

Jesus olha para nós, aqui reunidos à Sua volta. E diz-nos quem somos e o que espera de nós! «Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo». Parece-nos um exagero! Mas Jesus acredita em nós. Mesmo pequenos e pobres, podemos transformar a Terra e iluminar o mundo! Chamados a ser sal da terra, reconhecemos que muitas vezes perdemos o gosto e a alegria de sermos cristãos. Chamados a ser luz do mundo, nós reconhecemos que muitas vezes esta luz não irradia, mas se esconde ou se apaga. (Mateus 5,13-16)


Celebramos hoje o Domingo da Palavra, iniciativa pastoral querida pelo Papa Francisco. No dia 30 de setembro de 2019, o Papa Francisco fixou o III Domingo do Tempo Comum para celebrarmos o Domingo da Palavra (Motu proprio , n.º 3). O Papa nos diz qual é a finalidade da celebração do Domingo da Palavra: “renovar o compromisso em favor da difusão, conhecimento e aprofundamento da Sagrada Escritura, para compreender a riqueza inesgotável que provém daquele diálogo constante de Deus com o seu Povo” (Papa Francisco, , n.º 7). Vamos, por isso, nesta meditação comprometer a nossa vida com esta Palavra e, à luz desta Palavra, rever toda a nossa vida. Abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher esta Palavra, “lâmpada para os nossos passos e farol do nosso caminho” (Sl 118,105). (Mateus 4,12-23)


Celebramos hoje o 2.º Domingo do Tempo Comum. Depois das festas natalícias e da Epifinia do Senhor no seu Batismo, chegou a hora de Jesus de Nazaré ser apresentado por João Batista. Conhecer Jesus e dá-l’O a conhecer com mansidão é o testemunho que João nos deixa hoje. Na verdade, as imagens belas do cordeiro e da pomba sugerem-nos a mansidão, como forma de ser e como estilo de evangelização. Deixemo-nos então converter pelo Senhor, cuja força e poder Se revelam no Seu coração manso e humilde. (João 1,29-34)


Às portas do Natal, o evangelho do quarto domingo de Advento traz o relato do nascimento de Jesus segundo são Mateus, que começa com a expressão “a geração de Jesus foi assim”. Esta frase peculiar atraiu a atenção de alguns Padres da Igreja, porque Mateus dá assim a entender que a geração de Jesus precisa ser contada: foi especial e única. “Como quem vai dizer uma coisa nova – dizia são João Crisóstomo – (Mateus) promete narrar como se realizou esta geração; não acontecesse que alguém, ao ouvir as palavras ‘esposo de Maria’, pensasse que Cristo havia nascido segundo a lei geral da natureza”. (Mateus 1,18-24)


Soam as doze badaladas no relógio da igreja de Salvador. O Ir. Francisco sai da cela do efermo para tocar o sino chamando para as matinas, exclama jubiloso, como se lhe tivessem dado o sinal para a partida: "Glória a Deus, que no Ceu vou dizê-las!". Põe então seus lábios sobre o crucifixo que tem nas mãos, diz pausadamente e expira... O dia é 14 de dezembro de 1591.


João Batista não tem dúvidas de que Jesus é o Cristo, o Messias esperado. Se não tem dúvidas, então por que é que pergunta: «És TU Aquele-que-vem, ou não»? Pergunta ou manda perguntar, não porque ignore ou duvide que Jesus é o Messias-que-vem, mas porque Jesus vem revestido de um messianismo que não corresponde às ideias messiânicas de João Batista e do judaísmo em geral. (Mateus 11,2-11)


Com dizia certa vez o Papa Francisco, “a voz do Batista grita também hoje nos desertos da humanidade, – quais são os desertos de hoje? – as mentes fechadas e os corações duros, e nos leva a perguntar-nos se na realidade estamos no bom caminho, vivendo uma vida segundo o Evangelho. Hoje, como então, adverte-nos com as palavras do profeta Isaías: ‘Preparai o caminho do Senhor, aplainai suas veredas’ (v. 4). Trata-se de um premente convite a abrir o coração e acolher a salvação que Deus nos oferece incessantemente, quase que com teimosia, porque nos quer a todos livres da escravidão do pecado”. (Mateus 3,1-12)


