

O Livro de Atos se propõe a descrever como a Igreja começou depois que Jesus, tendo ressuscitado, voltou aos céus... Lucas – o médico – o mesmo que escreveu o Evangelho, é considerado o autor do livro, que tem como característica principal narrar os atos, as ações dos apóstolos plantando e expandindo a Igreja naqueles anos que se seguiram à partida de Jesus! Na narrativa surgem personagens até então desconhecidos, mas que vão ganhando importância em função de seu compromisso com o movimento cristão! Barnabé se destaca no livro e é descrito em Atos como um homem que transbordava Deus em tudo que fazia! Atos 11.24 resume suas qualidades, declarando que Barnabé era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé! Algumas cenas em que sua participação é descrita deixam claro que Barnabé foi um homem profundamente comprometido com Deus! Era um homem tão cheio, tão pleno de Deus que deixou marcas fortíssimas na narrativa de Atos! Pessoas cheias de Deus são aquelas que estão tão vazias de si mesmas que Deus pode dominá-las completamente! Vamos observar algumas passagens em Atos em que ele aparece como figura importante na mudança de algum cenário... E por aí já percebemos a importância de alguém assim, porque pessoas cheias de Deus levam transformação por onde elas passam! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Há um ditado popular que afirma: • A pressa é inimiga da perfeição! Vivemos num tempo onde VELOCIDADE parece ser essencial: Nas agências bancárias Nos carros e no trânsito Na Internet/computador Nas refeições (fast-food) Nos aplicativos que temos no celular Nas redes sociais O texto chama a nossa atenção para o desejo de resultados rápidos, para o “fast”, para o instantâneo, o veloz! O texto de Êxodo evidencia o sentimento do povo de Israel – a SENSAÇÃO DE QUE AS COISAS DEMORAM DEMAIS, os resultados são lentos demais e as respostas parecem nunca serem suficientes e adequadas. E é sobre esse sentimento que eu quero focar nossa reflexão nesta noite. A sensação de que o ritmo das coisas é bem mais lento do que nós gostaríamos ou julgamos que seria o ideal... Israel havia saído do Egito e caminhava rumo à Terra Prometida. Esse é um dos “retornos” do povo de Deus (também há o retorno dos cativeiros da Babilônia e da Assíria) – trazer o povo de volta não é algo fácil! O início desse incidente está no cap. 24: Ex 24.3: Veio, pois, Moisés e referiu ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos; então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos. A questão é que Moisés permanece no Monte, no seu “retiro espiritual” 40 dias e 40 noites: Ex 24.18: E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites. E Moisés fica lá, ouvindo Deus passar prescrições, fazendo anotações, tentando registrar ao máximo as orientações minuciosas de um Deus extremamente detalhista! E o TEMPO FOI PASSANDO e o POVO FOI FICANDO IMPACIENTE, desistindo de esperar por Moisés e acabou pedindo a Arão que fizesse um deus que pudesse ir adiante dele. Alan Cole diz que “na raiz do pecado de Israel jaz a impaciência”. Como consequência da impaciência, Israel colocou-se SOB O JUGO DE UMA ORIENTAÇÃO ERRADA, empregou ESFORÇOS E RECURSOS NA CONFECÇÃO DE UM DEUS que pudesse ver e se CORROMPEU. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


A vida ganha mais significado quando a vivemos não pensando apenas em nós mesmos! O sucesso e a produtividade da vida devem ser avaliados de acordo com o impacto sobre outras vidas, isto é, o quanto a pessoa toca, afeta, encoraja, edifica e modifica outras pessoas! Sabemos que quando Jesus aqui esteve e antes de ser levado de volta aos céus, Ele nos deixou uma missão que é a responsabilidade de fazer discípulos. Mateus 28.19-20 registra essa incumbência a nós dada: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinem esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disto: estou sempre com vocês, até o fim dos tempos". Por isso, esse é um propósito que devemos firmar! Deus quer que nossa vida cause impacto sobre outras vidas! E assim o reino Dele se expande! Fomos salvos para espalhar a boa notícia do Evangelho, tirando o foco de nós mesmos e nos preocupando com a vida de outros que estão carentes de serem libertos de seus pecados e salvos por Jesus! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Quando falamos em santidade, não se deve confundi-la com perfeição! Santidade tem a ver com a relação do ser humano com o pecado! Falar sobre santidade, pensar em santidade e buscar santidade é admitir que o pecado está presente na experiência humana e, enquanto aqui, nessa dimensão da vida terrena, não há como eliminá-lo completamente. A nossa tarefa então é organizar a nossa relação com o pecado e, já que ele não pode ser extirpado, definir o espaço que ele tomará em nossas vidas. Porque isso afeta frontalmente nossa relação com Deus! E isso é santidade! Santidade é um processo de purificação, no qual pela graça de Deus, a gente vai organizando nossa relação com o pecado, fazendo repetidas tentativas de controle de nossas inclinações, nossos pensamentos e nossas práticas! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Você já ouviu o ditado: “A vida é dura pra quem é mole”? Provavelmente sim. Essa expressão “a vida é dura” é título para diversas músicas, e nomeia livros motivacionais. Essa expressão é fruto da mera observação; ao olharmos para vida nos deparamos com a dificuldade dela. Talvez você se lembre do momento na sua vida em que se deparou com a dureza dela; naquele momento que você quase se lamenta, olhando para o passado, se lembrando de tempos mais simples. A observação da dureza da vida é inevitável, pois ela de fato é difícil. O grande sábio, Rei Salomão, no livro escrito no fim de sua vida, provavelmente, também faz a mesma observação: “O que as pessoas ganham com tanto trabalho árduo? Vi o fardo que Deus pôs sobre toda a humanidade.” Eclesiastes 3.9-10 A conclusão inevitável é que a vida é difícil por conta do pecado! A vida é difícil porque nos distanciamos de Deus. Logo, para lidar bem com a dureza da vida dependemos de uma experiência com Deus (relacionamento). O Salmo 116 é um texto onde o salmista expressa aquilo que Deus fez diante das dificuldades da sua vida. Nesse texto, gostaria de pinçar 3 certezas que podemos ter sobre Deus! