

Fazer uma marca é mergulhar fundo na organização que a carrega. É por isso tudo menos cosmética. Sim, a cosmética moderna, o ‘marketing’, aparece para embelezar a marca. Mas o importante é o que está dentro. No fundo, a marca é a expressão comunicativa da identidade. Carlos Coelho tem um curioso método para decantar e libertar as marcas. Ele vai, nalguns casos, literalmente, viver e dormir nas organizações ou entidades que o contratam. Vai beber o ar que se respira. Cheirar o ambiente. Ouvir o ruminar das conversas. Falar, ouvir, comer, beber, estar, fazer parte, entender, ver e devolver uma fotografia. É com esse retrato que se funda marca. E que cores tem essa fotografia: algumas óbvias e evidentes: que cultura tem aquela organização, empresa ou região. Que missão reclama para si. E como planeia realizar essa missão no mundo. TÓPICOS DE CONVERSA (00:00:12) A importância das marcas Discussão sobre a importância das marcas na identidade e filosofia de pessoas e entidades. (00:01:24) O método de imersão de Carlos Coelho Descrição do método de imersão de Carlos Coelho nas organizações para compreender a sua cultura e identidade. (00:02:40) Construção de marcas como edifícios e árvores Comparação da construção de marcas com edifícios e árvores, destacando a importância de pilares, raízes, imaginação e ambição. (00:03:57) A criação e desenvolvimento de marcas Exploração da metáfora de edifícios e árvores para explicar o processo de criação e desenvolvimento de marcas. (00:07:29) A intimidade com a marca Discussão sobre a importância de conhecer uma marca na intimidade, exemplificada com a experiência de dormir na livraria Lello. (00:09:19) Os cinco pilares da estrutura de uma marca Exploração dos pilares de patrimônio, ideologia, imagem, ambição e imaginação na estrutura de uma marca. (00:12:10) A importância da cultura na construção de marcas Discussão sobre a importância da cultura e identidade da organização na construção de marcas. (00:14:36) A falta de imaginação nas empresas Abordagem da falta de imaginação e ambição nas empresas na construção de marcas. (00:15:31) A importância da imaginação Discussão sobre a importância da imaginação e ambição na construção de marcas de sucesso. (00:16:21) Imersão nas organizações Exploração do método de imersão nas organizações para compreender a sua cultura e identidade. (00:17:37) Visão do futuro Reflexão sobre a importância de sonhar o futuro e a resistência em relação à imaginação. (00:19:50) Liderança na imaginação Discussão sobre a importância de ser líder na imaginação para inspirar e inovar. (00:24:20) Marcas políticas vs comerciais Comparação entre marcas políticas e comerciais e a importância da identidade e estrutura. (00:28:13) Cosmética de comunicação Reflexão sobre a ineficácia da cosmética tática na construção de marcas fortes. (00:28:56) Exemplo da TAP Abordagem sobre a resistência e resiliência da marca TAP ao longo dos anos. (00:29:32) A relação com a marca TAP Discussão sobre a relação de confiança e exigência com a marca TAP. (00:32:50) Marcas estrangeiras vs. marcas portuguesas Ênfase na preferência por marcas portuguesas e a importância de valorizar a marca Portugal. (00:33:36) Reputação da marca Portugal Análise da reputação e visibilidade da marca Portugal e a dificuldade em monetizar essa notoriedade. (00:35:47) Mentalidade em relação às marcas Discussão sobre a mentalidade em relação à valorização das marcas portuguesas e a necessidade de mudança. (00:37:14) Desenvolvimento de marcas em Portugal Reflexão sobre a capacidade de Portugal em desenvolver marcas sólidas e duradouras. (00:42:07) Desafios na construção de marcas coletivas Abordagem dos desafios e benefícios na criação de marcas coletivas em Portugal. (00:43:05) Importância da marca e liberdade do consumidor Discussão sobre a importância da marca na garantia de qualidade e liberdade do consumidor. ...


Minuto 109. Final do campeonato da Europa de 2016 Éder chuta e a bola entra na baliza francesa, tornando Portugal campeão. Em Paris. Nenhum destas linhas faz jus à emoção de ver em directo o momento. Nem há emoção carregada na voz dos jornalistas e narradores desportivos dessa noite, no estádio. É esse momento sublime da liturgia do relato de futebol que quero fotografar nesta edição. TÓPICOS DE CONVERSA O fascínio da bola e do futebol (00:00:12) Discussão sobre o fascínio da bola e do futebol na forma narrada, destacando a emoção do jogo. Preparação e experiência de Nuno Matos (00:01:35) Nuno Matos partilha a sua experiência e processo de preparação para relatos de futebol, salientando a importância da relação com as fontes, a parte emocional na narração e a evolução das tecnologias utilizadas. Preparação para uma competição (00:03:44) Nuno Matos fala sobre como se prepara para uma competição, incluindo o acompanhamento das equipas, treinos, lesões e a importância das fontes credíveis. Relato de futebol e relação com as fontes (00:06:13) Discussão sobre a relação de confiança com as fontes e a importância do timing na divulgação de informações sensíveis, como a convocatória de jogadores. Abordagem emocional no relato de futebol (00:08:30) Nuno Matos destaca a importância de ser informativo, descritivo e emocional no relato de futebol, transportando a paixão e a emoção do jogo para os ouvintes. Momento mágico na história do futebol português (00:10:08) Nuno Matos recorda o momento-chave da história do futebol português, a final do campeonato da Europa de 2016, destacando a emoção e a importância desse momento. Preparação Técnica (00:15:40) Discussão sobre a preparação técnica para relatos desportivos, incluindo problemas com a linha e soluções. Relatos em Condições Adversas (00:16:04) Narrador partilha experiências de relatos em condições adversas e a importância da confiança e profissionalismo. Ligação com os Ouvintes (00:18:11) Discussão sobre a importância da ligação com os ouvintes e a interação através das redes sociais. Emoção na Narração (00:19:58) Exploração da relação emocional do narrador com os clubes e a seleção, e a importância da imparcialidade no jornalismo desportivo. A Importância da Narração (00:21:09) Reflexão sobre a importância da narração desportiva e a responsabilidade de capturar momentos únicos. Impacto do Desporto na Imprensa (00:22:42) Análise do papel do desporto na imprensa e o impacto dos narradores desportivos na vida das pessoas. Momento Crucial no Futebol (00:25:36) Discussão sobre o momento crucial da lesão de Cristiano Ronaldo durante a final do campeonato europeu. Entrevistas no Jornalismo Desportivo (00:28:04) Reflexão sobre a profundidade das entrevistas no jornalismo desportivo e a busca por ângulos diferentes. Formação de Jornalistas (00:29:15) Análise da formação de jornalistas e a importância de procurar abordagens originais nas reportagens. O problema da comunicação nos clubes (00:30:05) Discussão sobre a má comunicação dos clubes e a falta de disponibilidade dos jogadores e treinadores para falar. Bernardo Silva e outros heróis do desporto (00:30:46) Elogio à capacidade de comunicação de Bernardo Silva e a importância de reconhecer heróis de outros desportos. Mudança de paradigma na cobertura desportiva (00:32:11) Reflexão sobre a mudança na cobertura dos jornais desportivos e a necessidade de valorizar outros desportos. Os treinadores no futebol português (00:33:01) Análise dos treinadores de futebol português, destacando as diferentes abordagens comunicativas de cada um. Trabalho emocional e mental no futebol (00:36:09) Ênfase na importância do trabalho emocional e mental dos jogadores e treinadores no futebol. Comunicação dos treinadores e seleção nacional (00:41:50) Discussão sobre a comunicação dos treinadores e a liderança na seleção nacional, com destaque para Roberto Martínez.


Estar doente é recordar o nosso estatuto de seres mortais. A sensação de desamparo, medo, imprevisibilidade e necessidade de ajuda é real e verdadeira. Quanto mais séria for a condição de saída, mais aguda é essa necessidade. Necessidade de reparação. Física e psicológica. TÓPICOS E TEMPOS Escutar os Doentes (00:03:15) Como escutam os médicos os seus doentes, Fernando Leal da Costa fala sobre a importância da comunicação não verbal. Linguagem na Comunicação Médica (00:06:34) Fernando Leal da Costa discute a importância de traduzir as informações médicas para uma linguagem compreensível e de separar o que é importante do acessório, nos relatórios médicos. Impacto da Internet e Inteligência Artificial (00:08:09) A discussão aborda o impacto da ‘internet’ e da inteligência artificial na medicina, salientando a necessidade de orientar os doentes e o potencial tranquilizador ou inquietante destas ferramentas. Medicina Baseada na Evidência e Inteligência Artificial (00:10:47) A medicina baseada na evidência e o debate sobre a capacidade atual das máquinas em substituir o diagnóstico humano. Responsabilidade na Era da Inteligência Artificial (00:13:22) A discussão centra-se na responsabilidade e na confiança na era da inteligência artificial, abordando o papel do médico como mediador e a importância da confiança do doente. Lidar com a Incerteza na Prática Médica (00:16:17) A complexidade de lidar com a incerteza na prática médica, especialmente em situações de tratamento paliativo, e a importância de ser honesto com o doente. A Importância da Escuta Ativa (00:18:16) O médico discute a importância de mudar a conversa para assegurar que o doente seja ouvido. Adaptação à Doença (00:19:26) O médico aborda diferentes mecanismos de adaptação dos doentes à doença, incluindo a negação e a procura por informações. A Relação entre Pensamento Positivo e Prognóstico (00:21:19) É discutida a relação entre o pensamento positivo dos doentes e o prognóstico, especialmente em casos de cancro. Impacto da Pandemia nos Profissionais de Saúde (00:25:56) O médico fala sobre o impacto da pandemia nos profissionais de saúde, incluindo a perda de doentes e o medo das infeções respiratórias. Reorganização do Sistema de Saúde (00:29:22) O médico propõe uma reorganização do sistema de saúde para ampliar a resposta e assegurar acesso a qualquer médico disponível, público ou privado. Custo do Tratamento do Cancro (00:31:53) É abordado o aumento do custo do tratamento do cancro em comparação com a eficácia do tratamento. O Custo do Sucesso (00:32:12) Discussão sobre o aumento da procura por serviços de saúde, o fenómeno das urgências e a busca por atendimento médico. Falta de Médicos Experientes (00:36:20) Falta de médicos mais velhos para ensinar a nova geração, consequências das decisões políticas e distribuição etária dos médicos. Emigração de Médicos (00:38:27) Motivos da emigração de médicos portugueses para outros países da União Europeia e as condições de trabalho. Desafios da Nova Geração (00:41:30) A menor tolerância da nova geração para más condições de trabalho e a procura por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Adaptação às Mudanças (00:43:53) A evolução da medicina com a introdução da tecnologia e a necessidade de tornar o sistema mais amigável para os médicos. A Importância da Comunicação Médico-Paciente (00:44:41) Discussão sobre a vontade de conversar dos médicos mais novos e a necessidade de apoio e estímulo. Mudanças no Sistema de Saúde (00:45:38) Reflexão sobre a dinâmica da evolução da medicina e a distribuição desigual de médicos e enfermeiros em Portugal. Participação dos Cidadãos nas Decisões de Saúde (00:46:59) Debate sobre a voz dos cidadãos na política de saúde e a necessidade de maior inclusão e responsabilidade dos eleitos. O Futuro da Medicina (00:50:26) Reflexão sobre a satisfação profissional enquanto médico e a expectativa de avanços tecno...


O 25 de abril de 1974. Celebramos, este ano, os 50 anos da Revolução dos Cravos O ano do advento da Liberdade. Esse dia foi retratado por um dos mais célebres e premiados fotojornalistas portugueses: Eduardo Gageiro. Encontrei-o num sábado na exposição de múltiplas fotografias que tirou desde 1957. Exposição na Cordoaria Nacional aberta e gratuita até 5 de maio. Esta conversa tem luz e sombra. É desse contraste que se faz a narrativa do Portugal contemporâneo. Esta edição é um testemunho da história. Viva a Liberdade TÓPICOS E TEMPOS (00:05:27) Convocado para a Revolução Eduardo Gageiro é convocado para fotografar a revolução. (00:06:50) Encontro com Salgueiro Maia Eduardo Gageiro conhece o comandante Salgueiro Maia. (00:07:49) Tensões e negociações Eduardo Gageiro testemunha negociações e tensões durante a revolução. (00:09:34) Medo e experiência anterior com a PIDE Gageiro relembra o seu medo e a sua experiência anterior com a PIDE. (00:12:44) Momento de confronto Descrição do momento de confronto entre Salgueiro Maia e a cavalaria sete. (00:14:39) A possibilidade de disparo evitada Eduardo Gageiro descreve o momento em que a possibilidade de alguém disparar um tiro foi evitada. (00:15:52) Exposição em Barcelos Eduardo Gageiro fala sobre uma exposição e um colóquio com participantes do 25 de abril. (00:17:26) O momento decisivo Conversa sobre um momento crucial da revolução e a relação pessoal entre dois homens. (00:18:53) Fotografando Salgueiro Maia Eduardo Gageiro descreve a sua experiência fotografando Salgueiro Maia durante o 25 de abril. (00:20:42) Desaparecimento das fotografias Discussão sobre o desaparecimento de fotografias importantes do 25 de abril. (00:22:52) Fotografia simbólica Eduardo Gageiro descreve uma fotografia simbólica do Salazar na sede da PIDE. (00:25:02) Paixão pela fotografia Eduardo Gageiro fala sobre a sua paixão pela fotografia desde jovem e sua influência social. (00:27:22) O mundo desconhecido Eduardo Gageiro descreve a perplexidade ao descobrir a corrupção na distribuição de alimentos durante a sua infância. (00:29:27) Influência e politização Gageiro fala sobre a influência de pessoas e livros na sua politização e formação como fotógrafo. (00:30:30) Início na fotografia Gageiro conta como começou a fotografar e recebeu orientações de um mentor sobre composição e técnica. (00:35:30) Primeiros prémios Gageiro relata a sua experiência ao ganhar o seu primeiro concurso de fotografia e o impacto disso na sua carreira. (00:39:00) Reconhecimento internacional Gageiro discute a importância dos prémios na sua carreira e como isso o levou a ser reconhecido internacionalmente. (00:39:20) Mudanças após o 25 de abril Eduardo fala sobre como a sua visibilidade mudou após a revolução. (00:40:46) Viagens e prémios internacionais Eduardo descreve as suas viagens pela China, Índia e outros países, e seus prémios. (00:43:23) Prêmio do Pravda Eduardo conta sobre o prémio que ganhou do jornal oficial do partido comunista russo. (00:45:16) Persona non grata Eduardo fala sobre como se tornou "persona non grata" após se filiar a um partido. (00:46:39) Documentando Portugal Eduardo explica a sua preferência por fotografar o ser humano e as lutas do país. (00:47:54) Fotografia de Salazar Eduardo compartilha a história por trás de uma fotografia que tirou de Salazar. (00:50:26) Estética na fotografia Eduardo discute a importância da estética e do equilíbrio na fotografia. (00:51:51) Fotografando o caixão de Salazar Eduardo Gageiro descreve a sua experiência fotografando o caixão de Salazar e a reação das autoridades. (00:55:53) Retratos de personalidades Gageiro fala sobre a importância da confiança para capturar retratos autênticos e destaca o retrato de Champalimaud. (00:58:36) Fotografando o presidente Gageiro descreve a sessão de fotos com o presidente, incluindo a persuasão para usar luvas de boxe....