Na conclusão do ano litúrgico, o Senhor nos incentiva a perseverar na prática do bem. O ser humano tende facilmente a abandonar a vivência das virtudes e a acomodar-se nos braços da preguiça. Os vícios e as preocupações da vida nos roubam o tempo que poderíamos aplicar à vida de oração e à construção de relações fraternas saudáveis. Vigilância e oração, temas fortes e frequentes no tempo do Advento, são recomendações de Jesus para nossa vida. A oração perseverante coloca-nos em sintonia com Deus, atentos aos seus projetos, sem medo de sua visita. Nosso modelo de vigilância é Jesus Nazaré, sempre pronto a fazer a vontade do Pai: “Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29). (Mt 24,37-44)


Jesus encontra-se em Jerusalém, para a última e mais importante página da sua vida terrena: a sua Monte e Ressurreição. Está perto do templo, “enfeitado com belas pedras e de ofertas votivas” (Lc 21, 5). As pessoas estão precisamente a comentar as belezas exteriores do templo, quando Jesus diz: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Acrescenta que haverá conflitos, carestias, convulsões na terra e no céu. Jesus não que assustar, mas dizer-nos que tudo aquilo que vemos passa inexoravelmente. Mesmo os reinos mais poderosos, os edifícios mais sagrados e as realidades mais firmes do mundo não duram para sempre; mais cedo ou mais tarde, caem. Deus, permanece! (Lucas 21,5-19)


A Solenidade de Todos os Santos, no caledário litúrgico, precede a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos; transferida para o domingo, visa a maior participação dois fiéis, pois ao contrário de vários países da Europa, não é dia festivo no Brasil. As duas celebrações, porém estão ligadas. Pela fé, sabemos que a meta batismal é a santidade, vocação da vida, dom de Deus que criou o ser humano à sua imagem e semelhança, expressou a sua vontade: “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Por seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, desfigurado na Cruz, refez a imagem de sua sublime criatura, corrompida pelo pecado. Desse modo, manifestou plenamente a sua santidade em nossa humanidade pelo Mistério da Encarnação, a fim de que, pela redenção, o dom do seu Espírito santificador fosse plenamente derramado, cumprindo a promessa que fez. (Mateus 5,1-12)


Jesus dirige-se a Jerusalém. O Evangelista São Lucas dedicou bastante espaço em seu evangelho falando deste caminho que Jesus percorreu e que culminaria em sua morte salvadora e sua ressurreição gloriosa. Esta cena, que sublinha o caráter salvador de Jesus, situa-se quase no fim desse longo relato, quando já está faltando pouco para que o Mestre chegue à Cidade Santa. (Lucas 19,1-10)


Depois da semente pequenina, pequenina, que é a fé, e que pode virar do avesso a nossa vida, depois do samaritano leproso curado, agradecido a Jesus de Nazaré e salvo pela fé, eis-nos, neste Domingo XXIX do Tempo Comum, perante uma viúva desprotegida no campo social, econômico e jurídico, mas persistente no seu clamor por justiça. (Lucas 18,1-8)


Nós que seguimos Jesus de Nazaré no seu caminho para Jerusalém. Seu caminho, que é, o nosso itinerário ou currículo de formação. É por isso que devemos pôr toda a atenção em tudo o que se passa. No episódio do Evangelho proclamado no Domingo passado (XXVII do Tempo Comum), Lucas 17,5-10, fomos nós que pedimos a Jesus: «Aumenta a nossa fé!» (Lucas 17,5). E Ele foi ao campo buscar a metáfora da semente pequenina e do serviço humilde e dedicado do servo que serve em tudo e sempre o seu Senhor. (Lucas 17,11-19)


“Sereis como deuses”: contra a soberba rebeldia que, desde Adão e Eva, acomete a humanidade, Nosso Senhor fala neste domingo de duas virtudes fundamentais para a vida espiritual — a fé e a humildade. (Lucas 17,5-10)


A parábola que nos é dado escutar neste Domingo XXVI do Tempo Comum, conhecida por «O rico avarento e o pobre Lázaro», narrada em Lucas 16,19-31, tem duas coisas únicas: a primeira reside no fato de ser a única parábola de Jesus em que uma personagem ostenta nome próprio, Lázaro, nome emblemático que significa «Deus ajuda»; a segunda tem a ver com o fato de que Jesus não dá qualquer explicação da parábola, nenhuma chave de interpretação nos é dada por Ele. (Lucas 16,19-31)