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Essa desafiadora mensagem foi pregada em 18 de fevereiro de 2024, ocasião em que se comemorou o 3o. aniversário de organização da Igreja. O pregador convidado, Pr. Sillas Campos, atua como pastor titular da Igreja Batista Central de Campinas e presidente do Ministério Fiel. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


O que vem à sua mente quando ouve a palavra adoração? • Música? • O tempo do louvor no culto? • Algum tipo de liturgia religiosa? Observe o que Paulo escreveu: 1 Coríntios 10.31 “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” De acordo com a Bíblia, adorar é mais que cantar, é mais que participar de atividades religiosas, é mais que declarar nosso amor a Deus... As Sagradas Escrituras definem adoração como um estilo de vida, como algo que começa numa compreensão interior que se exterioriza em tudo o que se faz. Nas palavras de Paulo, é “fazer tudo para glória de Deus”! Se houver essa compreensão, nenhuma atividade humana será mais importante e proveitosa do que a adoração ao Deus vivo. Isso porque a adoração vai permear todas as nossas ações e não ficará restrita ao ambiente do culto ou de qualquer outra atividade da Igreja, mas vai se esparramar pelo nosso dia a dia! Há uma frase correndo nas redes socais, cuja origem é o Livro “O que aconteceu com a adoração?” do A. W. Tozer que diz: “Adoração não é a música que você canta, mas a vida que você leva depois que a música para de tocar! Mas ele dizia que “Adoração é a joia perdida da Igreja Evangélica.” Quando resgatamos essa “joia” o nosso trabalho para Deus tem outra dimensão e nossa vida em geral ganha um novo sentido! Quando a mulher samaritana pergunta pra Jesus onde era o lugar certo para adorar, Ele responde que Deus está a procura não de lugares, mas de pessoas que O adorem em espírito e em verdade! (João 4.23-24) E com isso entendemos que a pergunta correta não é onde se deve adorar, mas como se deve adorar porque a adoração não deve estar restrita à lugares, mas deve ser exercida por pessoas que, independente de onde estejam, adoram a Deus da forma correta – em espírito e em verdade! Se adoração é mais que música, é estilo de vida, precisamos estabelecer o propósito de exercitar adoração! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Josué 24.15 afirma: “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Josué foi o sucessor de Moisés e ao final do livro que leva o seu nome, nos deparamos com a narrativa de que ele concluiu o que Moisés começou, inserindo Israel na Terra Prometida e distribuindo o território às 12 tribos. O cap. 24 retrata uma grande reunião que Josué havia convocado com a liderança das 12 tribos (v.1) A reunião visava recordar o que Deus havia feito por Israel e despertar a liderança quanto a sua responsabilidade em manter o povo servindo a Deus e obedecendo os mandamentos de Deus! Josué foi um grande líder, andou com o povo e conhecia o povo de Israel e ali ele viu a necessidade de desafiar o povo através daqueles líderes, dizendo que faltava a eles escolherem a quem queria servir... Aos deuses dos seus antepassados ou aos deuses dos povos que cercavam suas tribos... A despeito da decisão da maioria, Josué declara que sua decisão, sua escolha pessoal era ele, juntamente com sua família, servirem ao único Senhor! A decisão de Josué foi uma tomada de posição: Eu e minha família serviremos ao Senhor! Esse é um bom propósito a se firmar para esse ano! Fortalecer a família para que juntamente com ela você possa servir ao Senhor! O posicionamento de Josué chama a atenção por expressar o seu compromisso com sua família e seu desejo de lutar pela sua família a posicionando como uma casa que serve, que cultua e teme a Deus! Sempre estamos ouvindo dizer que a família é a base da sociedade, mas jamais devemos nos esquecer que Deus é o INVENTOR, o INCENTIVADOR e o INSTRUTOR da família! Mais do que uma convenção social ou uma conveniência humana, a família vem de Deus, é estimulada por Ele e recebe Dele instrução! Nem sempre damos o devido valor àquilo que Deus inventou, incentiva e instrui... Consequentemente não posicionamos nossa família como Josué posicionou a dele! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Uma das intenções mais desafiadoras que Jesus esboçava ter para com seus discípulos enquanto aqui esteve, era a de fazê-los aprender a viver pela fé, a demonstrarem no cotidiano que suas vidas dependiam da graça de Deus! Não se tratava de uma negação da importância ou da utilidade dos recursos tidos como humanos, mas de uma compreensão de que não são desses recursos que vem o sentido para vida! Paulo declara aos coríntios que a interface entre a vida e a morte é a compreensão de que “vivemos ou andamos por fé e não por aquilo que vemos” (2 Coríntios 5.7) Uma vida guiada por fé é segura, plena, encantadora, inspiradora e cheia de significado! Porém, o fato é que nos tornamos uma geração de crentes que não creem, que verdadeiramente não vivem pela fé porque praticamente tudo em nossas vidas está apoiado em pensamentos, recursos e soluções humanas! Talvez por isso Jesus indagou: “quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra? " (Lucas 18.8) O cristianismo tem se tornado tão secularizado que vão se tornando raras as experiências de fé vivenciadas pelos cristãos... A diferença entre nós e as pessoas do mundo não pode ser apenas moralidade e frequência na Igreja... Por isso, façamos um propósito diante de Deus! Vamos cultivar uma vida de fé! O que significa cultivar uma vida de fé? Primeiro é importante entender que a proposta é “cultivar”, não somente viver pela fé, indicando a intenção consciente de “semear para colher”, de empreender esforço e trabalho pra alcançar os ideais de Deus! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Tiago 1.12 diz: “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam.” Um terceiro propósito a se firmar – observando o texto lido – é perseverar nas tribulações! Tiago diz que a pessoa feliz, bem-aventurada, bem-sucedida é aquela que “persevera na provação” e a razão pela qual a pessoa pode se considerar feliz é que após ser aprovada na prova, ela receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam! Com provação o texto quer se referir a qualquer dificuldade na vida que seja uma ameaça à nossa fidelidade a Cristo! Provação são aquelas tribulações, aqueles dissabores, aqueles eventos inesperados que testam nossos pensamentos, reações, atitudes, ações e crenças! Por isso Tiago afirmou que bem-aventurada é a pessoa que persevera na provação, porque as tribulações chacoalham nossas estruturas e ameaçam nossa fidelidade à Cristo! É perceptível que em momentos de turbulência, nos quais a vida não está como nós achamos que deveria estar, tiramos completamente o foco de Deus e de Cristo e passamos a focalizar a nós mesmos! Nos tornamos o centro das nossas próprias preocupações e desviamos nosso olhar de Deus e Seus propósitos! Ao invés de buscarmos a Deus e Seu socorro, damos lugar à vitimização, à autodefesa, à autocomiseração, à murmuração entre outras reações negativas e contraproducentes! Por isso, esteja determinado (a) a perseverar nas tribulações! Haja o que houver ao longo do ano, faça o propósito de não ceder às pressões persistindo em manter seus olhos em Deus enquanto passa pelas tribulações! | O que vigiar quando estamos atribulados? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Paulo amava a Igreja! Seu amor era fruto de uma transformação por causa da sua experiência com Jesus no caminho de Damasco, transformando um perseguidor da Igreja em um apaixonado pela Igreja! Seu amor era consciente, consistente, cuidadoso, firmado em convicções acerca do correto conceito de Igreja e na certeza de sua função nessa terra, como proposta de Deus para levar esperança ao mundo perdido. O amor a Igreja exposto por Paulo e demonstrado pelo próprio Jesus está sempre relacionado à dedicação que inclui sofrimento, renúncia, entrega... é mais do que “dar de si”, é “dar a si mesmo” fiados na compreensão de que somos a Igreja de Deus! Estamos pensando em novos propósitos para esse ano e na semana passada fomos desafiados a firmar o primeiro propósito – o de colocar Deus no primeiro plano, como a base e o alicerce de tudo em nossas vidas! Um segundo propósito a se firmar – seguindo o exemplo de Jesus e de Paulo – é amar a Igreja! Isso deveria ser algo bem mais natural, mas não é... Amamos a ideia abstrata de Igreja, mas não a Igreja concreta! • É como uma pessoa amar a ideia do casamento, mas não conseguir de fato conviver com uma pessoa! • Ou uma mulher achar fantástica e apaixonante a ideia da maternidade, mas ser incapaz de criar um filho com amor! Por isso vivemos dias em que as pessoas dizem amar a Deus, mas não a igreja porque é bem mais fácil amar a ideia abstrata de Deus do que amar a projeção concreta de Deus na Igreja! De posse dessa verdade é que João escreveu em sua 1ª. Carta: “Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 João 4.20,21) Mas talvez você já teve traumas na sua experiência com Igrejas e vive muito resistente a essa ideia... Por isso quero te dar 3 razões bíblicas para amar a Igreja. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Jeremias 2.13 diz: "O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.” Propósito é aquilo que a gente está querendo alcançar e consequentemente disposto a fazer! São as nossas intenções, nossos ideais, objetivos e propostas para o ano! E tudo isso visando a nossa SATISFAÇÃO! Falo de “novos” porque você já tem os seus propósitos para esse ano e meu propósito é te sugerir a revê-los, talvez reorganizá-los de modo a não deixar de fora esses 8 propósitos que vamos abordar a partir de hoje domingo a domingo! O primeiro propósito que seria bom que você levasse em conta é o de “colocar Deus no primeiro plano”! Com isso, quero recordar coisas que você já sabe para resgatar a verdade que você precisa de que Deus tem que ser a base de tudo em nossas vidas! E é bem provável que, nos propósitos que você já idealizou para sua vida nesse ano, a base, o fundamento, o alicerce não é Deus, por mais bem intencionado (a) que acredito que você esteja! Observe o texto que lemos! Deus estava dizendo pela boca do profeta Jeremias que Israel – Seu povo – havia cometido 2 crimes ou males, que também podemos chamar de “2 burrices ou cabeçadas”! Quais os 2 erros? 1. Abandonar Deus, não fazendo dele a fonte de onde toda sede pode ser saciada! 2. Construir outros meios de satisfação! A questão maior não era e não é se Israel ou nós temos Deus ou não, mas “onde” Deus está em nossas vidas! Qual o lugar que Ele ocupa dentro de todos os propósitos que traçamos pra nós? Deus quer estar no primeiro plano, não “entre” os planos que você tem traçado! Ele tem que ser a base, o fundamento, o alicerce de tudo! Entendendo isso, o que precisamos rever? