

BOM DIA AMIGO, 3352 (Israel Belo de Azevedo) “Somos alegria para Deus quando Ele é nosso tesouro”. (John Piper, 1946-) Alegria plena Se nos saciarmos de água ou comida, logo ficaremos com sede até bebermos mais ou comermos mais. Se nos saciarmos de dinheiro, ele brilhará diante de nós e lutaremos por mais. Se nos saciarmos de fama, ela nos seduzirá e acharemos que é pouca e teremos medo de nos vermos de volta ao anonimato. Se nos saciarmos de sexo, nosso desejo aumentará e o nosso corpo precisará de mais. Se nos saciarmos de poder, tudo faremos para ampliá-lo. Se nos saciarmos de diversão, gostaremos tanto que buscaremos mais lazer. Se nos saciarmos de álcool, teremos vontade de beber mais, como se estivéssemos com sede. Se nos saciarmos de sucesso, voaremos em suas asas perigosamente para mais alto. Se nos saciarmos de Jesus Cristo, transbordaremos. Transbordaremos porque teremos uma ligação permanente com a Fonte. Transbordaremos porque saberemos que somos amados por Deus. Transbordaremos porque temos certeza que estamos a caminho de uma vida realmente eterna, cheia de alegria plena, vitalidade poderosa e adrenalina pura. “Confie no Deus Eterno E continue a fazer o bem. Alegre-se com o que recebeu E fale apenas a verdade”. (Salmo 37.3-4 — Paráfrase de Israel Belo de Azevedo) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo @israelbelooficial


“Em tempos de ódio, parece que nossa melhor saída é a transgressão pelo afeto”. (Jeferson Tenório, 1977) O lado certo Diante de tantas polarizações, o que sobrará da nossa família, do nosso grupo, da nossa igreja, da nossa empresa depende do que fazemos hoje com o que lemos na Palavra de Deus. Nela aprendemos: “Examinem todas as coisas, retenham o que é bom”. (1Tessalonicenses 5.21) Não temos que nos contentar com o que sabemos. Podemos incorporar novas ideias para pensar e novos recursos para fazer. Pode haver coisas boas no outro lado. Devemos ler, ouvir ou assistir o que nos dizem, mesmo que nos pareça absurdo, e escolher. Duvidemos do que sabemos. Duvidemos do que nos dizem. Duvidemos que estejamos certos. Se orarmos, o Deus Eterno nos iluminará. Denunciemos o que achamos ser um erro, sem ofender os errados. Já não estivemos equivocados antes? Tenhamos coragem de mudar de ideia, se a realidade mudar. Imaginemos projetos novos, o que implica orar, gerir bem o tempo e manter a esperança. Priorizemos ficar unidos em torno da nossa essência (que é sobreviver, adorar e amar) e da nossa missão (que é conhecer, interceder e abençoar), para que sejamos fortes (Isaías 41.6), para que o mundo creia em Jesus (João 17.20-21). Entre a amizade e a opinião, fiquemos com a amizade. “Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração”. (Colossenses 3.16) Bom dia!!! Israel Belo de Azevedo


“Imprima essas palavras divinas em letras de ouro: ‘perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei’”. (Charles Spurgeon, 1834-1892) A algema da culpa As pessoas nos culpam. Elas nos culpam porque têm expectativas a nosso respeito, imaginam que somos capazes, ficam frustradas porque falhamos, ficam tristes conosco e... tentam nos massacrar. Somos capazes, mas é mentira que não falhamos. Se, por exemplo, cuidamos de alguém, é mentira que o controlamos. Não depende de nós o que ele fará com a liberdade que tem. Não podemos nos render às exigências que querem nos impor. Não devemos fazer o que acham que devemos fazer. Devemos fazer o que é certo e temos a Bíblia a nos oferecer o roteiro completo em toda e qualquer situação. Não podemos viver os planos dos outros. Temos que formular os nossos, talvez piores aos olhos de alguns, mas para nós dignos e ousados, santos e inspirados. Quando nos recusamos a atender expectativas, a repetir mentiras, a aceitar exigências, a renunciar nossos planos, as pessoas nos culparão se algo der errado, temporária ou definitivamente. Quando alguma coisa der errado, temos que nos examinar diante do espelho, com fé e razão. Se pecamos, sabemos o que fazer: confessar o erro, aceitar o perdão e acertar daqui para a frente. Culpa é algema, que precisamos quebrar. Perdão é avenida, por onde devemos caminhar. “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Jesus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1João 1.8-9) Bom dia!! Israel Belo de Azevedo


“O luto não é um distúrbio, uma doença ou um sinal de fraqueza. É uma necessidade emocional, física e espiritual; é o preço que pagamos pelo amor. A única cura para o luto é o luto". (Earl Grollman, 1925) Nem sempre é tempo de agradecer Como agradecer depois de uma tragédia? Como dar graças durante o luto? Cada estação da vida requer uma atitude adequada (Eclesiastes 3.1-8). Quando a companhia de um querido nos é tirada, é tempo de chorar, não de louvar. Quando os cantores de Israel estavam no exílio distante, eles não cantaram (Salmo 137.1-4). Há momentos em que, embora ainda tenhamos pelo que agradecer, o certo é o lamento, não a gratidão; o choro, não o canto; a pergunta, não a resposta; a saudade, não a festa; a tristeza, não a alegria. A dor vai passar, mas enquanto dói, choremos todo o tempo necessário, mesmo que nos vejam como fracos, mesmo que nos achemos frágeis. Somos apenas humanos e estamos imitando a Jesus, que chorou quando a morte o separou de um amigo (João 11.35). Não choramos porque cremos pouco. Choramos porque amamos muito. Não somos convidados a não prantear, mas a crer que o Espírito Santo nos enxugará as lágrimas (Apocalipse 21.3), uma promessa exclusiva para os que choram. Não somos menos amados pelo Pai Eterno quando Ele não intervém para evitar que o nosso querido parta antes de nós Não somos menos crentes quando não ouvimos resposta às angustiadas perguntas que fazemos ao Deus Eterno. “Tudo tem o seu tempo determinado, (...) tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria”. (Eclesiastes 3.1 e 4) Bom dia! Israel Belo de Azevedo


