

Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque ficou para o discurso de um importante membro do Fed, Christopher Waller, que tem exercido um papel de influência nos últimos anos, tendo em vista os acertos na projeção do cenário macroeconômico. As falas foram mais hawks, com ele se mostrando mais preocupado com os dados recentes, a continuidade do progresso da inflação e leituras mistas sobre o mercado de trabalho. Além disso, na Europa, foram iniciadas as divulgações dos dados de inflação de março, com o headline da Espanha bem próximo ao esperado. No Brasil, o IPCA-15 veio acima da expectativa do mercado, com composição mista e a parte de serviços subjacentes ainda acima do padrão sazonal condizente com a meta de inflação. Além disso, foi divulgada a ata do Copom, que reforçou a força do mercado de trabalho – o que foi corroborado pelos dados divulgados na semana, como Caged e PNAD Contínua – e da atividade econômica, trazendo tom de maior cautela na condução de política monetária. Nos EUA, os juros abriram, com o destaque para os mais curtos (menos de 10 bps), e as bolsas também fecharam próximo a estabilidade – S&P500 +0,39% e Nasdaq -0,46%. No Brasil, os juros também tiveram leve abertura, e o Ibovespa valorizou 0,85%. O petróleo subiu 3,10%. Nessa sexta e na próxima semana será importante acompanhar dados de inflação nos EUA e Europa, dados de emprego e atividade nos EUA, o discurso do presidente do Fed e, por aqui, a produção industrial. Não deixe de conferir!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque ficou para as reuniões de diversos bancos centrais ao redor do mundo. O americano, principal deles, manteve inalterada a taxa de juros e a projeção de 3 cortes esse ano, além de transmitir tom mais dove na conferência de imprensa. Na Inglaterra, a autoridade monetária também optou pela estabilidade, mas houve um voto por queda da taxa, como não se via anteriormente. Na Suíça houve surpresa com o corte de 0,25%; na Austrália a sinalização de maior confiança na redução da inflação; no México corte de 0,25%, com guidance genérico; no Japão a saída da taxa de juros negativa. Do lado dos indicadores econômicos, a inflação no Canadá veio melhor que a expectativa e os dados de atividade seguiram indicando fraqueza de manufaturas na Alemanha e na França. Por fim, o Banco do Povo da China estabeleceu a taxa de referência diária do yuan menor que a esperada, abrindo espaço para depreciação da moeda. No Brasil, o Copom também se reuniu, cortando a taxa de juros em 0,50% e comunicando que anteveem redução de mesma magnitude na próxima reunião – retirando o plural que indicava mais 2 cortes de 0,50%. Entretanto, reforçaram que não houve alteração do cenário-base, e as projeções de inflação permaneceram as mesmas. Ainda, foi divulgado o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Tesouro Nacional; e a arrecadação federal de fevereiro veio dentro da expectativa, com alta anual expressiva. Nos EUA, o juro de 2 anos fechou 14 bps, as bolsas performaram bem – S&P500 +2,29% e Nasdaq +2,98%, e foi uma semana de dólar forte. Por aqui, os juros fecharam um pouco menos de 5 bps, e o Ibovespa subiu 0,23%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados de inflação nos EUA, na França, no Japão e no Brasil; o discurso dos membros do Fed; a ata do Copom, o RTI e dados locais de mercado de trabalho. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados diversos dados econômicos americanos. Do lado da inflação, os dados referentes ao consumidor e ao produtor vieram acima do esperado, mas não tão pressionados como em janeiro. Do lado de atividade, as surpresas foram baixistas, com desaceleração do varejo (destaque para o grupo de controle), e redução da expectativa para o PIB do primeiro trimestre. No Brasil, o IPCA de fevereiro também veio um pouco acima do esperado, mas reduzindo o receio de aceleração dos núcleos. Além disso, os dados de atividade (comércio e serviços) de janeiro vieram fortes, e o mercado de trabalho com volume relevante de contratações acima do esperado. Nos EUA, a curva de juros teve abertura significativa, com destaque para o 5 anos (+27 bps). O S&P500 fechou próximo a estabilidade (0,13%), e o Nasdaq e Russell 2000 com quedas mais expressivas (-1,17% e -2,03%, respectivamente). O petróleo seguiu o movimento de alta, com +3,9% na semana, refletindo novos avanços da guerra entre Rússia e Ucrânia. No Brasil, os juros também abriram (jan/29 +16 bps), o Ibovespa caiu 0,26% e o real desvalorizou 0,25%. Na próxima semana será importante acompanhar as reuniões de diversos bancos centrais: EUA, Austrália, Inglaterra, Japão, México, Colômbia e Brasil. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Gabriel Abelheira, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, apesar da leitura acima da esperada para o principal indicador de mercado de trabalho americano (Payroll), as revisões anteriores e os demais dados divulgados ao longo da semana reforçam um processo de normalização. Ocorreram também reuniões dos bancos centrais europeu e canadense, que mantiveram os juros inalterados e reforçaram a comunicação de cautela para o início de redução de corte de juros, tendo o ECB reduzido as projeções de inflação. No Japão, foi divulgada a inflação de Tóquio, com headline marginalmente acima da expectativa, e diversas notícias sinalizaram demanda de aumento nas negociações salariais com os sindicatos, impactando as perspectivas para a trajetória inflacionária e condução de política monetária. Por fim, nos EUA, também ocorreu a “Super Terça”, sinalizando que a disputa presidencial desse ano deverá ser de fato entre Biden e Trump. No Brasil, o destaque ficou para o anúncio de mudança na política de dividendos da Petrobras, com corte dos dividendos extraordinários, gerando impacto bastante negativo. Além disso, o diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicou que o guidance para as reuniões seguintes à próxima deverá permanecer inalterado. Os dados econômicos divulgados (produção industrial e crédito) trouxeram perspectivas mais positivas para consumo e investimento à frente. Nos EUA, os juros fecharam entre 1 e 11 bps, o S&P500 caiu 0,26% e o Nasdaq 1,55%. No Brasil, na contramão, os juros tiveram pequena abertura (jan/29 +6 bps), e o Ibovespa caiu 1,63%, com impacto da Petrobras, que caiu 10,10%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação dos dados de inflação e de atividade no Brasil e nos EUA. Não deixe de acompanhar!