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Essa porção bíblica (Filipenses 2.5-11) é considerada um dos textos mais profundos de todo o Novo Testamento! • Basta correr os olhos pelos comentários do texto da Carta aos Filipenses que estão disponíveis no mercado brasileiro para notar a importância que se dá a essa passagem como a porção cristológica mais extraordinária das epístolas paulinas. • O conteúdo é formidável! É uma explicação teológica acerca de um fato histórico! O fato histórico é o nascimento de Jesus – narrado nos Evangelhos segundo Mateus e Lucas. Nasce um bebê de uma mulher virgem e ele é rei de Israel, é o Messias prometido nas páginas do Antigo Testamento! O Evangelho segundo João vai contar o fato de outra forma, que não deixa também de ser muito profunda, mas bem resumida, dizendo que “o verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1.14) • Mas Paulo em Filipenses, tece de maneira majestosa, a realidade que a humanidade não viu. • Os evangelhos fornecem informações das circunstâncias do nascimento de Jesus; Paulo descreve o sentimento, a sensação da experiência do Filho de Deus deixar o seu estado de glória, a glória do Pai e se tornar como um de nós! É a descrição que eu chamo “do céu ao céu” – começa no céu e termina no céu! A Terra parece não ser o cenário principal... • Começa dizendo que Jesus, “embora sendo Deus, (LÁ NO CÉU) não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se” O QUE ELE FEZ? “esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” E AO TORNAR-SE HOMEM, O QUE HOUVE? “E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” QUAL O RESULTADO DISSO? “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” A cena termina no céu, consegue notar? “Do céu ao céu” Para retornar ao céu cheio de glória, Ele primeiro se esvaziou e cumpriu sua missão aqui na terra! Com isso, devemos aprender que antes de nos exaltar e nos salvar, Deus quer nos esvaziar... Curiosamente, para nós o Natal é tempo de aquisição, mas Paulo pensando teologicamente escreveu que a vinda de Jesus envolveu um esvaziamento, o abrir mão, a atitude de dispor de algo... ...de deixar a glória para participar da experiência humana, de trocar o trono pela manjedoura, de experimentar a cruz no lugar da coroa! A falha nossa creio que seja contemplar tudo isso sem observar o porquê Paulo está fazendo uso de uma descrição tão profunda... Essa preciosa porção teológica acerca da vinda de Jesus em carne está a serviço de um desejo de Paulo, que ele transforma em exortação: Veja os versos anteriores, o que ele vinha abordando: v.3-4: Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. ⁴ Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. ⁵ Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus...” Qual foi a atitude de Jesus? Esvaziar-se... Deixar o céu para voltar ao céu exaltado após cumprir Sua missão! Paulo resume o que Jesus fez para esvaziar-se apontando atitudes que temos resistência e dificuldade para praticar! Como Jesus se esvaziou? Quais atitudes concretizaram o esvaziamento? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


O que vemos no texto de Pedro é uma espécie de conselho, já que Pedro escreve de forma geral para judeus que viviam fora da palestina, e também a crentes gentios, prosélitos e para pagãos convertidos encorajando-os a permanecerem na fé e a crescerem por meio do sofrimento e também de boas obras.E no capitulo 1 Pedro os estimula ao fortalecimento da fé e os instrui a levar uma vida santa em seu novo ser a partir de Cristo, esquecendo e deixando a antiga vida que tinham antes.O que Pedro quer dizer é que a transformação não começa no comportamento, mas se reflete diretamente nele. Ou seja não somos salvos porque mudamos nosso estilo de vida, mas mudamos nosso estilo de vida porque somos salvos . --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


O Evangelho de João evidencia um propósito muito claro de, por meio da seleção de alguns episódios, provar a divindade de Jesus. Ele fazia coisas que somente Deus poderia fazer! Jesus, o Deus encarnado, deixa o ambiente sacro e, naquela ocasião, festivo do templo e da cidade de Jerusalém e se desloca até esse reservatório de águas na periferia da cidade, que está rodeado de deficiências humanas. Mais do que um espaço de marginalizados, ali era um santuário de curas, uma represa de esperanças, uma multidão (v.3) de enfermos, cegos, coxos e paralíticos com expectativa de serem curados por algo que acreditavam ocorrer naquele tanque chamado de Bethesda, um tanque próximo à Porta das Ovelhas, numa das entradas da cidade de Jerusalém... Entre tantos outros que não andavam, que não enxergavam, que sofriam com enfermidades incuráveis, ali estava um homem deitado em sua maca... A narrativa nos dá conta de que aquele anônimo batalhava com o sofrimento há 38 anos, incapaz de se erguer, de se mover e de alcançar algo melhor pra si. Jesus, em sua divindade, se aproxima dele e faz uma pergunta que parecia ser óbvia para aquele contexto: “Você quer ser curado?!” Chama a atenção o fato de que, mais do que uma limitação física, esse homem responde à pergunta de Jesus revelando sinais de um esgotamento espiritual: v. 7: “...não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim". Esgotamento é quando não se vê mais perspectiva, é quando se chega ao ponto de total exaustão, é sentir que as forças foram exauridas e se estaciona num lugar, sem capacidade de se movimentar! Podemos entender a resposta dele como que dizendo algo assim: “Para mim já não resta mais essa possibilidade porque estou sozinho aqui e precisava de ajuda pra chegar a tempo de alcançar a cura!” Observando isso, quero fazer e responder uma pergunta para nossa reflexão. Por que o esgotamento espiritual nos atinge? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Para compreendermos a mensagem e o livro de Ageu é necessário que façamos uma breve recapitulação dos acontecimentos antecessores da história de Israel. Você deve se lembrar que até a morte de Salomão, filho do Rei Davi, Israel era uma nação forte e protagonista dos acontecimentos no cenário geopolítico de sua época. Contudo, pela desobediência e dureza do coração, a nação de Israel, foi dividida em duas partes: Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá). Então, em 722 a.C., o império assírio, levou cativo o reino do norte, de onde nunca mais retornaria. De repente, numa troca repentina de poder, Ciro se levanta como novo imperador frente a um novo método de dominação junto aos medos e persas. Por isso, em 536 a.C. aproximadamente é decretado que os judeus retornem para sua terra, a fim de reconstruir a sua vida (Ed. 1.1-4). Veja que o pano de fundo histórico revela que uma nação protagonista, excelente e relevante, que influenciava o pensamento e a cultura de sua sociedade, de repente se tornou coadjuvante, medíocre e irrelevante. Porém, o que levou a nação de Israel a isso? Quais foram os pecados denunciados pelo profeta Ageu? Qual é o caminho que conduz à mediocridade e irrelevância? 1) A inversão de prioridades; 2) A indiferença espiritual; 3) A vida infrutífera; Logo devemos partir rumo à solução, ou seja, qual é o antídoto para a mediocridade, existe cura para uma vida medíocre, qual é a solução? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Há uma frase do Dr. Scott Sticksel que diz que: “A vida é relacionamento, o resto não passa de detalhe.” Relacionamentos são parte integrante de nossa vida e a forma de lidar com eles, em grande parte dos casos, determina o sucesso ou o fracasso em várias áreas. A carreira profissional, o desenvolvimento escolar e a vida acadêmica, a qualidade e durabilidade do casamento, a harmonia familiar tem a ver com a forma como as pessoas são boas ou ruins em matéria de relacionamentos. Todos os dias travamos relacionamentos: Na rua, em casa, no trabalho, no trânsito, na escola, no comércio, nas redes sociais, na igreja e nem sempre demonstramos a habilidade necessária para sobrevivermos nessa teia de convivência na qual todos nós nos vemos envolvidos. A Bíblia não esconde que Deus criou o homem para relacionar-se, primeiramente com Ele e depois com pessoas. Após criar o homem, Deus declarou que não era bom que o homem estivesse sozinho e, com a criação da mulher, inaugura-se uma dinâmica de vida, que leva em conta o contato, a convivência, o relacionamento, erradicando praticamente a experiência humana solitária. E a Bíblia está carregada de preocupação com relacionamentos e cheia de orientações para torná-los bem-sucedidos! O estabelecimento e a expansão da Igreja se deram por meio de relacionamentos, a começar por Jesus escolhendo 12 homens para estarem com Ele, convivendo, se alimentando, viajando, conversando, se ajustando por um período de 3 anos. Uma leitura das cartas de Paulo torna notória a importância que ele dava à relação com pessoas! Ele cita muitos nomes, saúda muitas pessoas, demonstra preocupação e afeto e conta com pessoas para a boa execução do seu ministério! Paulo por vezes em suas cartas revela que tinha uma capacidade ímpar de reconhecer valor em pessoas que passariam despercebidas na história se ele não volvesse os olhos de seus leitores para elas. Paulo dava vida em suas cartas à gente desconhecida... Onesíforo é um desses que aparece somente em 1.16 e, em 4.19, há uma saudação a casa de Onesíforo (o que leva alguns a pensar que ele já havia morrido, mas poderiam estar apenas separados – ele ainda viajando). Neste caso, ao escrever para seu discípulo Timóteo, Paulo parece não apenas querer homenagear Onesíforo, que talvez já tivesse mesmo falecido, mas também encorajar o jovem pastor Timóteo acerca dos tipos de pessoas que Deus coloca no caminho do cristão. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Ocupar o trono de Davi foi algo cobiçado por Adonias, naquela circunstância o seu filho mais velho, que tentou usurpar o seu trono (cap.1) e mais tarde foi morto por ordem de Salomão (cap.2)! Todavia, reinar sobre Israel era abraçar um problema colossal! Era um povo difícil, um reino repleto de problemas, uma gente cheia de contradições! • No início do cap. 3 encontramos a informação de que “Salomão amava o Senhor, pois andava de acordo com os decretos do seu pai Davi; todavia oferecia sacrifícios e queimava incenso nos lugares sagrados.” (3.3) Como o templo ainda não estava construído, Salomão foi atrás de um monte bem alto, o mais alto em Gibeom (ou Gibeão), a fim de oferecer ali sacrifícios a Deus, de cultuar o Deus que ele amava! • Ali ele dormiu e em sonhos Deus falou com ele: “Em Gibeom o Senhor apareceu a Salomão num sonho, à noite, e lhe disse: "Peça-me o que quiser, e eu lhe darei".” (3.5) • O diálogo entre Deus e Salomão tem por propósito informar a origem da sabedoria daquele rei, mas também nos ajuda a perceber como aquele homem estava se vendo e se sentindo ante aquele desafio. O contexto anterior revela que ele já tinha se desentendido com a mãe, decretado a morte de seu irmão Adonias, feito aliança com o rei do Egito, casando-se com a filha do Faraó! • Por isso, o que se tem aqui é uma espécie de “ultrassom ou raio-X” de Salomão! Aqui temos a imagem interna daquele rei! Embora ele fosse legitimamente o rei de Israel, ele se dá conta de que precisa da sabedoria do Soberano dos soberanos para exercer de forma justa, coerente e bem-sucedida a sua soberania! • E, quando Deus aparece pra ele em sonho – como um “gênio da lâmpada” em cenas que estamos acostumados a ver, dizendo a ele que poderia fazer um pedido qualquer – Salomão sabe qual a sua maior necessidade! O v.9 pode ser sintetizado na palavra sabedoria! Essa era a maior necessidade identificada por Salomão: “O que mais preciso agora é de sabedoria!” O que um pedido por sabedoria expressa? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Lucas 13.6-9 registra mais uma daquelas belas histórias que Jesus contava. • As imagens aqui expostas são comuns nas parábolas que Jesus contava: a atividade agrícola – mais característica daquela região; vinha - plantação de uvas; figueira; a procura por frutos; etc. • Por Jesus tratar com um público envolvido na vida mais rural e agrária, muitas vezes Ele usou exemplos ligados a árvores e frutos, além de ilustrações envolvendo plantio, cultivo, terra etc. Há 3 personagens aqui: • O dono da vinha • A pessoa que cuidava da plantação • A figueira que não andava dando frutos A parábola nos dá conta de que o proprietário de uma vinha tinha lá no meio das parreiras de uvas uma figueira. Ao procurar figos, não encontrou e faz uma reclamação com seu funcionário (o agricultor, viticultor): Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Todavia, não houve nenhum tipo de orientação ao funcionário em relação a tornar aquela figueira frutífera, mas APENAS UMA ORDEM RADICAL: “CORTE-A”. O funcionário, DE FORMA SURPREENDENTE, pede paciência ao seu chefe e uma oportunidade para investir, para adubar e cuidar da planta a fim de que no próximo ano ela, quem sabe, pudesse frutificar. É claro que Jesus contou esta história para chamar a atenção dos judeus acerca da paciência que Deus estava tendo com eles, embora viesse há muito tempo verificar e não encontrava frutos nesta figueira chamada Israel. Por conta disso, não é difícil associar o dono da vinha com Deus e notar na história algumas marcas de Deus, algumas características divinas que vale a pena refletir nelas! Até porque a figueira não recebe tanto destaque assim, finalizando a história sem nos fazer saber se o que o funcionário fez resolveu ou não, se deu fruto ou continuou sem frutificar. Quem Deus é? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Provérbios 11.24-25: “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.” Há 2 conceitos que sobressaem nesses 2 versos de Provérbios: 1. Generosidade 2. Prosperidade Quando vistos juntos, obviamente “prosperidade” desperta mais o nosso interesse do que “generosidade”! Também põe em evidência uma tendência humana que conflita com o ideal, com a dinâmica e com a própria orientação divina! Isto é, nós tendemos a ansiar por prosperidade para então manifestarmos generosidade, enquanto Deus orienta a nos tornarmos generosos e como resultado viremos a ser prósperos. Para nós, a prosperidade leva a generosidade! Para Deus, a generosidade leva a prosperidade! Nosso raciocínio diz: Quando for próspero, serei generoso (a)! O raciocínio de Deus diz: Quando for generoso (a), te faço próspero (a)! Este raciocínio divino expresso no provérbio reflete a filosofia de vida de Jesus que foi demonstrada enquanto caminhou aqui na terra e foi resumida por Paulo, na narrativa de Lucas em Atos 20.35 que diz: “Em tudo o que fiz, mostrei a vocês que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.” O povo de Deus deve, desde o Israel antigo, ser um povo generoso: Deuteronômio 15.11: “Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu ordeno a você que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.” Generosidade é definida como liberalidade de espírito, isto é, é a capacidade que uma pessoa adquire de ter um espírito livre e uma vida desapegada de qualquer coisa a ponto de repartir, não importando o quanto tenha! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


É preciso olhar pro cap. 12 de 1Co e enxergar nele, ao mesmo tempo: Uma exortação para que entendamos que em uma Igreja saudável não se pode desprezar os outros. Uma intenção de Paulo em se dirigir aos que se sentiam desprezados e exortá-los para que não se encolhessem mais e percebessem o seu papel importante na formação, na administração, na ampliação do Corpo de Cristo que é a Igreja. Mais importante do que entender o significado de cada dom, é entender os princípios estabelecidos por Deus para que a igreja funcione bem! Isso porque nosso interesse por dons espirituais pode ser muito mais guiado por curiosidade do que por convicções! A orientação do apóstolo nos fornece uma visão clara, correta e cristalina do que é a Igreja (ou o que deve ser!). O que precisamos entender, do que precisamos estar convictos para que tenhamos uma visão correta do que é ser uma Igreja saudável? “Só podemos entender o que nós devemos fazer à medida que entendemos o que Deus faz” O mais importante não é nos tornarmos experts em dons espirituais... O mais importante é entender o que Deus faz por meio dos dons espirituais! Deus promove unidade na diversidade! Deus une os diversos! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Deus nos trás o Evangelho, a "boa notícia " de que, apesar de estarmos fadados ao inferno, condenados a morte eterna, alguém vai: - Pagar o preço por nós - Ser condenado em nosso lugar – Morrer por nós. A vinda de Cristo encarnado foi necessária para que Ele pudesse morrer por nós para restabelecer a comunhão entre Deus e o homem e também para resgate e salvação de todos. A morte de Cristo não foi a falência, mas sim a consumação do propósito de Deus para humanidade. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Toda a narrativa de Atos prepara o leitor para a conversão de Paulo, que se dá no capítulo 9. Primeiro ele é apresentado como um jovem, que está com as capas daqueles que apedrejavam Estevão aos seus pés. O texto dá ênfase em Atos 8.1 de que Paulo (Saulo) consentiu com o martírio de Estevão. Então, em seguida, se inicia uma grande perseguição à Igreja, por Saulo, que queria destruir a Igreja. Ia de casa em casa, arrastando os cristãos (homens e mulheres) para fora, e levando-os a cadeia.Essa é a motivação de Paulo em ir até Damasco. Ele desejava destruir toda a igreja, e encontrar seus fiéis a todo custo; então pede uma carta ao Sumo Sacerdote que o dava autorização e credencial para ir às sinagogas de Damasco, e prender todos os cristãos que por lá estivessem. Mas ao invés de encontrar os cristãos, ele se depara com o próprio Cristo em seu caminho, em uma situação única, com o Deus extraordinário, que o deixou sem alternativa a não ser crescer com isso. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