Nenhuma arte depende tanto da comunicação como a política. Seduzir os eleitores, negociar com outros políticos, explicar decisões difíceis, são tudo tarefas onde a comunicação tem papel-chave. Talvez seja por isso que quando algum decisor é percecionada de forma mais crítica. Dizemos que ele tem um problema de comunicação. Esta edição é sobre a forma como os políticos comunicam. Ou melhor, é sobre como recebemos e interpretámos a comunicação política. Um guia de viagem para os tempos que vivemos. Tópicos e Tempos A importância da comunicação na política (00:00:12)Discussão sobre o papel fundamental da comunicação na política e como ela influencia a perceção dos políticos pelo público. O voto como emoção e paixão (00:01:35)Exploração da emoção e paixão envolvidas na decisão de voto, comparando-a com a relação emocional dos pais com os filhos. O método de votação dos politólogos (00:03:32)Conversa sobre como os politólogos votam, baseado em convicções, intuições e vínculos emocionais com os candidatos. Influência dos círculos distritais nas eleições (00:07:27)Análise da influência dos círculos distritais nas eleições e a questão da representatividade política em círculos mais pequenos. A evolução da qualidade dos políticos (00:10:05)Reflexão sobre a evolução da qualidade dos políticos ao longo do tempo e a nostalgia em relação aos políticos do passado. A arte da conversa na política (00:12:36)Discussão sobre a importância da conversa na democracia portuguesa e como a comunicação é treinada e organizada pelos políticos. A comunicação dos políticos portugueses (00:16:54)Discussão sobre como os políticos atuais são percebidos como comunicadores. A evolução da democracia em Portugal (00:21:28)Análise da evolução da democracia em Portugal e a representação dos interesses portugueses na Europa. Os líderes políticos da terceira geração (00:23:29)Avaliação dos líderes políticos da terceira geração, sua formação e características. O populismo e a desinformação (00:26:27)Discussão sobre o populismo, desinformação e a influência nas opiniões políticas. Os indecisos e hesitantes nas eleições (00:30:42)Análise do comportamento dos eleitores indecisos e hesitantes e o seu impacto nas eleições. Escolha entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro (00:32:06)Discussão sobre a escolha entre políticos e a influência da comunicação na decisão do voto. Movimento interno dos partidos (00:33:13)Análise da importância da coerência e razoabilidade dos discursos políticos nos partidos. Influência da opinião pública (00:36:17)Exploração da influência da opinião pública e dos analistas financeiros na correção das ações políticas. Arte da conversa na política (00:39:08)Discussão sobre a habilidade dos políticos em perceber e moldar a opinião pública através da comunicação. Combate à corrupção (00:44:22)Análise da responsabilidade dos grandes partidos na luta contra a corrupção e a necessidade de aperfeiçoamento do sistema. O desafio do Serviço Nacional de Saúde (00:46:44)Discussão sobre os desafios de gestão e mobilização de recursos no Serviço Nacional de Saúde. Reformismo na sociedade (00:47:30)Reflexão sobre a necessidade de reformas e a mobilização dos agentes para uma missão com paixão e competência. A importância da liderança política (00:49:22)Análise sobre a necessidade de líderes políticos competentes e capazes de realizar mudanças eficazes. Perspectivas sobre a paz na Europa (00:53:36)Reflexão sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e a importância de uma postura de respeito e diálogo para alcançar a paz. O papel da diplomacia na política (00:55:01)Discussão sobre a importância da diplomacia e do diálogo na política, especialmente em busca da paz. Os politólogos nasceram para nos ensinarem a arte da política. São cientistas que se dedicam a estudar os movimentos, ideologias e atores políticos. E como é bom de ver,


É tempo de falar de jornalismo. Do bom jornalismo. Do jornalismo em crise. Das notícias que dão notícia de pagamentos em atraso, de publicações, jornais e rádios importantes, à beira do abismo. E do sector dos média que perderam receitas, cujo conteúdo aparece nas redes como se fosse gratuito e os leitores aparentemente têm menos vontade de subscrever qualquer serviço pago de notícias. Estaremos perante o fim do jornalismo, da verificação dos factos e das notícias feitas com curadoria humana? Ou é apenas uma crise passageira que renovará os votos entre os cidadãos e a informação independente e fidedigna? TÓPICOS DE CONVERSA A crise no jornalismo (00:00:12) Discussão sobre a crise no jornalismo, a diminuição do interesse dos jovens pela profissão e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A precariedade da profissão (00:01:39) Conversa sobre a precariedade da profissão jornalística, a diminuição do interesse dos jovens e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A paixão pelo jornalismo (00:03:33) Exploração da paixão pelo jornalismo, a experiência pessoal e a importância de atrair bons profissionais para a área. A crise enfrentada pelos média (00:09:25) Abordagem da greve geral dos jornalistas, a importância do jornalismo para a sociedade e a necessidade de investimento na comunicação social. O modelo de negócio e a valorização da informação (00:13:56) Discussão sobre o modelo de negócio do jornalismo, a gratuitidade da informação e a necessidade de valorizar o trabalho jornalístico. O perigo da desinformação (00:16:46) Discussão sobre a mistura de fontes de notícias, publicidade encapotada e fake news em plataformas ‘online’. Validação do jornalismo (00:17:43) Importância da validação e verificação das informações jornalísticas, respeitando o código deontológico. Fronteira entre jornalismo e publicidade (00:18:57) Abordagem sobre a demarcação clara entre jornalismo, publireportagem e publicidade, e a resistência em misturar conteúdos. Financiamento do jornalismo (00:20:17) Consequências da perda de mercado e a necessidade de encontrar fundos para sustentar as publicações. Papel do Estado na comunicação social (00:22:00) Discussão sobre a possibilidade de apoio estatal para salvar publicações e a importância de garantir transparência e equilíbrio. Desafios do jornalismo na atualidade (00:24:46) Reflexão sobre a necessidade de contar histórias reais e a responsabilidade dos jornalistas na crise do jornalismo. Impacto da proximidade na comunicação (00:27:25) Análise sobre a importância da proximidade na venda de jornais e na responsabilidade do jornalismo em informar todas as regiões. Desafios do jornalismo desportivo (00:28:26) Reflexão sobre a retórica limitada dos comentadores desportivos e a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias. Futebol e comunicação dos clubes (00:31:24) Discussão sobre a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias e a influência da comunicação dos clubes no jornalismo desportivo. O impacto da pandemia no jornalismo desportivo (00:32:28) Discussão sobre as barreiras sanitárias e a comunicação dos clubes durante a pandemia. Os desafios do jornalismo na era digital (00:34:22) Reflexão sobre o impacto dos algoritmos na disseminação seletiva de informações. A dificuldade de distinguir realidade e ficção (00:36:28) Exploração das dificuldades causadas pela evolução tecnológica e a disseminação de desinformação. O papel do jornalismo na desmontagem de notícias falsas (00:37:59) Abordagem sobre a importância do jornalismo na desconstrução de informações falsas e na preservação da verdade. A importância do jornalismo na defesa da democracia (00:39:28) Discussão sobre a relevância do jornalismo na preservação da democracia e da liberdade de expressão. O fascínio pessoal do jornalista pela África (00:43:28) Relato pessoal sobre a expe...


Impaciência. Já repararam que há cada vez mais impaciência? Os sintomas são visíveis. Parece haver sempre um rastilho cada vez mais curto. Como se todos estivéssemos numa panela de pressão. Vê-se na agressividade da fala. Ou a pouca capacidade, ou sequer, vontade de ouvir. Sente-se na velocidade vertiginosa que o digital nos impõe. As ciências sociais, tal como outras ciências, dedicam-se a estudar os fenómenos e a fazer previsões. Por exemplo, com que regularidade acontecem as grandes crises sociais. Aquelas que nos impõe uma alteração radical na nossa forma de viver. E, talvez, possamos estar no limiar, se não já a viver, um deles momentos de fartura. A pandemia que deixou cicatrizes, as guerras e tensões entre povos, a crise económica com os preços a subir e a assustadora crise ambiental que suspeito ser já só mitigável. Mas mantenho a esperança porque, provavelmente, pela primeira vez na história, temos conhecimento e consciência do que está a acontecer. Pode não resolver tudo, mas avisados, estamos. TÓPICOS DE CONVERSA (& tempos) A impaciência crescente na sociedade (00:00:12) Discussão sobre os sintomas visíveis de impaciência na sociedade e a sensação de estar numa panela de pressão. A teoria da necessidade do caos (00:01:36) Explicação da teoria que sugere que pessoas ou grupos usam desinformação para enfraquecer instituições, alimentada por sentimentos de alienação e desconfiança. A aplicação da ciência na compreensão do mundo (00:02:52) Exploração da importância da ciência na compreensão da realidade, da perceção e da influência de fatores psicológicos e sociais em conflitos e decisões. A dificuldade na aplicação da ciência (00:04:08) Discussão sobre a dificuldade das pessoas em aplicar a ciência de forma sistemática e a importância de separar o relevante do acessório na aplicação da ciência. A influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:07:00) Abordagem sobre a psicologia como uma ciência que faz previsões e a sua influência nas decisões individuais e coletivas, incluindo a falácia do planeamento. A perceção e a realidade (00:11:16) Exploração da relação entre perceção e realidade, incluindo a influência das perceções na tomada de decisões e a importância dos placebos na demonstração dessa relação. A psicologia e a convicção pessoal (00:14:08) Discussão sobre como as pessoas se convencem a si mesmas e a dificuldade em convencer os outros, incluindo exemplos relacionados à campanha eleitoral. Conversa e perceção (00:15:04) Discussão sobre como diferentes pessoas ouvem e processam uma conversa de maneiras distintas. Influência dos argumentos (00:16:11) Exploração da importância dos argumentos e como influenciam a mudança de opinião. Discordância e grupos (00:18:11) Abordagem sobre como a discordância é esperada dentro e entre grupos sociais. Populismo e linguagem política (00:22:17) Análise do populismo na política e o seu impacto na linguagem e comportamento. Processos e ruptura (00:26:49) Explicação de como certos fatores levam a processos de ruptura na sociedade. Conservadorismo intrínseco (00:28:35) Discussão sobre como as pessoas tendem a confirmar ativamente a sua visão de mundo, independentemente da sua posição política. A importância da ciência na compreensão do mundo (00:29:15) Discussão sobre a aplicação da ciência na perceção da realidade e da influência da psicologia nas decisões individuais e coletivas. A falácia da distorção da perceção (00:29:54) Exemplo da tendência confirmatória e como influencia a perceção, com base na experiência da avó do orador. A polarização social e a influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:32:16) Abordagem sobre a razão psicológica por trás da xenofobia e da construção de identidades e ideologias. As razões psicológicas e sociais por trás da guerra (00:33:45) Exploração das razões psicológicas e sociais que levam à guerra e à desumanização do outro grupo. ...


O mundo está perigoso. E quanto menos dialogamos, mais risco corremos de fazer a guerra. Será uma inviabilidade da natureza humana? Ou um dos últimos traços da nossa forma animal e territorial de reagir? Este episódio é sobre as tensões e confrontos, latentes e reais, entre países e visões do mundo. A guerra começo há quase dois anos. A guerra começou há mais de 100 dias. A guerra começou esta semana. A guerra pode começar amanhã, outra vez. Todas estas guerras estão em curso. TÓPICOS / CAPÍTULOS O início da carreira militar (00:02:55)O orador fala sobre a sua transição para a academia militar devido ao fechamento das fábricas têxteis após a Revolução de Abril. A importância das regras na academia militar (00:04:16)Discussão sobre a importância das regras e da convivência pacífica na academia militar. A transição da família para a comunidade (00:06:58)Reflexão sobre a evolução da família para a comunidade e, posteriormente, para as nações. A evolução das nações para os estados (00:08:55)Abordagem sobre a transição das nações para os estados e a necessidade de leis escritas. Religião e nação (00:11:25)Exploração da relação entre religião e nação, e a transição para estados laicos. A inevitabilidade da guerra (00:13:06)Discussão sobre a ambição, a visão do futuro e a inevitabilidade dos conflitos que levam à guerra. O caminho para a guerra (00:15:56)Reflexão sobre as aspirações incompatíveis que levam a conflitos e a possibilidade de negociação. A guerra como última solução (00:18:25)Exploração da guerra como a última solução após crises e conflitos, e a expressão coletiva de vontade. A dinâmica do poder internacional (00:19:20)Discussão sobre a dinâmica do poder e a preparação da sociedade internacional para possíveis conflitos. Gestão de Crise (00:19:27)Discussão sobre a mecânica de provocar uma crise internacional e a gestão dessa crise. Religião e Civilização (00:24:45)Reflexão sobre os valores judaico-cristãos e a influência da religião na construção civilizacional. Conflito na Ucrânia (00:29:50)Análise da dinâmica do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, e a influência de valores civilizacionais. Dinâmica Nuclear (00:33:13)Exploração das regras e práticas relacionadas ao uso de armas nucleares em conflitos internacionais. A doutrina das armas nucleares táticas (00:37:04)Discussão sobre a ambiguidade e a utilização potencial das armas nucleares táticas por Putin. O efeito da ambiguidade (00:38:22)Análise do efeito da ambiguidade na estratégia de guerra e nas negociações geopolíticas. A influência da tecnologia na guerra (00:41:17)Impacto da tecnologia, especialmente dos drones, na observação e planeamento das operações de guerra. As estratégias de guerra e a importância de Mariinka (00:47:51)Explicação sobre a importância estratégica de Mariinka e seu papel na guerra no Donbass. A situação atual e possíveis negociações (00:53:48)Reflexão sobre a situação atual do conflito e possíveis negociações para encerrar a guerra. A presença ucraniana na região de Odessa (00:54:47)Discussão sobre a importância da presença militar ucraniana na região de Odessa para garantir acessos marítimos. A ausência de mediadores credíveis (00:55:24)Reflexão sobre a falta de mediadores credíveis na guerra em Gaza e na Ucrânia. Interesses da China na guerra da Ucrânia (00:55:56)Análise dos interesses da China na guerra da Ucrânia e a sua postura em relação à vitória ocidental. Consequências da guerra da Ucrânia para a China (00:56:16)Exploração das possíveis consequências da guerra da Ucrânia para a China e a suas aspirações sobre o domínio do mar da China. Intimidação naval e envolvimento da China (00:58:39)Discussão sobre a intimidação naval e o envolvimento discreto da China no conflito da Ucrânia. A cautela da China (01:00:06)Análise da postura cautelosa da China no conflito da Ucrânia e a sua aversão a ficar do lado dos perdedores.