Quarta-feira, dia 06/03/2024, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Fevereiro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!


Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foi divulgado o ISM de manufaturas dos EUA, que mostrou desaceleração em todos os principais subcomponentes; e o PCE, também por lá, sem grandes novidades, tendo em vista os demais dados de inflação divulgados anteriormente. Na Europa, os dados de inflação de fevereiro vieram com o core um pouco mais alto que o esperado, com serviços acelerando marginalmente. Por fim, houve reunião do banco central da Nova Zelândia, com comunicação mais dovish que a expectativa. No Brasil, foram divulgados: o PIB do 4º trimestre, um pouco abaixo do esperado; o IPCA-15, também com surpresa baixista, e serviços um pouco menos pressionados que anteriormente; dados de desemprego, refletindo o mercado de trabalho ainda forte, com salários crescendo de forma significativa; e o resultado primário de janeiro, em linha com o esperado. Nos EUA, os juros fecharam, com destaque para o 2 anos (-15 bps), e as bolsas performaram bem – S&P500 +0,96% e Nasdaq +2,03%. No Brasil, os juros também fecharam (jan/26 -11 bps) e o Ibovespa fechou próximo à estabilidade. As ações da Petrobras desvalorizaram 3,87% por conta de falas referentes à política de dividendos. Na próxima semana será importante acompanhar os dados de atividade, mercado de trabalho e o discurso do Powell nos EUA; as reuniões dos bancos centrais da Europa e do Canadá; o Congresso Nacional do Povo na China; e a reunião da OPEP. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Gabriel Abelheira, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados dados de atividade (PMIs) nos EUA - em patamar sustentado, com o componente de preços mais tranquilo -, e na Europa, mostrando recuperação, mas preços um pouco piores. Além disso, diversos membros dos bancos centrais americano e europeu discursaram, trazendo a mensagem de cautela e paciência com relação aos cortes de juros. Na China, houve corte do juro de 5 anos (referência para os empréstimos hipotecários) em magnitude maior que a usual – 0,25%. No Brasil, foi divulgado o IBC-Br (uma prévia do PIB), que registrou alta de 2,45% em 2023, e a arrecadação de janeiro, que veio em linha com as expectativas - robusta e relativamente disseminada. No âmbito político, o presidente Lula se reuniu com líderes do Congresso, debatendo temas em aberto e estabelecendo ambiente mais pacificado. Nos EUA, o juro curto abriu ao redor de 4 bps, e o juro de 30 anos fechou 7 bps. As bolsas performaram bem – S&P500 +1,66% e Nasdaq +1,42%, refletindo principalmente os resultados trimestrais de diversas empresas, com destaque para a NVIDIA, que surpreendeu as altas expectativas e fechou a semana subindo 9%. No Brasil, os juros fecharam próximo à estabilidade, e o Ibovespa valorizou 0,54%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados de atividade nos EUA, na China e no Brasil, e dados de inflação nos EUA, na Europa e no Brasil. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o foco ficou para a divulgação dos dados de inflação americana: tanto ao consumidor, quanto ao produtor, surpreenderam, vindo mais fortes que o esperado, puxadas pela parte de serviços – indo na contramão do que o Fed gostaria de observar, e elevando a expectativa para o PCE. Do lado de atividade, os números de vendas no varejo e produção industrial vieram um pouco mais fracos que o esperado. Por fim, a inflação no Reino Unido veio um pouco mais baixa que a expectativa. No Brasil, por conta do Carnaval, a semana não teve acontecimentos relevantes. A atenção fica voltada para a perspectiva mais positiva para a arrecadação de janeiro, que pode ajudar a postergar a discussão a respeito da mudança da meta fiscal. Nos EUA, os juros abriram, com destaque para o vértice de 2 anos (+16 bps), enquanto os principais índices de ações fecharam em queda – S&P500 -0,42% e Nasdaq -1,54%. O dólar ficou próximo à estabilidade. No Brasil, os juros também abriram (entre 4 e 12 bps), e o Ibovespa subiu 0,55%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação da minuta do último FOMC, a fala dos diretores do Fed, o resultado da NVIDIA, dados de atividade dos EUA, Europa e Brasil e a expectativa de inflação do ECB. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, já no final dessa semana, observamos a revisão do CPI (índice de preços ao consumidor) dos Estados Unidos. Entre as alterações, houve atualizações para toda série de 2023, sinalizando uma inflação de melhor composição e mais cadente. Na zona do euro, a Conselheira do Banco Central Europeu, Isabel Schnabel, concedeu entrevista dizendo ser importante evitar uma redução prematura das taxas de juros, mesmo diante dos indícios de desaceleração da economia na região com a divulgação da produção industrial. Na China, autoridades anunciaram medidas para estabilizar o mercado, além de uma série de ajustes nas regras de negociação das ações, que foram determinantes para recuperação dos ativos de risco do país. No Brasil, a Ata do Copom não trouxe grandes novidades sobre o ritmo de cortes, porém a autoridade monetária demonstrou estar vigilante com o comportamento do mercado de trabalho. Além disso, tivemos a divulgação do IPCA de janeiro, apresentando um resultado acima das expectativas, com alguma pressão nos itens mais sensíveis à política monetária. Nos EUA, a dinâmica benigna da atividade econômica, somada às falas mais hawks por parte de alguns membros do FED, levaram a um movimento de abertura da curva de juros ao redor do mundo. A taxa de juros americana de 2 anos abriu 11bps, enquanto a taxa mais longa, de 10 anos, abriu 15bps. O S&P500 subiu 1,37%, Nasdaq 1,81%, e o dólar se manteve estável. No Brasil, os juros acompanharam o movimento de alta, e o Ibovespa subiu 0,66%. Na próxima semana será fundamental acompanhar a divulgação do CPI nos EUA, além da fala do Christopher Waller, membro do FED, que tem sido um importante porta voz, podendo trazer mais clareza sobre a condução da política monetária norte americana. No Brasil, em função do feriado de Carnaval teremos uma agenda mais esvaziada. Não deixe de acompanhar!


Sexta-feira, dia 02/02/2024, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Janeiro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, ocorreu mais uma reunião do banco central americano, que manteve a taxa de juros inalterada, colocando no statement o viés de redução de juros, mas com ressalva de que o corte só seja possível ao ter mais confiança no processo de desinflação – e o Powell, na conferência de imprensa, deixou claro que não era provável corte na reunião de março. Além disso, os dados divulgados surpreenderam do lado do mercado de trabalho (payroll com aceleração na criação de vagas), e demonstraram atividade ainda firme, com recuperação da parte de manufaturas. No Brasil, o BCB optou por reduzir o juro em 0,50%, mantendo a comunicação inalterada. Do lado dos dados econômicos, a produção industrial veio melhor que o esperado, e o mercado de trabalho seguiu demonstrando resiliência. Nos EUA, os juros curtos fecharam próximo a estabilidade, enquanto os juros mais longos fecharam entre 10 e 15 bps. O S&P500 subiu 1,38% e o Nasdaq 1,27%. Em meio a semana de resultados, o destaque ficou para o New York Community Bancorp, que diante de uma divulgação negativa, enfrentou forte queda – o ETF de bancos regionais caiu 7,21% na semana. No Brasil, os juros tiveram leve alta, e o Ibovespa caiu 1,38%. Na próxima semana será importante acompanhar a reunião do banco central australiano, a divulgação de dados de atividade (ISM de serviços) e as revisões de inflação de 2023 nos EUA, além das falas dos diretores do Fed. Por aqui, teremos a divulgação do IPCA de janeiro, dados de atividade (PMC e PMS) e a ata do Copom. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Tomás Goulart, Sarah Campos e Gabriel Abelheira debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, os dados americanos seguiram mostrando atividade forte, com o PIB do 4º trimestre/2023 subindo 3,3%, (totalizando alta de 2,5% em 2023), e os PMIs de manufatura e serviços acima da expectativa. Além disso, os componentes de preço, assim como o PCE, se mantiveram tranquilos. Na Zona do Euro, também foram divulgados dados de atividade (PMIs), com sinalizações mistas entre os países, mas com os demais números na semana apontando para estabilização econômica neste início de ano. O Banco Central Europeu se reuniu e manteve a taxa de juros estável, com uma comunicação mais amena e reforçando que as próximas decisões dependem dos dados a serem divulgados. Por fim, diversas notícias indicaram que o governo chinês pretende implementar uma série de medidas para