O cenário no qual a narrativa de João 11 se dá é o impacto da perda, o choque da morte! Todos estão ali enfrentando a morte e é comum em episódios assim haver uma reflexão a respeito da vida! João não economiza palavras para descrever a situação e, de forma muito clara, retrata um cenário carregado de frustrações! • Havia uma frustação pela aparente falta de compaixão de Jesus até aquele momento! O v. 3 diz que as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele a quem amas está doente”. E o v.5 não hesita em informar que Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro, no entanto, de acordo com o v.6 quando ouviu falar que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava. A família sentiu que Deus, na pessoa de Jesus deixou Lázaro morrer e podia ter evitado! • Havia uma frustação porque somente a 4 dias do sepultamento é que Jesus aparece. A família não estava se sentindo amada por Deus na pessoa de Jesus! As irmãs estavam cercadas de pessoas que vieram de Jerusalém para confortá-las, mas Jesus que foi avisado com antecedência ainda não tinha aparecido. • Havia uma frustação porque nada parecia fazer sentido. Do que adiantava andar com Jesus, ser amigo dele, ficar aos seus pés aprendendo, se quando aquela família mais carecia da sua presença, Ele parecia nem se importar? A atmosfera que pairava sobre a pequena cidade de Betânia não era nada boa... Um sentimento de desencanto foi tomando conta de todos ali! A gravidade da doença do Lázaro pareceu não ter sido levada a sério, o tempo e a urgência não foram respeitados, o cuidado com aquela família parecia não ser tão importante! Quantas vezes também experimentamos a mesma sensação? Deus parece não se importar, nossos dramas aparentemente não estão sendo levados a sério... Deus demora demais pra agir e nosso sentimento é de que o que passamos não é importante pra Ele! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Os 4 evangelhos aos quais temos acesso formam uma composição que podemos considerar uma “seleção limitada” de falas e feitos de Jesus! Encontramos neles várias ações e discursos de Jesus Mas não tudo o que de fato ocorreu, tudo que Jesus fez e falou! Num olhar crítico, a gente pode reclamar do que está faltando, mas a bem da verdade, o fato de não representar o todo, torna especial cada fato narrado, cada palavra de Jesus – porque retrata uma preservação criteriosa daquilo que Deus gostaria que não apenas soubéssemos, mas que praticássemos! O contato e a conversa de Jesus com um jovem rico é uma passagem bastante conhecida e um tanto inspiradora. Uma leitura dos evangelhos nos ajuda a perceber que as pessoas se aproximavam de Jesus pelas mais variadas razões e eram movidas em direção à Ele pelas mais diversas motivações. O texto fala de um homem que se aproximou de Jesus também... Ninguém vai a Jesus por ir, mas algo o leva... E o que levou aquele jovem a Jesus? O jovem rico torna-se então o RETRATO, tanto do que somos, quanto das pessoas com as quais lidamos! Isso deve primeiramente nos ajudar a nos ENTENDER e, depois, a compreender aquelas pessoas com quem convivemos! O jovem rico tem o que toda pessoa tem! (e claro que não estou falando da condição social dele!) Toda Igreja precisa “se entender” como uma comunidade formada por pessoas e precisa “compreender as pessoas” que deseja atingir! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Quando lemos as cartas de Paulo, nos deparamos com um volume farto de orientações de natureza ética a serem incorporadas no dia a dia de cada seguidor de Jesus. Nossa atenção pode se concentrar em como deve ser a nossa vida dentro da Igreja, mas a bem da verdade, a preocupação de Paulo era com a vida dos crentes fora da Igreja – isto é, como deveria ser o cotidiano de cada pessoa que faz parte da Igreja quando ela está fora da Igreja. Que diferença faremos nesse mundo se a nossa forma de viver não for diferente daquela que as pessoas em geral estão vivendo? Não se deve cultivar um estilo de vida cristã que produz – pelo menos sob o olhar humano – bons adoradores, fiéis contribuintes, frequentadores assíduos, voluntários dedicados, mas péssimos maridos, filhos ruins, pais desalmados, esposas negligentes, profissionais pouco dedicados, vizinhos encrenqueiros, compradores abusivos etc. Paulo, ao escrever a carta conhecida como “Aos Efésios” tinha uma preocupação em mente: que a prática dos crentes fosse equivalente à posição que ocupavam como filhos de Deus... E essa posição exige mudança, transformação, rompimento com algumas práticas e a adição de novos comportamentos! Paulo ilustra essa transformação com o ato da troca de vestimentas, dizendo que é preciso “despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos” e “revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” Isto é, somos chamados à uma experiência profunda, uma transformação radical, aquela que Jesus ao conversar com Nicodemos chamou de “nascer de novo”! Paulo escreve que uma vez que já tinham sido ensinados que deveria haver essa transformação radical, cada um deles deveria alterar alguns comportamentos... (Efésios 