Preciso agradecer ao Senhor sua grande bondade, porque minhas filhas e meus filhos me proporcionaram, neste quase meio século, tantas e tantas alegrias, precisamente com sua adesão firme à fé, sua vida rijamente cristã e sua total disponibilidade – dentro dos deveres de seu estado pessoal, no mundo – para o serviço de Deus na Obra. Jovens e menos jovens, foram de cá para lá com a maior naturalidade, ou perseveraram fieis e sem descanso no mesmo lugar; mudaram de ambiente quando necessário, suspenderam um trabalho e colocaram seu esforço em um labor distinto que interessava mais por motivos apostólicos; aprenderam
coisas novas, aceitaram com alegria ocultar-se e desaparecer, deixando lugar para outros: subir e descer.
É o jogo divino da entrega, ao que meus filhos foram respondendo conscientes da sua responsabilidade diante de Deus de levar em frente a Obra pelo bem das almas. O Senhor brilhou e, sobre vossa generosidade, derramou sua eficácia santificadora: conversões, vocações, fidelidade à Igreja em todos os cantos do mundo. Assim brota o fruto sobrenatural de uma entrega sem
condições. E isto, na Obra, se pede a todos; porque deve ser sempre o ordinário, o natural (São Josemaria, Carta, 14/02/1974).