“A grandeza do poder de uma pessoa está na medida de sua entrega a Deus”. (Willian Booth, 1829-1912) A grande resposta Tudo começa com um convite: somos chamados a crer. O Deus Eterno nos convida a crer que Ele criou todas a coisas e quer estabelecer conosco um relacionamento. Fé é a resposta que lhe damos. Chamados, ouvimos e respondemos: “vamos”. Quando cremos, temos a certeza que fomos chamados; não sabemos por onde iremos, mas sabemos que não precisamos temer. Abraão, o homem que mais fé teve, não sabia como chegaria à terra da promessa, mas creu que o Deus Eterno o levaria até lá e se pôs a caminho. No meio da jornada, experimentou perdas, viajou por desertos, recebeu desafios, que não o levaram a crer menos, mas a acreditar mais. Ter fé é ver a mão divina que nos conduz. Ter fé é perceber que vale a pena o que fazemos. Ter fé é compreender e reconhecer que há coisas que não compreendemos nem compreenderemos. Ter fé é aceitar que o Deus Eterno é mais poderoso e mais bondoso que imaginamos. Ter fé é admitir que somos pecadores, mas que fomos e somos perdoados na cruz em que Jesus subiu para nos abrir o portão do céu. Ter fé é viver uma história com a garantia de que o final será absolutamente feliz. Ter fé é estar num relacionamento sério com o Deus Eterno que nos fez e continua a nos amar. “‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso”. (Apocalipse 1.8) Bom dia!!!!!! Israel Belo de Azevedo


“A raiva é uma emoção válida. Ela só é ruim quando assume o controle e obriga você a fazer coisas que não quer”. (Ellen Hopkins, 1955) Antes de explodir Ofendido sem razão, contrariado em sua opinião, ignorado em sua solicitação, mergulhado em sua frustração, talvez você exploda. Talvez você imploda, deixando seu coração entregue à amargura e ao ódio; você bate leve nos outros, mas se destrói a si mesmo a conta-gotas. Se, com raiva, você explode ou sofre silenciosamente, saiba que pode ser livre, não escravo. Empenhe-se para se autoconhecer. Você precisa conhecer as palavras e as ações que acendem a pólvora dentro de você. Se não puder evitá-las, cuide de suas próprias reações. Atue para que sua raiva não vire ódio. Ter raiva é como arrancar uma folha do galho. Sentir ódio é como plantar uma semente e permitir que vire uma árvore. Lembre-se sempre do que aconteceu antes. Talvez tenha ouvido o que não foi dito ou visto o que não ocorreu. Talvez, sua reação tenha sido mais intensa do que o mal recebido, o que o torna pior que o primeiro ofensor. Pense nas consequências do que vai fazer, porque algumas são irreparáveis. Se alterou sua voz ou levantou sua mão contra quem o magoou ou enganou, peça-lhe perdão. Peça perdão se estiver seguro que será aceito. Peça perdão mesmo se estiver inseguro do que acontecerá. “Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta”. (Mateus 5.23-24) Bom dia!!!!! Israel Belo de Azevedo


“O caminho para não mais nos sentirmos culpados não é negar a culpa, mas encará-la e pedir perdão a Deus”. (Randy Alcorn, 1954) Um passo para a liberdade Como não conseguimos conviver com a culpa, é comum ouvirmos que ela não existe. Esta negação se disfarça de explicação. Chegamos atrasados porque o trânsito estava pesado, não porque não saímos cedo o suficiente. Xingamos um desafeto porque estávamos sob pressão, quando, na verdade, somos grosseiros. Nosso time perdeu porque o juiz nos prejudicou. Como a culpa continua sendo real, apesar das desculpas inventadas, tornou-se frequente culpar a religião pela existência da culpa, que nos acompanhará, mesmo que a fé desapareça. A culpa torna a vida insuportável. Somos perdoados, não negando o pecado, mas confessando-o. Admitir nosso erro é o primeiro passo para a liberdade. Depois de confessar, fiquemos firmes na disposição de não voltar a pecar. Se recairmos, peçamos que a mão do Deus Eterno nos levante de novo. Ele nos porá em pé todas as vezes que orarmos para nos sustentar. Quando fracassamos, precisamos sentir que continuamos sendo amados, não excluídos. Talvez as pessoas cancelem nossa amizade, mas o Deus Eterno não nos bloqueia. O perdão também nos mostra como devemos olhar aqueles que erram. Quando fracassam conosco, precisamos amar os culpados como somos amados por Deus. “Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo


“A morte para muitos é o fim, mas para os cristãos é a volta para casa”. (Russell P. Shedd, 1929-2016) Sobre a nossa morte, 2/2 Todos sabemos que só temos uma vida, dividida em duas partes. Cabe-nos viver a primeira de tal modo que deixemos boas saudades quando partirmos. Com o que recebemos, aprendemos e conquistamos, deixamos melhor o mundo? Todos sabemos que a morte é inevitável para todos e imprevisível para quase todos. Cabe-nos aceitar que ela pode nos surpreender (2Pedro 3.9). Deve estar sempre em ordem a nossa casa. Nem todos teremos 15 anos para reorganizá-la, como foi com o rei Ezequias de Judá (2Reis 20.1-11). Nosso dever inclui cuidados práticos. Nossos documentos devem estar disponíveis, para que nossos familiares não se desesperem para os encontrar. As senhas que usamos para nossas operações bancárias ou bibliotecas digitais devem estar acessíveis para que nossos bens não fiquem inacessíveis. Se temos patrimônio, devemos cuidar para que, no futuro, não seja motivo de inimizade na família. Faremos bem se tivermos um plano funeral, porque é muito caro o preço a ser pago para a volta do nosso corpo ao pó. Se desejamos ser cremados, precisamos agir agora para quando chegar a hora. A nossa morte tem que ser tratada com muita responsabilidade, para que seja intensa, não amarga, a saudade que deixaremos. “Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça”. (2Pedro 3.13) Bom dia!!! Israel Belo de Azevedo


