

A proximidade das eleições europeias está a condicionar decisões de Bruxelas sobre ajuda à Ucrânia.


Estamos em plenas eleições presidenciais russas, elas decorrem este fim de semana embora haja quatro candidatos o resultado é indiscutível. A reeleição de Vladimir Putin não está em dúvida, há apenas uma ligeira incerteza quanto ao número de votos, mas serão certamente acima dos 75% para Putin evidentemente.


Hoje é o dia de reflexão, aquele onde não é possível haver em noticiário algum a mínima sombra de atividade política, algo que possa ser percecionado ainda que levemente como campanha eleitoral.


Estamos então em plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagens.


Estamos em então plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagen.


A morte de Alexei Navalny, o mais conhecido opositor russo expõe como nunca o regime de Vladimir Putin.


A pré campanha eleitoral portuguesa já aí está em todo o seu esplendor. Eles são as entrevistas, as sondagens, os debates mais esclarecedores uns do que outros, mais civilizados uns do que outros, mas também os comícios, as ações de rua, as palavras de ordem e essa tentativa permanente de imposição de narrativas.


A raiva dos agricultores espalhou-se por toda a Europa nem Portugal escapou, está a tornar-se uma enorme dor de cabeça para os dirigentes da UE. Houve estradas bloqueadas, marchas sobre as cidades. A crispação tem motivações diversas mas com a crise energética e a guerra na Ucrânia em pano de fundo.


O momento político em Portugal. Trump quase nomeado, ainda no início das primárias republicanas. Nova lei da imigração francesa chumbada pelo Conselho Constitucional. O Dia da República na Índia.


O destino da Ucrânia regressa aos holofotes mediáticos e à agenda internacional, a UE anuncia um acordo para abertura de negociações em vista à sua adesão ao bloco europeu. A Hungria era contra mas ao abster-se acabou por dar luz verde ao processo, é uma má notícia para Moscovo. Afinal horas antes Putin reafirmava os objetivos russos na sua conferência de imprensa de fim de ano, a desmilitarização do país vizinho e a sua neutralidade, obtida pela via negocial ou pela força. Reivindicou ainda a cidade histórica de Odessa, o que privaria a Ucrânia de acesso ao mar.


Após um mês e meio de tragédias a sobreporem-se, Hamas e Israel chegam acordo para um cessar fogo temporário. A libertação de alguns reféns em troca da liberdade para alguns prisioneiros palestinianos, são 50 mulheres e crianças de um lado contra 150 do outro.


A imagem internacional de Portugal caiu nas ruas da amargura, o jornal britânico The Times refere que Primeiro-Ministro português se demite devido a escândalo de corrupção o alemão Freitag tem por chamada, Portugal, hidrogénio, lítio, corrupção, o italiano La Republica conta que Costa, o farol dos socialistas europeus se demite.


Depois de uma campanha aérea e um dilúvio de bombas, Israel iniciou o ataque terrestre à Faixa de Gaza, uma invasão que não disse o seu nome. Como se não o dizendo, evitasse alargar o conflito a outras áreas onde ameaça sobe de tom ou seja em Teerão ou no poderoso Hezbollah libanês. Os binacionais puderam sair finalmente do enclave palestiniano, território que a UNICEF refere como sendo um cemitério de crianças e onde a ONU admite cenários de crimes de guerra.


A somar à guerra e às suas vítimas num e noutro lado há um combate de palavras e de números. Israel reage contra o Secretário-Geral da ONU e exige a sua demissão, Guterres tinha apelado um cessar fogo, Israel e os Estados Unidos rejeitaram rapidamente. Quando não ainda o terrorismo do Hamas exigiu a libertação dos reféns, mas referiu que os palestinianos sofrem há décadas ocupação e opressão.


A causa palestiniana regressou ao topo da agenda internacional de forma inesperada e com uma brutalidade e um horror sem precedentes. O Hamas rompeu o cerco israelita na Faixa de Gaza, matou e massacrou indiscriminadamente crianças, mulheres, homens de todas as idades, por vezes famílias inteiras e raptou ainda dezenas de pessoas levando-as para o seu território usadas agora como escudos humanos.


