar como o mercado automotivo recebeu o programa e quais são os aspectos questionados e celebrados.
O setor automotivo não é para amadores. É preciso ter coração forte para lidar com crises e uma série de desafios. Ainda assim, em 2023 o segmento acumulou algumas boas vitórias que devem surtir ainda muitos efeitos ao longo de 2024. É disso que trata este episódio do Radar, o podcast de Automotive Business que analisa os principais movimentos do setor automotivo e da mobilidade. A equipe editorial de AB debate as surpresas positivas do ano passado e o que está por vir nos próximos 12 meses.
Fim de ano é momento de observar em retrospecto os principais fatos e acontecimentos do ano. Analisamos o que poderíamos ter feito e não fizemos, o que poderíamos ter feito melhor, o que faltou para que dado resultado fosse obtido. Nesta edição do Radar Podcast, a equipe da AB traz essas reflexões para o setor automotivo e analisa aquilo que ao fim e ao cabo acabou não gerando os resultados esperados pela indústria. Podemos citar, por exemplo, o pacote de socorro às montadoras de veículos. O uso de recursos públicos para patrocinar descontos no preço final de certos modelos mostrou-se mais como uma manobra paliativa (e política) do que uma cura definitiva para as vendas baixas. O Regime Automotivo do Nordeste, uma longa novela que se arrastou ao longo de todo o ano de 2023, proporcionou à audiência episódios pouco, digamos, diplomáticos, com montadoras umas contras as outras em campo de batalha. Também neste episódio a equipe comenta as incertezas em torno da nova fase da política industrial do setor, o Mobilidade Verde, que substituirá em algum momento -- ainda não se sabe quando -- o Rota 2030.
Se o setor automotivo é ambiente desafiador às pessoas que não fogem das expectativas normativas, imagine para um profissional transgênero – definição das pessoas que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento, com base no sexo biológico. Para falar a respeito, esta edição do Lideranças Diversas recebe Tancredo Neris. Ele é supervisor de engenharia da unidade Turbo Technologies da Cummins e líder do grupo de afinidade LGBTI+ da organização, o Pride. Além disso, também investe tempo em trabalho voluntário: por 15 anos foi professor do projeto Formare e hoje também dá palestras motivacionais para pessoas que, como ele, precisam de apoio para se encontrar. “Não saber quem eu era contribuiu para que eu desenvolvesse um quadro de depressão. Ter informação é essencial”, conta Neris. Formado em engenharia de produção e tecnologia da informação, ele diz que, por muito tempo, pensou que a sensação de ser diferente da maioria fosse algo passageiro. Quando não passou, concluiu que deveria ser homossexual. Só mais tarde descobriu que não era o caso. Com terapia, troca de experiências com amigos e acesso a conhecimento, entendeu que o que sentia era disforia de gênero: a sensação persistente de que o a forma como a pessoa é identificada socialmente não corresponde ao sentimento que tem internamente. Foi aí que começou a jornada para a transição de gênero. Política de diversidade e inclusão é essencial ao setor automotivo Ele conta que entrou na Cummins justamente nessa fase, há cinco anos. “Antes de vir para a organização, perguntei como era a abordagem de diversidade e inclusão e foi muito importante saber do foco nesse tema”, conta, destacando a importância do assunto para a atração de talentos. Segundo ele, a companhia tem, desde 1998, a orientação sexual indicada como parte da política de respeito e tratamento mútuo. Quando começou a trabalhar lá, ainda que os documentos mostrassem seu nome de batismo, recebeu um crachá com o, até então, era seu nome social. “Foi muito importante ter a empresa como aliada no processo de transição, com treinamento para as equipes em relação a pessoas transgênero, e apoio, inclusive, nas cirurgias que decidi fazer nesse processo”, conta.