“Nunca começo a trabalhar de manhã sem pensar que Jesus talvez venha interromper meu trabalho e começar o seu. Não estou esperando a morte; estou esperando por Ele”. (G. Campbell Morgan, 1863-1945) Sobre a nossa morte, 1 A morte de uma pessoa querida dói em nós duas vezes. Dói em nós por causa da saudade que sentimos. Ela é definitiva e só acabará no céu, onde o luto não entra. Dói em nós por causa da lembrança de uma certeza da qual fugimos: a morte do outro é uma antecipação da nossa. Talvez prefiramos não pensar na nossa morte, como se isto a afastasse de nós. Como nos fez chorar por alguém que se foi, a morte nos levará. Nossa primeira pergunta deve ser: “para onde?”. Jesus nos disse que não deveríamos nos perturbar, mas crer nele e confiar que Ele foi primeiro para o céu e já nos preparou um lugar lá. Esta convicção é a mais valiosa da nossa vida, que não termina aqui. Nossa segunda pergunta tem que ser: “está valendo a pena?” Podemos viver de um modo inútil, sem valor, e frívolo, como se a diversão fosse a única coisa que nos sobrasse. Podemos fazer diferença, o que acontece quando mudamos para melhor as vidas de algumas pessoas. A partir daí, podemos desenvolver algumas atitudes, como a da gratidão, a Deus pelo dom da vida e da graça, aos nossos queridos pela amizade e dedicação. Certos de que não sabemos a hora da nossa morte, temos que estar prontos para ela agora. “E, quando eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também. E vocês conhecem o caminho para onde eu vou”. (João 14.3-4) Bom dia!! Israel Belo de Azevedo


“Quando os membros de nossas igrejas demonstrarem o fruto de verdadeira piedade, imediatamente encontraremos pessoas perguntando qual a árvore que produz esse fruto”. (C. H. Spurgeon, 1834-1892) Uma igreja forte Todos necessitamos de uma igreja forte. Uma igreja forte não tem que ser grande; ela tem que ser saudável. Quando participamos de uma igreja saudável, somos acolhidos quando sofremos, quando erramos, quando o mundo desaba sobre nós. Uma igreja forte não tem que se reunir num templo bonito; ela tem que ser missionária, como Jesus Cristo é. Ele se propôs a abrir mão de sua força para pôr seus pés entre nós. Ele transpôs a fronteira da transcendência para ser igual a nós. Ele se dispôs a morrer por nós para nos salvar. Uma igreja forte não ama apenas os que a amam. Ela sai de onde está e vai onde dela precisam, na calçada de pessoas evitadas, na vila distante que nunca vai conhecer, no bairro cheio de riqueza material e escassez espiritual. Ela não corteja políticos e nem se deixa cortejar. Ela proclama com palavras e atitudes o que Jesus faz. Uma igreja forte não busca aplausos. Ela nos pastoreia e nos diz o que necessitamos ouvir. Ela nos brande advertências, para nos dizer que estamos errados quando estamos, mesmo que todos nos aprovem. Ela nos brinda com promessas que nos animam a confiar. Uma igreja forte não quer ser forte. Ela quer ser fiel à missão que recebeu de Jesus. “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum”. (Atos 4.32) Bom dia! Israel Belo de Azevedo


“Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão. (Jean de la Bruyere, 1645-1696) É muito bom agradecer A gratidão começa antes; começa quando reconhecemos que temos porque alguém nos deu, conseguimos porque alguém nos ajudou, superamos porque alguém nos apoiou. Agradecemos quando, certos de que não somos capazes de fazer sozinhos o que precisamos, olhamos com ternura para os que nos ofereceram afeto e força, tempo e dinheiro, confiança e amizade. Não agradecemos quando, completamente enganados sobre nós mesmos, achamos que não precisamos de ninguém, embora reclamemos, cobremos, exijamos. A gratidão parece fraqueza, mas é força. Quem agradece faz novos amigos sem perder os antigos. Quem agradece faz parte de uma comunidade rara, formada pelas pessoas sábias, humildes e generosas, sábias porque veem a vida como ela deve ser, humildes porque resistem à tentação de só receber e generosas porque aprenderam a viver. Agradecer é a melhor coisa que podemos fazer. Estamos no auge quando agradecemos. Quando agradecemos, a solidão não conhecemos. Quando agradecemos, nós nos abrimos para o outro; é por isto que, para agradecer, sorrimos. Quando agradecemos, dizemos “obribado” ou “muito obrigado”, mas o melhor é quando reunimos palavras e gestos para traduzir a alegria que sentimos. “Louvado seja Deus, que não rejeitou minha oração, nem afastou de mim o seu amor”. (Salmo 66.20) Bom dia!!!!!! Israel Belo de Azevedo


“Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos, pois foi Ele quem nos fez”. (C.S. Lewis, 1898-1963) Deus está no controle A toda hora lemos e ouvimos que “Deus está no controle”. “Deus está no controle” não é frase que encontramos nas Escrituras Sagradas, mas sua verdade é profundamente bíblica. Deus está no controle, mas não quebrará as leis perfeitas que criou, todas as vezes que lhe pedirmos. Para que as criaria e nos ensinaria, se Ele mesmo não as levasse a sério? Deus está no controle, mas não nos isenta de cuidar da terra, dos outros e de nós mesmos. A menos que Ele faça um milagre, não colhemos o que plantamos ou o que os outros plantaram? Deus está no controle e Ele segue um projeto, que somos chamados a conhecer e dele participar. Depois que as águas bateram sobre a arca que Noé construiu em obediência o plano divino, Deus não agiu de novo e trancou a embarcação por fora? Deus está no controle e age segundo sua santidade, sabedoria e soberania. Em sua sabedoria, Ele conhece o passado, o presente e o futuro, ao mesmo tempo. Em sua soberania, Ele faz o que quer. Em sua santidade, Ele faz o que é bom. Deus está no controle e nos guia onde quer que estejamos, se mantemos comunhão com Ele. Deus está no controle e nele nós podemos confiar. “O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu Reino celestial. A ele, glória para todo o sempre. Amém!”. (2Timóteo 4.18) Bom dia!!!!! Israel Belo de Azevedo


“Cada vez que derrota a tentação, mais você se parece com Jesus”. (Rick Warren, 1954-) Como permanecer em pé Quando nos ensina a orar, Jesus nos diz para pedir ao Deus Eterno que não nos deixes cair em tentação (Mateus 6.13). Todos somos tentados. Jesus mesmo passou por essas experiências. Ele foi tentado a usar a religião para benefício próprio (Mateus 4.1-4), a confiar apenas em si mesmo (Mateus 4.5-7), a ser famoso e poderoso (Mateus 4.8-11), a desistir da sua missão (Lucas 22.39-45). Todos somos tentados a pecar. Somos tentados a odiar os que nos prejudicam e ferem. Somos tentados a desejar o que nos alegra e mata. Somos tentados a usar o nome, o dinheiro ou o corpo do outro. Somos tentados a viver de um modo superficial. Somos tentados a não nos importarmos com os sofrimentos das pessoas. Somos tentados a desistir de nossa missão, trocando-a pelo vazio. Somos chamados à santidade, ao amor, à renúncia, à simplicidade, à profundidade, à solidariedade, à plenitude. Jesus permaneceu em pé porque lançava mão de três recursos: citava trechos da Bíblia de cor, orava sem cessar e meditava nas promessas do Deus Eterno para ele. Não temos que pedir para não sermos tentados, mas para não cairmos. Temos ao nosso dispor os mesmos recursos de Jesus usou: a Bíblia, a oração e a meditação. “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. (Tiago 1.14 e 17) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo


“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. (Clarice Lispector, 1920-1977) Pare de se arrastar Talvez você precise que alguém lhe pegue pelo braço. Deixe. Talvez seu cônjuge precise lhe conduzir a um médico. Vá. Talvez seu negócio não esteja bem. Busque uma consultoria. Talvez tenha chegado o tempo de fazer terapia para entender sua mente e sua história. Faça. Talvez um técnico, não você, possa consertar sua televisão ou a geladeira. Convide-o. Talvez seu casamento destroçado possa ser restaurado, se você tomar a atitude de ouvir o seu querido, escutar um conselheiro, decidir pela mudança agora. Talvez você precise chamar alguém que possa resolver o problema que tem consumido os seus dias, seja uma coisa fácil como dominar o seu celular ou pagar uma conta pela internet, seja uma situação dificil como um trauma que não desaparece ou um medo que lhe impede de dar um passo à frente. Deixe de lado a teimosia, o orgulho ou seja lá o nome que dê à sua recusa em aceitar a mão que lhe é estendida. Permita que as pessoas que amam você façam o que é necessário para que volte a dormir em paz, acordar com prazer, trabalhar com disposição, brincar com vontade, fruir com intensidade a sua vida. Pare hoje de se arrastar, se pode voar. Pare hoje de morrer, se pode viver. Faça isto acontecer. “Senhor, tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, à tua direita, há delícias perpetuamente”. (Salmo 16.11) Bom dia!!! Israel Belo de Azevedo


“Não tomem as sombras demasiado a sério. A realidade é a nossa única segurança. Continuemos rejeitando a ilusão”. (Wole Soyinka, 1934) A realidade, 2/2 Diante da realidade, nossa primeira tarefa é vê-la da maneira mais precisa possível. Temos que vigiar a propaganda, que embaça os fatos para que não vejamos bem. Temos que cuidar dos nossos preconceitos, para que não alteremos os dados para que se encaixem no que pensamos. Temos que controlar nossos impulsos ao pessimismo ou ao otimismo, porque o realismo é mais saudável. Diante da realidade amarga, devemos conhecer e considerar nossos limites emocionais, para que não sejamos sobrecarregados com informações capazes de nos adoecer. Devemos sempre colocar nosso foco na promessa que Deus nos faz. Os dois espiões hebreus do passado não negaram a realidade, mas se alimentaram da promessa de que conquistariam a terral (Números 13). Precisamos de serenidade para aceitar a realidade que não podemos mudar e de coragem para nos empenhar em transformar o que pode e precisa ser transformado, “um dia de cada vez” (Reinhold Nieburh). Jesus nos pediu para termos coragem. Devemos ouvi-lo. Devemos ver como Ele agiu. O Salvador não curou todas as pessoas, mas libertou as que encontrou e quiseram ser salvas. Precisamos confiar que podemos ser parceiros de Deus na mudança, às vezes de nós mesmos. “Falei essas coisas para que em mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: eu venci o mundo”. (João 16.33) Bom dia!! Israel Belo de Azevedo