O uso cristão da riqueza preenche quase por completo o Capítulo 16 do Evangelho de Lucas. Digo «quase», porque temos de excluir apenas uma breve palavra sobre a Lei (Lucas 16,16-17) e outra, brevíssima, sobre o divórcio (Lucas 16,18). Dividindo o Capítulo em duas grandes partes, ficamos então com duas belas parábolas de Jesus: a primeira (Lucas 16,1-13), conhecida como «O administrador desonesto», proclamada neste Domingo XXV do Tempo Comum, e a segunda (Lucas 16,19-31), conhecida como parábola do «Rico avarento e do pobre Lázaro», que será proclamada no Domingo seguinte, XXVI do Tempo Comum.


O evangelho deste domingo recolhe as chamadas parábolas da misericórdia ou da alegria, transmitidas por São Lucas, o evangelista dos gentios. O capítulo 15 é o coração do seu Evangelho. São três parábolas da misericórdia e do amor de Deus pelos “perdidos”. Depois de ser criticado pelos fariseus e pelos mestres da Lei porque convivia com pecadores, Jesus conta três parábolas que convidam à alegria por recuperar o que estava perdido. Neste texto, Jesus assume as feições de um pastor que não se conforma em perder um por cento das suas ovelhas, a preocupação de uma pobre mulher que perde dez por cento de suas escassas economias e a dor do pai que perde cinquenta por cento de seus filhos. As atitudes de Jesus, que devolve a alegria de viver, deveriam despertar a nossa consciência como seus seguidores, e também de toda sociedade para recuperar os perdidos da vida. (Lucas 15,1-32)


Este domingo nos reserva alegrias, avisos, conforto e coragem. É uma catequese maravilhosa sobre as ações de humildade em face das realidades que nos cercam. A Palavra de Deus é sempre convite de revisão de vida, de recordação da nossa ética, e do modo como vivemos a proposta do Evangelho. Para tanto, cabe a nós abrir o coração para essa Palavra, a fim de que possa entrar e nele fazer morada. Dessa forma, estaremos atentos ao apelos que o Senhor nos faz de sermos sensíveis aos menos favorecidos e empobrecidos. (Lucas 14,1.7-14)


AINDA QUE COM TÍTULOS DIFERENTES, MAS COM TEMAS E CONTEÚDOS IDÊNTICOS, AS IGREJAS DO ORIENTE E DO OCIDENTE, PORTANTO A IGREJA INTEIRA, A UMA, SANTA E CATÓLICA, CELEBRA NO DIA 15 DE AGOSTO A MAIOR E MAIS ANTIGA FESTA DA MÃE DE DEUS, A VIRGEM SANTA MARIA (CONTUDO, NO BRASIL ESTA SOLENIDADE É CELEBRADA NO DOMINGO DEPOIS DO DIA 15, CASO O DIA 15 NÃO CAIA NO DOMINGO). NO ORIENTE, É A FESTA DA «DORMIÇÃO», ENQUANTO QUE, NO OCIDENTE, PREVALECE A TONALIDADE DA «ASSUNÇÃO». (LUCAS 1,39-56)


A LITURGIA DESTE DOMINGO, NOS CONVIDA A PENSAR COMO ESPERAMOS E COMO CONFIAMOS. PARA TANTO, NOS BRINDA COM UMA RICA REFLEXÃO SOBRE A FÉ E OS VERDADEIROS TESOUROS. DE ALGUMA FORMA, ESSA REFLEXÃO SEGUE O MESMO CAMINHO DAQUELA DE DOMINGO PASSADO, EM QUE PUDEMOS MEDITAR SOBRE O VERDADEIRO LUGAR PARA O QUAL DIRECIONAMOS O QUE CONSIDERAMOS DE MAIOR VALOR EM NOSSAS VIDAS. (LUCAS 12,32-48)


O EVANGELHO CONTA QUE UMA VEZ, JESUS DE NAZARÉ ENQUANTO ESTAVA PREGANDO, ALGUÉM DO MEIO DA MULTIDÃO PEDIU-LHE QUE EXORTASSE O IRMÃO A COMPARTILHAR A HERANÇA COM ELE. MAS, EM VEZ DE ATENDER A ESSE PEDIDO, COMO JESUS DE NAZARÉ TINHA FEITO EM MUITAS OUTRAS OCASIÕES, ELE ADVERTE OS PRESENTES SOBRE O PERIGO DA GANÂNCIA E DO DESEJO DE SEGURANÇA BASEADO NA RIQUEZA. (LUCAS 12,13-21)