O mercado brasileiro de veículos encolheu nos últimos anos, quase metade do que foi nos tempos áureos, mas isso não colocou um freio nos investimentos das montadoras na região. Até outubro, R$ 60 bilhões já haviam sido anunciados pelas empresas. Veio novembro e o volume já é maior, com o aporte da Nissan em Resende (RJ). Os aportes mostram, dentre outras coisas, que o Brasil não saiu do radar das matrizes apesar do contumaz sobe-e-desce do mercado doméstico. E mais está por vir, considerando a chegada de modelos equipados com powertrain híbrido e também, claro, dos modelos elétricos que serão produzidos localmente. E por falar em radar, a edição 33 do Radar Podcast, produzido pela equipe de Automotive Business, aborda justamente esse volume de investimentos das montadoras que devem ser aplicados por aqui pelo menos até 2032 -- do novo ciclo anunciado pela Caoa em Anápolis (GO) até a incógnita que se tornou o aporte da GM na região. No caso dos pesados, a equipa da AB comenta os desembolsos feitos pelas montadoras de caminhões para atender as demandas da norma Euro 6 de emissões, regulamento que causou forte turbulência nas vendas de unidades zero quilômetro. A queda acumuladas nas vendas do segmento neste ano levou a Fenabrave, a entidade que representa os concessionários, a confirmar uma projeção que já era esperada: um desempenho comercial negativo no comparativo 2022-2023. Os dados apontam para queda de 23%, com 96 mil unidades. Assim como ocorreu no caso das montadoras de leves, as fabricante de caminhões e chassi de ônibus também investiram no momento de crise, como foi o caso da DAF, que aportará R$ 396 milhões até 2026, e a Iveco, com R$ 1 bilhão planejado para até 2025.
O setor automotivo está longe de ser conhecido pela diversidade da liderança de suas empresas. Sendo assim, o caso de Georgina Santos é uma dupla exceção. Como head de recursos humanos e serviços administrativos do Banco Mercedes-Benz ela é parte da minoria negra e feminina em cargos de comando nas organizações do segmento. Dados preliminares da pesquisa Diversidade no Setor Automotivo 2023, que será apresentada em primeira mão no dia 24 de novembro, no Fórum AB Diversidade, mostram que apenas 20% do quadro de funcionários das empresas do segmento é feminino. Quando se trata de profissionais pretos e pardos, a representatividade é de pouco mais de 30%. Formada em psicologia, Georgina conta que trabalha para alcançar mais igualdade nesses números. E, nesse caso, o Banco Mercedes-Benz parte de um contexto mais equilibrado: “Do nosso board, 70% é composto por mulheres. No quadro total de colaboradores elas já são 52%”, diz. Ainda assim, a executiva reconhece que há desafios, como a baixa presença negra na organização, inferior a 20% do total de trabalhadores. Para mudar esse cenário, a head de RH trabalha com metas de expansão da representatividade internamente. Além disso, ela usa a própria experiência para potencializar carreiras e desconstruir vieses e preconceitos tantas vezes, intrínsecos ao mundo corporativo.
Com o lançamento do SUV Kardian, a Renault inicia um novo capítulo da sua história no país, que começou, com produção local, em 1998. Na esteira do lançamento, a montadora busca participação em um novo nicho do mercado e, também, ocupa com mais um modelo a sua fábrica no Paraná. Neste episódio do Radar Podcast, a equipe de Automotive Business analisa os movimentos da companhia em torno do seu novo modelo para o mercado regional, bem como as possibilidade de conquistar maior fatia de participação e, claro, o futuro da montadora no país.
Já foi o tempo em que autonomia e ponto de recarga eram os assuntos que dominavam o debate em torno da viabilidade do carro elétrico. Com a chegada de produtores nacionais, e com o acirramento da concorrência no mercado global, novos elementos foram agregados às discussões. Na edição 31 do Radar Podcast, a equipe da Automotive Business fala sobre esses novos pontos de atenção que vieram á tona nos últimos meses, como por exemplo os esforços financeiros que as montadoras estão empenhando para custear a transformação de seus parques produtivos. Enquanto empresas que produzem na Ásia estão dominando o mercado de elétricos por meio de incentivo fiscal e, também, de operações mais enxutas do ponto de vista de custo, outras montadoras, instaladas no lado ocidental do planeta, buscam formas e meios para produzir veículos elétricos a um custo menor. Tudo isso, e algo a mais, você acompanha nesta edição do Radar, que pela primeira vez estará disponível também na área de conteúdo da plataforma Mobiauto.