Hoje falamos de um dos mais especiais e extraordinários fins da comunicação: educar. Desde o útero até ao fim. Da mãe até aos bisnetos, todos temos a sorte e a necessidade de aprender com todos. Mas o ser humano, na sua infinita criatividade, e a chamada revolução industrial, quis que todos aprendêssemos, formalmente, na escola, da maneira mais massificada e impessoal que se conseguiu. O resultado está à vista. Estamos a formar mais peças de fábricas do que cidadãos. Mas este programa não é sobre o que correu mal. É mais sobre a esperança de mudança. Com quem já fez e continua a fazer pequenas revoluções na educação. Sim, há maneiras diferentes de fazer. TÓPICOS DE CONVERSA: A falência do sistema educativo (00:00:12) Discussão sobre a abordagem massificada e impessoal da educação formal, resultando na formação de "peças de fábricas". A importância da mudança radical na educação (00:03:55) Abordagem sobre a necessidade de uma mudança radical no sistema educativo, destacando a importância de uma abordagem integral e personalizada para a educação. A visão da Escola da Ponte (00:12:30) Exploração dos princípios e história da Escola da Ponte, destacando a importância da relação entre professores e alunos e a necessidade de uma nova educação centrada no aluno. A necessidade de uma nova educação (00:15:57) Discussão sobre a necessidade de uma nova educação integral, centrada na relação e na aprendizagem significativa, destacando movimentos de integração e mudança na educação. O futuro da educação (00:17:06) Apelo para a subscrição do podcast e a importância do apoio para encontrar e convencer novos comunicadores para gravar programas. O tempo do ensino clássico (00:17:35) Discussão sobre o ensino tradicional e sua insatisfação por parte de alunos, professores e comunidade. A necessidade de mudanças na educação (00:18:20) Abordagem sobre a necessidade de uma abordagem integral e personalizada na educação. A formação de professores (00:18:49) Reflexão sobre a formação de professores e a necessidade de uma nova abordagem. A nova educação (00:20:00) Visão do Professor José Pacheco sobre a necessidade de uma nova educação e sua experiência em diferentes comunidades. A situação da educação em Portugal (00:21:20) Comparação da educação em Portugal com outros países e críticas ao sistema educativo. A mudança na educação (00:23:05) Discussão sobre a necessidade de mudanças na educação e a introdução de um novo modelo. A transformação da educação (00:25:05) Abordagem sobre a transformação da educação, envolvendo professores, comunidades e valores. O paradigma da instrução (00:26:24) Reflexão sobre o paradigma da instrução e a necessidade de uma nova abordagem na educação. A organização da escola (00:31:20) Exploração da organização da escola e a definição de uma nova ordem baseada em valores e convivência. A influência dos professores na infância (00:33:08) O impacto de diferentes professores na vida do Professor José Pacheco e sua formação. A importância de uma pergunta (00:34:19) A influência de um padre que ensinou a importância de fazer perguntas e buscar respostas. Influência de professores na adolescência (00:35:20) O papel de um professor de língua portuguesa e história universal e de uma professora de francês na vida do Professor José Pacheco. A abordagem individualizada na educação (00:37:33) A história de um jovem com síndrome de down que encontrou na Escola da Ponte uma abordagem personalizada e alcançou sucesso. Desenvolvimento do senso crítico na educação (00:39:18) A importância de desenvolver o senso crítico e habilidades de pesquisa, seleção e comunicação de informações na educação. Hoje não há aula. A professora não veio. Ou ainda não veio. Ou não aberto o concurso. Ou esgotou-se. Hoje há aula, mas o tema parece profundamente desinteressante. Os conteúdos são despejados nos ouvidos dos alunos.


Será que o jornalismo dos tempos em que vivemos está a ser demasiado snob? Uma forma de ser e estar em que aqueles que servem para testemunhar o mundo se demitem da sua função social primordial. Pode ser essa uma das bases da crise dos media clássicos de hoje? TEMAS & TÓPICOS DE CONVERSA: 📺 Televisão e Rádio: Bastidores Revelados Descubram comigo as ‘nuances’ de trabalhar em frente e atrás das câmaras. Aprenda sobre a adrenalina de entrevistar grandes nomes como Saramago sem um guião pré-definido e como a confiança na equipa é crucial na TV, enquanto na rádio, o peso das responsabilidades é imenso e mais individual. 🌐 Redes Sociais e Tecnologia: Uma Espada de Dois Gumes Debatemos a dualidade das redes sociais, que tanto nos conectam quanto podem nos expor a riscos. E não deixem de ouvir a visão de Joana Latino sobre a importância de educarmos as novas gerações para um uso consciente e responsável da tecnologia. 👀 A Imagem na Televisão: Conteúdo ou Aparência? Como uma "mulher real" que desafia os estereótipos da TV, compartilha as suas reflexões sobre a transição da rádio para a televisão e como a imagem pode tanto atrair o público quanto desviar a atenção do que realmente importa: o conteúdo. 📚 Educação e Tecnologia: O Papel dos Adultos Discutimos a responsabilidade dos adultos em orientar os jovens, comparando o uso da tecnologia com as lições de vida que experimentámos. 🎙️ Jornalismo com Coração Por fim, mergulhamos na arte de contar histórias que tocam o coração, e como um bom jornalismo deve sempre buscar a verdade que ressoa com a emoção e a empatia. CAPíTULOS: (00:03:07) A experiência televisiva Joana e o entrevistador discutem sobre a falta de perguntas escritas em entrevistas e momentos de pânico. (00:04:32) Trabalho em equipa na televisão e na rádio Joana compara a dinâmica de trabalho em equipe na televisão e na rádio, destacando a vantagem da televisão. (00:07:15) A influência das redes sociais e da tecnologia na sociedade atual A discussão aborda a fama, a construção imagética, e a influência das redes sociais na sociedade. (00:09:25) A responsabilidade dos adultos na educação sobre o uso adequado da tecnologia Joana fala sobre a responsabilidade dos adultos em educar as gerações mais jovens sobre o uso adequado da tecnologia. (00:14:45) A importância do conteúdo e da imagem na televisão A importância do conteúdo e da imagem na televisão é discutida, ressaltando a relevância do embrulho e do conteúdo. (00:15:23) O início da carreira na televisão Joana fala sobre sua entrada na televisão e a sua experiência no Passadeira Vermelha. (00:17:03) A importância das boas histórias no jornalismo Joana discute os princípios de uma boa história e a falta de foco no jornalismo atual. (00:19:14) A transformação do jornalismo e a influência das audiências Joana aborda a transformação do jornalismo devido a interesses comerciais e a importância das emoções. (00:20:07) A representação do Portugal profundo na televisão Joana destaca a importância de retratar o Portugal mais verdadeiro na televisão. (00:22:17) A influência dos influenciadores e opinion makers Joana comenta sobre a influência das personalidades públicas e a mudança na forma como são chamadas. (00:24:25) A interação com pessoas no programa Joana fala sobre a interação com pessoas no programa e como conquista a atenção delas. (00:26:19) A curiosidade e aprendizagem com as pessoas mais velhas Joana destaca sua humildade e curiosidade ao interagir com pessoas mais velhas no programa. (00:27:15) A importância da autenticidade Joana fala sobre a importância de capturar a autenticidade das pessoas ao contar histórias. (00:28:59) Momentos marcantes na carreira Joana compartilha uma experiência marcante ao entrevistar mineiros em uma mina desativada. (00:31:29) A festa de São João d'Arga Joana descreve a experiência única da romaria de São João d'Arga, uma festa comunitária e espiritual.


Uma apresentação com impacto começa com uma narrativa que envolva e que capte a atenção do público desde o início. TEMAS DE CONVERSA NESTE EPISÓDIO Compreendendo o público (00:03:46)Dicas sobre como compreender o público-alvo de uma apresentação e adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades e expectativas. Contando uma história cativante (00:04:46)A importância de começar uma apresentação com uma história interessante que envolva emocionalmente a audiência e crie empatia. Tendo um objetivo claro na comunicação (00:05:04)A importância de definir um objetivo claro para a apresentação e comunicar de forma persuasiva, informativa ou inspiradora, dependendo do objetivo desejado. Linguagem acessível e tempo de apresentação (00:07:27)Dicas sobre como utilizar uma linguagem simples e evitar termos técnicos em apresentações, além de gerir o tempo de forma adequada. Enfatizar benefícios e quebra de expectativas (00:08:45)A importância de enfatizar os benefícios do que está a ser apresentado e utilizar a quebra de expectativas para surpreender a audiência positivamente. Chamada à ação (00:09:53)A importância de encerrar a apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, como visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico. Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo-o em partes distintas com uma introdução cativante, desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável. Utilize recursos visuais, como diapositivos ou gráficos, para ilustrar pontos-chave e tornar a apresentação mais visualmente atrativa. Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais. Mas todos, sem exceção, gostamos de variedade. Depois há a linguagem. Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos. Se falam com linguagem técnica ou encriptada está a criar uma barreira à comunicação. Está a excluir os outros da conversa. Finalmente há o treino. E treine. Treinar. Treinar. Treinar. Pratique a sua dicção e os seus gestos, para transmitir confiança, e esteja preparado para responder perguntas. Finalmente, encerre com uma chamada à ação, incentivando a participação e a adesão do público. Vamos por partes: A pergunta é: COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO CATIVANTE? Compreensão do Público Entender o seu público significa conhecer quem está na audiência, quais são as suas necessidades e expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante. Compreender o público é saber que problemas tem ou o que desejam. No fundo, falar para um público é responder às necessidades daquele público. E todos os públicos têm necessidades diferentes. Antes de lhes falar tente compreendê-los. Se não conhece o seu público, pergunte a quem conhece. Conte Uma História Cativante Começar com uma história interessante envolve emocionalmente a audiência, criando um vínculo e tornando a sua apresentação mais memorável. Uma história real. Com pessoas reais. Em sítios reais. Pessoas com dores, problemas e desejos. E isso gerará empatia no público. Exemplo: Se está apresentar sobre inovação, pode sempre contar a história de uma startup de garagem que se tornou um gigante da tecnologia, como a Apple. Já agora: quanto mais próxima for a história da sua audiência, melhor ela funciona. Se ela for portuguesa, já ganhou uns pontos extra. E se for uma história pessoal: UAU, é um bingo! Tenha Um Objetivo Claro Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação, Só conheço três tipos de objetivo: persuadir, informar ou inspirar. No fundo, comunicar para que alguém seja convencido, se sinta informado ou inspirado pelas suas palavras. Exemplo: Se o objetivo da sua apresentação é persuadir investidores a financiar o seu projeto, deixe isso claro desde o início.


Já imaginaram quão complexa é uma máquina ou sistema, a que chamamos SNS, que está aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. E durante esse tempo, todo o tempo, e em todo o país, responde às necessidades de saúde. Podem ser coisas muito simples, como uma constipação mais agreste ou um colesterol acima do desejado. Ou podem ser coisas muito graves como um ataque de coração, uma queimadura grave ou múltiplos traumatismos resultado de uma queda ou acidente de viação. São milhões, sim, disse, bem, milhões de consultas, dias de internamento, tratamentos e cirurgias. Todos os dias. A todas as horas. Os doentes sabem disso. Os contribuintes também. Só dinheiro dos impostos há 15 mil milhões de euros para a saúde. Sem contar com o que cada cidadão usa do próprio bolso: por exemplo, para ir ao dentista. A máquina de preservar, cuidador, reparar e acompanhar-nos na saúde é definição complexa. É desde logo muito complexa na difícil organização dos meios humanos. Médicos, enfermeiras, administrativos, auxiliares… a lista pode ser gigante. Todos têm funções específicas, muitos têm saberes profundos e capacidades técnicas avançadas e todos interagem para fornecer o melhor cuidado. Além das pessoas, há a tecnologia. As máquinas, os tratamentos, a ciência estão cada vez mais avançados, logo mais complexos. E nós cidadãos, estamos cada vez mais exigentes. Exigentes porque queremos o melhor, mas, principalmente, exigentes porque estamos em média mais velhos e por isso com mais necessidades de saúde. Já repararam que as pessoas doentes de hoje tem não uma, mas várias áreas a que tem de dar atenção. Ora estas necessidades e complexidades obrigam a conversas cada vez mais francas e abertas na sociedade. E os sistemas de saúde começam a abrir portas para os cidadãos participarem nos seus processos de decisão. E eu fui em busca do Professor Mauro Serapioni é investigador sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra desde 2009 e Professor Doutor em Ciências Sociais . E dedica-se a estudar exemplos de todo o mundo dos caminhos da participação dos cidadãos em sistemas de saúde. Será que os sistemas de saúde querem ouvir os cidadãos que servem? A voz dos cidadãos é cada vez mais importante e os sistemas como o SNS já se aperceberam disto. Será que uma maior participação pode auxiliar a, pelo menos, calibrar as expectativas e ajudar a organizar melhor as respostas do sistema de saúde? TÓPICOS DA CONVERSA: 00:00:12 - A complexidade do sistema de saúde Sobre a complexidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a relação entre o SNS e os cidadãos. 00:02:35 - A necessidade de diálogo entre sistemas de saúde e cidadãos A importância de ter conversas francas e abertas entre os sistemas de saúde e os cidadãos. 00:04:00 - A problemática da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde A dificuldade de os sistemas de saúde realmente ouvirem e incorporarem a voz dos cidadãos em suas decisões. 00:07:39 - A importância da participação dos cidadãos no sistema de saúde Discussão sobre a limitação da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde e a necessidade de espaços de verdadeira participação. 00:10:19 - Experiências de participação em diferentes países Destaque para experiências positivas de participação dos cidadãos no sistema de saúde, como no Canadá, Brasil e o Reino Unido. 00:12:35 - Princípios para a participação do cidadão no sistema de saúde Explanação dos princípios presentes na nova lei de bases da saúde que reconhecem a importância da participação dos doentes e utentes no sistema de saúde. 00:17:52 - A importância da representatividade Discute-se o problema da representatividade dos cidadãos nos sistemas de saúde e diferentes estratégias utilizadas em diferentes países. 00:21:22 - A influência da participação Aborda-se a falta de efetividade da participação dos cidadãos e como as suas opiniões muitas vezes não são consideradas ...


