Pr. Eric Vianna
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Como a igreja sobrevive às perseguições? Como discernir para que não desviemos e continuemos a seguir no rio que nasce do trono de Deus? Discernindo espiritualmente as situações, assim a palavra e a Igreja permanecem.
Um bom indicador de que um discípulo de Jesus tem caminhado à imagem e semelhança de Deus é a avaliação de seus frutos. A batalha necessária para quem quer se tornar discípulo de Jesus está na mudança: migrar do nascimento da carne para o nascimento do espírito.
Impedir a salvação e trazer miséria às pessoas são estratégias do inimigo. A batalha pela alma e pela vida acontece em três esferas: plano terrestre, segundo céu, onde estão anjos e demônios, e o terceiro céu, lugar do Reino e onde o Senhor está assentado. Um filho de Deus que estabelece uma vida de oração, influencia diretamente o resultado dessa batalha. A vida de oração proporciona armas espirituais e para adquiri-las, existem algumas estratégias.
A igreja que busca o Céu pra transformar a Terra é a que acredita que está inserida na grande comissão de Jesus. Se a igreja contemporânea não passar por reformas, não poderá reformar o mundo. Uma igreja que protesta sem reforma afasta as pessoas da verdade, porque prega mas não vive. Ao mesmo tempo em que uma igreja que reforma mas não protesta, também não cumpre a sua missão, porque não interfere no mundo. Precisamos reformar e protestar. Desta forma alcançaremos o mundo!
O cristão relevante e a Igreja saudável tem o seguinte foco: trazer o céu à Terra. Esse processo não terá fim até que o propósito esteja completo. É como se a Igreja "deixasse vazar o céu" através de suas ações.
Como é o fim de quem serve a Deus? Pensando no fim da vida do apóstolo Paulo, do ponto de vista humano e limitado, era caótico: ele estava preso, com frio, sozinho. Mas a mesma realidade, da ótica de Deus nos mostra um homem pleno, independente de sua situação, porque estava cheio da presença de Deus. Terminar a vida “bem” significa fazer as escolhas corretas. Fomos chamados pra termos uma vida abundante, mesmo que sejamos frágeis, ou estejamos em situações difíceis, porque a nossa força vem dEle.
A graça de Deus visitou Maria e pode nos visitar também. O começo de tudo é crermos que Jesus é o nosso Salvador. “Meu espírito se alegra em Deus, MEU salvador”. JESUS é o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por Ele! “Quem crer no Filho tem tudo”.
Construir é algo desafiador, ainda mais nos tempos em que vivemos. Quando lemos o texto em 2 Samuel 5, embora Davi já tivesse vencido muitos desafios, vemos que ele se deparava com mais uma batalha contra os filisteus. Podemos aprender com suas estratégias.
Neemias é um exemplo de fé para nós e um grande restaurador de muros. Para sedimentarmos os blocos do muro que estamos restaurando, precisamos de fé.
Boas obras humanas podem ser lembradas pelo tempo de uma geração, mas as obras inspiradas por Deus se tornam memoriais por muitas gerações. Esses memoriais são alvo prioritário do inimigo. O intuito é fazer oposição, distrair, destruir o legado e apagar o memorial de Deus.
“Fazei discípulos de todas as nações”. Jesus nos ordena para que FAÇAMOS discípulos, mas antes precisamos SER. Não podemos fazer o que não somos. Um discípulo verdadeiro não trabalha para o seu mentor, mas se parece com ele. “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo.” Essa é a nossa missão: fazer discípulos.
Entrega e amor ao Senhor estão condicionados à cura das feridas. "Lambidas" aliviam temporariamente e mascaram as deformidades de um caráter, mas a cura verdadeira de feridas só acontece com o derramar do Bálsamo de Gileade. O Evangelho da Verdade traz consigo a exposição de feridas para que a transformação seja completa.
Vivemos dias difíceis, mas também ricos em oportunidades para sermos uma Igreja relevante. Os tempos mudam e nós mudamos com ele. Precisamos entender esse processo de mudança, para não ficarmos no passado. Não ocupamos espaços, mas queremos impactar os espaços. Uma igreja grande cresce em unidade, compaixão e amor. É sensível à sociedade onde está inserida. Viver nesta igreja redentora é a nossa missão!
A Igreja de Cristo não deve ser mensurada pelo número de pessoas que estão sentadas nos templos, mas sim pelo número dos que são enviados às segundas-feiras. Ela não é um ponto de chegada e sim um ponto de partida para a missão e cumprimento do chamado nas áreas de influência, nas universidades, nas empresas, nas famílias. Amar a Igreja proporciona aos que fazem parte dela o senso de pertencimento e de família.
A Igreja é o local que Deus nos deu para desenvolvermos um senso de pertencimento. Entender o propósito dela nesses dias é fundamental para que a Luz brilhe nas trevas e ilumine o caminho a fim de que muitos se desviem do mal.