“Se aprendi uma coisa importante é que você é o gestor da própria carreira, está na liderança desse processo”. A reflexão é de Ana Guedes, gerente de desenvolvimento de rede da Iveco e a entrevistada desta edição do Lideranças Diversas, que conversa com grandes profissionais do setor automotivo. A executiva compartilha na entrevista a ampla experiência em várias áreas de empresas do segmento. Conta que sofreu preconceito de clientes por ser mulher, revela como contornou situações desafiadoras e aproveitou grandes oportunidades – como quando foi contratada pela Iveco durante uma gravidez. “É o desafio e o aprendizado que me impulsiona. Por isso, entendi que não posso passar muito tempo na mesma posição dentro de uma organização”, diz, compartilhando que conhecer os próprios objetivos é a melhor estratégia para encontrar sucesso e felicidade na vida profissional.
Há 20 anos, o Ford EcoSport dava início a uma febre no Brasil: a dos SUVs. Responsável por catapultar o segmento que, à época, não chegava a representar 5% do mercado, o "Fiesta tamanho família" fez a carroceria se alastrar como uma verdadeira pandemia. Não à toa, hoje os SUVs são figuras dominantes. Segundo a Fenabrave, o segmento foi o responsável por 43,84% dos licenciamentos em 2022. No acumulado deste ano, até agosto, os utilitários esportivos representam 45,77% dos emplacamentos de automóveis no país. Justamente por isso, a equipe de Automotive Business discorre nesta edição do Radar Podcast sobre a evolução do segmento de SUVs e o que permeia o futuro da categoria. Na pauta, por exemplo, entram questões como eletrificação, ticket médio mais vantajoso e maior refinamento, bem como tecnologia embarcada. O papo conduzido por Giovanna Riato, editora-chefe de AB, conta com a participação de Fernando Miragaya, editor de soluções de conteúdo, e Marcus Celestino, gerente de audiência e comunidade. Não perca.
Para Monica Biazon, gabaritada profissional do segmento automotivo, ainda há algumas barreiras no setor para mulheres e outros grupos da sociedade. E, para ela, é fundamental que pessoas diversas marquem presença nas mesas de negociação do segmento. Por isso, fomenta o protagonismo de mulheres e demais grupos na TE Connectivity, empresa na qual ocupa atualmente o posto de diretora de vendas e marketing automotivo. E, ainda, busca ter um olhar humano como líder e renovar, de forma constante, seus conceitos a fim de criar uma relação de proximidade com colaboradoras e colaboradores. Dona de personalidade forte, e inspirada por mulheres igualmente fortes, como sua mãe e sua tia, Monica Biazon é a entrevistada desta edição do podcast Lideranças Diversas. A conversa é conduzida por Paula Braga, CEO de Automotive Business. Como mencionado anteriormente, Monica Biazon é diretora de vendas e marketing automotivo da TE Connectivity. É graduada em Engenharia Elétrica e Eletrônica pelo Instituto Mauá de Tecnologia – isso num período onde havia poucas estudantes do sexo feminino nessa área. Posteriormente, Monica se especializou em Administração e Marketing, no Instituto de Ensino Superior de São Caetano. Tem ainda MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas. Confira na entrevista toda a trajetória da profissional e seus ricos insights, frutos de muita experiência e de uma capacidade acima da média de encarar de frente e solucionar desafios.
O Regime Automotivo do Nordeste é tema que ganhou força nas últimas semanas com o acirramento das discussões a respeito da extensão dos benefícios de 2025 para até 2032. Para quem ainda não acompanhou os acontecimentos, montadoras do eixo Sul-Sudeste são contra a manutenção do incentivo por mais tempo, alegando que ele desequilibra a competição no mercado doméstico. Já a Stellantis, única montadora instalada no Nordeste, argumenta que ainda há diferenças estruturais no país que encarecem a sua operação, e que os incentivos amenizam esse custo logístico. A discussão tramita no Senado por meio de, até o momento, duas emendas de autoria de um parlamentar da Bahia. Enquanto isso, as montadoras articulam no congresso meios e maneiras para que a votação, prevista para outubro, seja favorável aos seus interesses. Nesta edição do Radar Podcast, Giovanna Riato e Bruno de Oliveira comentam o cenário e analisam os possíveis efeitos da extensão ou da extinção dos incentivos do Nordeste.