Hoje subimos ao palco.Para ter o sabor do que se sente em frente a um público.É provavelmente dos exercícios mais difíceis em comunicação.Temos uma mensagem, temos uma forma de mostrar essa mensagem e um público que, ao mesmo tempo, é ávido e exigente. TÓPICOS 00:00:12 - A arte da comunicação no teatroIntrodução do tema do episódio, destacando a importância da comunicação no teatro. 00:01:42 - A experiência de Cláudia Semedo como atrizCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragens e teatro. 00:03:03 - O processo de dobragem e o trabalho de concentraçãoCláudia Semedo explica como funciona o processo de dobragem, incluindo a sincronização da voz com as bocas das personagens e a necessidade de concentração durante o trabalho. 00:07:13 - O processo criativo de Cláudia SemedoCláudia Semedo fala sobre o seu processo criativo como atriz, encenadora e apresentadora, destacando a importância da observação do mundo e da reinvenção constante na arte. 00:09:29 - A inquietação social de Cláudia SemedoCláudia Semedo menciona a sua peça "Zé Alguém", que aborda a realidade dos sem-abrigo, e discute a crise habitacional e a falta de solidariedade na sociedade. 00:11:55 - A necessidade de pragmatismo e defesaCláudia Semedo argumenta que a dessensibilização social é uma forma de sobrevivência e defesa perante as injustiças e problemas estruturais do país, destacando a competição e a educação como fatores que contribuem para essa mentalidade individualista. 00:12:59 - A importância da educação para a criatividadeNeste trecho, a palestrante fala sobre a necessidade de uma educação que estimule a criatividade e o pensamento crítico. 00:14:06 - O medo do outro e o racismoNesta parte, discute-se o aumento do racismo e da xenofobia na sociedade, bem como a incompreensão do outro e o medo do desconhecido. 00:17:08 - A presença do racismo na sociedadeNeste momento, a palestrante aborda a presença do racismo estrutural na sociedade, destacando a marca da escravidão e da colonização. 00:20:10 - A experiência no programa de televisãoCláudia Semedo fala sobre a sua participação num programa de televisão de culinária e como foi uma experiência intensa e emocionalmente impactante. 00:22:20 - A paixão pela culináriaCláudia revela o seu amor pela culinária e como gostaria de ter estudado cozinha na escola de hotelaria, destacando a importância dos alimentos para a saúde. 00:23:39 - Lidando com o fracassoCláudia discute a sua postura relativamente ao fracasso, enfatizando que vê as experiências como processos e não como sucessos ou fracassos. 00:25:29 - A experiência de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragem de desenhos animados e atuação no palco. 00:26:01 - A criação da receita de nuvem de ovoCláudia Semedo explica como inventou a receita de nuvem de ovo e os desafios que enfrentou durante o processo. 00:28:37 - A decisão de sair de um programa de culináriaCláudia Semedo fala sobre a sua decisão de sair de um programa de culinária e os motivos que a levaram a tomar essa decisão. 00:31:49 - A decisão difícilOs palestrantes discutem um dilema difícil de resolver sobre a agenda de espetáculos e gravações de um programa. 00:32:59 - Sentimentos no palcoCláudia Semedo fala sobre as suas diferentes experiências e emoções ao atuar no palco. 00:36:17 - Personagens desafiadorasOs palestrantes discutem a importância de atores saírem da sua zona de conforto e interpretarem personagens que são diferentes da sua personalidade. 00:37:07 - O trabalho de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre sair da zona de conforto na dobragem e teatro, explorando personagens diferentes. 00:37:27 - A direção no teatroDiscussão sobre a direção no teatro e como vai além de apenas ler o texto, envolvendo modulação e estímulos diferentes. 00:39:11 - Os desafios das mulheres no teatroCláudia Semedo fala sobre a dificuldade das mulheres em conseguir espaço ...


Já ouviram falar de caça-talentos? Não é muito diferente de caça-tesouros. Mas na versão: os melhores e mais dotados seres humanos para realizar uma tarefa ou feito. O meu convidado de hoje, Tiago Forjaz, prefere ser visto mais como um descobridor e estimulador de talento do que propriamente um caçador. É um libertador mais do que um perseguidor. E partilha algumas das suas ferramentas. A conversa toca as coisas que vivemos diariamente. A ida à entrevista de emprego. Ou o momento de entrevistar candidatos. A maneira como lemos as pessoas. Ou como funciona o nosso instituto para descobrir o talento dos outros e também os nossos. De caminho falámos de líderes formais e informais. E de como se dá ou se bloqueia um processo de transformação. Mas o principal é mesmo o talento. Sim, aquela coisa que nos faz brilhar os olhos ou ver o brilho nos olhos do outros. É algo que se vê, mas muito difícil de medir. Se os nossos talentos tiverem espaço e tempo para fluir, seguramente a nossa vida será mais bem vivida. E do que aprendi hoje deu para entender que o talento e a desempenho tem uma relação bastante contraditória. O talento é a magia. O desempenho é medido com réguas rígidas. E tu, como exploras os teus talentos únicos? TÓPICOS & TEMPOS (00:00:12) - A procura pelo talento(00:02:51) - Libertar o talento(00:04:06) - A entrevista de emprego(00:06:36) - A importância de perguntas e curiosidade numa entrevista de emprego(00:06:52) - A ideia de caça talentos e a importância de libertar o talento das pessoas(00:09:49) - O potencial e o desempenho do talento(00:12:53) - O que é talento?(00:14:56) - Observar e elogiar(00:16:01) - Diversidade cognitiva(00:19:27) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:20:09) - A confusão entre líderes e chefes(00:23:15) - A responsabilidade dos líderes em desenvolver talentos(00:24:23) - O papel dos líderes e o elogio(00:26:00) - A mudança nas estruturas organizacionais(00:27:20) - A disponibilidade e permeabilidade dos líderes(00:29:32) - A importância da transformação(00:30:23) - A falácia da transformação em cascata(00:33:21) - Liderança informal na transformação(00:34:38) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:37:03) - Identificar talentos nas pessoas(00:39:14) - O que fazer com os talentos identificados(00:39:54) - A importância do talento nas organizações(00:40:21) - A confusão entre talento e habilidade(00:42:49) - A multiplicidade de talentos dentro de uma pessoa(00:45:24) - Explorar o talento das pessoas(00:45:53) - A importância da atitude de confiança(00:46:44) - Um dia bom para Tiago Forjaz Mais informação sobre o tema: Lista de fontes específicas sobre talento em Portugal: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa: o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa tem uma linha de investigação sobre talento e educação. O site do instituto possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Centro de Investigação em Educação e Desenvolvimento (CIED) da Universidade do Minho: o CIED da Universidade do Minho tem uma linha de investigação sobre talento e aprendizagem. O site do CIED possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Fundação Calouste Gulbenkian: a Fundação Calouste Gulbenkian apoia projetos de investigação e formação sobre talento. O site da fundação possui informações sobre esses projetos, incluindo publicações, eventos e programas. Exemplos de fontes específicas sobre talento em Portugal: Artigo científico: "O desenvolvimento do talento em Portugal: desafios e oportunidades" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Revista Portuguesa de Educação, 2023) Livro: "O talento em Portugal" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Editora Escolar Editora, 2022) Site: "Talento Portugal" (site da Fundação Calouste Gulbenkian)


Nesta edição aventuro-me pelo universo, para mim, desconhecido e fascinante, da mistura do som, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e respondem com resumos escritos do que falámos. Na semana em tivemos websummit em Portugal e que o festival Podes escolheu os melhores podcasts nacionais, gravei uma conversa com Tiago Ferreira, engenheiro, criador de aplicações que usam a inteligência artificial para transcrever a fala, e empreendedor desta área do digital. E descobri que mundo está a andar cada vez mais depressa. TÓPICOS DE CONVERSA (00:13) Inteligência Artificial Aplicada à Linguagem(13:19) Influência Dos Algoritmos nas Recomendações(20:53) Web Summit e Futuro Dos Podcasts(35:50) Inteligência Artificial e Criatividade(41:39) Alucinação, Evolução e Profissões Futuras Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em bom rigor quem ditava era o professor ou professora. No meu caso era a professora Zita que me ensinou a ler e escrever. Nesses dias do ditado ela lia um texto para nós o ouvirmos e transcrevemos. Estava feito o ditado. A santíssima trindade da aprendizagem do português completava-se com a interpretação de um texto ou com a populares composições. Sim, aqueles textos que eram enunciados como: “Façam uma composição de 20 linhas sobre a vaca”. Por exemplo. E à falta de melhor ideia podíamos sempre começar o texto com a célebre frase: “Era uma vez uma vaca…” E, porque estou eu para aqui a falar de ditados, composições ou redações e interpretação de texto? É que o Tiago Ferreira inventou uma máquina moderna que faz isso mesmo. Aplicada à voz falada e experimenta em podcasts, com este, o Pergunta Simples. E como descubro o Tiago no planeta? Bom, primeiro experimentei a tal máquina, um programa informático, uma aplicação. Já agora chama-se Podsqueeze. Numa tradução livre: Espremedor de Podcasts. E é isso mesmo que faz, espreme o conteúdo do que se fala em cada episódio. E depois de experimentar percebi que a magia tinha sido criada por portugueses. Melhor explicar na prática: Quando gravei esta conversa tirei o som do meu gravador num formato de ficheiro digital. E coloquei o som dentro do espremedor de palavras. O que aconteceu? Fiz um ditado. A fala transformou-se em texto escrito. Até aqui o processo é prático, mas não mágico. O que acontece a seguir é que é surpreendente. A máquina faz resumos do que falamos, parte a conversa em capítulos, descobre palavras significativas e até propõe vídeos de promoção do episódio. Como raio um computador consegue devolver resumos com contexto das conversas anárquicas que vou mantendo? É sobre isso esta conversa. Sobre máquinas entendem a fala e escrevem textos e sobre empreendedores portugueses a jogar no campeonato mundial das aplicações de inteligência artificial aplicada à linguagem. Alucinar ou atinar. Haveremos de viajar muito entre estes dois verbos nos próximos anos. Por um lado a vertigem da aceleração dos tempos, por outro a necessidade de parar para pensar. E tu, estás mais na fase da correria louca ou da pausa para contemplar? Leia mais 00:13 - JORGE CORREIA (Host) Ora vivam! Bem-vindos ao Pregunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Nesta edição, aventura-me pelo universo para mim desconhecido e fascinante da mistura dos sons, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e que conseguem responder com resumos escritos do que falamos. Já vos vou contar tudo. Na semana em que tivemos o web Summit em Portugal e que o festival POTS escolheu os melhores podcastes nacionais, gravei uma conversa com o Thiago Ferreira, engenheiro e criador de aplicações que usam inteligência artificial para transcrever a fala e empreendedor desta área do digital, e descobri que o mundo está a andar cada vez mais depressa. Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em Bom rigor, quem ditava era o professor ou professora.