estimular a economia. No Brasil, foi divulgado o IPCA-15 de janeiro, que veio bem abaixo do esperado (0,31%), com o núcleo de serviços subjacentes, um dos pontos de atenção do BCB, mais pressionado. A arrecadação federal veio um pouco maior que a expectativa. No noticiário, foram debatidos temas mais negativos, como uma nova política pública de reindustrialização do país e a articulação de Guido Mantega para o comando da Vale. Os juros americanos fecharam a semana sem variações relevantes, enquanto as bolsas encerraram em território positivo – S&P500 +1,06% e Nasdaq +0,62%, apesar de queda expressiva de algumas ações como Tesla (-14%), repercutindo a temporada de resultados. No Brasil, os juros fecharam entre 9 e 16 bps, e o Ibovespa subiu 1,04%. A bolsa chinesa (Hang Seng) subiu ao redor de 4%, enquanto o petróleo valorizou mais de 7%. Na próxima semana será importante acompanhar as reuniões dos bancos centrais americano e brasileiro, divulgação de dados de emprego nos EUA, e de inflação na Europa. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, alguns diretores dos bancos centrais americano e europeu discursaram: do Fed, o destaque ficou para o Waller, que trouxe a indicação de início do processo de corte de juros esse ano, mas sem sinalizar a brevidade esperada pelo mercado; e do ECB, para a Lagarde, que sinalizou que o otimismo observado na precificação de cortes atrapalha o trabalho do banco central. Nos EUA, ainda ocorreu a primeira prévia da eleição presidencial americana e, de dados, as vendas no varejo e a confiança do consumidor vieram mais fortes que o esperado, com expectativa de inflação caindo, e os pedidos de seguro-desemprego na mínima recente. No Reino Unido, a inflação de dezembro veio acima do esperado. Por fim, na China, os dados de crescimento decepcionaram, assim como a decisão de manutenção de juro (contra expectativa de corte). No Brasil, o noticiário político trouxe viés mais negativo para a evolução da MP da desoneração da folha de pagamentos de diversos setores da economia. Foram divulgados também dados de atividade (comércio) um pouco melhores que o esperado. A semana foi negativa para emergentes, com o índice de referência caindo 2,24%, e o EWZ caindo 4,02%. Nos EUA, os juros abriram entre 16 e 25 bps, enquanto as bolsas performaram bem – S&P500 +1,17% e Nasdaq +2,86%. No Brasil, os juros também abriram (até 14 bps), e o Ibovespa caiu 2,56%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados de atividade (PMIs na Europa e nos EUA, PIB nos EUA), de inflação americana (PCE) e brasileira (IPCA-15), reunião dos bancos centrais japonês, europeu e canadense, e mais uma primária das eleições presidenciais americanas. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Tomás Goulart, Sarah Campos e Gabriel Abelheira debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque foi a divulgação dos dados de inflação americanos: o CPI veio bem próximo ao esperado, um pouco mais forte na janela de 12 meses, com alguns componentes de serviços ainda pressionados; enquanto o PPI veio abaixo da expectativa, indicando uma leitura benigna para o PCE - métrica de inflação que o Fed mira oficialmente. Além disso, houve aumento das tensões no Oriente Médio, com elevação dos ataques no Mar Vermelho. No Brasil, também foi divulgado o IPCA de dezembro, que veio acima do esperado (0,56%), com uma composição pior, refletindo pressão na parte de serviços subjacentes. Além disso, um dos diretores do BCB, Diogo Guillen, participou de uma live na qual reforçou que o possível movimento de corte de juros americanos não altera a perspectiva de ritmo dos próximos cortes por aqui. Por fim, apesar do recesso parlamentar, o Ministério da Fazenda vem tentando articular o avanço da MP da desoneração de diversos setores da economia. A semana foi marcada por fechamento de quase 20 bps do juro curto americano, enquanto os vértices mais longos ficaram mais estáveis, ocasionando maior inclinação da curva. O Nasdaq subiu 3,23%, e o S&P500 1,84%. Por aqui, os juros ficaram perto do 0 a 0, enquanto o Ibovespa caiu 0,72%. O dólar (DXY) também fechou estável. Na próxima semana será importante acompanhar as eleições de Taiwan, o Fórum Econômico de Davos, a divulgação de dados de varejo nos EUA e o discurso do Waller, membro do Fed. Por aqui, serão divulgados dados de atividade (comércio e serviços). Não deixe de acompanhar!