A posição unida do Ocidente contra a guerra da Rússia na Ucrânia dá sinais de fissuras. A eleição de um candidato pró-russo na Eslováquia, a retirada da ajuda financeira americana a Kiev são disso exemplo e já lá iremos a um e a outro desses assuntos. A verdade é que ambos se juntam à incapacidade ocidental e alargar aos países chamado sul global a aliança contra Moscovo, alia-se ainda uma lenta ofensiva ucraniana e tudo isso contribui para um certo cansaço das opiniões públicas após mais de um ano e meio de combates.


Era uma esperança efémera mas a direita espanhola levou-a até ao fim procurando aprovação do seu governo no parlamento sem sucesso. Feijó que de facto venceu as eleições de julho passado, sabia que as suas chances eram mínimas senão impossíveis. Tinha o apoio dos deputados da extrema direita do Vox é certo, mas ainda assim insuficiente.


A reunião magna das Nações Unidas revelou a debilidade da organização perante a crescente multipolaridade do mundo, houve mesmo ausências significativas, Macron, Rishi Sunak, Xi Jinping, Modi e Vladimir Putin.


A União Europeia está bem e recomenda-se, poderia ser o resumo do último estado da União de Ursula Von Der Leyen. A Presidente da Comissão defendeu o balanço da sua presidência e os desafios pelos quais passou, com destaque para a pandemia de Covid e a guerra na Ucrânia.


Em Portugal avaliou-se o estado do país quando o governo entrou no parlamento, trazia bons números da economia, das contas públicas e do desemprego, mas não só a dívida portuguesa foi reduzida, os salários aumentaram e o investimento externo bateu recordes. Para o governo, o futuro do país parece passar sobretudo pelo controlo do défice e da dívida.


A deceção de Zelensky e a reviravolta de Erdogan marcaram a Cimeira da Nato em Vilnius. Apesar da semântica de uma Ucrânia mais próxima da Nato, ela não obteve muito mais do que as intenções de há 15 anos em Bucareste, um convite quando os aliados concordarem e as condições forem cumpridas, dito de outro modo, quando respeitar padrões sobre a democracia e integração militar.


O relatório preliminar da comissão de inquérito à TAP foi conhecido, elaborado e apresentado por uma deputada do PS é um documento longo, apesar disso está marcado por lacunas e ambições. Ignora por exemplo, o episódio no Ministério de João Galamba, com a demissão de um assessor, ameaças físicas e o envolvimento dos serviços secretos.


A morte de um jovem pela polícia, foi detonador de noites de violência em várias cidades francesas. Foram vandalizados edifícios, escolas, bibliotecas, mas também lojas, transportes públicos e carros particulares.


Dois dias para combater a pobreza no mundo e as alterações climáticas é manifestamente pouco face à magnitude do problema, mas foi exatamente o que aconteceu em Paris com vários Chefes de Estado e de Governo a constatarem como essas duas urgências estão relacionadas.


O mar voltou a encher-se de cadáveres de migrantes afogados na proximidade da Grécia, após o naufrágio do barco onde se encontravam. Algumas ONGS acusam a Agência Europeia Frontex de não ter socorrido a embarcação.


A capa deste livro, o livro branco do serviço público de rádio e televisão foi gerada através da inteligência artificial. Isto significa desde logo, que foi possível prescindir do trabalho de um ser humano e dos encargos financeiros dele decorrentes. É um mero exemplo do que aí vem, que suscita inúmeras questões e com milhões de empregos a estarem em causa, por exemplo.


Faz ideia da quantidade de plástico que ingere por semana? É algo equivalente a 5 gramas, mais ou menos um cartão de crédito ou de cidadão se quiser.


Racismo no futebol aconteceu mais uma vez, agora com o internacional brasileiro, Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, durante uma partida em Valência. Aos insultos protestou para acabar por ser expulso do terreno do jogo, A justiça espanhola abriu depois uma investigação aos alegados crimes de ódio e sete pessoas foram detidas.


O caso do Ministério das Infraestruturas continua a ensombrar o Governo Português. O despedimento de um assessor, por telefone, tornou-se no epicentro de versões contraditórias sobre o que se passou no gabinete de João Galamba e do papel de todos os que lá se encontravam, na noite dos factos.


A Rússia celebrou esta semana o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi, o fim da segunda Guerra Mundial na Europa há 78 anos.