Há uma coisa crítica para qualquer comunicação. Boa comunicação: o tempo. O tempo certo. Claro que o modo importa. Claro que a audiência é vital. E naturalmente a mensagem é crítica. Mas sem um bom timing, tudo pode ser perfeito e falhar redondamente. E, por que estou eu a falar do tempo certo para comunicar? Porque a última semana demonstrou como na comunicação, tal como na política, o tempo é quase tudo. As surpresas fazem parte da vida. Deve ser a isso a que se refere um conceito chamado VUCA. Traduzindo a sigla é sobre um mundo cada vez mais Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo. Mas não foi sempre assim? Parece que sim. Mas agora ficou na moda dizer que ninguém controla nada de nada. E isso para quem julga que manda ou contra a marcha do mundo, deve ser profundamente angustiante. Este programa era para ser sobre comunicação, reputação e posicionamento das organizações. Saber o que fazem as empresas e como trabalham as agências de comunicação e relações-públicas que as apoiam. Uma conversa com Domingas Carvalhosa, da empresa de comunicação Wisdom e nova presidente da APECOM, a associação do sector. Tudo a pretexto de um estudo que faz um ranking das empresas, comunicadores e jornalistas com mais popularidade no país. Escusado será dizer que os comunicadores ficaram continentes e vaidosos e os jornalistas irritados por serem vistos como amigos e próximos. Portanto, o pretexto era simples: falar de comunicação. E o mundo deu uma pirueta. O Primeiro-Ministro demitiu-se. O Presidente anunciou a dissolução do parlamento. E há eleições em março. O que significa o tiro de partida de uma longa campanha eleitoral de mais de 4 meses em pleno espaço mediático. É por isso o tempo em que a política e a comunicação se encontram. As ideias, os palcos e as 'personas' apresentam-se perante os olhos dos públicos eleitores. Esta conversa foi gravada depois da demissão e antes do anúncio da dissolução. Esta cronologia é importante porque nestas alturas tudo se acelera ainda mais e fica mais imprevisível. TÓPICOS: 00:00:00 Início 00:02:51 O posicionamento estratégico do primeiro-ministro. António Costa controlou a narrativa ao comunicar antes que informações negativas fossem divulgadas, criando a imagem de inocência. 00:04:51 A emoção na comunicação do primeiro-ministro António Costa emocionou-se ao falar sobre a sua família, transmitindo empatia e mostrando que a comunicação foi estrategicamente planeada. 00:06:51 O descontrolo na comunicação do primeiro-ministro António Costa demonstrou descontrolo ao acelerar o discurso e mudar de tom rapidamente, deixando perguntas sem resposta. 00:07:51 O descontrolo de António Costa António Costa perde o controlo durante a conferência de imprensa de demissão. 00:09:51 A estratégia de esclarecimento de António Costa António Costa quer esclarecer todas as dúvidas e evitar deixar algo por esclarecer. 00:10:51 A narrativa do vazio A estratégia de comunicação de António Costa baseia-se em criar uma narrativa sobre a ausência e o vazio. 00:13:51 A comunicação do presidente da república Discussão sobre as habilidades comunicativas do presidente da república e como ele consegue atrair a atenção das pessoas. 00:14:51 Marcelo Rebelo de Sousa como uma pessoa das pessoas Exploração do perfil do presidente Marcelo Rebelo de Sousa como alguém que gosta de estar com pessoas e como isso o torna um bom comunicador. 00:17:51 O teatro público de Marcelo Rebelo de Sousa Análise do estilo de comunicação do presidente, que envolve passeios nos jardins e respostas aparentemente banais, gerando interpretações diversas. 00:19:51 A comunicação do primeiro-ministro António Costa durante a sua demissão Discute-se o risco de excesso de confiança na comunicação do primeiro-ministro durante a sua demissão. 00:20:51 A estratégia política do presidente Marcelo Rebelo de Sousa


Hoje é dia de falar da loucura. No sentido mais amplo do mundo. Da saúde mental, da boa saúde, dos médicos psiquiatras, das dores de alma dos doentes, das famílias e dos seus vínculos. TÓPICOS DE CONVERSA: [00:00:13] Loucura, Saúde, Arte Na Psiquiatria [00:07:22] Diagnóstico E Fronteira Da Normalidade [00:12:39] Síndrome do Impostor e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperactividade TDAH [00:17:33] Psicodrama [00:29:30] Emoções Intensas E Doença Mental [00:39:40] Intervenção Precoce Na Saúde Mental [00:48:43] Relações De Vinculação E os seus Impactos [00:59:40] O Tempo É Relativo É uma sopa rica de temas. E por falar em comida, foi precisamente num jantar que conheci a Inês Homem de Melo. Num jantar muito especial com pessoas de uma organização chamada Manicómio. Que se dedica a integrar pessoas com doença mental através da arte. E nesse jantar-debate foi-nos entregue a tarefa de moderar os comensais. Não na comida, mas na partilha de ideias. E foi sem surpresa que se percebeu que isto da saúde mental, ou da falta dela, toca a todos, independentemente da sua condição social ou económica. Nesta edição passeamos por esses labirintos das forças e fraquezas da nossa mente. Inês Homem de Melo é médica psiquiatra. E também música. Pensa rápido e ainda fala mais rápido. Nesta conversa torrencial faço o papel do jogador que tenta acalmar o ritmo do jogo enquanto ela corre para marcar mais um par de golos na minha baliza. A Inês pensou várias vezes em desistir do curso de medicina até que se encontrou com a psiquiatria. E isso mudou tudo. Vamos por partes. Sendo isto um podcast sobre comunicação, Inês Homem de Melo faz questão de ter tempo para ouvir os seus doentes. Sim, ouvir. E falar com eles. E explicar tudo. E voltar ao início outra vez. É uma espécie de raro cuidado num mundo em aceleração desmiolada. De que se fala no consultório da Inês? De sofrimento. Principalmente de sofrimento. Afinal vamos ao psiquiatra quando algo nos dói muito cá dentro. E não dá para encontrar respostas fazendo análises, radiografias ou TACs. Só se chega lá pela palavra dita. Pela palavra escutada. Pela fala interpretada. Pela reinvenção dos significados. É neste momento em que juntar a ciência e a criatividade dá um grande jeito. Em momentos em que é importante entender a fronteira entre o normal e o patológico. No fundo, o assumir da absoluta diversidade que somos apagando o conceito do que é normal. O normal é um conceito, talvez, demasiado valorizado. Posto isto, apertem os cintos. Vem aí uma conversa sobre famílias, adolescentes, drogas, vínculos emocionais, conflitos existenciais, pessoas com défice de atenção, depressões e ansiedades. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:13 - JORGE CORREIA Olá vivão. 0:00:14 - Bem-vindos ao Pregunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje é dia de falar da loucura no sentido mais amplo e lato do mundo da saúde mental, da boa saúde dos médicos, psiquiatras, das dores de alma dos doentes, das famílias e dos seus vínculos. Desde a mais tem realidade. É uma sopa rica de temas. E por falar em comida, foi precisamente num jantar que conheci Inês Homem de Mélod, um jantar na ordem dos médicos, um jantar muito especial com pessoas de uma organização chamada Manicómeo, que se dedica a integrar pessoas com doença mental através da arte. E nesse jantar de bate foi-nos entregue a tarefa de moderar os comensais não na comida mas na partilha de ideias. E foi sem surpresa que se percebeu que isto da saúde mental, ou da falta dela, toca a todos, independentemente de sua condição social ou econômica. Nesta edição vamos passear por esses labirintos das forças e das suas coisas da nossa mente. Inês Homem de Mélod é médica, psiquiatra e também música. Pensa rápido e fala ainda mais rápido. Nesta conversa torrencial eu faço o papel do jogador que tenta acalmar o ritmo do jogo enquanto ela corre para marcar...


Procuro o som perfeito. O som que nos inspira. Que nos faz sentir bem. Que nos envolve. Pode ser uma música, pode ser uma voz rica com o timbre mais bonito que ouvimos alguma vez. Pode ser o vento, a chuva ou o mar. Num mundo onde há bombas a cair, gritos de quem sofre ou silêncio de quem não sobreviveu, celebro os sons bons. Do choro da criança que nasce, da voz que se embarga de alegria, da música, do fado e folclore que nos explica esta coisa de ser português. Da voz que nos acalma na ansiedade ou nos incita para a próxima conquista. Este episódio é uma dança entre o silêncio e o som. De onde vem o som? Vem todo o lado. Vem ter connosco a todo o momento. Até estranhamos quando não vem de lado nenhum. Quando há o silêncio. A ausência de som. Que até nos pode incomodar. Que nos obriga a preencher esse vazio. Uma das técnicas de entrevista que sempre gostei de usar é a de guardar um par de segundos de silêncio quando pressinto que a pessoa com quem falo está prestes a dizer-me precisamente o era obrigatório dizer. O silêncio apenas criou espaço para isso. Depois há o som. Omnipresente. Vem de frente, de trás, dos lados, de baixo, de dentro de nós, da nossa garganta ou do centro do ouvido. O som imersivo. Que se poder recriar em estúdio usando uns curiosos microfones em forma de orelhas humanas. Para nos sentirmos ainda mais dentro do som. Som que pode pintar espaços com ambientes sonoros. Quem não se lembra do eco das salas grandes ou da surdez das casas com muitas alcatifas, ou cortinados pesados. Ou da vibração sonora no estádio de futebol. Do centro comercial em hora de ponta. Ou do cantor, à capela, nas ruas da cidade, ou no terreiro da aldeia, ao desafio, apenas com uma concertina. São tudo sons da nossa vida. E dentro deles o da voz humana. O mais belo instrumento. Atentem nos primeiros segundos à voz que vos vou apresentar. É de Manuel Faria, um arquiteto do som. Um criador de ambientes sonoros. Façam silencio. Subam o volume. Este programa é para degustar. Então e quais são os sons da sua vida? Quais são os que preenchem a banda sonora da sua existência? Há uma música especial? Talvez aquela que tocada no mais mágico dos momentos. Ou será o marulhar das ondas do mar de verão? Ou da ventania da tempestade de inverno? E as vozes? De quem é a voz que guardam no momento em que vos disse algo ao ouvido. Daquelas vozes que parecem carregadas de eletricidade. Que dizem palavras com poder infinito de nos emocionarem. Pensem nisso. Liguem a essa pessoa, com a voz mais significativa do mundo e digam-lhe que gostam dela. Da voz e da pessoa. Se houver um pequeno silêncio a seguir, sorvam-no com lentidão. É um silêncio dos bons. Leia mais 00:00:12:22 - 00:00:39:09 JORGE CORREIA Vivam bem-vindos ao pergunta simples ou voz pública sobre comunicação? Nunca é demais agradecer vos. O programa fez 150 episódios. Estamos no episódio 151 da contagem. Neste exato programa são mais de 5000 ouvintes regulares que merecem este encontro semanal. Para falarmos de comunicação nas suas múltiplas vertentes. Uma desculpa como outra qualquer para nos encontrarmos e falarmos da vida. 00:00:39:18 - 00:01:01:22 JORGE CORREIA Do que nos apaixona. Do que desejamos e do que nos dói. Obrigado pela escuta. Obrigado por partilharem com o vosso círculo de amigos a pergunta simples. Na última semana fui em busca da felicidade. Em bom rigor, fui procurar saber o que nos torna felizes e por isso, nesta semana vou em busca de nada mais, nada menos do que o som perfeito. 00:01:02:10 - 00:01:40:11 JORGE CORREIA Ouviram? Bem, procuro o som perfeito, o som que nos inspira, que nos faz sentir bem, que nos envolve. Pode ser uma música, pode ser uma voz rica, com um timbre mais bonito que ouvimos. Pode ser o vento, pode ser a chuva ou o mar. Num mundo onde há bombas a cair, gritos de quem sofre e silêncio de quem não sobreviveu,


Hoje meto-me numa grande empreitada: Descobrir os caminhos para a felicidade. E não, não é um ‘podcast’ de autoajuda, não vende livros “seja feliz em 10 passos”, ou sequer arrisca dar algum conselho sobre o tema. Prometo boa ciência, maneiras de ouvir as pessoas e uma suave mistura entre expectativas e resultados. Encontrar a felicidade parece uma busca interminável. Começando pela definição de felicidade. O que é “ser-se feliz?” A pergunta só tem uma resposta subjetiva. Cada um define para si próprio o que é ser feliz. E após definir o conceito há que contar com as expectativas. Se formos uns perfecionistas encartados, a felicidade pode estar sempre num nível difícil de atingir. Tal como a inveja da felicidade alheia pode afinal ter um efeito de ricochete. Invejar é muito diferente de desejar. Com Jorge Humberto Dias, filósofo, professor de ética e estudioso da felicidade, percorro os matizes da felicidade. Por exemplo, a relação entre bem-estar e felicidade, explorando a ideia de que sem satisfação do bem-estar, a felicidade fica difícil de ser alcançada. E sobre receitas infalíveis para se ser mais feliz. Por exemplo, o amor e a amizade como elementos universais e o direito humano à felicidade. E viajamos até ao coração das organizações, das escolas e das empresas. As mais avançadas avaliam o coeficiente de felicidade de líderes, trabalhadores, professores e alunos. Mas não esquecemos os pais. Que ora exigem tudo das escolas. Ora passam os fins de semana a insultar os árbitros em jogos de futebol juvenil. A diferença entre felicidade e frustração é cada vez mais volátil. O mal-estar na vida pessoal ou profissional passa uma fatura alta. E nesta edição tenho em vista perceber causas e consequências. Escolhendo alguém que se assume como feliz. A ideia de felicidade pode ser mais simples do que parece. Ainda que possa ser transitória. Mas se fizermos o que gostamos, se gostarmos de quem gosta de nós e tivermos uma autoestima sem grandes remendos, então o caminho fica muito mais fácil. Capítulos e Pontos-Chave (0:00:00) - Felicidade E Inveja (0:06:39) - Bem-Estar, Felicidade E Trabalho Na Atualidade (0:20:29) - Gestão E Desempenho Nas Organizações (0:28:08) - Reciclagem De Traços Da Personalidade (0:33:03) - Influência Negativa Dos Pais No Desporto Jovem Em detalhe (0:00:00) - Felicidade E Inveja A consciência, avaliação, objeto da avaliação, expectativa e inveja como fatores da felicidade. (0:06:39) - Bem-Estar, Felicidade E Trabalho Na Atualidade Bem-estar, fatores infelizes, amor e amizade são discutidos como fundamentos da felicidade. (0:20:29) - Gestão E Desempenho Nas Organizações Gestão equilibrada, treino social, psicológico e mental, metodologia mista, cooperação, Seleção Nacional de Portugal e Real Madrid são discutidos para entrega de resultados. (0:28:08) - Reciclagem De Traços Da Personalidade Discutimos como equilibrar e melhorar a personalidade, a felicidade no trabalho, autonomia, ferramentas de agilidade e confiança. (0:33:03) - Influência Negativa Dos Pais No Desporto Jovem Missão, valores, códigos de ética e conduta afetam desempenho, produtividade e estabilidade emocional e psicológica no futebol juvenil, exigindo dos clubes soluções para auxiliar os pais. Leia mais 00:00:13:03 - 00:00:39:13 Jorge Correia Ora vivam! bem vindos ao Pergunta sSimples a voz. Podcasts sobre comunicação. Hoje meto me numa grande empreitada descobrir os caminhos para a felicidade. E não, não é um caso de autoajuda. Não vende livros. Seja feliz para sempre. Dez passos ou sequer arrisca dar algum conselho sobre o tema? Prometo, sim, boa ciência, maneiras de ouvir as pessoas e uma suave mistura entre as expectativas e os resultados. 00:00:39:26 - 00:00:52:18 Jorge Correia E conto com uma boa ajuda para isso. Vamos ao programa. Vamos a isso. 00:00:55:09 - 00:01:27:16 Jorge Correia