“A realidade é uma das possibilidades que eu não posso me dar ao luxo de ignorar”. (Leonard Cohen, 1934-2016) A realidade, 1/2 A realidade é a realidade. Ela pode ser dura e nos desesperar. (Saibamos que o desespero impede que nossos olhos vejam soluções.) Ela pode ser agradável e nos infantilizar. (Reconheçamos que, quando vivemos cercados numa bolha, não sabemos tomar decisões.) A realidade deve ser vista, interpretada e enfrentada. O que fizermos diante da realidade, mesmo desoladora, é o que a nossa vida será. Não adianta esperar o tempo passar porque depois dos dias, meses ou anos decorridos, a dificuldade não tratada ainda nos desafiará. Não adianta negá-la, como se não existisse. Ela continuará a nos olhar. Não adianta subestimá-la. Se ela é pesada, vai nos incomodar. Não adianta superestimá-la. Vermo-nos como vítimas não vai nos ajudar. Diante da realidade, temos que agir de modo maduro, não como criança que muito chora. Μaduro é quem se importa com quem sofre. Maduro é quem não se apavora. Maduro é quem não se desespera. Maduro é quem não vocifera. Maduro é quem ora. Maduro é quem a calma mantém. Maduro é quem com esperança se sustém. Se cremos, sabemos que o Deus Eterno é mais poderoso que a nossa dificuldade e não nos abandona porque quer o nosso bem. “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. (1Coríntios 13.11) Bom dia! Israel Belo de Azevedo


“Se fizéssemos todas aquelas coisas de que somos capazes, nós nos surpreenderíamos a nós mesmos”. (Thomas Edison, 1847-1931) O fácil não nos interessa O fácil não é bom. O caminho mais distante pode ser o melhor. Pode ser que a fruta mais saborosa esteja no ponto mais alto da árvore. A comida mais apetitosa pode demorar para ficar pronta. Pode ser que a travessia precise de uma ponte longa para ser terminada. A água é mais cristalina no fundo, não na superfície. Pode ser que o curso que queremos fazer exija renúncias por anos a fio. Nos livros, nos filmes e na vida, toda vitória acontece no fim, não no início. A vitória sofrida, suada, arrancada, auferida conquistaremos. O curso que nos realiza realizaremos. Em busca de uma água mais limpa mergulharemos. A ponte para o outro lado é comprida e a percorreremos. O prato inesquecível é demorado e o prepararemos. O sabor está no topo e até lá subiremos. O dificil é melhor e o buscaremos. Não somos dos que se satisfazem com a superficialidade. Não somos dos que se deixam seduzir por uma “moleza”, por uma facilidade. Não somos dos que desistem diante da dificuldade. Não somos dos que fogem da responsabilidade. Nós somos dos que amam a verdadeira felicidade. Quem já alcançou que nos espere, porque também chegaremos. “Por isso, peguem toda a armadura de Deus, para que vocês possam resistir no dia mau e, depois de terem vencido tudo, permanecer inabaláveis”. (Efésios 6.13) Bom dia!!!!! Israel Belo de Azevedo


“Aquele que tiver paciência terá o que deseja”. (Benjamim Franklin, 1706-1790) O poder da paciência Digamos que você tenha que fazer uma viagem, por 700km. Você sabe que precisará, se for boa a rodovia, de 9 horas para chegar. Esta é a realidade, diante da qual não adianta espernear. Você sabe que precisará fazer uma ou mais paradas para descansar ou se alimentar, retomar suas forças e manter esperta a sua atenção. Você sabe que não poderá correr demais, a menos que queira namorar a morte. Você precisará de paciência para chegar. O maior desafio para a paciência não é a partida, mas a reta final. É quando falta pouco para a vitória que a paciência tende a acabar. É nesta hora que ela tem que ser renovada, fortalecida, mantida, testada. A paciência é uma prova de maturidade. Quem é maduro sabe esperar. Quem é maduro não se precipita. Quem é maduro age com sabedoria e faz da paciência sua alavanca para o sucesso, que só vem para os perseverantes. Quem é maduro sabe que não há vitória sem luta, que é vencida com paciência. A paciência é a outra face da esperança. Quem tem esperança vê o que os olhos não veem e caminha para lá. A paciência é uma marca da fé. Quem confia segue com a certeza de que o Deus Eterno faz ao seu lado o caminho (Salmo 37.34). Paciência se aprende. “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação e perseverem na oração”. (Romanos 12.12) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo


“Não há incompatibilidade entre a verdade científica e a revelação: são duas coisas que tratam de espaços diferentes. Uma trata da realidade da vida, a outra trata do transcendental”. (Carlos Chagas Filho, 1910-2000) Duas amigas A fé e a ciência deviam ser amigas. Em muitas vezes, porém, põem-se em pé para a guerra. Às vezes, o convite à guerra vem da fé. Quando rejeita a ciência, a fé se acha suficiente para tudo, dispensando a engenharia, afrontando a medicina, debochando da razão. A fé tem dificuldade de entender que a ciência muda. Como não mudar, se as pesquisas continuam? Às vezes, o convite à guerra vem da ciência. A ciência também se acha suficiente, como se não precisasse da fé. A ciência idolatra a razão quando só aceita o que pode ser provado segundo os critérios que estabelece, esquecida que o amor e a bondade não são explicáveis. A ciência, por vezes, assume uma visão simplista da vida, como se pudesse reduzir a experiência humana ao que se experimenta no laboratório. Ciência e fé têm que fazer uma autocrítica, para que valorizem mais o que a outra faz. Quanto à obra da criação, o que deve ficar claro é que a fé tem certeza que Deus criou o mundo e a pesquisa pergunta como isto se deu. Fé e ciência precisam se colocar a serviço de uma tarefa comum, que é cuidar da terra e do outro, para que haja vida com qualidade. Cuidamos quando nos importamos, cremos, pesquisamos, transformamos. “E Deus disse: ‘Façamos o ser humano à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os animais que rastejam pela terra’”. (Gênesis 1.26) Bom dia!!! Israel Belo de Azevedo