Ver talentos brasileiros chegarem à liderança global de empresas automotivas não é algo comum, mas há exceções. É este o caso de Renata Costa, executiva que assume em setembro a posição de vice-presidente global de marketing e comunicação da Schaeffler. Em entrevista ao Lideranças Diversas, ela conta de como surgiu o interesse pela indústria, fala dos percalços da carreira, de como se mantém pronta para assumir novos desafios e, ainda, compartilha o que entende ser importante para quem busca papel de destaque em empresas do segmento.
Para que as empresas garantam relevância no longo prazo, é essencial gerar novos negócios. Ainda mais quando se trata do setor automotivo, que passa por intensa transformação. Pensando nisso, o #ABX23 - Automotive Business Experience traz uma série de soluções para fortalecer o networking no segmento. É sobre isso a conversa desta edição extra do Radar Podcast. Bruno de Oliveira e Giovanna Riato conversam sobre as novidades do principal encontro do ecossistema da mobilidade, que acontece em 20 de setembro - ou seja, em um mês. Mais de 2.500 profissionais do segmento já fizeram inscrição. Para garantir a sua vaga com desconto, no atual lote, é só acessar: abx23.com.br
A oferta de carros híbridos flex não é novidade no mercado brasileiro. A Toyota lançou o Corolla com a tecnologia ainda em 2019. Aquestão é que a solução vai ganhar corpo agora, com a entrada de mais fabricantes no segmento: Stellantis, Renault e, logo mais, Volkswagen. Nessa edição do Radar, o repórter Bruno de Oliveira e a editora-chefe de Automotive Business, Giovanna Riato, conversam sobre as novidades relacionadas à tecnologia e a tendência de que o veículo híbrido flex deixe de ser algo de nicho para se tornar mais acessível e alcançar uma nova camada de consumidores.
Milene Sipas é um caso raro no universo das concessionárias. Ela é uma das poucas executivas que não é, ao mesmo tempo, herdeira do negócio. Ela começou como entregadora de veículos e hoje é diretora comercial da RPoint Renault. Nessa posição, assumiu o desafio de diferenciar lojas do grupo ao investir em diversidade e em ESG – governança ambiental, social e corporativa. Ela é a grande responsável pela inauguração da primeira concessionária do país a contar apenas com força de trabalho feminina, da gestão às mecânicas. A executiva também trabalha na inauguração de uma loja Renault E-tech, dedicada aos veículos elétricos da marca. Milene fala a respeito desses e de outros desafios nessa entrevista ao Lideranças Diversas. A executiva fala do segredo para entregar tudo isso sem perder de vista os bons resultados financeiros, de venda de veículos e, claro, de satisfação dos consumidores.
O Radar Podcast chega ao seu 26º episódio e, desta vez, a equipe da Automotive Business faz um balanço do que foi o primeiro semestre do setor automotivo. Analisamos o que deu certo, o que deu errado, e o que nos reserva para a segunda metade do ano. Dentre os temas discutidos por Giovanna Riato e Bruno de Oliveira estão os volumes de (uma oscilante) produção de veículos e o comportamento das vendas depois que o governo federal colocou em ação seu plano de descontos patrocinados.
Descarbonização, novas experiências para o consumidor e mobilidade como serviço. É consenso que essas são algumas das principais tendências para o setor automotivo e da mobilidade para os próximos anos. A questão é entender como elas vão se desenvolver no Brasil e seus impactos sobre os diferentes elos do ecossistema. É justamente disso que trata esta edição do Radar Podcast. A equipe Automotive Business traz os principais temas debatidos durante as Imersões #ABX23, série de encontros qur reuniu 100 dos principais executivos, executivos e especialistas para pensar o futuro do segmento. As Imersões foram um aquecimento para o #ABX23 - Automotive Business Experience, principal encontro de negócios do setor, que acontece no dia 20 de setembro e está com inscrições abertas.