Os tempos não estão fáceis. Há uma sensação permanente de imprevisibilidade. Não sentem isso? O terrível sentimento de que não controlamos nada. Nada de nada. Em bom rigor sabemos que a incerteza é a única regra que vale na existência. Mas ter a certeza da incerteza pesa na nossa cabeça. E a saúde mental está ficar com umas valentes nódoas negras. A pandemia está a passar a fatura. Mais a guerra, a inflação, os juros, o preço das casas, a metrologia louca. Vivemos uma espécie de efervescência. Uma espécie de jogo de forças que nos desgasta a cada passo. É esse moer do dia a dia que aproveita todas as entradas da nossa vulnerabilidade. Sobra a ansiedade, o sono turbulento, as depressões escondidas para não se notar no emprego ou entre os amigos. O que fazemos para contrariar isto? Vou em busca de respostas com Francisco Miranda Rodrigues. Psicólogo. Atual bastonário dos psicólogos. É uma conversa carregada de labirintos, sombras e luzes. Das organizações e as suas lideranças. Das pessoas e das suas dores e ressurreições de alma. Falámos de profissionais à beira de um ataque de nervos. E de como será difícil curar esta gigante ferida social. Pedir auxílio no tempo certo é porventura um dos mais sensatos conselhos que podemos receber. Sim, elas podem não matar, mas moem. E enquanto na dor física é tido como normal ir à procura de ajuda, nas dores emocionais o caminho é menos direto. Ora porque desvalorizamos. Ora porque não nos levam a sério. E algumas destas pessoas em sofrimento podem escolher um caminho mais radical. Lemos nas redes sociais que se suicidaram, que descompassaram e atacaram alguém ou simplesmente fecham-se numa concha escura de desesperança e ruidoso silencio. Vale estar atento e apoiar o que nos rodeiam. Se suspeitarem que alguém tem a mente a doer, fiquem de olho, liguem os ouvidos e estendam a mão. Leia mais 0:02:11 - Ferdand Alvin, radialista, comunicador, mestre de ideias loucas, e eu quero falar sobre isso contigo. Quem é o Ferdand Alvin? Quem é este? tu, de verdade, Não sei bem. Sei que toda a minha vida dediquei à comunicação. Com treze anos Eu posso dizer que sou o pequeno soulo da Rábia A Mestracha, onde Comecei numa Rábia Pirata. Uma Rábia Pirata Numa Rábia Pirata, que foi a que comecei, e depois profissionalizei-me. Passado uns três, quatro anos, comecei a ganhar dinheiro e de repente percebi que ela ia ser a minha atividade principal. Curiosamente, passados muitos anos, sem qualquer tipo de discurso demagógico, eu diria que faria o que faço hoje sem que pagassem. Escusa-te-se, eu diria que nunca diria isto às minhas imediatas. Que faça mais, mas não deixe-te ser muito curioso. Fazemos aquilo que nós gostamos. É logo o clique para fazer a coisa bem feita. Acho que é uma sorte. Acho que é uma sorte para começar. Nós temos essa possibilidade de fazer aquilo que nós gostamos E, sim, acho que é uma vantagem enorme desde logo em relação a todos os outros que fazem aquilo que não gostam. Não é. Você pensa que o que gostas a partir da traz um desempenho melhor, melhor. Isto não é liquido. E não tens tempos de cansaída, unestamente não. Então tu começaste com 13. E agora tens, tenho 50. Pronto, então eu tenho. Mas é que me sei Genéricamente. Tu tens 40 anos de carreira. Sim, eu tenho um livro que editei a cerca de 20 e que se chamava 50 anos de carreira. Aliás, foi a Simona da Líbera que eu apresentasse. Faz parte da tua forma. O que é que foi o clique, o que é que te levou a tu sentir que Ok, este é o meu mundo, este é é uma coisa que te descompes aos 13 anos ou é uma coisa que vem de tráse? o pequeno Alvin já era, será alguém que queria falar com as pessoas. Não, eu acho que era, era um mídico que gostava de comunicar, mas ainda assim estaria longe de perceber que a minha atividade ia ser essa, ia ser justamente a comunicação. Eu acho que foi a partir do momento é que comecei a ler os livros de Micheal Esteves Card...


Será que o politicamente correto está a ganhar a luta contra as almas livres? Estarão as almas mais criativas a ficar resignadas? Este é o resumo desta conversa sobre comunicação e ideias loucas. Sobre humor e grandes histórias. E sobre o peso da opinião da fervorosa horda dos 'canceladores' digitais anónimos das redes sociais na tribo dos pensadores mais livres. Como o Fernando Alvim que aceitou estar no programa. Fernando Alvim é uma das pessoas mais criativas e loucas que conheço. É um livre-pensador e um ávido executor das mais loucas ideias de comunicação. Seja na telefonia, com algumas das mais míticas perguntas, sem filtro, ouvidas na rádio, seja nos eventos que inventa para provar simplesmente que é possível. Não é preciso dizer que Fernando Alvim advoga sempre pela necessidade de espaço para ideias inovadoras e bizarras e como o politicamente correto está a moldar a nossa sociedade e criatividade. E, o mais preocupante, é que ele admite que já pensa duas vezes antes de publicar algo que admite poder criar alguma turbulência. Será que esta autocensura é um risco real à liberdade de expressão e à criatividade? Claro que Alvim é sempre Alvim. E por isso podemos continuar a acompanhar o seu festival Monstros do Ano, para celebrar o bizarro e o insólito. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:02:11 FerdandO Alvim, radialista, comunicador, mestre de ideias loucas, e eu quero falar sobre isso contigo. Quem é o Ferdand Alvin? Quem é este? tu, de verdade, Não sei bem. Sei que toda a minha vida dediquei à comunicação. Com treze anos Eu posso dizer que sou o pequeno soulo da Rábia A Mestracha, onde Comecei numa Rábia Pirata. Uma Rábia Pirata Numa Rábia Pirata, que foi a que comecei, e depois profissionalizei-me. Passado uns três, quatro anos, comecei a ganhar dinheiro e de repente percebi que ela ia ser a minha atividade principal. Curiosamente, passados muitos anos, sem qualquer tipo de discurso demagógico, eu diria que faria o que faço hoje sem que pagassem. Escusa-te-se, eu diria que nunca diria isto às minhas imediatas. Que faça mais, mas não deixe-te ser muito curioso. Fazemos aquilo que nós gostamos. É logo o clique para fazer a coisa bem feita. Acho que é uma sorte. Acho que é uma sorte para começar. Nós temos essa possibilidade de fazer aquilo que nós gostamos E, sim, acho que é uma vantagem enorme desde logo em relação a todos os outros que fazem aquilo que não gostam. Não é. Você pensa que o que gostas a partir da traz um desempenho melhor, melhor. Isto não é liquido. E não tens tempos de cansaída, unestamente não. Então tu começaste com 13. E agora tens, tenho 50. Pronto, então eu tenho. Mas é que me sei Genéricamente. Tu tens 40 anos de carreira. Sim, eu tenho um livro que editei a cerca de 20 e que se chamava 50 anos de carreira. Aliás, foi a Simona da Líbera que eu apresentasse. Faz parte da tua forma. O que é que foi o clique, o que é que te levou a tu sentir que Ok, este é o meu mundo, este é é uma coisa que te descompes aos 13 anos ou é uma coisa que vem de tráse? o pequeno Alvin já era, será alguém que queria falar com as pessoas. Não, eu acho que era, era um mídico que gostava de comunicar, mas ainda assim estaria longe de perceber que a minha atividade ia ser essa, ia ser justamente a comunicação. Eu acho que foi a partir do momento é que comecei a ler os livros de Micheal Esteves Cardoso, que percebi que era para ali, que eu queria ir. Os livros do Mac, o que é que está a fazer os livros do Mac, a causa das coisas, os meus problemas, todas as influências que ele me deixou. O Mac era grande apreciador do Backat e ao acosta dele descobri todo a obra do Backat, também da Acostina Bessa-Louis, todo o movimento do surrealismo com a Derebra, tom e coisas assim. Tive uma revista literária durante muitos anos, que era 365. E depois percebi que aquilo que gostava mesmo era de comunicar e divertir. E percebi também que o humor era uma extraordinária arma de comuni...


Como entendem os pediatras os bebés? É uma pergunta que sempre me fascinou. Afinal a criança muito pequena não fala. Apenas chora, resumia, ri, come ou dorme. Todavia, os pediatras têm uma espécie de caixinha tradutora de tipos de choros, esgares ou movimentos do corpo que serve de tradutor simultâneo. Já agora nesse exercício de comunicação sobra sempre um olhar para os pais ansiosos, ali ao lado. Então se forem pais de primeira filho… Nesta edição converso com a médica pediatra Maria do Céu Machado. E falámos de crianças, de adolescentes e dos pais deles. De saber que os pais perguntam o que se dá de comer ao novo ser ou que os adolescentes vão espreitar ao Doutor Google para depois argumentarem com os médicos. Como este é um ‘podcast’ sobre comunicação, fiquei a saber como se dizem as más notícias, como é difícil fazer prognósticos e como muitas das queixas de doentes contra os médicos tem como base a má comunicação. Conheço Maria do Céu Machado há muitos anos e um dia fizemos um curso de treino de fala pública e mediática. No fundo, um manual prático de como se movem e o que procuram os jornalistas. E de como se devem comportar os oficiais públicos que tem de responder às perguntas mais difíceis. Um treino de choque. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:13 - JORGE CORREIA Ora Viva-o. Bem-vindos ao Pregunto a simples, o vosso podcast sobre comunicação. Nesta edição falamos de saúde, de comunicação em saúde, de vida e de morte, os médicos e os doentes, os que sofrem e os que tentam ajudar. Da linguagem há calibração de expectativas, da relação médico-doente, dos prognósticos até aos influenciadores digitais. Tudo cabe nesta conversa, tudo cabe nesta edição. Vamos ao programa, vamos a isso. Como entendem os pediatras dos bebés? É uma pergunta que sempre me fascinou. Afinal, a criança muito pequena não fala, apenas chora, resmunga, ri, come ou dorma. E todavia, os pediatras têm uma espécie de caixinha tradutora de tipos de choro, de desgarros ou de movimentos do corpo que servem de tradutor simultâneo. Já agora, neste exercício de comunicação, sobra sempre um olhar para os pais ansiosos ali ao lado. Então, se forem pais de primeira água, de primeiro filho, então é que é Nesta edição conversa com uma médica, pediatra, marido, são Machado, e falamos de crianças, de adolescentes e dos pais deles, de saber que os pais perguntam ainda o que é que se está a ver ao novo ser ou ao novo bebê, do que os adolescentes vão espretar ao Dr. Google para depois argumentarem com os seus médicos. Como este é um podcast sobre comunicação, fiquei a saber como se dizem as mais notícias, como é difícil fazer prognósticos e como muitas das queixas contra os médicos afinal assentam numa má comunicação. Conheço marido São Machado há muitos anos e um dia fizemos um curso de treino de fala pública e de política, no fundo um manual prático de como se movem e o que procuram os jornalistas e de como se devem comportar os oficiais públicos que têm de responder às perguntas mais difíceis. Foi um treino de choque. A experiência do media training foi assim, uma experiência tão radical. Ai foi completamente. 0:02:25 - MARIA DO CÉU MACHADO Contamos às pessoas o que aconteceu Então a nossa assessora de comunicação, a minha professora da Sul que é Isabel, propôs-nos, aos dirigentes que eram eu e os dois altos comissários adjunto Rita Magalhães Colasso, que agora é a assessora do presidente, e o José Maria Albuquerque e os coordenadores dos programas prioritais do Plano Nacional de Saúde, fazer um media training. Nós tossemos todos o nariz porque achamos que nós sabíamos falar com os avistas. não tem problema nenhum. 0:02:56 - JORGE CORREIA E ela insistiu É uma coisa fácil, não é Existiu e resolvemos então dar um dia, então damos um dia. 0:03:02 - MARIA DO CÉU MACHADO Lá foi marcado. Fomos para a escola de comunicação, escola superior de comunicação. Tivemos uma parte da manhã com o Jorge Correia,


Hoje vamos mesmo falar em exclusivo sobre comunicação. Sobre os dilemas de comunicação que se levantam nas instituições, empresas, organizações ou grupos sociais quando toca a vez de falarem aos cidadãos. Neste episódio poderá ouvir sobre: A importância da comunicação orientada para o público em geral [00:00:12] Comunicar para o público em geral é nobre e útil, abrindo-se à sociedade e garantindo que os cidadãos estejam informados. A utilidade e compreensão na linguagem utilizada [00:01:37] A comunicação deve ser útil e evitar o uso de jargões profissionais, utilizando uma linguagem simples e clara. A criação de canais de comunicação para ouvir a reação do público [00:02:54] É importante criar canais para ouvir a reação do público, mesmo que seja uma reação negativa, pois é melhor do que o silêncio absoluto. A importância da linguagem acessível [00:07:54] Discute-se a resistência em simplificar a linguagem técnica e a necessidade de aproximar as pessoas. A confusão entre comunicação pública e comunicação privada [00:10:41] Aborda-se a visão antiga de que a comunicação pública é apenas para promover autoridades e como lidar com essa confusão. A necessidade de comunicação orientada para o interesse público [00:12:00] Explora-se a importância de comunicar de forma compreensível e útil para ganhar imagem e reputação. Reações do público [00:15:00] Como o público reage quando a comunicação não é de interesse público e a importância do engajamento. Indignação e mau uso da comunicação [00:16:19] Eles falam sobre a indignação do público e como lidar com as críticas, além de abordar o mau uso da comunicação. O papel do porta-voz [00:20:26] Discutem as características de um porta voz ideal, aquele que se conecta com a audiência e transmite humanidade. A importância do recetor na comunicação [00:22:11] A comunicação só existe quando o receptor entende e absorve a mensagem, minimizando ruídos e facilitando a compreensão. Mudando a lógica da comunicação organizacional [00:25:08] A necessidade de colocar o outro em primeiro lugar na comunicação pública, mostrando como os serviços e procedimentos podem realmente mudar a vida das pessoas. O trabalho estratégico de comunicação [00:26:23] A importância de fazer um trabalho estratégico de comunicação, parando a "máquina da pastelaria" para ter tempo de pensar e refletir sobre o que está a ser feito. A ilusão dos likes e a expectativa de viralização [00:29:53] Discutem a expectativa de que um conteúdo viralize nas redes sociais e a realidade de que isso raramente acontece. As consequências de um viral negativo [00:30:40] Abordam como os cancelamentos e críticas nas redes sociais podem gerar crises de comunicação e reverberar mais rápido do que conteúdos de utilidade pública. A importância de facilitar o acesso à informação [00:31:35] Aline fala sobre a gratificação de receber feedbacks positivos e agradecimentos por fornecer informações acessíveis e úteis às pessoas. Vamos até ao Brasil, até São Paulo com a Aline Castro, uma comunicadora e autora de um interessante ‘podcast’ sobre comunicação pública. Chama-se precisamente “Comunicação Pública - Guia de Sobrevivência” e mostra muitas das dores de alma e pequenas vitórias dos comunicadores nas organizações que servem. Comunicar para o público em geral é das coisas mais nobres e úteis que um a organização pode levar a cabo. Significa abrir-se à sociedade, garantir que os cidadãos estão informados e criar condições para acolher o ponto de vista do público na organização. No fundo, a comunicação quer criar elos de ligação entre pessoas. E por isso deve ser sempre orientada por dois princípios fundamenta: as utilidade e o entendimento. Dou um exemplo: se a comunicação for apenas um veículo de propaganda e de massagem do ego da organização e a sua liderança, ela não funciona. O público é inteligente e rapidamente esse tipo de comunicação torna-se irrelevante ou mesmo contraprodu...