“Orar é respirar esperança". (São João de Kronstadt, 1829-1909) Esperança é dom, 2/2 Já que esperança é dom, como tê-la? Já que esperança é dádiva, como recebê-la? Já que esperança é graça, como mantê-la? Para vivermos no compasso da esperança, precisamos crer. A graça vem primeiro: somos amados incondicionalmente pelo Deus Eterno. A fé vem depois e é a nossa resposta à grande salvação. Agora, podemos pedir que o Deus Eterno nos encha de esperança, derramando-a continuamente em nosso coração. Só há esperança onde há oração. Oramos porque dependemos. Oramos porque cremos. Oramos porque sofremos. Oramos por causa do muito que recebemos. Para vivermos no compasso da esperança, precisamos crer e continuar crendo, mesmo contra as circunstâncias, que o Deus Eterno trará à realidade o que Ele vê, talvez sem nossa participação (enquanto dormimos) ou através de nossa atuação (enquanto suamos) ou por meio daqueles que para conosco exercem compaixão, mesmo que a vitória não vislumbremos. Precisamos assumir a responsabilidade de cuidar como sendo o nosso ministério. Precisamos usar os recursos que o Deus Eterno nos disponibiliza: sua Palavra, pela qual nos guia; nossa meditação, pela qual nos pastoreia; os livros com os quais nos desafia; as músicas que nos envia como refrigério. “Ora, a esperança não nos deixa decepcionados, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado”. (Romanos 5.5) Bom dia!! Israel Belo de Azevedo


“A esperança cristã não promete dias cheios de sucesso para os ricos e fortes, mas ressurreição e vida para os que podem estar nas sombras da morte. Sucesso não é o nome de Deus; justiça, sim”. (Jürgen Moltmann) Esperança é dom, 1/2 Dizemos que a esperança é a última que morre. Por isto, repetimos que enquanto há vida há esperança. Esses pensamentos refletem nossos desejos. Na verdade, muitas vezes continuamos vivos sem esperança e sem capacidade de produzi-la. A esperança é um presente que o Deus Eterno nos entrega. A fé é que é humana. Pensemos na maior realização da humanidade, que foi a travessia do mar Vermelho pelos hebreus em fuga, ocorrida há mais de três milênios. Pela fé creram que o Deus Eterno era capaz de abrir as águas e pela esperança viram a terra seca sob o seus pés do outro lado. A esperança vem do Deus Eterno e resulta em alegria e paz. A alegria vem da confiança no cuidado divino. A paz vem do sentimento de que somos amados pelo Eterno Pai. Cuidemos para que a esperança não se torne um salvo-conduto para a irresponsabilidade. Não pode ser a certeza de que vai acontecer o que queremos. Não pode ser um disfarce para a nossa autossuficiência ou arrogância. Ter esperança é aguardar acontecer o que o Deus Eterno vê. É ter férrea vontade de viver e lutar pela vida. É saber que a morte não é o fim, uma vez que nada nos separa do amor que a Trindade divina sente e mostra por nós (Romanos 8.38). “E o Deus da esperança encha vocês de toda alegria e paz na fé que vocês têm, para que sejam ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. (Romanos 15.13) Bom dia! Israel Belo de Azevedo


“Quase todos sabem começar, o difícil é colocar um fim”. (George Bernard Shaw, 1856-1950) Primeiro, começar Nossa vida tem a ver com Desejo, Decisão e Disciplina. Realizar tem a ver com Começar, Continuar e Completar. Se queremos realizar, Comecemos. O melhor dia para começar é hoje. O amanhã está cheio de inícios que não aconteceram. Se tivermos um projeto definido, será melhor. Mesmo que o alvo não esteja bem desenhado, podemos começar. Nós somos capazes, mesmo que não tenhamos feito antes. Impulsionados pelo desejo, pelo Deus Eterno aprovado (Salmo 37.7), tomemos coragem e principiemos. Nunca concluiremos se não começarmos. Seja grande ou seja pequeno, pareça fácil ou impossível, comecemos. Se queremos realizar, Continuemos (Filipenses 3.12). Animados ou desanimados, continuemos. Recompensados ou ignorados, continuemos. Surgirão outros projetos, mas primeiro precisamos concluir o que começamos, seja aprender, escrever, cozinhar, dirigir ou vender. Voando, correndo, andando ou nos arrastando, não paremos. Se queremos realizar, Completemos. Completar é fazer como o Deus Eterno faz; Ele começa e conclui (Filipenses 1.9). Tentar é bom, mas terminar é melhor. Concluir tem saboroso sabor. Concluir nos capacita para começar. Terminar mostra que temos valor. Completar é o impossível deletar. “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca fará a colheita”. (Eclesiastes 11.4) Bom dia!!!!!! Israel Belo de Azevedo


“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas, porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno”. (Rubem Alves, 1933-1914) Em busca da doçura Um leitor escreveu uma carta a um jornal para agradecer a um médico. Numa das frases, dizia: "Há 40 anos, ele tratou e curou meu filho, salvando-lhe as duas vistas. O milagre se deveu à sua dedicação e amor à medicina oftalmológica e ao ser humano". Há pessoas que guardam registros de amargura por vários anos. Há pessoas que guardam memórias de gratidão por décadas. Em que galeria escolhemos estar? Quando guardamos decepções, mesmo que legítimas, vivemos pior. Quando nos fixamos nas realizações, mesmo que modestas, vivemos melhor. Quando contemplamos feridas, mantemos nossa dor. Quando perdoamos, estamos livres para novamente voar. Quando fazemos da reclamação a nossa companheira, ficamos solitários, sem ninguém com quem compartilhar. Quando celebramos vitórias, talvez classificáveis como pequenas, os amigos vêm conosco cantar. Quando agradecemos, nós nos lembramos do dom recebido do Deus Eterno e dos homens e mulheres que fizeram conosco os nossos caminhos. Quando reconhecemos o que tantos por nós fizeram, não ficamos sozinhos. Por que escolhemos ser homens e mulheres de bruta pedra dura? Escolhamos ser mulheres e homens que se derretem na gratidão da doçura. “Bendiga, minha alma, o SENHOR, e não se esqueça de nem um só de seus benefícios”. (Salmo 103.2) Bom dia!!!!! Israel Belo de Azevedo MEMÓRIA DE GRATIDÃO — Amanhã (9/1), às 20h, farei um momento para agradecer publicamente ao Deus Eternos por me inspirar 3.000 vezes. Participe. Youtube.com/itaonline