Terça-feira, dia 09/01/2024, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Dezembro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados dados americanos de atividade – comércio e serviços – que, de maneira geral, foram negativos, com o subcomponente de emprego do ISM de serviços avançando rapidamente para patamar contracionista; e dados de emprego, que reforçaram a acomodação gradual que vem sendo observada, apesar de nível de contratações ainda elevado. Por fim, foram divulgados dados de inflação da Europa, que mesmo com leve aumento do headline, demonstraram continuidade do processo de desinflação. No Brasil, apesar do recesso no Congresso, houve um pouco de atrito político por conta da MP de reoneração da folha de pagamentos, editada ao final do ano passado. Os dados divulgados indicaram crédito do 3º tri/23 positivo, principalmente para pessoas físicas; continuidade da estagnação do setor industrial; e a balança comercial com o melhor saldo da história. A semana foi marcada por uma realização nos preços dos ativos, após fechamento do ano em toada mais positiva. Nos EUA, os juros abriram ao redor de 16 bps, o S&P500 caiu 1,52%, e o Nasdaq 3,09%, e o dólar valorizou frente a maior parte das moedas. No Brasil, os juros abriram até 14 bps, enquanto o Ibovespa fechou em -1,61%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação dos dados de inflação ao redor do mundo, com destaque para os EUA e Brasil. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo, além de fazer uma breve retrospectiva dos temas mais relevantes para o mercado em 2023. No cenário internacional, foram divulgados alguns poucos dados: a inflação da Espanha veio em linha com o esperado, com desaceleração do core (apesar de ser pouco representativo para a Zona do Euro, é um primeiro indício de manutenção do processo desinflacionário); e o mercado de trabalho americano seguiu dando sinais de acomodação bastante gradual, com os pedidos de auxílio desemprego ainda estáveis. No Brasil, o IPCA-15 de dezembro veio acima da expectativa, puxado principalmente por passagens aéreas, mas com os núcleos seguindo comportados. Foram divulgados também dados de mercado de trabalho que, apesar de seguir aquecido, traz mais alguns indícios de acomodação. Por fim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou algumas medidas a serem encaminhadas para o Congresso – apesar do foco principal não ser ganho fiscal, há possibilidade de reflexos positivos no próximo ano. Durante a semana as variações nos preços dos ativos foram pouco expressivas, enquanto ao longo do ano a volatilidade foi bastante elevada. Em 2023, o juro de 10 anos americano fechou próximo à estabilidade, enquanto o S&P500 subiu quase 25%, e o Nasdaq quase 55%, e o dólar (DXY) desvalorizou mais de 2%. No Brasil, os juros fecharam quase 300 bps, e o Ibovespa subiu um pouco mais de 22% (EWZ +25%). Na próxima semana será importante acompanhar, nos EUA, dados de atividade, emprego e a divulgação da minuta do último FOMC; demais dados de inflação na Zona do Euro; dados de atividade na China e de produção industrial no Brasil. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, ocorreram mais algumas reuniões de bancos centrais: do Japão, que manteve todos os parâmetros de política monetária inalterados, sem mudanças no guidance (portanto, mais dove que o mercado esperava); da Colômbia, que, apesar da inflação elevada, cortou o juro em 0,25%; e do Chile, que cortou o juro em 0,75%, em linha com o esperado. Além disso, os dados de inflação seguiram em toada positiva: no Reino Unido os números vieram abaixo da expectativa, com boa composição; e nos EUA, o PCE reforçou o cenário benigno antecipado pelo CPI. No Brasil, a ata do Copom e o Relatório Trimestral de Inflação deixaram clara a mensagem que o BCB está optando por seguir com cortes de 50 bps, sem abertura para aceleração do ciclo. Além disso, o Congresso seguiu aprovando pautas importantes para a agenda econômica, com destaque para a reforma tributária. Por fim, a agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito do país. Nos EUA, o juro de 2 anos fechou 12 bps, enquanto o de 30 anos abriu 4 bps; o S&P500 subiu 0,80% e o Nasdaq 0,97%. Por aqui, os juros fecharam entre 3 e 12 bps, enquanto o Ibovespa valorizou 1,96%. O petróleo subiu 2,50% e foi mais uma semana de dólar fraco. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação do IPCA-15 no Brasil. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, ocorreram reuniões de diversos bancos centrais: o Fed, mais importante deles, manteve a taxa de juros inalterada, como amplamente esperado, mas transmitiu uma mensagem mais dove nas projeções de juros, inflação e na comunicação. Na contramão, o ECB e o BoE também mantiveram o juro inalterado, mas trouxeram mensagem mais hawk, sob viés de preocupação e observação dos próximos dados antes de sinalizar discussão sobre corte de juros. De dados, a inflação americana veio em linha com o esperado, e os dados de atividade da Europa seguiram fracos. No Brasil, o Copom cortou o juro em 0,50%, mas também foi interpretado como mais hawk que a expectativa, tendo em vista que praticamente não alterou o comunicado, mantendo a perspectiva de corte de mesma magnitude nas próximas reuniões, e fez reduções sutis nas projeções de inflação. A inflação seguiu benigna, enquanto os dados de atividade, tanto de serviços, quanto de comércio, vieram bem mais fracos que o esperado. A semana também foi movimentada no Congresso, após o governo pagar as emendas aos parlamentares: foram derrubados alguns vetos presidenciais, a Câmara aprovou a MP da subvenção do ICMS e iniciou a votação da reforma tributária, e o Senado aprovou o PL das apostas esportivas. Nos EUA, os juros fecharam entre 17 e 33 bps, enquanto as bolsas performaram bem – S&P500 +2,50%, Nasdaq +3,35% e Russell 2000 +5,50%. Por aqui, os juros fecharam em magnitude similar, enquanto o Ibovespa valorizou 2,31%. Foi mais uma semana de dólar fraco, principalmente contra a coroa norueguesa – o banco central de lá subiu o juro em 0,25%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação do PCE nos EUA, a reunião do banco central japonês e, por aqui, a ata do Copom, o Relatório Trimestral de Inflação, o IBC-Br e o andamento das pautas no Congresso. Não deixe de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque ficou para a divulgação dos dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos: no começo da semana foi divulgado o JOLTs - indicador de vagas abertas, que veio abaixo do esperado; e sexta foi divulgado o Payroll, indicador mensal de emprego, que reverteu o movimento de alta da taxa de desemprego observado na última divulgação. No Brasil, foi divulgado o PIB do 3º trimestre, ligeiramente positivo (contra expectativa de queda), com surpresas no consumo das famílias e do governo, ajudando a conter projeções mais pessimistas para a atividade. Além disso, o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 incluiu em seu parecer o contingenciamento máximo de R$23 bilhões. Nos EUA, os juros abriram (2 anos +18 bps), e as bolsas tiveram desempenho marginalmente positivo – S&P500 +0,21% e Nasdaq +0,54%, enquanto o dólar fortaleceu. Por aqui, os juros também abriram (menos de 10 bps), e o Ibovespa caiu 0,85%. O petróleo caiu ao redor de 4%. Na próxima semana será importante acompanhar as reuniões dos bancos centrais americano, europeu, inglês e brasileiro, a divulgação de dados de inflação nos EUA e no Brasil, e os dados de atividade dos EUA e Europa. Não deixe de acompanhar!


Quarta-feira, dia 06/12/2023, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Novembro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, os dados de inflação da Zona do Euro apresentaram grande surpresa baixista, com queda generalizada e a parte de serviços condizente com o pré pandemia; os dados de mercado de trabalho também sinalizaram perda de força. Alguns membros do ECB começaram a falar de forma mais aberta sobre a possibilidade de corte de juros. Nos EUA, os dados de inflação (PCE) confirmaram sua dinâmica positiva, enquanto os dados de atividade (ISM) demonstraram estabilização da parte de manufaturas. Os membros do Fed também deram diversas declarações, com destaque para o Waller, que se mostrou otimista com o cenário de soft landing, voltando a levantar a discussão de ajuste no juro caso a inflação siga caindo. A fala do Powell, amplamente esperada, não trouxe alterações relevantes. No Brasil, o Senado aprovou a taxação de fundos exclusivos e offshore, e o Congresso instalou a comissão para analisar a MP das subvenções de ICMS. Do lado negativo, ocorreu a oficialização da MP que cria o programa de incentivo à permanência de jovens no ensino médio, com uma série de sinalizações fiscais ruins. Os diretores do BCB também discursaram e, apesar de interpretações equivocadas sobre uma das falas, reforçaram que estão confortáveis com o ritmo dos cortes realizados. Ainda, foram divulgados o IPCA-15 de novembro, que segue com leitura muito positiva, e dados de mercado de trabalho (Caged e PNAD) que, no geral, também seguiram trazendo indicações benignas. Nos EUA, o mês foi marcado pelo maior afrouxamento das condições financeiras nos últimos 40 anos. Na semana, os juros seguiram fechando (2 anos -40 bps), as bolsas valorizaram marginalmente e o dólar enfraqueceu um pouco. No Brasil, os juros também fecharam (jan/27 -27 bps), o Ibovespa subiu 2,13% e o real +0,40%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados do mercado de trabalho americano (Payroll e JOLTS) e, no Brasil, o PIB do 3º trimestre. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados dados de atividade (PMIs) da Europa, que demonstraram estabilização da atividade, apesar do cenário esperado ruim para o 4º trimestre, e dos EUA, sem grandes novidades, também demonstrando estabilidade com relação ao último mês. Entretanto, em ambos, o componente de emprego demonstrou piora. Além disso, os pedidos de auxílio desemprego semanais dos EUA divulgados apresentaram queda. Por fim, foi negociado um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas. No Brasil, o governo publicou veto do Lula à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores; a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a taxação de fundos exclusivos e offshore, além das apostas esportivas; e alguns estados anunciaram aumento do ICMS. Ainda, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pareceu um pouco menos preocupado com o cenário global em seu último discurso. Nos EUA, os juros tiveram pequena abertura, com destaque para o 2 anos (+6 bps), enquanto as bolsas seguiram em toada positiva: S&P500 +1% e Nasdaq +0,91%. Por aqui, os juros também abriram (jan/29 +12 bps), e o Ibovespa valorizou 0,60%. Novamente foi uma semana de dólar fraco. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados americanos de inflação (PCE) e atividade (ISM), o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, os dados de inflação na Europa (referentes a novembro) e, por aqui, o IPCA-15 e o julgamento sobre os precatórios no STF. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados importantes dados econômicos americanos: a inflação de outubro, cuja leitura foi bastante positiva, inclusive para os núcleos, com desaceleração puxada também pela parte de serviços; as vendas no varejo do mesmo mês, demonstrando desaceleração da atividade, também através de comentários de grandes varejistas; e os pedidos de auxílio desemprego semanais, piores que o esperado. Ainda, diversos membros de importantes bancos centrais, como dos EUA e Europa, reforçaram a ideia de que ainda não é possível estabelecer previsão de cortes de juros no próximo ano. Por fim, Biden e Xi Jinping se encontraram, com sinalizações mistas até então – importante acompanhar. No Brasil, foi divulgada a Pesquisa Mensal de Serviços, mais baixa que o esperado, trazendo viés baixista para a atividade do segundo semestre do ano. Além disso, o destaque da semana ficou para a vitória do Haddad sobre a discussão de alteração da meta de déficit zero para 2024, ainda que a mesma possa ser retomada em março. Nos EUA, o juro de 5 anos fechou 24 bps, enquanto as bolsas performaram bem – S&P500 +2,24%, Nasdaq +1,99%, Russell 2000 +5,42% - e o dólar enfraqueceu (DXY -1,92%). No Brasil, os juros também fecharam, com destaque para o jan/26 (-32 bps); o Ibovespa valorizou 3,49% e o real ficou estável. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação da minuta do último FOMC, a divulgação dos dados de emprego dos EUA (Jobless Claims) e de atividade da Europa (PMIs). Por aqui, é importante acompanhar a evolução da aprovação da taxação dos fundos exclusivos e offshore. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, o destaque foram as comunicações dos bancos centrais, principalmente o americano: o Powell, presidente da entidade, manteve a comunicação hawkish, com viés da possibilidade de novas altas de juros, e chamando atenção para o fato da inflação já ter dado sinais falsos em outros momentos. Além disso, a Lagarde, presidente do ECB, e o Bailey, do BoE, reforçaram a ideia da manutenção dos juros mais elevados por mais tempo. Os dados econômicos americanos demonstraram salários estáveis, elevação da inadimplência de cartão de crédito das famílias e expectativas de inflação acelerando diante da possibilidade de alta dos preços do petróleo. Por fim, o Banxico demonstrou mudança de postura (até então, hawk) ao começar a considerar possíveis cortes de juros. No Brasil, não houve decisão a respeito da alteração da meta fiscal, ficando em aberto se a mesma será efetuada esse ano ou apenas em 2024. Foram divulgados o IPCA de outubro, demonstrando que a inflação segue muito saudável; e a ata do Copom, levemente mais dovish que o esperado, tendo em vista que não houve menção à discussão sobre alterar o guidance de cortes de 0,50% nas próximas reuniões. Ainda, o ministro Haddad destravou a discussão sobre a MP das subvenções a investimentos, e foi aprovada a reforma tributária no Senado, com algumas modificações. Por fim, foi divulgada a PMC, que veio em linha com o esperado. Nos EUA, o juro curto (2 anos) abriu 22 bps, e o juro longo (30 anos), apesar de forte abertura na quinta, encerrou a semana sem variação expressiva. O S&P500 subiu 1,31%, e o Nasdaq subiu 2,85%. No Brasil, os juros fecharam e o Ibovespa valorizou 2,04%. Na próxima semana será importante acompanhar a divulgação de dados americanos (inflação, vendas no varejo, produção industrial e manufaturas), o encontro entre os presidentes dos EUA e China, e a divulgação da PMS por aqui. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Quarta-feira, dia 08/11/2023, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Outubro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!