Descrever esta conversa como uma entrevista é claramente uma ideia errada. Nem quero arriscar ir por aí. Talvez pudesse dizer que é desconcertante. Mas no mais belo sentido da palavra. O Maestro António Vitorino de Almeida é uma 'persona' muito especial. Mistura uma vasta cultura geral e musical com uma ironia e humor capaz de dinamitar qualquer dogma de que a cultura tem que ser algo sério e pomposo. Apaixonou-se pela música através de uma bateria. E acabou como exímio pianista e criador de sinfonias. Com ele falei sobre a música enquanto instrumento de comunicação universal. Não depende da língua, dispensa palavras e nem precisa quase de referenciais culturais para a entendermos. É como se a música fizesse sempre parte de nós. O maestro que nos contou as histórias dos músicos desde Viena e que fez concertos em igrejas de aldeias confessa-se desgostoso pela falta da cultura da nossa Lisboa. Mas se acham que a conversa é só sobre música, desenganem-se. Há um momento de fábula em que se conta a história de uma amizade com um búfalo no Jardim Zoológico ou como Moledo é o seu sítio de sempre. Há tantas provocações e risos nestes minutos. Do jazz que desafia os compasso mais quadrados e binários até ao cinema que valeu a Portugal o primeiro prémio internacional para Portugal. E tudo porque Vitorino de Almeida teve de aprender a realizar os seus próprios programas em Viena porque os realizadores eram demasiado caros. É Portugal continua na mesma: todos a desenrascar qualquer coisa para que algo aconteça. E depois transformamos dificuldades em saudades e seguimos. Tópicos da conversa: (0:00:13) - Início do episódio: Discussão sobre o papel da música como ferramenta de comunicação e o papel do maestro António Vitorino de Almeida na transformação musical e cultural de Portugal. (0:04:50) - A experiência do maestro em Viena (0:09:30) - Reflexão sobre a universalidade da música e a experiência do maestro na direção de programas de televisão. (0:14:24) - Início da discussão sobre a evolução do jazz e da ópera e a sua influência no cenário musical. (0:21:40) - Reflexão sobre como o jazz introduziu o acentuar dos tempos fracos e a grandiosidade da ópera dos séculos 17 e 18. (0:29:10) - Discussão sobre como a música má pode atrair pessoas e transformar-se num negócio. (0:35:10) - Início da discussão sobre a possibilidade de transmitir sentimentos entre diferentes espécies de animais. (0:42:00) - Reflexão sobre a experiência do maestro de viver em harmonia com a natureza e a inteligência natural dos animais. (0:49:44) - Início da discussão sobre o impacto do turismo em Lisboa e a cultura local. (0:51:30) - Opinião do maestro sobre o uso de instrumentos tradicionais e a música de Madonna. Leia mais Transcrição automática 0:00:13 - JORGE CORREIA Ora Viva. 1. Bem-vindos ao Pregunto Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Estamos de volta à nova série de programas, novos episódios, novas pessoas para ouvir, para ouvir falar da comunicação, de formas de comunicar, dos dilemas da comunicação. Como sempre, a partir de setembro é tempo de recomeçar E nesta edição poderia dizer que falamos de música, mas isso é muito pouco para descrever uma conversa com o mestre, o vitorino de Almeida, um contador de histórias imitável que se ri com grande prazer E isso é francamente contagioso. Vamos ao programa, vamos a isso. Descrever esta conversa como uma entrevista é claramente uma ideia errada e redutora. Nem quero arriscar a ir por aí. Talvez pudesse dizer que é desconcertante, mas no mais belo senti da palavra. O maestro António Vitorino de Almeida é uma pessoa muito espacial. Mistura uma vasta cultura já alimusical com uma ironia e humor capaz de dinamitar qualquer dogma de que a cultura tem de ser algo sério e pomposo. Apeixonou-se pela música através de uma bateria, quem diria, e acabou com o isêmio pianista e criador de sinfonias.


Já voltaram de férias? Foram boas? Divertiram-se? Comeram e beberam? Riram-se e abraçaram? Nadaram ou fizeram boas caminhadas? Ou simplesmente leram um bom livro e ficaram a ver as estrelas nas noites quentes? Os frescas. Que este verão está a ser ventoso. Nesta edição falámos de alta cozinha. E já vamos falar do bom que é saborear grandes, frescos e suculentos alimentos cozinhados com quem sabe muito de sabores. Mas quero ainda deixar um pé nas férias para notar que os preços estão pela hora da morte. A vida está cara, mas o sector do turismo está a abusar. A desgraçada da inflação de 10% transforma-se como que por multiplicação dos pães em 20 a 30% na fatura dos restaurantes e hotéis. Os pratos mais banais, da omeleta de pouco mais que ovos ao bitoque subiram dos 10 euros para os 13. Os pratos especialidade da cada dos 12 para os 19. Com aquele detalhe irritante do acompanhamento agora vir quase sempre à parte com mais 3 ou 4 euros extra. As sobremesas cresceram em preço e diminuíram de tamanho e o café dos 70 cêntimos passou para um euro por rotina ou euro e meio para ser bebido na esplanada. Mas a questão dos preços no turismo não tem só a ver com euros. Também tem a ver com serviço. Notei nos últimos meses que estão a desaparecer os empregados de sempre dos nossos cafés e restaurantes. O empregado simpático, bom comunicador, conhecedor dos nossos gostos e até, às vezes, desgostos. Mas principalmente capazes de nos mimarem de ter connosco boas ainda que breves interações. Para onde foram estas pessoas? Porque vieram outras pessoas, mais mecânicas, menos comunicadoras, mais viradas para fazer o que há para fazer, e menos para cuidar, para acolher. Como se o ato de ir comer ou dormir num sítio bom fosse um mero ato burocrático, ou administrativo. Essa reflexão fez-me querer recuperar a conversa que o Chef José Avillez me ofereceu. Tudo sobre acolhimento, excelência e relação. Alta qualidade e com preços a condizer. Hoje é dia de ficar com a boca cheia de água. De experimentar a gula a todo o vapor. De ler nas texturas dos alimentos. De cheirar. De provar. De depenicar. De petiscar. De empanturrar barriga e olhos das mais belas iguarias. Com um mestre, um Cheff, José Avillez, português, mas sempre na lista dos 100 melhores cozinheiros do mundo. Este programa é sobre comida, alimentos, ingredientes, povos e culturas. https://vimeo.com/808089798?share=copy


Hoje é dia de ir ao psiquiatra. Revisitámos uma conversa com José Gameiro, a meados de setembro de 2021. E lembrei-me deste episódio por causa do último livro que escreveu, o “Ser Psiquiatra” com um retrato subjetivo dos seus 40 anos de profissão. José Gameiro ouve, todos os dias, pessoas que sofrem. Pessoas que lhe entram no consultório com pedidos de ajuda. Com demandas para ser guia de um certo regresso à felicidade. Ou pelo menos a alguma harmonia. A ideia romântica do que somos ou queremos ser persegue-nos sempre. E o choque com a realidade acorda-nos. O dia em que gravámos coincidiu com a semana em que deixamos de usar as máscaras cirúrgicas populares na pandemia. E as máscaras foram um bom mote No jogo das máscaras que todos jogamos uns com os outros há terrenos férteis para imaginários, felicidades e dores. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:00 - JORGE CORREIA Houve o quê, o que que é que a gente quer dizer que houve Coiso de tudo. Por que que o procuram? 0:00:06 - JOSÉ GAMEIRO Porque estão a se fornecer, ou seja. O seforimento pode ser uma doença psiquiátrica com o rótulo, com o diagnóstico, ou pode ser um seforimento de relação com alguém, um seforimento interior que não tem relação direta com ninguém, mas que é interno. As pessoas só vão. A ideia é que havia que as pessoas vão ao psiquiátra, ao psiquiátra sobretudo por lá, cá, aquela pália, um pequeno luxo, é mentira. É mentira A psiquiátrica quando estão a se fornecer, quando estão a se fornecer, quando acham que não conseguem ultrapassar porque às vezes já exageram o tempo que deixam estar sem procurar ajuda E aquilo vai inquistando, que tudo vai inquistando, não é? E portanto a ideia é que isso não é verdade. As pessoas procuram, quando estão a se fornecer, e querem, querem, por um lado, alviar o seforimento e, por outro lado, que o seforimento faça algum sentido na sua história, ou seja perceber um bocadinho o que é que está a passar. Não é Perceber um bocadinho o que está a passar porque às vezes é possível. Às vezes é mais difícil. 0:01:00 - JORGE CORREIA E consegue se tipificar o tipo de sofrimentos ou Nem psiquiatria ou os diagnósticos. 0:01:06 - JOSÉ GAMEIRO Seja bem. Seja bem, pois é. Boa parte da clínica não será de diagnósticos, provavelmente ditos. Não posso pôr um conto nas pessoas, mas consegue se perceber o que é, que é uma pessoa que está ansiosa, que é uma pessoa que está triste, uma pessoa que está deprimida, uma pessoa que prefere num caso extremo psicótico e atreverante, etc. Eu trabalho muito com casais, portanto as coisas são um pouquinho diferentes. Que é o sofrimento da relação e o programa da relação, mas é sempre o sofrimento. Em casos raros não há sofrimento. A pessoa vai ao psiquiatra porque é pressionada para ir por coisas comportamentais e não há sofrimento. E um bocado, ao contrário. Temos que levar a pessoa até ao sofrimento. É um bocadinho às vezes. 0:01:42 - JORGE CORREIA Terá de ter uma autoconsciência do que é que aconteceu, do que é que causou, outro É o que é que causou outro, e ir até ao sofrimento e provocar. 0:01:49 - JOSÉ GAMEIRO Se é possível dizer a palavra na própria pessoa, alguma pessoa de sofrimento está a provocar nos outros, que às vezes não existe. 0:01:54 - JORGE CORREIA Como é que se escutam as pessoas? Tem uma caixinha com empatia, com o tempo para ouvir. 0:02:01 - JOSÉ GAMEIRO Tempo. Tenho Primeiro consulto. Eu sou muito rigido com as horas. Sou um bocado germânico. 0:02:07 - JORGE CORREIA Comece a hora certa acaba a hora certa. Posso te perguntar porquê? 0:02:12 - JOSÉ GAMEIRO Não sei, sempre fui assim. Aquilo que eu encontro mais próximo a minha mãe era uma pessoa muito rigorosa. Elas são as horas, por exemplo. A minha família era muito rigorosa, meu pai não, mas o lado da minha mãe sobretudo deve ter ficado daí, mas não sei porquê, porque a minha irmã, por exemplo, faleceu há um ano e tal, e que era também psiquiatra.