Sem missão não há homem”. (José Ortega y Gasset) Os projetos da missão Pergunte a uma mãe qual é a missão da sua vida e ela responderá: gestar. Pergunte a um pastor o que dá sentido à sua existência e ele proclamará: pregar. Pergunte a uma professora o que enche de valor a sua jornada e ela dirá: ensinar. Pergunte a um profissional da saúde o que fazem maravilhosos os seus dias e ele responderá: curar. Poderíamos multiplicar as personagens e obteríamos respostas como estas, todas insuficientes, embora queridas. Nenhuma destas magnificas práticas é uma missão. Nenhuma delas é a razão de ser destas vidas. As funções que desenvolvem, com afeto e afinco, cessam mas sua missão jamais termina. As conquistas que alcançam, com determinação e disciplina, viram troféus, mas a missão de que fazem parte ainda germina. Nossa missão acontece através de um projeto a que nos dedicamos, mas prossegue depois que pomos um final na tarefa, para que outro possa começar. Para quem ama a Deus é clara a missão, aprendida com as histórias esplêndidas de Abraão de Hebrom e Maria de Nazaré, Saulo de Tarso e, de Antioquia, Barnabé: abençoar. Quando abençoamos, não importa a quem, nem como, nem onde, nem quando, fazemos nossa vida, que nunca será pequena, valer a pena. “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”. (Atos 20.24) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo


“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”. (Mário Quintana, 1906-1994) Todos somos difíceis Lidamos com pessoas difíceis. Jesus lidou com pessoas muito difíceis. Tomé Dídimo era dificil. Duvidou que seu Mestre falasse a verdade. Pedro de Betsaida era dificil. Num dia, quis morrer pelo seu Senhor, no outro negou conhecê-lo. Judas Iscariotes era dificil. Criticou abertamente o seu Líder e por fim o rejeitou e delatou. Jesus não os cancelou de sua vida. Jesus não excluiu nenhum deles. Jesus não expulsou Judas da festa (Mateus 26). Jesus caminhou com ele até o Iscariotes mesmo não querer mais a sua amizade e partir. Pessoas nos decepcionam. Nós decepcionamos às pessoas. Devemos nos avaliar para perceber se há algo em nós que precisemos mudar, para que deixemos de ser difíceis. Se for para melhor, podemos mudar. Devemos nos relacionar com as pessoas e não nos afastar delas por serem difíceis. Se houver separação, não será por decisão nossa, mas delas. Se houver dificuldade em nosso convívio, devemos dizer a elas que nos incomodam. Se houver por parte delas disposição em mudar, acreditemos, ajudemos. Devemos pedir a Deus para que as amemos e toleremos, percebamos as mudanças, mesmo que pequenas e ainda que inconstantes. Mudar não é fácil, mas possível. Não desistamos. “Procurem viver em paz com todos e busquem a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12.14) Bom dia!!! Israel Belo de Azevedo


“O mundo todo é o teatro da demonstração da bondade, da sabedoria, da justiça e do poder de Deus, mas a igreja é a orquestra”. (João Calvino, 1509-1564) A orquestra em que tocamos Oração é espiritual. Trabalho é secular. Diversão é carnal. Ajoelhar-se é alta espiritualidade. Dar duro várias horas por dia na empresa é exigência da secularidade. Ir à praia é prazer da carne. Feliz é quem pode se dedicar em tempo integral ao estudo da Bíblia. Feliz é quem tem um trabalho do qual possa dizer que está a serviço do Deus Eterno. Feliz é quem não perde tempo com o lazer, coisa frívola do instinto. Certo? Errado! Oração é espiritual. Se nosso trabalho não for espiritual, será insurportável tédio e canseira. Se nossa diversão não for espiritual, será apenas um passaporte para o pecado. Dividir o mundo em espiritual e secular é cômodo, mas nos faz errar. Classificar nossas ações em espirituais e carnais pelas formas que tomam ou pelos lugares em que acontecem é um trampolim indigno. Nossa profissão, nossa pesquisa, nossa política, nossa família, nossa brincadeira fará parte ou de nossa missão ou de uma tragédia. Se o Espírito Santo não está conosco no que fazemos, é melhor não fazermos. Nascemos para orar sem cessar, não por alguns minutos diários. É a nossa existência vivida toda na consciência plena da amorosa presença de Deus que torna o mundo o teatro da sua glória. “A Deus seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”. (Efésios 3.21) Bom dia!! Israel Belo de Azevedo BOM DIA AMIGO 3000 — No dia