O que a Volkswagen descobriu ao transformar sua cultura interna by Automotive Business
Esta edição do podcast Lideranças Diversas traz uma convidada da casa: Giovanna Riato, jornalista e editora-chefe de Automotive Business. Na conversa, ela compartilha a própria trajetória no segmento e fala dos desafios para se adaptar às mudanças tanto do mercado editorial, quanto do setor automotivo e da mobilidade. A conversa passa ainda pela diversidade - ou falta dela - nas empresas automotivas e aborda o enorme impacto de construir equipes mais plurais. Além disso, a entrevistada fala de como a autenticidade é a chave para que pessoas construam carreiras mais promissoras e gerem impacto no segmento.
Nos últimos anos, com a pandemia, o setor de autopeças encontrou alento na venda para o mercado de reposição, já que a frota brasileira de veículos envelheceu com volume menor de venda de carros novos. Ainda assim, se forma o que parece ser a tempestade perfeita: transição tecnológica para carros descarbonizados, a persistente escassez de componentes e incertezas em relação à economia brasileira. Para entender o atual momento e o panorama do segmento, esta edição do Radar recebe George Rugitsky, diretor de economia do Sindipeças (entidade que representa a indústria de autopeças), e Robinson Silva, diretor de marketing da Bosch. O bate-papo foi gravado durante a Automec 2023, maior feira de negócios do segmento. A conversa passa pelo panorama para o mercado de reparação automotiva, de como a eletrificação tende a evoluir no Brasil e a impactar o trabalho nas oficinas e das perspectivas para um possível retorno do carro popular no Brasil.
A tecnologia flexfuel completa 20 anos no mercado brasileiro e a equipe do Radar Podcast analisa nesta edição o que o futuro reserva para o carro bicombustível: ainda há campo para novas aplicações da tecnologia no Brasil? E no exterior, o flex ganhará mercado em países que pretendem produzir etanol, como Índia e Indonésia? Representantes da indústria, como a Anfavea, a associação formada pelas montadoras, e a AEA, que dá respaldo técnico para as fabricantes e para o governo quando o assunto são políticas públicas, afirmam que aind há espaço para o flex no futuro, desde que o país adote medidas importantes para sua manutenção e disseminação.
O mundo agro é cada vez mais aberto a lideranças femininas e perfis mais plurais. Ao menos é isso que indica Ana Helena Andrade, diretora de assuntos governamentais e institucionais da AGCO do Brasil, além de vice-presidente da Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos. A executiva é a entrevistada dessa edição do Lideranças Diversas. Na conversa, ela trata dos desafios do segmento de máquinas agrícolas, da evolução de tecnologia e conectividade nesse segmento, além da própria trajetória profissional e participação feminina no segmento.
As montadoras articulam meios para que as vendas de veículos voltem aos patamares maiores vistos em outras épocas. Reduzir os preços é uma opção à mesa de negociações com Governo Federal, concessionários e fabricantes de autopeças. Para que modelos zero quilômetro voltem a ser mais acessíveis ao consumidor médio, o plano pode passar pela volta das versões de entrada. Mas será que a volta do carro popular será suficiente para aquecer o mercado? Neste novo episódio, a equipe do Radar Podcast comenta o atual cenário de vendas de veículos no país. E também como os principais agentes da indústria automotiva atuam para tornar mais amigável - e sustantável do ponto de vista financeiro - o processo de compra e venda de veículos zero quilômetro no Brasil.
O podcast Liderança DIversas traz entrevista com Letícia Mendonça, diretor da Catalisadores da Basf América do Sul. A executiva fala dos desafios de ser mulher em um ambiente ainda predominantemente masculino desde os tempos de faculdade de Engenharia Química no fim dos anos 1980. Ela conta sua trajetória na Basf, onde está há 18 anos, e aborda também a evolução do ambiente corporativo do segmento no que diz respeito à diversidade. “Só ouvir não muda a cultura. O fato de a cultura ter mudado na sociedade tem um reflexo forte dentro da empresa e hoje você encontra um ambiente mais favorável do que quando comecei a trabalhar. É possível dar uma resposta, um olhar feio, criar um constrangimento e alterar o ambiente”, diz Letícia. A diretora da Basf também comenta sobre a agenda ESG e como os níveis hierárquicos das grandes empresas hoje estão mais flexíveis e humanizados. E, claro, aborda o tema da mobilidade do futuro e da descarbonização. “O mercado vai se transformar e a gente vai ter de se adequar”.