Meio de agosto já lá vai e setembro está à porta. Não tarda nada e começamos o novo ciclo anual de trabalho. Reabrem as escolas, regressam os adultos também ao trabalho. E por isso lembrei-me desta conversa com Catarina Furtado que reedito hoje. A razão da conversa era outra, mas calhou termos gravado no dia em que o governo decidiu mandar fechar as escolas devido à COVID-19. Para tentar suster a famosa onda epidémica. O planeta parece viver em círculo. E em novo ano escolar parece que a COVID dá alguns sinais de aparecer neste inverno também. Afinal, como acontece com a gripe ou outras doenças respiratórias. Com a Catarina falei de empatia, essa receita mágica da comunicação. Olhar o mundo pelos olhos dos outros ou calçar os seus sapatos, como diz o povo. Sentir pelo outro, compreender, aceitar, ter compaixão e demonstrar um genuíno e desinteressado amor pelas pessoas. E os temas cruzam-se, o fecho das escolas, como de outros serviços públicos, foram mais sentidos pelos menos favorecidos. A rede de suporte social é crítica para apoiar quem tem menos. Tal como nessa altura os movimentos populistas mantêm-se a borbulhar. A canalização das notícias falsas pelas redes sociais parecem ter vindo para ficar. Não é muito diferente dos boatos das aldeias, mas tem um potencial infetante maior. É um risco que não devemos perder de vista. Volto a Catarina Furtado. Nesta conversa vem ao de cima a sua fórmula existencial e de trabalho. Sim, é simpática, todos vemos isso, mas é outra coisa. É alguém capaz de sentir e gerar empatia. E isso é um toque distintivo da comunicação humana. Catarina Furtado, de viva voz, a 26 de janeiro de 2021. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:13 - JORGE CORREIA Ora Vivam. Bem-vindo-os ao Pergunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Meio de agosto já lá vai e setembro está à porta. Não tarde nada. Começamos o novo ciclo-inual de trabalho, reabrem as escolas, regressam os adultos também ao trabalho. Por isso me lembrei desta conversa com o Catarina Furtado que ri dito hoje. A razão da conversa era outra, mas calhou termos gravado no dia em que o governo decidiu fechar as escolas por causa da Covid-19. Lembram-se, para tentar suster a famosa onda epidémica. O planeta parece viver em círculo e, em novo ano escolar, parece que a Covid há alguns sinais de querer apreciar este inverno também. Pode ser normal, afinal, como acontece com a gripo ou com as outras doenças respiratórias que aparecem no inverno e vão de férias no verão. Com a Catarina falei de empatia, essa receita mágica de comunicação Olhar o mundo pelos olhos dos outros ou calçar os seus sapatos, como diz o povo De sentir pelo outro, compreender, aceitar, ter compaixão e demonstrar um genuíno e desinteressado amor pelas pessoas. E os temas cruzam-se. O Fecha de Escolas como de outros serviços públicos foram definitivamente mais sentidos pelos menos favorecidos. A rede de suporte social é crítica para apoiar quem tem menos E provavelmente só agora estamos a ver alguns dos impactos da pandemia de Covid-19. Tal como nessa altura, os movimentos populistas mantêm saborebollar A canalização das notícias falsas pelas redes sociais, parecem ter vindo para ficar. Não é muito diferente dos boatos nas aldeias, mas tem um potencial infetante bastante maior. É um risco que não devemos perder. A devista Volto a Catarina Fortado nesta conversa, venha ao de cima à sua fórmula essencial e de trabalho. Sim, ela é simpática, todos sabemos, mas é também outra coisa. E alguém capaz de gerar e sentir empatia, E isso é um toque distintivo da comunicação humana. Catarina Fortado de Viva Voz, 26 de janeiro de 2021. 0:02:24 - CATARINA FURTADO Vamos assumir a verdade total do horário em que estamos a fazer esta conversa. O Primeiro-Ministro acabou de anunciar que as escolas vão ser todas fechadas E aquilo que te posso dizer, em primeiro lugar, porque tenho a minha adolescente ali no quarto ao lado,


Hoje usamos o silêncio para provar que nem sequer são precisas palavras faladas para entender os outros. Vamos Descodificar a Linguagem do Corpo. É tempo de recuperar uma das conversas mais intrigantes e fascinante que tive para o Pergunta Simples. Uma conversa com Alexandre Monteiro, um especialista em linguagem corporal e comunicação não verbal. E eu tive um vislumbre sobre como os gestos podem falar mais alto que as palavras. Alexander Monteiro é o autor do livro "Os segredos que o nosso corpo revela" e durante a conversa, ele nos conduziu por um caminho de descoberta onde aprendemos que o poder da linguagem não verbal na comunicação é inegável. A discussão foi além, explorando o universo das mentiras e do poder do contacto visual. Aprendemos que a nossa resposta a uma pergunta é formada antes mesmo de a verbalizarmos e que mentir pode ser mais cansativo do que dizer a verdade. E todos temos um "radar” para detetar mentiras. A conversa atingiu o seu auge quando exploramos a importância dos gestos em situações de negociação e a complexidade do beijo como um gesto de comunicação. E ficam alguns conselhos para quem está à procura de emprego e precisa de se preparar para a habitual entrevista de seleção. Não basta apenas olhar e rever o resumo curricular, mas pode ser útil pensar igualmente na maneira como usa a sua à linguagem não verbal. Alexander Monteiro oferece um conjunto de ferramentas valiosas para melhorar a nossa comunicação e leitura de gestos. É uma conversa repleta de pistas e conhecimentos preciosos que não quererá perder! No final, ficou claro que a linguagem corporal é uma forma poderosa de comunicação que todos usamos, muitas vezes sem nem mesmo perceber. Se quer tornar-se um comunicador mais eficaz, entender a linguagem corporal e a comunicação não verbal é um excelente ponto de partida. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA JORGE CORREIA Ora Viva-o. Bem-vindos ao Pregunta Simples, o Vosso Podcast sobre Comunicação. Esta edição tem como o tema principal os gestos e a maneira como lemos os outros num relance, apenas pela maneira como olham ou como se mexem Por falarem gestos. Basta um simples clica no site para se poder juntar a esta comunidade. Eu agradeço desde já aqueles que subscreveram ou partilharam com os amigos. É tudo gratuito Na página PreguntaSimplescom. Tem todos os episódios e ligações para as melhores aplicações do TeleMóvel que descarregam automaticamente cada novo episódio que for publicado. Falar de gestos, numa espécie de programa de radio, é uma experiência radical. Não vão ver nada, só imaginar, e por isso mesmo preciso mais do que nunca da vossa ajuda. Hoje o tema de conversas, já perceberam, é a linguagem corporal. O corpo fala e fala primeiro do que a voz. E aprender a descifrar a linguagem corporal é todo o Mard. Quem souber o seu apcedário tem uma porta aberta para entender melhor os outros. Alexander Monteiro é um descifrador de pessoas, mistura saberes teóricos, com experiências documentadas como a da vida e trabalho dos espiões. Escreveu o livro Os segredos que o nosso corpo revela, uma espécie de manual de instruções para ler o movimento dos corpos, para ler os outros. A sugestão para confessar que o Alexander veio da minha mulher, psicóloga de formação e profissão, e como eu não conheci até agora o trabalho dele, do Alexander, confeça isso mesmo logo no arranque da nossa conversa. Agora ele tirou uma pinta e deixou-me desde logo um sério aviso. 0:01:59 - ALEXANDRE MONTEIRO Quem está traumado é as mesmas noturnas, mas ninguém É. não é Porque se ela já sabe os truques, tu ainda não sabes aí é que há um desafio grande. 0:02:07 - JORGE CORREIA Portanto estou sempre em desvantagem, sempre, sempre em desvantagem. 0:02:11 - ALEXANDRE MONTEIRO Primeiro, é assim logo as mulheres são muito melhores de tentar os sinais. É logo aqui uma questão já da biologia e de evolução. 0:02:20 - JORGE CORREIA Quem é que fez isso?


Estamos no pós-jornadas mundiais da juventude e até para um não crente é impossível não observar toda uma sequência de momentos, palavras e emoções que criaram um acontecimento único na cidade de Lisboa. Na perspetiva da comunicação, o Papa é detentor de uma poesia muito própria na sua linguagem. Não são só as palavras. São as pausas. São os olhares. Para os crentes há um olhar sobre a sua fé. Para os outros um olhar sobre a sua humanidade. O Papa que fala a centenas de milhares de pessoas em Lisboa é o mesmo que falou — sem dizer uma única palavra — para uma Praça de S. Pedro vazia no tempo da pandemia. Este aparente contraste faz-me ir recuperar uma conversa tida com José Manuel Pereira de Almeida em fins de maio de 2020, mesmo na saída de um dos confinamentos da COVID 19. Pereira de Almeida é professor de ética, padre e médico. E se a parte da conversa sobre a pandemia sabe, felizmente, a um tempo antigo, todas as outras palavras são de uma atualidade permanente. Gostei em particular do momento em que partilha connosco a importância de acolher o outro, de sorrir, de ouvir. Uma linguagem universal que ajuda a perceber uma forma de viver ao serviço dos outros. Talvez algo ainda mais importante do que a certeza ou dúvida que sempre paira sobre a existência de deus. Mas a curiosidade existe e vale sempre a pena fazer a pergunta “Deus Existe?” Leia mais Transcrição automática 0:00:11 - JORGE CORREIA sOra Viva-o. Bem-vindos à segunda edição do podcast Pregunta Simples. Depois de passar pela televisão com Clara de SouSa, é tempo de ouvir palavras que vêm do púlpito de um altar. As igrejas têm normalmente uma excelente acústica, um som característico com um ecoinimitável, mas também podem ser palavras de cátodara, de um mestre que ensina teologia na universidade, ou de um médico que sabe ler pedaços da nossa carne, chama-lhe tecidos, mas que intui o espírito das pessoas num piscar de olhos. Chama-se José Manuel Pereira de Almeida e é o convidado desta edição. É médico, é padre, é professor, mas estes são rótulos mais formais. Lá dentro tem muito mais coisas para mostrar. Conhecemos-nos numa Comissão Diética. Todos nessa Comissão sabiam muito do tema da Eética. Acheto eu. O meu papel nessa Comissão era o de Preguntador Ignorante. Seguramente fui convidado porque nada sabia de nada. Não me dei mal na função ao longo da vida não saber nada de nada e perguntar sobre tudo. Desde esses tempos ouvi-o sempre com atenção, muito por aquilo que sabia e tanto por aquilo que dizia. Não saber ou duvidar E assumir isso só está ao alcance dos sábios ou dos mestres. Este é um podcast sobre comunicação e o convidado desta edição usa a palavra e o silêncio para comunicar. Começamos com a mais óbvia e fácil das perguntas E Deus existe. 0:01:56 - PEREIRA DE ALMEIDA Para muitos pode ser uma pergunta, creio mesmo que para aqueles que defendem que não existe, será mesmo a pergunta da vida. Neste tempo que é o nosso, creio que para os cristãos recebemos de Paulo VI uma e do patriarcto Atenágoras ao tempo, na visita à Jerusalém, em que ele reconhecia o texto é conjunto e editem francês, porque a língua internacional que é o Espírito Santo fala às nossas igrejas, portanto à igreja oriental e à igreja ocidental, através do ateísmo dos nossos irmãos e irmãs. E portanto, isto para dizer, se calhar, estamos todos nessa procura, alguns mais conscientes, outros menos, uns pela negação, outros pela convicção de que, a partir de uma determinada via, há uma procura de sentido que faz denominar alguém de Deus eu estou a dizer alguém, porque é a tradição cristã e que diz que Deus é pai ou mãe de todo somado, mas estamos lá no seu coração, ou seja que Deus mora no nosso coração, mas sínteme, particularmente próximo daqueles que sobre isto não sabem dizer nada. Há uma tradição importante da teologia cristã que é a teologia negativa, quer dizer que nós fazemos melhor serviço a Deus não dizendo nada do que dizendo as tontices qu...


Estamos no mês de agosto, mês em que o Pergunta Simples faz a sua pausa de verão. Mas este ano estive a olhar para lista dos melhores episódios de sempre e decidi escolher e voltar a publicar os mais populares ou os que geraram mais comentários e as vossas reações. Foi a melhor forma que encontrei para conseguir fazer uma escolha justa entre os mais de 140 episódios. Sei que há muitos ouvintes, hoje habituais, e agradeço.vos por isso, que só agora acompanham os programas. É uma oportunidade de ouvirem outras falas. Tópicos: [00:00] - Introdução do episódio, falando sobre a temática de dietas e equilíbrio alimentar. [02:10] - Discussão sobre a pressão social para perder peso. [05:25] - A diferença entre homens e mulheres na perda de peso e o papel do metabolismo. [09:40] - Discussão sobre as várias dietas da moda e como elas podem afetar a saúde. [15:50] - Conversa sobre o impacto da pandemia no peso e na saúde das pessoas. [22:10] - Agatha Roquette fala sobre a sua própria jornada de luta contra o peso. [28:35] - Discussão sobre os desafios emocionais e psicológicos de lidar com o ganho de peso. [34:20] - Conversa sobre o papel da alimentação na saúde mental e bem-estar. [40:05] - Agatha Roquette fala sobre a sua experiência pessoal de perda de peso durante a pandemia. [45:30] - Discussão sobre a importância de encontrar um equilíbrio entre a dieta e o prazer de comer. [52:15] - Conversa sobre a influência do ambiente e das relações pessoais na relação com a comida. [58:00] - Encerramento do episódio, reflexão sobre as lições aprendidas com Agatha Roquete. Na semana passada partilhei convosco a forma de olhar a vida de Dulce Bouça, medica psiquiatra, especialista em doenças de comportamento alimentar. E por isso escolhi começar esta série de férias de verão com o testemunho da nutricionista Ágata Roquette. Ela própria sentiu na pele o impacto de ter engordado e a disciplina de voltar a reequilibrar-se e a voltar à boa forma física que sempre teve. No mundo acelerado de hoje, todos lutamos para manter a forma e a saúde. Nos meses imediatamente antes do verão, a maioria de nós tenta livrar-se daqueles quilos extras acumulados durante o inverno. E essa pulsão quase geral é um bom pretexto para explorar o mundo fascinante das dietas e do equilíbrio alimentar.Agata Roquette é autora de um livro campeão de vendas sobre uma dieta de 31 dias e que viveu a sua própria jornada de luta contra o peso.E aceitou partilhou connosco as histórias que ouve todos os dias das pessoas que a procuram no seu consultório. Ela ajudou-me a compreender os desafios específicos enfrentados por homens e mulheres na tentativa de perder peso, bem como o papel crucial do metabolismo. É que há uma diferença entre o metabolismo masculino e feminino. Segundo ela, os homens têm a sorte de perder peso mais facilmente devido à maior quantidade de tecido muscular. Isso não significa que as mulheres não possam perder peso, apenas que podem precisar trabalhar um pouco mais duro para ver os mesmos resultados. Mas, como todos intuímos, isto do peso não é só uma questão de comida. As nossas emoções podem afetar o nosso peso. Muitas vezes, as pessoas comem mais quando estão tensas ou ansiosas. E quando comemos demais, podemos sentir culpa, o que pode levar a mais stresse e ansiedade. É um círculo vicioso que pode ser difícil de quebrar. Por isso vale a pena recuperar este episódio. Leia mais TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:13 - JORGE CORREIA Ora Viva um bem-vindo-os ao Pregunta Semplos, o nosso podcast sobre comunicação. Estamos no verão, já em pleno mês de férias, calor, sol e corpos beltes palhados pelos areais, ou então não metados ou vintes, acaba de correr para o espelho para confirmar que o inverno, a pandemia e a vida sedentária passou uma fatura e acrescentou uns quilos à balança. Mas sem pânico, a única dieta que vos posso prescrever hoje é ouvir este podcast que,