Nossos sócios Luis André Oliveira, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, ocorreu a reunião do banco central americano, que decidiu manter o juro inalterado, reforçando a mensagem de que são possíveis novas altas, mas mencionando o aperto adicional das condições financeiras observado recentemente. Os dados econômicos divulgados na semana vieram na direção que o Fed gostaria de observar: atividade mais fraca, tanto de manufatura quanto de serviços, e mercado de trabalho dando sinais de desaceleração, com redução da contratação, elevação do desemprego e salários mais baixos. Ainda, foram divulgados dados de inflação na Europa, melhores que o esperado. No Brasil, o banco central também se reuniu, cortando o juro em 0,50%, mantendo o guidance de cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões, mencionando os impactos do ambiente global e com deterioração das projeções de inflação. Foram também divulgados os novos nomes que irão compor a diretoria da entidade. Por fim, os dados mostraram que o mercado de trabalho segue firme. Nos EUA, o juro de 10 anos fechou 26 bps, enquanto as bolsas performaram bem: S&P500 + 5,85% e Nasdaq +6,48%. Por aqui, o juro também fechou (jan/29 – 20 bps), e o Ibovespa subiu 4,29%. Tais movimentos de fechamento de juros e valorização dos ativos de risco foram observados ao redor do mundo, acompanhados de um movimento de dólar fraco. Na próxima semana será importante acompanhar a decisão do banco central da Austrália, a fala do Powell em evento do FMI e, por aqui, a divulgação da ata do Copom e da inflação de outubro. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados dados de atividade americanos melhores, com destaque para o PIB do 3º trimestre, que demonstrou crescimento robusto, puxado principalmente por consumo. Na Europa, ocorreu a reunião do banco central que, como amplamente esperado, não alterou o juro, e também foram divulgados os dados de atividade, que seguiram ruins. No Japão, a inflação de Tóquio veio acima das expectativas, ampliando os rumores de que pode haver alteração no controle da curva de juros na próxima reunião. No Chile, o banco central também se reuniu, reduzindo a taxa de juros em 0,50%, menos que o esperado, demonstrando preocupação com a desvalorização cambial observada. Por fim, o noticiário a respeito da guerra piorou ao final da semana, com ameaça de invasão da Faixa de Gaza por Israel. No Brasil, foi divulgado o IPCA-15 de outubro, em linha com as expectativas de mercado e com núcleos refletindo a desinflação observada nos headlines anteriores. Além disso, no Congresso: a Câmara aprovou a taxação de fundos exclusivos e offshore; o Senado aprovou a desoneração da folha até 2027; e o relator apresentou parecer da reforma tributária. Por fim, o presidente Lula trouxe declarações negativas, dizendo que o governo não deve cumprir a meta de zerar o déficit em 2024. Nos EUA, os juros encerraram a semana com fechamentos entre 6 e 10 bps, enquanto as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P500 -2,53% e Nasdaq -2,61% - refletindo as percepções a respeito dos resultados divulgados, com destaque para as big techs. No Brasil, o jan/29 fechou 21 bps, e o Ibovespa fechou próximo à estabilidade. Na próxima semana será importante acompanhar as reuniões dos bancos centrais americano, inglês, japonês e brasileiro; os dados de atividade e mercado de trabalho nos EUA; e o PIB e a inflação na Europa. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Tomás Goulart debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, foram divulgados alguns dados de atividade americanos, com destaque para as vendas no varejo, que vieram acima do esperado. Além disso, diversos membros do Fed seguiram dando declarações, com destaque para o presidente, Jerome Powell, que reforçou que o movimento de aperto das condições financeiras observado pode significar menor necessidade de subir juro, comentando também que a taxa de juro neutra pode ter subido no curto prazo. Além disso, os acontecimentos relacionados à guerra ao redor de Israel seguiram em destaque. No Brasil, também foram divulgados dados de atividade, que vieram mais fracos que o esperando, sinalizando que bens e serviços mais sensíveis ao nível de juro estão demonstrando enfraquecimento. Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esclareceu que não quis dizer em evento passado que a probabilidade de corte de 0,25% era maior que a de 0,75%. Também circularam alguns nomes de possíveis indicações para a diretoria da entidade. Foi mais uma semana marcada por forte abertura de juros, com os juros americanos de 10 e 30 anos abrindo 30/32 bps e, por aqui, o jan/27 e jan/29 abrindo 19/21 bps. As bolsas tiveram desempenho negativo: S&P500 -2,39%, Nasdaq -2,90% e Ibovespa -2,25%. Além disso, novos bancos regionais americanos divulgaram resultados ruins, retomando a preocupação sobre o tema e contribuindo para a queda de 3,27% do índice de bancos regionais (KRE). Na próxima semana será importante acompanhar os dados de atividade nos EUA e Europa, de inflação no Brasil, e as decisões dos bancos centrais da Europa e do Canadá. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!


Nossos sócios Luis André Oliveira e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo. No cenário internacional, a semana começou com a eclosão da guerra entre o grupo palestino Hamas e Israel, que tem trazido inúmeros desdobramentos e incertezas. Nos EUA, a comunicação dos membros do Fed passou a sinalizar que o banco central americano pode precisar subir menos o juro, diante do recente aperto das condições financeiras. Ainda por lá, foi divulgada a inflação de setembro, que veio acima do esperado, o que acabou reduzindo esse tom mais otimista. Também foram divulgados rumores de que o governo chinês estaria considerando um aumento de déficit para proporcionar investimentos em infraestrutura. No Brasil, a semana foi esvaziada. O destaque foi a divulgação do IPCA de setembro, que veio abaixo do esperado, mostrando continuação do processo de consolidação gradual da inflação. Nos EUA, os juros fecharam entre 18 e 20 bps, enquanto as bolsas ficaram próximas ao 0 a 0. No Brasil, o juro longo também fechou (jan/29 -12 bps), o Ibovespa subiu 1,39% e o real valorizou 1,33%. O petróleo e o ouro subiram ao redor de 6%. Na próxima semana será importante acompanhar os dados de atividade nos EUA e no Brasil; a continuidade da comunicação dos diretores do Fed; e a evolução da guerra em Israel. Não deixe de acompanhar para ficar por dentro do que rolou na semana e o que esperar da próxima!