Depois do díptico sobre a subida de Jesus de Nazaré, a Jerusalém que contemplamos nos últimos dois Domingos (XV e XVI), em que foi proclamado, em dois andamentos, o saboroso texto de Lucas 10 (o bom samaritano e Maria que escolheu estar sentada a escutar a Palavra de Jesus), nos colocamos, já perante uma nova sequência, agora, sobre a oração cristã, que não se distribui por vários Domingos, mas que entra todo neste Domingo XVII do Tempo Comum, em que Lucas nos oferece no capítulo 11,1-13.


Após o belo trabalho de amor do Bom Samaritano (Lucas 10,25-37), apresentado como figura do discípulo de Jesus, eis-nos em outra cena de exceção do Evangelho de Lucas: Jesus, Marta e Maria (Lucas 10,38-42), que continua a expor diante de nós, neste Domingo XVI do Tempo Comum, traços salientes para continuarmos a compor a figura do discípulo de Jesus. São Lucas conta que uma mulher chamada Marta recebeu Jesus em sua casa. Santo Agostinho comenta: “Marta o recebeu como costumam ser recebidos os peregrinos. No entanto, era a serva que recebia o seu Senhor; uma doente que acolhia o Salvador; uma criatura que hospedava o Criador”. O relato nos diz que essa mulher tinha uma irmã chamada Maria. Mas Marta é nomeada em primeiro lugar, provavelmente porque ela seria a dona da casa. Em qualquer caso, logo Marta estará sobrecarregada e inquieta com a preparação de tudo o que parece necessário para servir a Jesus. Enquanto isso, Maria desfruta da conversa “não só sentada perto de Jesus – destaca São João Crisóstomo, mas junto a seus pés; para manifestar a prontidão, a assiduidade, o desejo de ouvi-Lo e o grande respeito que professava ao Senhor”.


HOJE SOMOS CONVIDADOS A NOS APROXIMARMOS DO OUTRO, DAQUELES QUE PRECISAM DE NÓS, ESTENDENDO NOSSAS MÃOS E CORAÇÕES A ELES. O SENHOR NOS LIBERTOU E QUER QUE – TAMBÉM NÓS – SEJAMOS INSTRUMENTOS DE LIBERTAÇÃO PARA TODOS. É UM CAMINHO DESAFIADOR E QUE SÓ PODE SER FEITO DE CORAÇÃO ABERTO E CONFIANTE NA GRAÇA DE DEUS, COMO NOS ENSINA O SALMISTA: OS PRECEITOS DO SENHOR SÃO PRECISOS, ALEGRIA AO CORAÇÃO... (SL 18B, 9). (LUCAS 10,25-37)


Quando celebramos dois grandes apostolos da história do Cristianismo, nosso coração se enche de alegria. Pedro é a representação mais perfeita da dor da Igreja, da sua perseguição, e Paulo simboliza toda a força de uma missão entre os povos, levando o Evangelho aos lugares mais distantes. Quando, então, recordamos esses pilares, entendemos melhor a minifestação de Deus em favor daquele que têm o corçaão aberto à força desse Evangelho... (Mt 16, 13-19)


APROXIMA-SE O MOMENTO CULMINANTE DA VIDA PÚBLICA DE JESUS DE NAZARÉ. O "TEMPO DA SUA PARTIDA" DIZ O EVANGELHO DE LUCAS. UMA TRADUÇÃO MAIS LITERAL DO GREGO ORIGINAL SERIA "O TEMPO DE SUA ASCENSÃO". EM HEBRAICO, VIAJAR PARA JERUSALÉM - E ISTO É O QUE JESUS IA FAZER PARA A PÁSCOA - É CHAMADO "SUBIR A JERUSALÉM". REFERE-SE A ESSA VIAGEM. MAS A FRASE TAMBÉM TEM UM DUPLO SIGNIFICADO: "O TEMPO DA SUA SUBIDA" É O MOMENTO DA SUA GLORIOSA ASCENSÃO, DO CULMINAR DA SUA VIDA TERRENA. COM EFEITO, DEPOIS DOS SOFRIMENTOS DA SUA PAIXÃO E DA SUA GLORIOSA RESSURREIÇÃO, CHEGARÁ O MOMENTO DE SUBIR AO CÉU PARA REINAR ETERNAMENTE À DIREITA DO PAI. JESUS É CONSCIENTE DO QUE O ESPERA EM JERUSALÉM, MAS, COM CORAGEM, "DECIDIU COM FIRMEZA", COM TOTAL LIBERDADE, ENFRENTAR A TAREFA QUE TINHA VINDO REALIZAR, A REDENÇÃO DO GÊNERO HUMANO. O CAMINHO PARA A GLÓRIA PASSA PELA CRUZ. (LUCAS 9,51-62)