4.25) --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Israel, como povo de Deus, debaixo da liderança de Moisés vinha somando conquistas, vencendo vários povos e tomando vários lugares... Surge então na narrativa de Números 22 o Balaque! Ele era o rei do povo de Moabe (22.4) e ficou sabendo que o povo de Israel era muito numeroso e estava conquistando todo aquele território. Aí nos deparamos com uma primeira manifestação de vontade... Balaque teve vontade de parar o povo de Israel e prejudicá-lo em sua jornada! E o que ele fez? Resolveu se juntar com Balaão – alguém que tinha vontade de lucrar fazendo mal para os outros! Essa é uma segunda vontade que aparece em cena! 2Pedro 2.15 diz que Balaão amou o “salário da injustiça”! Ou seja, o que o movia era o desejo, a vontade de levar vantagem! Mas há uma terceira vontade que aparece em cena! A vontade de Deus... Conforme a tradução da NVI, Balaão teve que reconhecer que Deus “não quis” amaldiçoar ou ameaçar Seu povo! “Como posso pronunciar ameaças contra quem o Senhor não quis ameaçar?” Observe uma coisa: Deus poderia resistir a vontade de Balaque de prejudicar o Seu povo, poderia resistir a vontade de Balaão de obter lucro amaldiçoando ao Seu povo... mas nem Balaque e nem Balaão poderiam resistir a vontade de Deus de abençoar o Seu povo e dar à ele vitória! A única vontade irresistível na cena é a vontade de Deus!! No Novo Testamento, Paulo afirma em Efésios 1.11 que Deus “faz que tudo ocorra de acordo com sua vontade” (NVT)! A vontade de Deus é irresistível e não cede tão fácil! Estamos meio que habituados a manipular vontades, a usar de algum tipo de argumentação pra mudar a opinião das pessoas, mas não é possível fazer assim com Deus! Observe casos na Bíblia como Jonas e o Paulo no caminho de Damasco! A vontade de Deus prevalece sempre! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


A forma como esse trecho bíblico começa e como termina nos põe em contato o propósito da história contada por João, melhorando assim o nosso entendimento da passagem. v.1 – Declara que Jesus amou seus discípulos até o fim! “...tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (aspecto intencional, isto é, independente do que eles fizessem e no aspecto temporal, ou seja, do primeiro ao último dia) v.17 – Diz que seus discípulos seriam felizes se colocassem em prática o amor! “Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem.” Ou seja, o v.1 contém o exemplo e o assunto a ser ensinado e o v.17 contém a promessa de real felicidade como consequência da prática do que Jesus ali demonstrava a seus discípulos. O que há no meio disso? Há 2 coisas: • Uma dramatização/ilustração • Uma explicação/exortação Toda cena é profundamente pedagógica e deseja ensinar lições preciosas. Nenhum outro Evangelho cita o ocorrido, mas o Evangelho segundo João (que veio depois dos outros) preservou a memória do fato! João indica que tudo ocorreu em um momento no qual Jesus se mostrava absolutamente consciente e seguro acerca do que o Pai queria Dele: v.1: sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, v.3: Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que viera de Deus e estava voltando para Deus; Trata-se, sem dúvida, de uma cena forte e é conhecida como o “lava-pés”! Conforme João, isso aconteceu antes da Páscoa e durante a ceia (não necessariamente o ato que chamamos de Ceia do Senhor, mas o jantar – embora ocorreu na mesma noite em que a Ceia foi instituída por Jesus). O “lava-pés”, portanto, é provocativo, altamente instrutivo e nos põe a refletir acerca do nosso comportamento nos relacionamentos! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


Essa narrativa de Lucas 7.36-50 nos leva a pensar que o tamanho da gratidão determina a profundidade da devoção de alguém! A devoção à Deus está intimamente relacionada à gratidão à Ele! Há 2 tipos de pessoas diante de Jesus na narrativa exposta por Lucas: 1. Aquelas consideradas pelo senso comum de “boas” – um fariseu chamado Simão que recebeu Jesus em sua casa para uma refeição! 2. Aquelas consideradas pelo senso comum de “ruins” – uma mulher, apontada no texto como pecadora, que entrando onde estava Jesus, caiu aos Seus pés e fez uma sequência de ações conforme descreve o verso 38: chorou, regou os pés de Jesus com suas lágrimas, os enxugou com os próprios cabelos; e beijou os Seus pés e os ungiu com um perfume. E a narrativa nos coloca entre o ordinário e o extraordinário, entre o esperado e o inesperado, entre a obrigação e o espírito voluntário! Numa cultura que sobressaia e imperava o machismo, é uma mulher fazendo melhor que um homem! --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support


É preciso, ao olhar para perdição alheia em qualquer nível, nos lembrar do estado de perdição que também saímos! Dessa forma, Paulo lembra a inevitável condição humana, recorda o que Deus fez em face disso e, por fim aconselha acerca da forma como o cristão deve viver ao compreender de onde saiu e onde Deus o colocou! Não saberia explicar exatamente por que, mas está enraizada na mente humana a ideia de que – para sermos aceitos por Deus – temos que fazer alguma coisa! Mas por toda a Bíblia nos deparamos com a expressão e o conceito da soberana graça. No v.7 diz que nós fomos justificados por Sua graça! Isso significa que a nossa justiça vem de um ato fora de nós – não se trata do que nós fizemos para Deus, mas do que Deus fez por nós! Somos justificados não porque nossas ações nos tornam merecedores disso, mas porque a oferta de Jesus na cruz pagou o preço pelo nosso pecado! Como entender a graça? Mais desafiador ainda é como viver na graça ou demonstrando que entendemos a vida pela graça? --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/lazarinineto/support