A purificação constante de um cristão é importante e necessária. Da mesma maneira que a ingestão de alimentos "detox" contribuem para a limpeza e desintoxicação do organismo, oração e jejum proporcionam purificação espiritual de um cristão.
Jesus é o maior presente de Natal que o mundo pode receber. Nossos caminhos traçam nosso destino e o modo que Deus escolhe para nos guiar, muitas vezes é diferente da maneira a qual queremos ser guiados.
Você vive a sua vida sempre dando um jeitinho? Muita gente vive uma vida pirata e não original. Como você está levando a sua vida?
Nós não vamos desistir do Brasil! Nós dependemos do Senhor, daquele que confiou o Brasil a nós! O Brasil nunca será um fracasso, desde que você não desista dele. Nenhum cristão verdadeiro pode dormir em paz com sua consciência, se desistir antes de chegar ao fim. Como não desistir do Brasil? Fortalecendo o nosso país.
O que Deus espera que façamos? Intercedamos por essa nação. A oração é a chave que move ou retém a mão de Deus. Ele é soberano, não precisa que façamos nada para Ele agir; mas mesmo assim, escolheu esse instrumento para transformar realidades, para nos fazer participantes de sua obra. Ela é a arma mais poderosa contra Satanás e contra o reino das trevas.
Jesus disse que nos enviaria no meio de lobos e este cenário não mudará. O intuito é que sejamos relevantes, sendo “a Igreja da segunda-feira”. Quando tomamos essa escolha, somos sustentados pela raiz, pela nossa vida com Deus, que nos fortalece na decisão de seguir Jesus. Precisamos ser cristãos avivados pelo Espírito, mas transformados no caráter pela palavra. Também é necessário visão renovada e conquistar para influenciar!
O segredo dos últimos dias é: orarmos como se tudo dependesse dEle e fazermos nossa parte como se tudo dependesse de nós. A igreja contemporânea tem perdido sua real missão, está desconfigurada da missão original: de envio… como ovelhas no meio de lobos. Todos somos ministros, missionários. Em todo o tempo e lugar somos discípulos de Jesus. Somos a igreja da segunda-feira e precisamos ter relevância na sociedade.
Disse Jesus: “eu os envio como ovelhas no meio de lobos”. Precisamos aprender a viver diante desse envio desafiador. Temos visto doutrinas e teologias que divergem do verdadeiro evangelho, isso tudo passará, mas as palavras de Deus não passarão. Nessa cultura em que vivemos, precisamos nos manter focados nessa missão. O envio de Jesus não aconteceu conforme a vontade e os desejos dos discípulos, mas conforme a Sua vontade.
A obra da Cruz é uma obra consumada, já fomos perdoados e salvos, mas existem duas outras grandes missões para a Igreja: evangelizar e discipular. Depois da grande comissão, não era apenas “ir”, mas “ser” um discípulo e estar disponível. Isso tornou a missão em um estilo de vida.
Nosso GPS é ser guiado pelo sobrenatural de Deus, desta forma, não importa quais são os terrenos que enfrentaremos.
A Igreja da nossa geração vive uma cultura sob demanda, querendo um Jesus à medida. O verdadeiro evangelho é forjado na cruz. Precisamos combater o evangelho gourmet que é oferecido para atender o desejo de pessoas.
A graça de Deus sempre nos faz triunfar em Cristo. É muito mais do que ser abençoado! Não existe vitória sem batalha, testemunho sem teste e nem milagre sem situação impossível. O caminho do triunfo é por meio de batalhas e cicatrizes.
Sem o domínio próprio, podemos perder todos os demais frutos; toda a colheita. Ele guarda os demais “gomos” e nos impede de agirmos na carne, nos direcionando ao Espírito Santo. O domínio próprio é um alarme no nosso espírito. É a capacidade de não sermos dominados por nada. Não tropeçamos em montanhas, tropeçamos em pequenas pedras que estão no meio do caminho. E o domínio próprio nos protege das pedras, das ciladas e dos problemas.
Esse fruto nos deixará alertas para a manifestação da nossa carnalidade. Se não estamos alertas, nossa capacidade de razão desaparece e caímos nas armadilhas da ira. Nosso amor por Deus será testado nesses dias e provaremos se temos ou não o fruto da mansidão.
A fidelidade, fruto do Espírito, não tem a ver com quantidade, mas com fé aplicada, tanto no pouco quanto no muito. Vem do grego PISTIS, indicando a confiança que depositamos em alguém que é fidedigno, mas também a característica desse alguém digno de confiança. Se você é fiel na sua fé, terá a semente da fidelidade. Estes são os que não renunciam a sua fé no dia da dificuldade. A palavra diz que Deus é pistos (fiel), digno de nossa confiança, e Ele requer de nós essa mesma fidelidade que possui, mas ao mesmo tempo, não depende disso para manter-se fiel às Suas palavras e Seu caráter, porque é imutável. Para Deus não importam as condições, se são dias de abundância ou escassez, mas nossa fidelidade neles.