A liturgia deste domingo nos apresenta dois temas: a esperança e a promessa. Deus se adianta, sempre, no caminho da salvação. Ele se direge a nós, nos oferecendo sua benignidade e sua graça. Cabe a nós respondermos na alegria e na esperança, certos de que sua promessa traz vida nova e paz aos corações. Hoje, ao acompanharmos a liturgia, tenhamos a certeza de que os bens eternos nos são oferecidos, pedindo de nós resposta sincera, proposta firme e decisão honesta. O caminho do discipulado passa pela sintonia com o mestre e busca aprender dele a melhor forma de se aproximar de Deus e de cada pessoa. Esse é um grande ensinamento, nos colocando no caminho dos profetas antigos e buscando – dentro de nossas possibildades – seguir o que Jesus de Nazaré nos promete e nos propõe. (LUCAS 9,18-24)


«GLÓRIA AO PAI E AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO, AO DEUS QUE É E QUE ERA E QUE VEM». ASSIM SE CANTARÁ HOJE NAS NOSSAS IGREJAS NA ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO, FAZENDO ECOAR E RESSOAR A DOXOLOGIA TRINITÁRIA MAIS CONHECIDA E DIARIAMENTE VÁRIAS VEZES REPETIDA, PORQUE É AMADA. NOS TEXTOS QUE HOJE A LITURGIA DA PALAVRA NOS OFERECE COMO ALIMENTO ESCOLHIDO E ABUNDANTE, DEUS DEIXA-SE ENTREVER, DESDE DIVERSOS ÂNGULOS, DE MODO SUBTIL, COMO QUE EM CONTRALUZ OU FILIGRANA, NO SEU MISTÉRIO TRINITÁRIO. ATRAVESSA-OS, POIS, COMO QUE UM FIO DE OURO TRINITÁRIO, QUE NOS DEVE ATRAVESSAR E ENTRELAÇAR, POR PURA GRAÇA, A NÓS TAMBÉM. (JOÃO 16,12-15)


CHEGOU PENTECOSTES: A FESTA POR EXCELÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO. HOJE, A TERCEIRA PESSOA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, A PESSOA DIVINA QUE LEVA A CABO A SUA TAREFA SANTIFICADORA DE MANEIRA SILENCIOSA E DISCRETA, IRROMPE COM TODA A FORÇA DO SEU PODER PARA NOS RECORDAR QUE É ELE QUEM FAZ A IGREJA. (JOÃO 20,19-23)


Estamos celebrando neste domingo a solenidade da Ascensão do Senhor. O que é isso? Foi um acontecimento histórico e, ao mesmo tempo, um grande mistério sobrenatural. Jesus, depois de ressuscitado, apareceu durante 40 dias aos seus discípulos. Concluído este tempo de 40 dias, numa quinta-feira, Jesus subiu aos céus. Por isso a festa da Ascensão do Senhor teria sido celebrada originariamente na quinta-feira passada; mas como, infelizmente, aqui no Brasil nós não temos um feriado para fazer dia santo de guarda, então a Igreja, para que todos os fiéis possam participar da solenidade da Ascensão, transfere essa festa para o domingo seguinte. Nas palavras de Jesus com as quais termina o Evangelho segundo São Lucas, resumem-se os grandes temas que estão no centro da fé e da missão da Igreja: Cristo morreu e venceu a morte para que todos se salvem. O “êxodo” de que Jesus falava com Moisés e Elias na transfiguração (cf. Lc 9, 31) cumpriu-se em Jerusalém. Desta cidade envia os apóstolos, revestidos com a força daquele “que meu Pai prometeu”, isto é, o Espírito Santo, para pregar em todo o mundo a conversão e o perdão dos pecados (vv. 46-49). (Lucas 24,46-53)