“Nós só conhecemos Deus através de Jesus Cristo. Nós só nos conhecemos através de Jesus Cristo”. (Blaise Pascal) Olhe pare Jesus Todas as vezes que a agitação lhe tirar o foco, olhe para Jesus. Ele deixava a multidão e se recolhia para se conectar melhor com o seu e nosso Pai (Marcos 6.46). Todas as vezes que a vontade de viver se tornar pequena, olhe para Jesus. Ouça-o dizer que veio para que você tenha alegria completa (João 16.24) Todas as vezes que estiver impaciente com a sua família, olhe para Jesus. Nem sempre a sua o compreendeu, mas Ele a amou até o fim (João 13.1). Todas as vezes que a tentação sequestrar seu desejo, olhe para Jesus. Ele a venceu várias vezes e nos disse que podemos triunfar sobre a nossa (João 16.33). Todas as vezes que sentir que não vale a pena persistir na missão que abraçou, olhe para Jesus. Ele só parou quando terminou (João 19.30). Todas as vezes que achar que não reconhecem o seu valor, olhe para Jesus. Ele vai gritar do céu o quanto ama você (Mateus 3.17). Todas as vezes que lhe faltar disposição para ler a Bíblia, olhe para Jesus. Ele sabia vários trechos dela de cor e os citava frequentemente (Lucas 4.4). Todas as vezes que a dúvida se abrigar na sua alma, olhe para Jesus. Era tanta a sua comunhão com o Deus Eterno que Ele o chamava de “Aba”, Pai (Marcos 14.36). “Jesus declarou: ‘Tenho lhes dito estas coisas para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa’” (João 15.11) Bom dia! Israel Belo de Azevedo


“Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver". (Helder Câmara, 1909-1999) Bendita é a solidariedade Onde você estava quando sua esposa perdeu os cabelos por causa da quimioterapia? Você estava lá e tomou a iniciativa e cortou os seus. Onde você estava quando um pai o procurou porque não tinha como manter o filho na escola? Você estava lá e conseguiu uma bolsa de estudos para o menino. Onde você estava quando, junto com a filha, viu na calçada uma senhora, com uma menina no colo, a lhe pedir comida? Você estava lá, retornou ao restaurante onde tinha acabado de almoçar e comprou uma refeição para elas. Onde você estava quando seus vizinhos em quarentena não puderam fazer as próprias compras? Você estava lá e foi ao supermercado por eles. Onde você estava quando um amigo ia fazer despreparado uma viagem? Você estava lá e levou para ele o seu melhor casaco. Onde você estava quando um professor fez uma campanha para arrecadar alimentos para seus alunos e familiares? Você estava lá e ajudou a recolher centenas de cestas básicas. Onde você estava quando um desconhecido lhe disse ter perdido a razão de viver? Você estava lá e o ouviu por horas a fio até que desistisse. Bendito é quem se propõe a doar a quem precisa, seja estranho, amigo ou familiar. Bendita seja a sua solidariedade. “Eu ordeno a vocês que, livremente, abram a mão para o seu compatriota, para o necessitado, para o pobre que vive na terra de vocês”. (Deuteronômio 15.11) Bom dia!!!!!! Israel Belo de Azevedo CONVITE — Ao falar sobre demonstrações de amizade (ontem) e solidariedade (hoje), deixei muitos outros exemplos de fora. Se você tem um, envie para mim, por favor. (Israel)


“Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só”. (Amyr Klink) Bendita é a amizade Onde você estava quando o veículo de sua funcionária ficou velho demais? Você estava lá e lhe ajudou a comprar um carro novo. Onde você estava quando via seu colega indo a pé para casa ao fim do expediente? Você estava lá e mudava de percurso para lhe dar carona. Onde você estava quando um amigo perdeu tudo por ter falhado e agora queria recomeçar? Você estava lá, acreditou nele e lhe deu um emprego. Onde você estava quando um colega casou numa cidade distante? Você estava lá e embarcou num avião e celebrou com ele. Onde você estava quando um casal próximo teve bebê? Você estava lá e levou flores e presentes à maternidade. Onde você estava quando o seu pastor precisou ficar em pé para fazer um exame? Você estava lá e o ajudou a suportar a experiência. Onde você estava quando um amigo perdeu o pai? Você estava lá e percorreu a alameda do cemitério de braços dados com ele. Onde você estava quando, numa família próxima, um deles recebeu um diagnóstico perturbador? Você estava lá e orou com ela. Onde você estava quando um amigo foi ofendido? Você estava lá e o acolheu e lhe deu a razão que lhe pertencia. Bendito é quem tem tempo para seu amigo ou amiga. Bendita seja a sua amizade. “O amigo ama em todo tempo, e na angústia nasce o irmão”. (Provérbios 17.17) Bom dia!!!!! Israel Belo de Azevedo


Quando alguém me ofende, o mais bonito é saber que quem tem o poder de perdoar sou eu". (Leonel Narváez) Pedir perdão, 3 Todos fomos ou estamos sendo magoados, enganados, ofendidos, feridos. Quando isto acontece, sofremos duas vezes: sofremos pelo que perdemos e sofremos pelo que sentimos. Quanto ao prejuízo, podemos relevá-lo ou superá-lo. Quando ao sentimento, ele pode nos sufocar, a menos que perdoemos. Quando perdoamos, três pessoas participam: o Deus Eterno, contra quem pecamos, está pronto para entrar na história; o outro, que nos feriu, está ávido pela reconciliação. E os dois esperam por nossa decisão. Se queremos tomar a melhor atitude, precisamos de um desejo novo, o desejo de atender a expectativa de Jesus; precisamos olhar o nosso ofensor de outro modo, com o olhar de Jesus. Se queremos fazer o que é certo, precisamos bloquear o desejo de justiça ou de vingança, que mantemos no corpo endurecido ou escondido no nosso coração. Não desejar a vingança ainda não é perdoar, mas é um belo começo. Se queremos a conexão com Deus e com o próximo, devemos oferecer o perdão como um presente a quem nos ofendeu. Não recebemos o nosso de Deus? Se nós, os ofendidos, não tomarmos a iniciativa, não haverá perdão. Quando não perdoamos, as chamas do inferno nos queimam. Quando perdoamos, as portas do paraíso se escancaram para nós. Por elas só passam os perdoados. Por elas só entram os que perdoam. “E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem, para que o Pai de vocês, que está nos céus, perdoe as ofensas de vocês”. (Marcos 11.25) Bom dia!!!! Israel Belo de Azevedo